Suzana Barelli

Feiras de vinho mostram a evolução dos estilos de vinhos


Naturebas chega a 11ª edição, nos vinhos orgânicos, biodinâmicos e naturais, e Tasting 2023 traz 29 produtores ao Brasil

Por Suzana Barelli
Atualização:

Mesmo com a chegada do inverno nesta semana, dois vinhos brancos exemplificam o que será este final de semana para o vinho em São Paulo. De um lado, está o Chardonnay 2021, da Planeta, apresentado por Santi Planeta, filho de Diego Planeta, fundador da vinícola que leva seu sobrenome na Sicília, Itália. De outro, o Morstein GG 2016, um dos grandes riesling alemães, elaborados pela Wittmann, em Rheinhessen, e importados para o Brasil pela Weinkeller.

Os dois produtores são destaques de dois grandes eventos de vinho que acontecem neste final de semana na cidade, o primeiro, no Tasting 2023, evento que o grupo Víssimo, que une as importadoras Grand Cru e Evino, realizada na Casa Petra (ainda há ingressos a venda no site tasting2023.com) com cerca de 30 produtores, em degustações e masterclass.

E os rieslings da Wittmann estarão na Feira Naturebas, que chega agora a sua 11ª edição, realizada na Casa das Caldeiras (aqui, os ingressos já estão esgotados, mas o site traz também as entradas para as degustações paralelas).

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VARIEDADES AUTOCTONES

O chardonnay da Planeta mostra a evolução por onde passa os produtores, digamos, mais convencionais. Este branco foi um clássico no início dos anos 2000. Nasceu como um exemplo do uso de variedades internacionais (é uma cepa francesa) no território italiano, exatamente o país que divide com Portugal a liderança na quantidade de variedades autóctones. E se consolidou como um dos grandes brancos da Sicília na década passada, na época com muitas notas cremosas e amanteigadas, típicas do uso intenso de barricas de carvalho.

Vinho Planeta Etna Bianco Foto: Planeta
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Mas, agora, em safras recentes, o chardonnay é menos untuoso, mas nem por isso menos interessante. E tem o frescor presente, o que o torna mais gastronômico.

E o discurso de Santi foca em respeitar a tipicidade do país – mesmo com shiraz e chardonnay em seus vinhedos, as maiores atenções vão para as uvas como a nero d’avola ou a nerello mascalese, que são nativas da Itália. “Mais de 90% de nossas uvas são autóctones”, afirma. Santi conta da migração dos vinhedos para zonas mais altas, na própria Sicília, em busca de maior frescor para seus brancos e tintos.

A Planeta também conta com uma vinícola ao lado de cada um dos seus cinco vinhedos, localizados em zonas diferentes, de leste a oeste da ilha, para evitar que as uvas percam qualidade no caminho dos vinhedos até a fermentação. E do plano de ampliar a área de vinhedos no Etna – próxima ao vulcão, e de solo e clima particular, este é um dos terroir que mais atraem interesse para os vinhos da ilha.

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15 GERAÇÕES DE VINHO

Os rótulos da Wittmann, vinícola que elabora vinhos há 15 gerações, fundada no século 17, mostram que os brancos e tintos classificados como orgânicos, biodinâmicos e naturais podem ter muita qualidade. Rompem o estigma que muitos vinhos deste estilo têm junto a muitos consumidores, que os consideram desbalanceados.

A riesling representa 75% dos 30 hectares de vinhas da Wittmann, e marca o pioneirismo da vinícola na elaboração de vinhos com baixa intervenção. “Quando começamos com os orgânicos, no início dos anos 1990, nos olhavam como estranhos”, conta o enólogo Leonhard Musse, que veio participar da feira. Começaram com os orgânicos e desde 2004 seguem a cartilha dos vinhos biodinâmicos, filosofia que não aplica produtos sintéticos nas vinhas, elabora diversos compostos naturais e segue as influências cósmicas.

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Mesmo com a chegada do inverno nesta semana, dois vinhos brancos exemplificam o que será este final de semana para o vinho em São Paulo. De um lado, está o Chardonnay 2021, da Planeta, apresentado por Santi Planeta, filho de Diego Planeta, fundador da vinícola que leva seu sobrenome na Sicília, Itália. De outro, o Morstein GG 2016, um dos grandes riesling alemães, elaborados pela Wittmann, em Rheinhessen, e importados para o Brasil pela Weinkeller.

Os dois produtores são destaques de dois grandes eventos de vinho que acontecem neste final de semana na cidade, o primeiro, no Tasting 2023, evento que o grupo Víssimo, que une as importadoras Grand Cru e Evino, realizada na Casa Petra (ainda há ingressos a venda no site tasting2023.com) com cerca de 30 produtores, em degustações e masterclass.

