Suzana Barelli

Importadores incluem rótulos brasileiros em seus portfólios


Na semana passada, dois rótulos da vinícola gaúcha Casa Perini estrearam da lista da Grand Cru

Por Suzana Barelli

A importadora Grand Cru apresentou, na semana passada, dois novos rótulos em seu portfólio de mais de 50 produtores. São dois tintos, elaborados em parceria com a vinícola gaúcha Casa Perini e com preço sugerido de R$ 99. A Perini é a segunda vinícola brasileira a entrar no catálogo da importadora, o primeiro é uma linha de espumantes da premiada Cave Geisse, desenvolvida especialmente para a Grand Cru desde 2016.

É significativa a chegada da Casa Perini ao portfólio de uma das grandes importadoras brasileiras. “Tem uma demanda dos nossos clientes pelos vinhos brasileiros”, afirma Alexandre Bratt, CEO da Grand Cru. “Além dos rótulos brasileiros, há uma procura maior por vinhos orgânicos”, acrescenta ele. É também um sinal de que os tempos estão mudando: em 2012, por exemplo, foi assinado um acordo de cavalheiros, para selar o fim de uma proposta de salvaguarda para o setor, no qual supermercados e importadores teriam de colocar vinhos brasileiros em seus catálogos. Os poucos que efetivamente firmaram contratos com as vinícolas nacionais acabaram desistindo porque não conseguiam vender estes vinhos, principalmente por falta de interesse do consumidor.

Interesse do consumidor por rótulos brasileiros impulsiona inclusão derótulos nacionais no portfólio de importadoras. Foto: Regis Duvignau
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Agora é o próprio consumidor pedindo vinhos brasileiros. Há um crescimento da procura pelo vinho nacional. Nos primeiros seis meses do ano, a venda de vinhos finos brasileiros, aqueles elaborados com variedades viníferas, dobrou em relação ao primeiro semestre de 2020, segundo dados da Ideal Consulting. A previsão da consultoria é que esta categoria registre um aumento de 53% em suas vendas até o final do ano.

A Grand Cru não está sozinha nesta busca por um vinho brasileiro. O marketplace Sonoma trabalha com 15 vinícolas nacionais, volume que vem crescendo. “O consumidor agora pede o vinho brasileiro”, diz Alykhan Karim, CEO da empresa. A pequena vinícola Faccin foi a mais recente aquisição da Sonoma. A Mistral abriu espaço para um novo rótulo da gaúcha Vallantono, o Indra, um corte de cabernet sauvignon, merlot e marselan, que não passa por barrica. E estes são apenas dois exemplos.

Mas não foi fácil para a Grand Cru selecionar um rótulo brasileiro. “Recebi esta missão há quatro anos e provei muito vinho até encontrar aqueles que se encaixavam na nossa proposta”, conta o sommelier Massimo Leoncini, responsável pela seleção de vinhos da importadora. Mais do que isso, Leoncini desenvolveu o vinho junto com a equipe de enologia da Casa Perini. “Procurávamos um vinho mais fresco, com mais notas frutadas, e com bom preço”, conta ele.

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O resultado é um tinto elaborado apenas com a uva merlot e outro um blend de 70% de merlot e 30% de cabernet sauvignon. Os dois vinhos não têm passagem por barricas de carvalho e inauguram a linha Ermínia, homenagem à irmã do fundador da Casa Perini. Há a intenção de aumentar a linha da vinícola no catálogo da importadora, provavelmente com espumantes moscateis.

Os dois tintos são também diferentes daqueles elaborados pela vinícola. Um exemplo é o merlot: para o catálogo da importadora, a opção foi um vinho bem frutado, com boa acidez, sem maiores extrações de cor e aromas. Já o Fração Única Merlot, que integra o portfólio da vinícola, a proposta é ambiciosa, com maior extração, passagem em barricas de carvalho, na tentativa de tornar o vinho mais complexo. Nesta parceria, certamente haverá um aprendizado entre a expectativa do consumidor, o que a importadora entende, e a proposta do produtor.

A importadora Grand Cru apresentou, na semana passada, dois novos rótulos em seu portfólio de mais de 50 produtores. São dois tintos, elaborados em parceria com a vinícola gaúcha Casa Perini e com preço sugerido de R$ 99. A Perini é a segunda vinícola brasileira a entrar no catálogo da importadora, o primeiro é uma linha de espumantes da premiada Cave Geisse, desenvolvida especialmente para a Grand Cru desde 2016.

É significativa a chegada da Casa Perini ao portfólio de uma das grandes importadoras brasileiras. “Tem uma demanda dos nossos clientes pelos vinhos brasileiros”, afirma Alexandre Bratt, CEO da Grand Cru. “Além dos rótulos brasileiros, há uma procura maior por vinhos orgânicos”, acrescenta ele. É também um sinal de que os tempos estão mudando: em 2012, por exemplo, foi assinado um acordo de cavalheiros, para selar o fim de uma proposta de salvaguarda para o setor, no qual supermercados e importadores teriam de colocar vinhos brasileiros em seus catálogos. Os poucos que efetivamente firmaram contratos com as vinícolas nacionais acabaram desistindo porque não conseguiam vender estes vinhos, principalmente por falta de interesse do consumidor.

