Suzana Barelli

França ou Argentina, quem ergue a taça de vinho?


A final da Copa do Mundo será entre dois países produtores de brancos e tintos, cada um em seu estilo, assim como no futebol

A sommelière argentina Paz Levinson promove nesta segunda-feira, em São Paulo, o Argentina Reloaded, evento que harmoniza alguns dos rótulos dos vinhos de seu país com a gastronomia de cada cidade visitada – aqui, será no restaurante Cuia, da chef Bel Coelho. No começo do ano que vem o tour segue para a Suécia, depois Londres, entre outras paradas. “A ideia é apresentar os vinhos argentinos com gastronomias diferentes”, afirma Paz, que é uma das sommelières de maior destaque da atualidade e trabalha no Grupo Pic, da chef francesa Anne-Sophie Pic.

Na seleção de Paz, estão rótulos sustentáveis, muitos orgânicos, alguns de pequena produção, e que mostram uma nova imagem dos brancos e tintos de seu país. Nos vinhos, nossos vizinhos são um bom exemplo de produtores do chamado Novo Mundo (com são chamados os rótulos elaborados fora da Europa, com poucas tradições e regras). Nos últimos 30 anos – o que é nada para uma bebida que é elaborada há milhares de anos – , a Argentina vive uma revolução: passou de um país que produzia vinhos apenas para o consumo interno para uma nação que deu destaque para a uva malbec (que é francesa, diga-se). “Estamos na fase de descobrimos a tipicidade da malbec em cada região, mas há outras variedades de destaque, como a cabernet franc, principalmente nas zonas de maior altitude”, afirma a sommelière.

Vinho Tattinger FIFA Foto: Reprodução
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Do outro lado, temos os vinhos franceses, o berço da vinicultura moderna, no chamado Velho Mundo, com muita história. No caso de uma vitória francesa neste domingo, o brinde é quase óbvio. Deve ser com champanhe, que é o caso máximo da qualidade e complexidade dos espumantes. Aqui, são várias opções, inclusive a Taittinger, que tem uma edição limitada para a Copa do Mundo (R$ 481,99, no Todovino.com.br).

No caso de a taça ir para a equipe de Leonel Messi, a escolha do brinde não é tão imediata. Há bons espumantes, é certo, mas as borbulhas não são (ainda) a vocação do país. Um que eu gosto é o Otronia, na Patagonia, com preço quase igual a de um champanhe (R$ 349, na World Wine).

Sem entrar nos esquemas de jogo dos dois times, pode-se dizer é que um embate entre um país com muita tradição e outro jovem, que está definindo seus estilos. De um time de variedades clássicas contra outro que importou estas uvas e as adaptou em seu terroir, mas também dá os primeiros passos em uvas próprias, com as criollas. Mas os dois têm bons vinhos. Na Argentina, com um número maior de tintos de destaque; enquanto a França brilha em todas as posições, dos espumantes e brancos aos tintos. Mas, nos dois casos, há também um belo futebol.

A sommelière argentina Paz Levinson promove nesta segunda-feira, em São Paulo, o Argentina Reloaded, evento que harmoniza alguns dos rótulos dos vinhos de seu país com a gastronomia de cada cidade visitada – aqui, será no restaurante Cuia, da chef Bel Coelho. No começo do ano que vem o tour segue para a Suécia, depois Londres, entre outras paradas. “A ideia é apresentar os vinhos argentinos com gastronomias diferentes”, afirma Paz, que é uma das sommelières de maior destaque da atualidade e trabalha no Grupo Pic, da chef francesa Anne-Sophie Pic.

Na seleção de Paz, estão rótulos sustentáveis, muitos orgânicos, alguns de pequena produção, e que mostram uma nova imagem dos brancos e tintos de seu país. Nos vinhos, nossos vizinhos são um bom exemplo de produtores do chamado Novo Mundo (com são chamados os rótulos elaborados fora da Europa, com poucas tradições e regras). Nos últimos 30 anos – o que é nada para uma bebida que é elaborada há milhares de anos – , a Argentina vive uma revolução: passou de um país que produzia vinhos apenas para o consumo interno para uma nação que deu destaque para a uva malbec (que é francesa, diga-se). “Estamos na fase de descobrimos a tipicidade da malbec em cada região, mas há outras variedades de destaque, como a cabernet franc, principalmente nas zonas de maior altitude”, afirma a sommelière.

Vinho Tattinger FIFA Foto: Reprodução

Do outro lado, temos os vinhos franceses, o berço da vinicultura moderna, no chamado Velho Mundo, com muita história. No caso de uma vitória francesa neste domingo, o brinde é quase óbvio. Deve ser com champanhe, que é o caso máximo da qualidade e complexidade dos espumantes. Aqui, são várias opções, inclusive a Taittinger, que tem uma edição limitada para a Copa do Mundo (R$ 481,99, no Todovino.com.br).

No caso de a taça ir para a equipe de Leonel Messi, a escolha do brinde não é tão imediata. Há bons espumantes, é certo, mas as borbulhas não são (ainda) a vocação do país. Um que eu gosto é o Otronia, na Patagonia, com preço quase igual a de um champanhe (R$ 349, na World Wine).

Sem entrar nos esquemas de jogo dos dois times, pode-se dizer é que um embate entre um país com muita tradição e outro jovem, que está definindo seus estilos. De um time de variedades clássicas contra outro que importou estas uvas e as adaptou em seu terroir, mas também dá os primeiros passos em uvas próprias, com as criollas. Mas os dois têm bons vinhos. Na Argentina, com um número maior de tintos de destaque; enquanto a França brilha em todas as posições, dos espumantes e brancos aos tintos. Mas, nos dois casos, há também um belo futebol.