E os rieslings da Wittmann estarão na Feira Naturebas, que chega agora a sua 11ª edição, realizada na Casa das Caldeiras (aqui, os ingressos já estão esgotados, mas o site traz também as entradas para as degustações paralelas).

VARIEDADES AUTOCTONES

O chardonnay da Planeta mostra a evolução por onde passa os produtores, digamos, mais convencionais. Este branco foi um clássico no início dos anos 2000. Nasceu como um exemplo do uso de variedades internacionais (é uma cepa francesa) no território italiano, exatamente o país que divide com Portugal a liderança na quantidade de variedades autóctones. E se consolidou como um dos grandes brancos da Sicília na década passada, na época com muitas notas cremosas e amanteigadas, típicas do uso intenso de barricas de carvalho.

Vinho Planeta Etna Bianco Foto: Planeta

Mas, agora, em safras recentes, o chardonnay é menos untuoso, mas nem por isso menos interessante. E tem o frescor presente, o que o torna mais gastronômico.

E o discurso de Santi foca em respeitar a tipicidade do país – mesmo com shiraz e chardonnay em seus vinhedos, as maiores atenções vão para as uvas como a nero d’avola ou a nerello mascalese, que são nativas da Itália. “Mais de 90% de nossas uvas são autóctones”, afirma. Santi conta da migração dos vinhedos para zonas mais altas, na própria Sicília, em busca de maior frescor para seus brancos e tintos.

A Planeta também conta com uma vinícola ao lado de cada um dos seus cinco vinhedos, localizados em zonas diferentes, de leste a oeste da ilha, para evitar que as uvas percam qualidade no caminho dos vinhedos até a fermentação. E do plano de ampliar a área de vinhedos no Etna – próxima ao vulcão, e de solo e clima particular, este é um dos terroir que mais atraem interesse para os vinhos da ilha.

15 GERAÇÕES DE VINHO

Os rótulos da Wittmann, vinícola que elabora vinhos há 15 gerações, fundada no século 17, mostram que os brancos e tintos classificados como orgânicos, biodinâmicos e naturais podem ter muita qualidade. Rompem o estigma que muitos vinhos deste estilo têm junto a muitos consumidores, que os consideram desbalanceados.

A riesling representa 75% dos 30 hectares de vinhas da Wittmann, e marca o pioneirismo da vinícola na elaboração de vinhos com baixa intervenção. “Quando começamos com os orgânicos, no início dos anos 1990, nos olhavam como estranhos”, conta o enólogo Leonhard Musse, que veio participar da feira. Começaram com os orgânicos e desde 2004 seguem a cartilha dos vinhos biodinâmicos, filosofia que não aplica produtos sintéticos nas vinhas, elabora diversos compostos naturais e segue as influências cósmicas.

Mesmo com a chegada do inverno nesta semana, dois vinhos brancos exemplificam o que será este final de semana para o vinho em São Paulo. De um lado, está o Chardonnay 2021, da Planeta, apresentado por Santi Planeta, filho de Diego Planeta, fundador da vinícola que leva seu sobrenome na Sicília, Itália. De outro, o Morstein GG 2016, um dos grandes riesling alemães, elaborados pela Wittmann, em Rheinhessen, e importados para o Brasil pela Weinkeller.

Os dois produtores são destaques de dois grandes eventos de vinho que acontecem neste final de semana na cidade, o primeiro, no Tasting 2023, evento que o grupo Víssimo, que une as importadoras Grand Cru e Evino, realizada na Casa Petra (ainda há ingressos a venda no site tasting2023.com) com cerca de 30 produtores, em degustações e masterclass.

E os rieslings da Wittmann estarão na Feira Naturebas, que chega agora a sua 11ª edição, realizada na Casa das Caldeiras (aqui, os ingressos já estão esgotados, mas o site traz também as entradas para as degustações paralelas).

VARIEDADES AUTOCTONES

O chardonnay da Planeta mostra a evolução por onde passa os produtores, digamos, mais convencionais. Este branco foi um clássico no início dos anos 2000. Nasceu como um exemplo do uso de variedades internacionais (é uma cepa francesa) no território italiano, exatamente o país que divide com Portugal a liderança na quantidade de variedades autóctones. E se consolidou como um dos grandes brancos da Sicília na década passada, na época com muitas notas cremosas e amanteigadas, típicas do uso intenso de barricas de carvalho.

