Suzana Barelli

É preciso coragem para comparar seu vinho com os ícones mundiais


Em 2004, Eduardo Chadwick arriscou e colocou a prova os seus rótulos premium junto com ícones franceses, no evento conhecido como Cata de Berlim,e venceu; conheça seus vinhos

Por Suzana Barelli

O Seña é um dos grandes tintos chilenos. O seu reconhecimento não veio apenas da qualidade, que cresce a cada safra, mas de um evento ousado, organizado pelo produtor Eduardo Chadwick. Em 2004, ele arriscou e colocou a prova os seus rótulos premium junto com ícones franceses, no evento conhecido como Cata de Berlim. E, surpresa para os degustadores presentes, os chilenos venceram. O Viñedo Chadwick 2000 ficou em primeiro lugar e o Seña 2001, em segundo, numa degustação às cegas que contou com ícones franceses como os châteaux Lafite 2000, Margaux 2001 e Latour 2000.

Em evento em São Paulo para marcar a data, o enólogo Francisco Baettig serviu dez safras do Seña, destacando a sua evolução Foto: Suzana Barelli/Estadão

No ano seguinte, Chadwick repetiu o evento, desta vez em São Paulo. O Margaux 2001 ficou em primeiro lugar, seguido pelo Chadwick 2000 e pelo Seña 2001. Animado, o produtor promoveu a degustação em outros 15 lugares, sempre com resultados positivos para seus três vinhos – entre os premium, Chadwick também elabora o Don Maximiano. Agora, na comemoração dos 25 anos do Seña, que é seu vinho mais famoso, estas degustações voltaram a ser lembradas pela sua ousadia e importância. Em evento em São Paulo para marcar a data, o enólogo Francisco Baettig serviu dez safras do Seña, destacando a sua evolução.

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+ A safra 2020 do Seña, com exclusividade: leia entrevista com enólogo  O Seña não está sozinho nesta trajetória. A argentina Laura Catena criou um modelo de comparar seus rótulos premium com grandes referências mundiais para discutir o conceito de grand cru. Na proposta de Laura, os brancos e tintos da Catena são comparados com vinhos do portfolio de sua importadora, a Mistral, no caso do Brasil.

A degustação não foi às cegas e a ideia principal não era fazer um ranking dos oito vinhos. A cada dupla de vinhos, os críticos comentavam sobre cru, longevidade, elegância, terroir. Assim, o White Stones 2019 fez dupla com o Borgonha 1er Cru Les Porusots 2018, da Domaine de Montille; e o White Bones 2019, com o Corton-Charlemagne Grand Cru 2019, de Joseph Drouhin, que vem de uma parcela de 0,3 hectare de cultivo biodinâmico. Aqui, foram quatro chardonnays que expressam, cada um, o terroir onde suas uvas são cultivadas.

Degustação da argentina Laura Catena paracomparar seus rótulos premium com grandes referências mundiais Foto: Kendy/Mistral
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Nos tintos, Laura elegeu um pinot noir, o Gevrey-Chambertin Premier Cru Les Cazetiers 2018, da domaine Faiveley, para discutir o conceito de elegância com o seu Fortuna Terrae 2018, um malbec. E colocou dois cabernet sauvignon lado a lado, o Nicolas Catena Zapata 2016 com o Darmagi 2016, do italiano Angelo Gaja.

Na comparação entre os vinhos, parece desaparecer o conceito de Novo Mundo frente ao de Velho Mundo. E, na minha percepção, os rótulos argentinos tiveram pontuações mais altas, com exceção do Darmagi. 

O Seña é um dos grandes tintos chilenos. O seu reconhecimento não veio apenas da qualidade, que cresce a cada safra, mas de um evento ousado, organizado pelo produtor Eduardo Chadwick. Em 2004, ele arriscou e colocou a prova os seus rótulos premium junto com ícones franceses, no evento conhecido como Cata de Berlim. E, surpresa para os degustadores presentes, os chilenos venceram. O Viñedo Chadwick 2000 ficou em primeiro lugar e o Seña 2001, em segundo, numa degustação às cegas que contou com ícones franceses como os châteaux Lafite 2000, Margaux 2001 e Latour 2000.