A sommelière argentina Paz Levinson promove nesta segunda-feira, em São Paulo, o Argentina Reloaded, evento que harmoniza alguns dos rótulos dos vinhos de seu país com a gastronomia de cada cidade visitada – aqui, será no restaurante Cuia, da chef Bel Coelho. No começo do ano que vem o tour segue para a Suécia, depois Londres, entre outras paradas. “A ideia é apresentar os vinhos argentinos com gastronomias diferentes”, afirma Paz, que é uma das sommelières de maior destaque da atualidade e trabalha no Grupo Pic, da chef francesa Anne-Sophie Pic.

Na seleção de Paz, estão rótulos sustentáveis, muitos orgânicos, alguns de pequena produção, e que mostram uma nova imagem dos brancos e tintos de seu país. Nos vinhos, nossos vizinhos são um bom exemplo de produtores do chamado Novo Mundo (com são chamados os rótulos elaborados fora da Europa, com poucas tradições e regras). Nos últimos 30 anos – o que é nada para uma bebida que é elaborada há milhares de anos – , a Argentina vive uma revolução: passou de um país que produzia vinhos apenas para o consumo interno para uma nação que deu destaque para a uva malbec (que é francesa, diga-se). “Estamos na fase de descobrimos a tipicidade da malbec em cada região, mas há outras variedades de destaque, como a cabernet franc, principalmente nas zonas de maior altitude”, afirma a sommelière.

Vinho Tattinger FIFA Foto: Reprodução

Do outro lado, temos os vinhos franceses, o berço da vinicultura moderna, no chamado Velho Mundo, com muita história. No caso de uma vitória francesa neste domingo, o brinde é quase óbvio. Deve ser com champanhe, que é o caso máximo da qualidade e complexidade dos espumantes. Aqui, são várias opções, inclusive a Taittinger, que tem uma edição limitada para a Copa do Mundo (R$ 481,99, no Todovino.com.br).

No caso de a taça ir para a equipe de Leonel Messi, a escolha do brinde não é tão imediata. Há bons espumantes, é certo, mas as borbulhas não são (ainda) a vocação do país. Um que eu gosto é o Otronia, na Patagonia, com preço quase igual a de um champanhe (R$ 349, na World Wine).

Sem entrar nos esquemas de jogo dos dois times, pode-se dizer é que um embate entre um país com muita tradição e outro jovem, que está definindo seus estilos. De um time de variedades clássicas contra outro que importou estas uvas e as adaptou em seu terroir, mas também dá os primeiros passos em uvas próprias, com as criollas. Mas os dois têm bons vinhos. Na Argentina, com um número maior de tintos de destaque; enquanto a França brilha em todas as posições, dos espumantes e brancos aos tintos. Mas, nos dois casos, há também um belo futebol.

A sommelière argentina Paz Levinson promove nesta segunda-feira, em São Paulo, o Argentina Reloaded, evento que harmoniza alguns dos rótulos dos vinhos de seu país com a gastronomia de cada cidade visitada – aqui, será no restaurante Cuia, da chef Bel Coelho. No começo do ano que vem o tour segue para a Suécia, depois Londres, entre outras paradas. “A ideia é apresentar os vinhos argentinos com gastronomias diferentes”, afirma Paz, que é uma das sommelières de maior destaque da atualidade e trabalha no Grupo Pic, da chef francesa Anne-Sophie Pic.

Na seleção de Paz, estão rótulos sustentáveis, muitos orgânicos, alguns de pequena produção, e que mostram uma nova imagem dos brancos e tintos de seu país. Nos vinhos, nossos vizinhos são um bom exemplo de produtores do chamado Novo Mundo (com são chamados os rótulos elaborados fora da Europa, com poucas tradições e regras). Nos últimos 30 anos – o que é nada para uma bebida que é elaborada há milhares de anos – , a Argentina vive uma revolução: passou de um país que produzia vinhos apenas para o consumo interno para uma nação que deu destaque para a uva malbec (que é francesa, diga-se). “Estamos na fase de descobrimos a tipicidade da malbec em cada região, mas há outras variedades de destaque, como a cabernet franc, principalmente nas zonas de maior altitude”, afirma a sommelière.

Vinho Tattinger FIFA Foto: Reprodução

Do outro lado, temos os vinhos franceses, o berço da vinicultura moderna, no chamado Velho Mundo, com muita história. No caso de uma vitória francesa neste domingo, o brinde é quase óbvio. Deve ser com champanhe, que é o caso máximo da qualidade e complexidade dos espumantes. Aqui, são várias opções, inclusive a Taittinger, que tem uma edição limitada para a Copa do Mundo (R$ 481,99, no Todovino.com.br).

No caso de a taça ir para a equipe de Leonel Messi, a escolha do brinde não é tão imediata. Há bons espumantes, é certo, mas as borbulhas não são (ainda) a vocação do país. Um que eu gosto é o Otronia, na Patagonia, com preço quase igual a de um champanhe (R$ 349, na World Wine).

Sem entrar nos esquemas de jogo dos dois times, pode-se dizer é que um embate entre um país com muita tradição e outro jovem, que está definindo seus estilos. De um time de variedades clássicas contra outro que importou estas uvas e as adaptou em seu terroir, mas também dá os primeiros passos em uvas próprias, com as criollas. Mas os dois têm bons vinhos. Na Argentina, com um número maior de tintos de destaque; enquanto a França brilha em todas as posições, dos espumantes e brancos aos tintos. Mas, nos dois casos, há também um belo futebol.

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