Suzana Barelli

Guarde o nome dessa uva: marselan


Resistente às altas temperaturas e às doenças dos vinhedos, variedade nasceu em laboratório, da união da cabernet sauvignon com a grenache

Por Suzana Barelli

Balasto, o mais prestigiado vinho uruguaio, é elaborado com tannat, cabernet franc, petit verdot e marselan, em porcentagens que mudam a cada safra. As três primeiras variedades são bem conhecidas, mas a marselan parece ser daquelas uvas que apenas os especialistas prestam atenção.

A marselan é, por exemplo, uma das sete variedades aprovadas para serem cultivadas em Bordeaux, como resposta da região francesa às mudanças climáticas. Por enquanto, ela só pode entrar nos blends dos vinhos classificados como Bordeaux ou Bordeaux Superièur, mas o seu sucesso nas próximas safras pode abrir novos espaços para a variedade subir nas classificações bordalesas.

Novos vinhos feitos com a variedade marselan certamente virão. Foto: Regis Duvignau/Reuters
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A resistência às altas temperaturas e às doenças dos vinhedos estão na base da criação da marselan. A variedade nasceu em laboratório, da união da cabernet sauvignon com a grenache, realizada pelo ampelógrafo Paul Truel. No início dos anos 1960, Truel trabalhava no Instituto Nacional de Pesquisas Agronômicas, em Montpelier, no projeto de criar variedades mais resistentes. A marselan foi pensada para manter a potência da cabernet, mas ser uma variedade resistente ao calor e às pragas.

Foi essa resistência que despertou o interesse a variedade. Um exemplo é que a uva é também a aposta da Salton em seus vinhedos na região da Campanha, na fronteira com o Uruguai. A vinícola está lançando um vinho elaborado apenas com a variedade na linha Domenico, categoria que permite aos enólogos ousarem em suas vinificações e testarem mercado. É o segundo marselan desta linha, com preço sugerido de R$ 105. No primeiro, a marselan é mesclada com tannat. Agora, o 100% marselan se destaca pelas notas frutadas e pelos taninos bem macios. É um vinho mais fresco, que não passa por barricas de carvalho.

Como a quantidade de vinhedos cultivados com a marselan no Brasil ainda é pequena, a Salton está descontinuando o marselan da linha Intenso. E incluiu mudas da variedade entre aquelas que serão plantadas nos 50 novos hectares de vinhedos previstos para esse ano. Atualmente, a vinícola compra a marselan de vinícolas parceiras, que produzem de acordo com a supervisão da Salton. “É uma variedade vigorosa e resistente. Nosso desafio é buscar o ponto de equilíbrio entre o equilíbrio e o vigor da planta”, conta o enólogo Gregório Salton.

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Na uruguaia Garzon, que elabora o Balasto, a marselan é considerada uma variedade fácil de trabalhar, bem adaptada ao terroir. “O resultado são vinhos sempre consistentes”, afirma Christian Wylie, CEO da vinícola. Há planos de lançar um 100% marselan, na linha Petit Clos, a segunda mais alta na hierarquia da empresa.

Garzon e Salton não são as únicas a trabalhar com a variedade. Do lado brasileiro há a Perini, com o Vitis Marselan; a Valduga, com o Terroir Exclusivo, entre outros; assim como no Uruguai. E novos vinhos com essa variedade certamente virão.

Balasto, o mais prestigiado vinho uruguaio, é elaborado com tannat, cabernet franc, petit verdot e marselan, em porcentagens que mudam a cada safra. As três primeiras variedades são bem conhecidas, mas a marselan parece ser daquelas uvas que apenas os especialistas prestam atenção.

A marselan é, por exemplo, uma das sete variedades aprovadas para serem cultivadas em Bordeaux, como resposta da região francesa às mudanças climáticas. Por enquanto, ela só pode entrar nos blends dos vinhos classificados como Bordeaux ou Bordeaux Superièur, mas o seu sucesso nas próximas safras pode abrir novos espaços para a variedade subir nas classificações bordalesas.

