Suzana Barelli

François Perrin, o sócio dos vinhos do Brad Pitt


O vinhateiro responde, com muita paciência, às perguntas que fazem sobre o ator durante as degustações

Por Suzana Barelli
Atualização:
Vinhedos doChâteau de Beaucastel. Foto: Famille Perrin

A tradição da família Perrin nos vinhos vem desde 1909, quando Pierre Perrin recebe o Château de Beaucastel de seu sogro e passa a administrar o vinhedo e, principalmente, o mítico vinho, referência entre os grandes tintos do Rhône desde o século 16. Mas a fama de Perrin cresceu mesmo a partir de 2011, quando ele se associou ao então casal de atores Angelina Jolie e Brad Pitt, em um novo projeto na Provence.

Com a separação do casal, o ator continuou cuidando dos vinhos e atualmente briga na justiça com sua ex-mulher pelo controle da propriedade. E é sobre Pitt que François Perrin, da quarta geração da família, tem de falar em cada degustação que faz dos seus vinhos para um novo público. Não foi diferente na apresentação no Brasil nesta semana, para anunciar a nova importadora dos seus vinhos – em uma dança das cadeiras, os rótulos da Perrin, que integravam o catálogo da World Wine passam agora para a Mistral, e a Chapoutier fez o caminho inverso. Com paciência, François respondeu que Brad Pitt é muito interessado nos vinhos, dá palpites em sua elaboração e é muito simpático quando está com os amigos, longe dos holofotes.

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François Perrin, no entro, eOtavio e Ciro Lilla, da Mistral, no evento para anunciar a nova importadora dosrótulos da Perrin. Foto: Mistral

A sociedade começou por uma filosofia dos Perrin, de elaborar sempre seus próprios vinhos, mesmo que em parcerias. “Está no nosso DNA, somos uma família de vinhateiros, não um grupo de consultores”, afirmou ele. No início dos anos 2000, Pitt o convidou para ser consultor de seu novo projeto na Provence exatamente por gostar muito do Château du Beaucastel. François Perrin explicou ao ator a filosofia da família, hoje administrada por ele, seu irmão, seus filhos e sobrinhos.

Rosé Miraval Foto: Chateau Miraval
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O ator compreendeu a filosofia da família e assim os dois se tornaram sócios. O rosé Miraval foi o primeiro vinho desta parceria, elaborado na propriedade de mais de 600 hectares na Provence e que, além dos vinhedos, se destaca por um estúdio de gravação, construído nos anos 1970 pelo seu antigo dono, o pianista e compositor de jazz Jacques Loussier, e que recebeu nomes como Pink Floyd, Sting e The Cranberries.“Chegamos ao mercado no tempo certo nos rosés, quando a bebida foi redescoberta pelos consumidores, e aprendemos muito sobre a sua elaboração”, conta François. Tecnicamente, ele explica que a amplitude térmica e o tempo certo de colheita são dois dos segredos para ter um rosado de maior complexidade. O rótulo Miraval é um sucesso desde a sua primeira safra, vendido aqui por R$ 429. Pitt gostou da brincadeira e levou os Perrin também para o seu projeto de um champanhe rosé, que foi servido na recente apresentação da cerimônia do Oscar.

As parcerias não se limitam ao Miraval, desta família que segue a agricultura orgânica desde 1953 e a biodinâmica desde a década de 1970. Na apresentação em São Paulo, o destaque foi exatamente o Les Alexandrins Croze Hermitage AOC Rouge 2018, um tinto que nasce da parceria de Perrin com Nicolas Jaboulet (R$ 418). Ele foi um dos 12 rótulos que agora integram o portfolio da Mistral. No simples La Vielle Ferme Blanc 2020, um branco prazeroso (R$ 153) ao ícone Château de Beaucastel 2018, elaborado com as 13 variedades de uvas autorizadas na denominação de Châteauneuf-du-Pape. É um tinto que ainda se mostrou muito jovem na taça, pedindo ainda alguns anos em garrafa (R$1.670), mas que brinda com maestria a nova parceria do produtor no Brasil.