Em evento em São Paulo para marcar a data, o enólogo Francisco Baettig serviu dez safras do Seña, destacando a sua evolução Foto: Suzana Barelli/Estadão

No ano seguinte, Chadwick repetiu o evento, desta vez em São Paulo. O Margaux 2001 ficou em primeiro lugar, seguido pelo Chadwick 2000 e pelo Seña 2001. Animado, o produtor promoveu a degustação em outros 15 lugares, sempre com resultados positivos para seus três vinhos – entre os premium, Chadwick também elabora o Don Maximiano. Agora, na comemoração dos 25 anos do Seña, que é seu vinho mais famoso, estas degustações voltaram a ser lembradas pela sua ousadia e importância. Em evento em São Paulo para marcar a data, o enólogo Francisco Baettig serviu dez safras do Seña, destacando a sua evolução.

+ A safra 2020 do Seña, com exclusividade: leia entrevista com enólogo  O Seña não está sozinho nesta trajetória. A argentina Laura Catena criou um modelo de comparar seus rótulos premium com grandes referências mundiais para discutir o conceito de grand cru. Na proposta de Laura, os brancos e tintos da Catena são comparados com vinhos do portfolio de sua importadora, a Mistral, no caso do Brasil.

A degustação não foi às cegas e a ideia principal não era fazer um ranking dos oito vinhos. A cada dupla de vinhos, os críticos comentavam sobre cru, longevidade, elegância, terroir. Assim, o White Stones 2019 fez dupla com o Borgonha 1er Cru Les Porusots 2018, da Domaine de Montille; e o White Bones 2019, com o Corton-Charlemagne Grand Cru 2019, de Joseph Drouhin, que vem de uma parcela de 0,3 hectare de cultivo biodinâmico. Aqui, foram quatro chardonnays que expressam, cada um, o terroir onde suas uvas são cultivadas.

Degustação da argentina Laura Catena paracomparar seus rótulos premium com grandes referências mundiais Foto: Kendy/Mistral

Nos tintos, Laura elegeu um pinot noir, o Gevrey-Chambertin Premier Cru Les Cazetiers 2018, da domaine Faiveley, para discutir o conceito de elegância com o seu Fortuna Terrae 2018, um malbec. E colocou dois cabernet sauvignon lado a lado, o Nicolas Catena Zapata 2016 com o Darmagi 2016, do italiano Angelo Gaja.

Na comparação entre os vinhos, parece desaparecer o conceito de Novo Mundo frente ao de Velho Mundo. E, na minha percepção, os rótulos argentinos tiveram pontuações mais altas, com exceção do Darmagi. 

O Seña é um dos grandes tintos chilenos. O seu reconhecimento não veio apenas da qualidade, que cresce a cada safra, mas de um evento ousado, organizado pelo produtor Eduardo Chadwick. Em 2004, ele arriscou e colocou a prova os seus rótulos premium junto com ícones franceses, no evento conhecido como Cata de Berlim. E, surpresa para os degustadores presentes, os chilenos venceram. O Viñedo Chadwick 2000 ficou em primeiro lugar e o Seña 2001, em segundo, numa degustação às cegas que contou com ícones franceses como os châteaux Lafite 2000, Margaux 2001 e Latour 2000.

Em evento em São Paulo para marcar a data, o enólogo Francisco Baettig serviu dez safras do Seña, destacando a sua evolução Foto: Suzana Barelli/Estadão

No ano seguinte, Chadwick repetiu o evento, desta vez em São Paulo. O Margaux 2001 ficou em primeiro lugar, seguido pelo Chadwick 2000 e pelo Seña 2001. Animado, o produtor promoveu a degustação em outros 15 lugares, sempre com resultados positivos para seus três vinhos – entre os premium, Chadwick também elabora o Don Maximiano. Agora, na comemoração dos 25 anos do Seña, que é seu vinho mais famoso, estas degustações voltaram a ser lembradas pela sua ousadia e importância. Em evento em São Paulo para marcar a data, o enólogo Francisco Baettig serviu dez safras do Seña, destacando a sua evolução.

+ A safra 2020 do Seña, com exclusividade: leia entrevista com enólogo  O Seña não está sozinho nesta trajetória. A argentina Laura Catena criou um modelo de comparar seus rótulos premium com grandes referências mundiais para discutir o conceito de grand cru. Na proposta de Laura, os brancos e tintos da Catena são comparados com vinhos do portfolio de sua importadora, a Mistral, no caso do Brasil.