Novos vinhos feitos com a variedade marselan certamente virão. Foto: Regis Duvignau/Reuters

A resistência às altas temperaturas e às doenças dos vinhedos estão na base da criação da marselan. A variedade nasceu em laboratório, da união da cabernet sauvignon com a grenache, realizada pelo ampelógrafo Paul Truel. No início dos anos 1960, Truel trabalhava no Instituto Nacional de Pesquisas Agronômicas, em Montpelier, no projeto de criar variedades mais resistentes. A marselan foi pensada para manter a potência da cabernet, mas ser uma variedade resistente ao calor e às pragas.

Foi essa resistência que despertou o interesse a variedade. Um exemplo é que a uva é também a aposta da Salton em seus vinhedos na região da Campanha, na fronteira com o Uruguai. A vinícola está lançando um vinho elaborado apenas com a variedade na linha Domenico, categoria que permite aos enólogos ousarem em suas vinificações e testarem mercado. É o segundo marselan desta linha, com preço sugerido de R$ 105. No primeiro, a marselan é mesclada com tannat. Agora, o 100% marselan se destaca pelas notas frutadas e pelos taninos bem macios. É um vinho mais fresco, que não passa por barricas de carvalho.

Como a quantidade de vinhedos cultivados com a marselan no Brasil ainda é pequena, a Salton está descontinuando o marselan da linha Intenso. E incluiu mudas da variedade entre aquelas que serão plantadas nos 50 novos hectares de vinhedos previstos para esse ano. Atualmente, a vinícola compra a marselan de vinícolas parceiras, que produzem de acordo com a supervisão da Salton. “É uma variedade vigorosa e resistente. Nosso desafio é buscar o ponto de equilíbrio entre o equilíbrio e o vigor da planta”, conta o enólogo Gregório Salton.

Na uruguaia Garzon, que elabora o Balasto, a marselan é considerada uma variedade fácil de trabalhar, bem adaptada ao terroir. “O resultado são vinhos sempre consistentes”, afirma Christian Wylie, CEO da vinícola. Há planos de lançar um 100% marselan, na linha Petit Clos, a segunda mais alta na hierarquia da empresa.

Garzon e Salton não são as únicas a trabalhar com a variedade. Do lado brasileiro há a Perini, com o Vitis Marselan; a Valduga, com o Terroir Exclusivo, entre outros; assim como no Uruguai. E novos vinhos com essa variedade certamente virão.

Balasto, o mais prestigiado vinho uruguaio, é elaborado com tannat, cabernet franc, petit verdot e marselan, em porcentagens que mudam a cada safra. As três primeiras variedades são bem conhecidas, mas a marselan parece ser daquelas uvas que apenas os especialistas prestam atenção.

A marselan é, por exemplo, uma das sete variedades aprovadas para serem cultivadas em Bordeaux, como resposta da região francesa às mudanças climáticas. Por enquanto, ela só pode entrar nos blends dos vinhos classificados como Bordeaux ou Bordeaux Superièur, mas o seu sucesso nas próximas safras pode abrir novos espaços para a variedade subir nas classificações bordalesas.

Novos vinhos feitos com a variedade marselan certamente virão. Foto: Regis Duvignau/Reuters

A resistência às altas temperaturas e às doenças dos vinhedos estão na base da criação da marselan. A variedade nasceu em laboratório, da união da cabernet sauvignon com a grenache, realizada pelo ampelógrafo Paul Truel. No início dos anos 1960, Truel trabalhava no Instituto Nacional de Pesquisas Agronômicas, em Montpelier, no projeto de criar variedades mais resistentes. A marselan foi pensada para manter a potência da cabernet, mas ser uma variedade resistente ao calor e às pragas.

Foi essa resistência que despertou o interesse a variedade. Um exemplo é que a uva é também a aposta da Salton em seus vinhedos na região da Campanha, na fronteira com o Uruguai. A vinícola está lançando um vinho elaborado apenas com a variedade na linha Domenico, categoria que permite aos enólogos ousarem em suas vinificações e testarem mercado. É o segundo marselan desta linha, com preço sugerido de R$ 105. No primeiro, a marselan é mesclada com tannat. Agora, o 100% marselan se destaca pelas notas frutadas e pelos taninos bem macios. É um vinho mais fresco, que não passa por barricas de carvalho.