Vinhedos doChâteau de Beaucastel. Foto: Famille Perrin

A tradição da família Perrin nos vinhos vem desde 1909, quando Pierre Perrin recebe o Château de Beaucastel de seu sogro e passa a administrar o vinhedo e, principalmente, o mítico vinho, referência entre os grandes tintos do Rhône desde o século 16. Mas a fama de Perrin cresceu mesmo a partir de 2011, quando ele se associou ao então casal de atores Angelina Jolie e Brad Pitt, em um novo projeto na Provence.

Com a separação do casal, o ator continuou cuidando dos vinhos e atualmente briga na justiça com sua ex-mulher pelo controle da propriedade. E é sobre Pitt que François Perrin, da quarta geração da família, tem de falar em cada degustação que faz dos seus vinhos para um novo público. Não foi diferente na apresentação no Brasil nesta semana, para anunciar a nova importadora dos seus vinhos – em uma dança das cadeiras, os rótulos da Perrin, que integravam o catálogo da World Wine passam agora para a Mistral, e a Chapoutier fez o caminho inverso. Com paciência, François respondeu que Brad Pitt é muito interessado nos vinhos, dá palpites em sua elaboração e é muito simpático quando está com os amigos, longe dos holofotes.

François Perrin, no entro, eOtavio e Ciro Lilla, da Mistral, no evento para anunciar a nova importadora dosrótulos da Perrin. Foto: Mistral

A sociedade começou por uma filosofia dos Perrin, de elaborar sempre seus próprios vinhos, mesmo que em parcerias. “Está no nosso DNA, somos uma família de vinhateiros, não um grupo de consultores”, afirmou ele. No início dos anos 2000, Pitt o convidou para ser consultor de seu novo projeto na Provence exatamente por gostar muito do Château du Beaucastel. François Perrin explicou ao ator a filosofia da família, hoje administrada por ele, seu irmão, seus filhos e sobrinhos.

Rosé Miraval Foto: Chateau Miraval

O ator compreendeu a filosofia da família e assim os dois se tornaram sócios. O rosé Miraval foi o primeiro vinho desta parceria, elaborado na propriedade de mais de 600 hectares na Provence e que, além dos vinhedos, se destaca por um estúdio de gravação, construído nos anos 1970 pelo seu antigo dono, o pianista e compositor de jazz Jacques Loussier, e que recebeu nomes como Pink Floyd, Sting e The Cranberries.“Chegamos ao mercado no tempo certo nos rosés, quando a bebida foi redescoberta pelos consumidores, e aprendemos muito sobre a sua elaboração”, conta François. Tecnicamente, ele explica que a amplitude térmica e o tempo certo de colheita são dois dos segredos para ter um rosado de maior complexidade. O rótulo Miraval é um sucesso desde a sua primeira safra, vendido aqui por R$ 429. Pitt gostou da brincadeira e levou os Perrin também para o seu projeto de um champanhe rosé, que foi servido na recente apresentação da cerimônia do Oscar.

As parcerias não se limitam ao Miraval, desta família que segue a agricultura orgânica desde 1953 e a biodinâmica desde a década de 1970. Na apresentação em São Paulo, o destaque foi exatamente o Les Alexandrins Croze Hermitage AOC Rouge 2018, um tinto que nasce da parceria de Perrin com Nicolas Jaboulet (R$ 418). Ele foi um dos 12 rótulos que agora integram o portfolio da Mistral. No simples La Vielle Ferme Blanc 2020, um branco prazeroso (R$ 153) ao ícone Château de Beaucastel 2018, elaborado com as 13 variedades de uvas autorizadas na denominação de Châteauneuf-du-Pape. É um tinto que ainda se mostrou muito jovem na taça, pedindo ainda alguns anos em garrafa (R$1.670), mas que brinda com maestria a nova parceria do produtor no Brasil.