Vinho Planeta Etna Bianco Foto: Planeta

Mas, agora, em safras recentes, o chardonnay é menos untuoso, mas nem por isso menos interessante. E tem o frescor presente, o que o torna mais gastronômico.

E o discurso de Santi foca em respeitar a tipicidade do país – mesmo com shiraz e chardonnay em seus vinhedos, as maiores atenções vão para as uvas como a nero d’avola ou a nerello mascalese, que são nativas da Itália. “Mais de 90% de nossas uvas são autóctones”, afirma. Santi conta da migração dos vinhedos para zonas mais altas, na própria Sicília, em busca de maior frescor para seus brancos e tintos.

A Planeta também conta com uma vinícola ao lado de cada um dos seus cinco vinhedos, localizados em zonas diferentes, de leste a oeste da ilha, para evitar que as uvas percam qualidade no caminho dos vinhedos até a fermentação. E do plano de ampliar a área de vinhedos no Etna – próxima ao vulcão, e de solo e clima particular, este é um dos terroir que mais atraem interesse para os vinhos da ilha.

15 GERAÇÕES DE VINHO

Os rótulos da Wittmann, vinícola que elabora vinhos há 15 gerações, fundada no século 17, mostram que os brancos e tintos classificados como orgânicos, biodinâmicos e naturais podem ter muita qualidade. Rompem o estigma que muitos vinhos deste estilo têm junto a muitos consumidores, que os consideram desbalanceados.

A riesling representa 75% dos 30 hectares de vinhas da Wittmann, e marca o pioneirismo da vinícola na elaboração de vinhos com baixa intervenção. “Quando começamos com os orgânicos, no início dos anos 1990, nos olhavam como estranhos”, conta o enólogo Leonhard Musse, que veio participar da feira. Começaram com os orgânicos e desde 2004 seguem a cartilha dos vinhos biodinâmicos, filosofia que não aplica produtos sintéticos nas vinhas, elabora diversos compostos naturais e segue as influências cósmicas.

Mesmo com a chegada do inverno nesta semana, dois vinhos brancos exemplificam o que será este final de semana para o vinho em São Paulo. De um lado, está o Chardonnay 2021, da Planeta, apresentado por Santi Planeta, filho de Diego Planeta, fundador da vinícola que leva seu sobrenome na Sicília, Itália. De outro, o Morstein GG 2016, um dos grandes riesling alemães, elaborados pela Wittmann, em Rheinhessen, e importados para o Brasil pela Weinkeller.

Os dois produtores são destaques de dois grandes eventos de vinho que acontecem neste final de semana na cidade, o primeiro, no Tasting 2023, evento que o grupo Víssimo, que une as importadoras Grand Cru e Evino, realizada na Casa Petra (ainda há ingressos a venda no site tasting2023.com) com cerca de 30 produtores, em degustações e masterclass.

E os rieslings da Wittmann estarão na Feira Naturebas, que chega agora a sua 11ª edição, realizada na Casa das Caldeiras (aqui, os ingressos já estão esgotados, mas o site traz também as entradas para as degustações paralelas).

VARIEDADES AUTOCTONES

O chardonnay da Planeta mostra a evolução por onde passa os produtores, digamos, mais convencionais. Este branco foi um clássico no início dos anos 2000. Nasceu como um exemplo do uso de variedades internacionais (é uma cepa francesa) no território italiano, exatamente o país que divide com Portugal a liderança na quantidade de variedades autóctones. E se consolidou como um dos grandes brancos da Sicília na década passada, na época com muitas notas cremosas e amanteigadas, típicas do uso intenso de barricas de carvalho.

Vinho Planeta Etna Bianco Foto: Planeta

Mas, agora, em safras recentes, o chardonnay é menos untuoso, mas nem por isso menos interessante. E tem o frescor presente, o que o torna mais gastronômico.

E o discurso de Santi foca em respeitar a tipicidade do país – mesmo com shiraz e chardonnay em seus vinhedos, as maiores atenções vão para as uvas como a nero d’avola ou a nerello mascalese, que são nativas da Itália. “Mais de 90% de nossas uvas são autóctones”, afirma. Santi conta da migração dos vinhedos para zonas mais altas, na própria Sicília, em busca de maior frescor para seus brancos e tintos.

A Planeta também conta com uma vinícola ao lado de cada um dos seus cinco vinhedos, localizados em zonas diferentes, de leste a oeste da ilha, para evitar que as uvas percam qualidade no caminho dos vinhedos até a fermentação. E do plano de ampliar a área de vinhedos no Etna – próxima ao vulcão, e de solo e clima particular, este é um dos terroir que mais atraem interesse para os vinhos da ilha.