Interesse do consumidor por rótulos brasileiros impulsiona inclusão derótulos nacionais no portfólio de importadoras. Foto: Regis Duvignau

Agora é o próprio consumidor pedindo vinhos brasileiros. Há um crescimento da procura pelo vinho nacional. Nos primeiros seis meses do ano, a venda de vinhos finos brasileiros, aqueles elaborados com variedades viníferas, dobrou em relação ao primeiro semestre de 2020, segundo dados da Ideal Consulting. A previsão da consultoria é que esta categoria registre um aumento de 53% em suas vendas até o final do ano.

A Grand Cru não está sozinha nesta busca por um vinho brasileiro. O marketplace Sonoma trabalha com 15 vinícolas nacionais, volume que vem crescendo. “O consumidor agora pede o vinho brasileiro”, diz Alykhan Karim, CEO da empresa. A pequena vinícola Faccin foi a mais recente aquisição da Sonoma. A Mistral abriu espaço para um novo rótulo da gaúcha Vallantono, o Indra, um corte de cabernet sauvignon, merlot e marselan, que não passa por barrica. E estes são apenas dois exemplos.

Mas não foi fácil para a Grand Cru selecionar um rótulo brasileiro. “Recebi esta missão há quatro anos e provei muito vinho até encontrar aqueles que se encaixavam na nossa proposta”, conta o sommelier Massimo Leoncini, responsável pela seleção de vinhos da importadora. Mais do que isso, Leoncini desenvolveu o vinho junto com a equipe de enologia da Casa Perini. “Procurávamos um vinho mais fresco, com mais notas frutadas, e com bom preço”, conta ele.

O resultado é um tinto elaborado apenas com a uva merlot e outro um blend de 70% de merlot e 30% de cabernet sauvignon. Os dois vinhos não têm passagem por barricas de carvalho e inauguram a linha Ermínia, homenagem à irmã do fundador da Casa Perini. Há a intenção de aumentar a linha da vinícola no catálogo da importadora, provavelmente com espumantes moscateis.

Os dois tintos são também diferentes daqueles elaborados pela vinícola. Um exemplo é o merlot: para o catálogo da importadora, a opção foi um vinho bem frutado, com boa acidez, sem maiores extrações de cor e aromas. Já o Fração Única Merlot, que integra o portfólio da vinícola, a proposta é ambiciosa, com maior extração, passagem em barricas de carvalho, na tentativa de tornar o vinho mais complexo. Nesta parceria, certamente haverá um aprendizado entre a expectativa do consumidor, o que a importadora entende, e a proposta do produtor.

A importadora Grand Cru apresentou, na semana passada, dois novos rótulos em seu portfólio de mais de 50 produtores. São dois tintos, elaborados em parceria com a vinícola gaúcha Casa Perini e com preço sugerido de R$ 99. A Perini é a segunda vinícola brasileira a entrar no catálogo da importadora, o primeiro é uma linha de espumantes da premiada Cave Geisse, desenvolvida especialmente para a Grand Cru desde 2016.

É significativa a chegada da Casa Perini ao portfólio de uma das grandes importadoras brasileiras. “Tem uma demanda dos nossos clientes pelos vinhos brasileiros”, afirma Alexandre Bratt, CEO da Grand Cru. “Além dos rótulos brasileiros, há uma procura maior por vinhos orgânicos”, acrescenta ele. É também um sinal de que os tempos estão mudando: em 2012, por exemplo, foi assinado um acordo de cavalheiros, para selar o fim de uma proposta de salvaguarda para o setor, no qual supermercados e importadores teriam de colocar vinhos brasileiros em seus catálogos. Os poucos que efetivamente firmaram contratos com as vinícolas nacionais acabaram desistindo porque não conseguiam vender estes vinhos, principalmente por falta de interesse do consumidor.

Interesse do consumidor por rótulos brasileiros impulsiona inclusão derótulos nacionais no portfólio de importadoras. Foto: Regis Duvignau

Agora é o próprio consumidor pedindo vinhos brasileiros. Há um crescimento da procura pelo vinho nacional. Nos primeiros seis meses do ano, a venda de vinhos finos brasileiros, aqueles elaborados com variedades viníferas, dobrou em relação ao primeiro semestre de 2020, segundo dados da Ideal Consulting. A previsão da consultoria é que esta categoria registre um aumento de 53% em suas vendas até o final do ano.

A Grand Cru não está sozinha nesta busca por um vinho brasileiro. O marketplace Sonoma trabalha com 15 vinícolas nacionais, volume que vem crescendo. “O consumidor agora pede o vinho brasileiro”, diz Alykhan Karim, CEO da empresa. A pequena vinícola Faccin foi a mais recente aquisição da Sonoma. A Mistral abriu espaço para um novo rótulo da gaúcha Vallantono, o Indra, um corte de cabernet sauvignon, merlot e marselan, que não passa por barrica. E estes são apenas dois exemplos.