Vinhedos doChâteau de Beaucastel. Foto: Famille Perrin

A tradição da família Perrin nos vinhos vem desde 1909, quando Pierre Perrin recebe o Château de Beaucastel de seu sogro e passa a administrar o vinhedo e, principalmente, o mítico vinho, referência entre os grandes tintos do Rhône desde o século 16. Mas a fama de Perrin cresceu mesmo a partir de 2011, quando ele se associou ao então casal de atores Angelina Jolie e Brad Pitt, em um novo projeto na Provence.

Com a separação do casal, o ator continuou cuidando dos vinhos e atualmente briga na justiça com sua ex-mulher pelo controle da propriedade. E é sobre Pitt que François Perrin, da quarta geração da família, tem de falar em cada degustação que faz dos seus vinhos para um novo público. Não foi diferente na apresentação no Brasil nesta semana, para anunciar a nova importadora dos seus vinhos – em uma dança das cadeiras, os rótulos da Perrin, que integravam o catálogo da World Wine passam agora para a Mistral, e a Chapoutier fez o caminho inverso. Com paciência, François respondeu que Brad Pitt é muito interessado nos vinhos, dá palpites em sua elaboração e é muito simpático quando está com os amigos, longe dos holofotes.

François Perrin, no entro, eOtavio e Ciro Lilla, da Mistral, no evento para anunciar a nova importadora dosrótulos da Perrin. Foto: Mistral

A sociedade começou por uma filosofia dos Perrin, de elaborar sempre seus próprios vinhos, mesmo que em parcerias. “Está no nosso DNA, somos uma família de vinhateiros, não um grupo de consultores”, afirmou ele. No início dos anos 2000, Pitt o convidou para ser consultor de seu novo projeto na Provence exatamente por gostar muito do Château du Beaucastel. François Perrin explicou ao ator a filosofia da família, hoje administrada por ele, seu irmão, seus filhos e sobrinhos.

Rosé Miraval Foto: Chateau Miraval

O ator compreendeu a filosofia da família e assim os dois se tornaram sócios. O rosé Miraval foi o primeiro vinho desta parceria, elaborado na propriedade de mais de 600 hectares na Provence e que, além dos vinhedos, se destaca por um estúdio de gravação, construído nos anos 1970 pelo seu antigo dono, o pianista e compositor de jazz Jacques Loussier, e que recebeu nomes como Pink Floyd, Sting e The Cranberries.“Chegamos ao mercado no tempo certo nos rosés, quando a bebida foi redescoberta pelos consumidores, e aprendemos muito sobre a sua elaboração”, conta François. Tecnicamente, ele explica que a amplitude térmica e o tempo certo de colheita são dois dos segredos para ter um rosado de maior complexidade. O rótulo Miraval é um sucesso desde a sua primeira safra, vendido aqui por R$ 429. Pitt gostou da brincadeira e levou os Perrin também para o seu projeto de um champanhe rosé, que foi servido na recente apresentação da cerimônia do Oscar.

As parcerias não se limitam ao Miraval, desta família que segue a agricultura orgânica desde 1953 e a biodinâmica desde a década de 1970. Na apresentação em São Paulo, o destaque foi exatamente o Les Alexandrins Croze Hermitage AOC Rouge 2018, um tinto que nasce da parceria de Perrin com Nicolas Jaboulet (R$ 418). Ele foi um dos 12 rótulos que agora integram o portfolio da Mistral. No simples La Vielle Ferme Blanc 2020, um branco prazeroso (R$ 153) ao ícone Château de Beaucastel 2018, elaborado com as 13 variedades de uvas autorizadas na denominação de Châteauneuf-du-Pape. É um tinto que ainda se mostrou muito jovem na taça, pedindo ainda alguns anos em garrafa (R$1.670), mas que brinda com maestria a nova parceria do produtor no Brasil.

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