A degustação não foi às cegas e a ideia principal não era fazer um ranking dos oito vinhos. A cada dupla de vinhos, os críticos comentavam sobre cru, longevidade, elegância, terroir. Assim, o White Stones 2019 fez dupla com o Borgonha 1er Cru Les Porusots 2018, da Domaine de Montille; e o White Bones 2019, com o Corton-Charlemagne Grand Cru 2019, de Joseph Drouhin, que vem de uma parcela de 0,3 hectare de cultivo biodinâmico. Aqui, foram quatro chardonnays que expressam, cada um, o terroir onde suas uvas são cultivadas.

Degustação da argentina Laura Catena paracomparar seus rótulos premium com grandes referências mundiais Foto: Kendy/Mistral

Nos tintos, Laura elegeu um pinot noir, o Gevrey-Chambertin Premier Cru Les Cazetiers 2018, da domaine Faiveley, para discutir o conceito de elegância com o seu Fortuna Terrae 2018, um malbec. E colocou dois cabernet sauvignon lado a lado, o Nicolas Catena Zapata 2016 com o Darmagi 2016, do italiano Angelo Gaja.

Na comparação entre os vinhos, parece desaparecer o conceito de Novo Mundo frente ao de Velho Mundo. E, na minha percepção, os rótulos argentinos tiveram pontuações mais altas, com exceção do Darmagi. 

O Seña é um dos grandes tintos chilenos. O seu reconhecimento não veio apenas da qualidade, que cresce a cada safra, mas de um evento ousado, organizado pelo produtor Eduardo Chadwick. Em 2004, ele arriscou e colocou a prova os seus rótulos premium junto com ícones franceses, no evento conhecido como Cata de Berlim. E, surpresa para os degustadores presentes, os chilenos venceram. O Viñedo Chadwick 2000 ficou em primeiro lugar e o Seña 2001, em segundo, numa degustação às cegas que contou com ícones franceses como os châteaux Lafite 2000, Margaux 2001 e Latour 2000.

Em evento em São Paulo para marcar a data, o enólogo Francisco Baettig serviu dez safras do Seña, destacando a sua evolução Foto: Suzana Barelli/Estadão

No ano seguinte, Chadwick repetiu o evento, desta vez em São Paulo. O Margaux 2001 ficou em primeiro lugar, seguido pelo Chadwick 2000 e pelo Seña 2001. Animado, o produtor promoveu a degustação em outros 15 lugares, sempre com resultados positivos para seus três vinhos – entre os premium, Chadwick também elabora o Don Maximiano. Agora, na comemoração dos 25 anos do Seña, que é seu vinho mais famoso, estas degustações voltaram a ser lembradas pela sua ousadia e importância. Em evento em São Paulo para marcar a data, o enólogo Francisco Baettig serviu dez safras do Seña, destacando a sua evolução.

+ A safra 2020 do Seña, com exclusividade: leia entrevista com enólogo  O Seña não está sozinho nesta trajetória. A argentina Laura Catena criou um modelo de comparar seus rótulos premium com grandes referências mundiais para discutir o conceito de grand cru. Na proposta de Laura, os brancos e tintos da Catena são comparados com vinhos do portfolio de sua importadora, a Mistral, no caso do Brasil.

A degustação não foi às cegas e a ideia principal não era fazer um ranking dos oito vinhos. A cada dupla de vinhos, os críticos comentavam sobre cru, longevidade, elegância, terroir. Assim, o White Stones 2019 fez dupla com o Borgonha 1er Cru Les Porusots 2018, da Domaine de Montille; e o White Bones 2019, com o Corton-Charlemagne Grand Cru 2019, de Joseph Drouhin, que vem de uma parcela de 0,3 hectare de cultivo biodinâmico. Aqui, foram quatro chardonnays que expressam, cada um, o terroir onde suas uvas são cultivadas.

Degustação da argentina Laura Catena paracomparar seus rótulos premium com grandes referências mundiais Foto: Kendy/Mistral

Nos tintos, Laura elegeu um pinot noir, o Gevrey-Chambertin Premier Cru Les Cazetiers 2018, da domaine Faiveley, para discutir o conceito de elegância com o seu Fortuna Terrae 2018, um malbec. E colocou dois cabernet sauvignon lado a lado, o Nicolas Catena Zapata 2016 com o Darmagi 2016, do italiano Angelo Gaja.

Na comparação entre os vinhos, parece desaparecer o conceito de Novo Mundo frente ao de Velho Mundo. E, na minha percepção, os rótulos argentinos tiveram pontuações mais altas, com exceção do Darmagi. 

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