15 GERAÇÕES DE VINHO

Os rótulos da Wittmann, vinícola que elabora vinhos há 15 gerações, fundada no século 17, mostram que os brancos e tintos classificados como orgânicos, biodinâmicos e naturais podem ter muita qualidade. Rompem o estigma que muitos vinhos deste estilo têm junto a muitos consumidores, que os consideram desbalanceados.

A riesling representa 75% dos 30 hectares de vinhas da Wittmann, e marca o pioneirismo da vinícola na elaboração de vinhos com baixa intervenção. “Quando começamos com os orgânicos, no início dos anos 1990, nos olhavam como estranhos”, conta o enólogo Leonhard Musse, que veio participar da feira. Começaram com os orgânicos e desde 2004 seguem a cartilha dos vinhos biodinâmicos, filosofia que não aplica produtos sintéticos nas vinhas, elabora diversos compostos naturais e segue as influências cósmicas.

Mesmo com a chegada do inverno nesta semana, dois vinhos brancos exemplificam o que será este final de semana para o vinho em São Paulo. De um lado, está o Chardonnay 2021, da Planeta, apresentado por Santi Planeta, filho de Diego Planeta, fundador da vinícola que leva seu sobrenome na Sicília, Itália. De outro, o Morstein GG 2016, um dos grandes riesling alemães, elaborados pela Wittmann, em Rheinhessen, e importados para o Brasil pela Weinkeller.

Os dois produtores são destaques de dois grandes eventos de vinho que acontecem neste final de semana na cidade, o primeiro, no Tasting 2023, evento que o grupo Víssimo, que une as importadoras Grand Cru e Evino, realizada na Casa Petra (ainda há ingressos a venda no site tasting2023.com) com cerca de 30 produtores, em degustações e masterclass.

E os rieslings da Wittmann estarão na Feira Naturebas, que chega agora a sua 11ª edição, realizada na Casa das Caldeiras (aqui, os ingressos já estão esgotados, mas o site traz também as entradas para as degustações paralelas).

VARIEDADES AUTOCTONES

O chardonnay da Planeta mostra a evolução por onde passa os produtores, digamos, mais convencionais. Este branco foi um clássico no início dos anos 2000. Nasceu como um exemplo do uso de variedades internacionais (é uma cepa francesa) no território italiano, exatamente o país que divide com Portugal a liderança na quantidade de variedades autóctones. E se consolidou como um dos grandes brancos da Sicília na década passada, na época com muitas notas cremosas e amanteigadas, típicas do uso intenso de barricas de carvalho.

Vinho Planeta Etna Bianco Foto: Planeta

Mas, agora, em safras recentes, o chardonnay é menos untuoso, mas nem por isso menos interessante. E tem o frescor presente, o que o torna mais gastronômico.

E o discurso de Santi foca em respeitar a tipicidade do país – mesmo com shiraz e chardonnay em seus vinhedos, as maiores atenções vão para as uvas como a nero d’avola ou a nerello mascalese, que são nativas da Itália. “Mais de 90% de nossas uvas são autóctones”, afirma. Santi conta da migração dos vinhedos para zonas mais altas, na própria Sicília, em busca de maior frescor para seus brancos e tintos.

A Planeta também conta com uma vinícola ao lado de cada um dos seus cinco vinhedos, localizados em zonas diferentes, de leste a oeste da ilha, para evitar que as uvas percam qualidade no caminho dos vinhedos até a fermentação. E do plano de ampliar a área de vinhedos no Etna – próxima ao vulcão, e de solo e clima particular, este é um dos terroir que mais atraem interesse para os vinhos da ilha.

15 GERAÇÕES DE VINHO

Os rótulos da Wittmann, vinícola que elabora vinhos há 15 gerações, fundada no século 17, mostram que os brancos e tintos classificados como orgânicos, biodinâmicos e naturais podem ter muita qualidade. Rompem o estigma que muitos vinhos deste estilo têm junto a muitos consumidores, que os consideram desbalanceados.

A riesling representa 75% dos 30 hectares de vinhas da Wittmann, e marca o pioneirismo da vinícola na elaboração de vinhos com baixa intervenção. “Quando começamos com os orgânicos, no início dos anos 1990, nos olhavam como estranhos”, conta o enólogo Leonhard Musse, que veio participar da feira. Começaram com os orgânicos e desde 2004 seguem a cartilha dos vinhos biodinâmicos, filosofia que não aplica produtos sintéticos nas vinhas, elabora diversos compostos naturais e segue as influências cósmicas.

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