Como a quantidade de vinhedos cultivados com a marselan no Brasil ainda é pequena, a Salton está descontinuando o marselan da linha Intenso. E incluiu mudas da variedade entre aquelas que serão plantadas nos 50 novos hectares de vinhedos previstos para esse ano. Atualmente, a vinícola compra a marselan de vinícolas parceiras, que produzem de acordo com a supervisão da Salton. “É uma variedade vigorosa e resistente. Nosso desafio é buscar o ponto de equilíbrio entre o equilíbrio e o vigor da planta”, conta o enólogo Gregório Salton.

Na uruguaia Garzon, que elabora o Balasto, a marselan é considerada uma variedade fácil de trabalhar, bem adaptada ao terroir. “O resultado são vinhos sempre consistentes”, afirma Christian Wylie, CEO da vinícola. Há planos de lançar um 100% marselan, na linha Petit Clos, a segunda mais alta na hierarquia da empresa.

Garzon e Salton não são as únicas a trabalhar com a variedade. Do lado brasileiro há a Perini, com o Vitis Marselan; a Valduga, com o Terroir Exclusivo, entre outros; assim como no Uruguai. E novos vinhos com essa variedade certamente virão.

Balasto, o mais prestigiado vinho uruguaio, é elaborado com tannat, cabernet franc, petit verdot e marselan, em porcentagens que mudam a cada safra. As três primeiras variedades são bem conhecidas, mas a marselan parece ser daquelas uvas que apenas os especialistas prestam atenção.

A marselan é, por exemplo, uma das sete variedades aprovadas para serem cultivadas em Bordeaux, como resposta da região francesa às mudanças climáticas. Por enquanto, ela só pode entrar nos blends dos vinhos classificados como Bordeaux ou Bordeaux Superièur, mas o seu sucesso nas próximas safras pode abrir novos espaços para a variedade subir nas classificações bordalesas.

Novos vinhos feitos com a variedade marselan certamente virão. Foto: Regis Duvignau/Reuters

A resistência às altas temperaturas e às doenças dos vinhedos estão na base da criação da marselan. A variedade nasceu em laboratório, da união da cabernet sauvignon com a grenache, realizada pelo ampelógrafo Paul Truel. No início dos anos 1960, Truel trabalhava no Instituto Nacional de Pesquisas Agronômicas, em Montpelier, no projeto de criar variedades mais resistentes. A marselan foi pensada para manter a potência da cabernet, mas ser uma variedade resistente ao calor e às pragas.

Foi essa resistência que despertou o interesse a variedade. Um exemplo é que a uva é também a aposta da Salton em seus vinhedos na região da Campanha, na fronteira com o Uruguai. A vinícola está lançando um vinho elaborado apenas com a variedade na linha Domenico, categoria que permite aos enólogos ousarem em suas vinificações e testarem mercado. É o segundo marselan desta linha, com preço sugerido de R$ 105. No primeiro, a marselan é mesclada com tannat. Agora, o 100% marselan se destaca pelas notas frutadas e pelos taninos bem macios. É um vinho mais fresco, que não passa por barricas de carvalho.

Como a quantidade de vinhedos cultivados com a marselan no Brasil ainda é pequena, a Salton está descontinuando o marselan da linha Intenso. E incluiu mudas da variedade entre aquelas que serão plantadas nos 50 novos hectares de vinhedos previstos para esse ano. Atualmente, a vinícola compra a marselan de vinícolas parceiras, que produzem de acordo com a supervisão da Salton. “É uma variedade vigorosa e resistente. Nosso desafio é buscar o ponto de equilíbrio entre o equilíbrio e o vigor da planta”, conta o enólogo Gregório Salton.

Na uruguaia Garzon, que elabora o Balasto, a marselan é considerada uma variedade fácil de trabalhar, bem adaptada ao terroir. “O resultado são vinhos sempre consistentes”, afirma Christian Wylie, CEO da vinícola. Há planos de lançar um 100% marselan, na linha Petit Clos, a segunda mais alta na hierarquia da empresa.

Garzon e Salton não são as únicas a trabalhar com a variedade. Do lado brasileiro há a Perini, com o Vitis Marselan; a Valduga, com o Terroir Exclusivo, entre outros; assim como no Uruguai. E novos vinhos com essa variedade certamente virão.

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