Mas não foi fácil para a Grand Cru selecionar um rótulo brasileiro. “Recebi esta missão há quatro anos e provei muito vinho até encontrar aqueles que se encaixavam na nossa proposta”, conta o sommelier Massimo Leoncini, responsável pela seleção de vinhos da importadora. Mais do que isso, Leoncini desenvolveu o vinho junto com a equipe de enologia da Casa Perini. “Procurávamos um vinho mais fresco, com mais notas frutadas, e com bom preço”, conta ele.

O resultado é um tinto elaborado apenas com a uva merlot e outro um blend de 70% de merlot e 30% de cabernet sauvignon. Os dois vinhos não têm passagem por barricas de carvalho e inauguram a linha Ermínia, homenagem à irmã do fundador da Casa Perini. Há a intenção de aumentar a linha da vinícola no catálogo da importadora, provavelmente com espumantes moscateis.

Os dois tintos são também diferentes daqueles elaborados pela vinícola. Um exemplo é o merlot: para o catálogo da importadora, a opção foi um vinho bem frutado, com boa acidez, sem maiores extrações de cor e aromas. Já o Fração Única Merlot, que integra o portfólio da vinícola, a proposta é ambiciosa, com maior extração, passagem em barricas de carvalho, na tentativa de tornar o vinho mais complexo. Nesta parceria, certamente haverá um aprendizado entre a expectativa do consumidor, o que a importadora entende, e a proposta do produtor.

A importadora Grand Cru apresentou, na semana passada, dois novos rótulos em seu portfólio de mais de 50 produtores. São dois tintos, elaborados em parceria com a vinícola gaúcha Casa Perini e com preço sugerido de R$ 99. A Perini é a segunda vinícola brasileira a entrar no catálogo da importadora, o primeiro é uma linha de espumantes da premiada Cave Geisse, desenvolvida especialmente para a Grand Cru desde 2016.

É significativa a chegada da Casa Perini ao portfólio de uma das grandes importadoras brasileiras. “Tem uma demanda dos nossos clientes pelos vinhos brasileiros”, afirma Alexandre Bratt, CEO da Grand Cru. “Além dos rótulos brasileiros, há uma procura maior por vinhos orgânicos”, acrescenta ele. É também um sinal de que os tempos estão mudando: em 2012, por exemplo, foi assinado um acordo de cavalheiros, para selar o fim de uma proposta de salvaguarda para o setor, no qual supermercados e importadores teriam de colocar vinhos brasileiros em seus catálogos. Os poucos que efetivamente firmaram contratos com as vinícolas nacionais acabaram desistindo porque não conseguiam vender estes vinhos, principalmente por falta de interesse do consumidor.

Interesse do consumidor por rótulos brasileiros impulsiona inclusão derótulos nacionais no portfólio de importadoras. Foto: Regis Duvignau

Agora é o próprio consumidor pedindo vinhos brasileiros. Há um crescimento da procura pelo vinho nacional. Nos primeiros seis meses do ano, a venda de vinhos finos brasileiros, aqueles elaborados com variedades viníferas, dobrou em relação ao primeiro semestre de 2020, segundo dados da Ideal Consulting. A previsão da consultoria é que esta categoria registre um aumento de 53% em suas vendas até o final do ano.

A Grand Cru não está sozinha nesta busca por um vinho brasileiro. O marketplace Sonoma trabalha com 15 vinícolas nacionais, volume que vem crescendo. “O consumidor agora pede o vinho brasileiro”, diz Alykhan Karim, CEO da empresa. A pequena vinícola Faccin foi a mais recente aquisição da Sonoma. A Mistral abriu espaço para um novo rótulo da gaúcha Vallantono, o Indra, um corte de cabernet sauvignon, merlot e marselan, que não passa por barrica. E estes são apenas dois exemplos.

Mas não foi fácil para a Grand Cru selecionar um rótulo brasileiro. “Recebi esta missão há quatro anos e provei muito vinho até encontrar aqueles que se encaixavam na nossa proposta”, conta o sommelier Massimo Leoncini, responsável pela seleção de vinhos da importadora. Mais do que isso, Leoncini desenvolveu o vinho junto com a equipe de enologia da Casa Perini. “Procurávamos um vinho mais fresco, com mais notas frutadas, e com bom preço”, conta ele.

O resultado é um tinto elaborado apenas com a uva merlot e outro um blend de 70% de merlot e 30% de cabernet sauvignon. Os dois vinhos não têm passagem por barricas de carvalho e inauguram a linha Ermínia, homenagem à irmã do fundador da Casa Perini. Há a intenção de aumentar a linha da vinícola no catálogo da importadora, provavelmente com espumantes moscateis.

Os dois tintos são também diferentes daqueles elaborados pela vinícola. Um exemplo é o merlot: para o catálogo da importadora, a opção foi um vinho bem frutado, com boa acidez, sem maiores extrações de cor e aromas. Já o Fração Única Merlot, que integra o portfólio da vinícola, a proposta é ambiciosa, com maior extração, passagem em barricas de carvalho, na tentativa de tornar o vinho mais complexo. Nesta parceria, certamente haverá um aprendizado entre a expectativa do consumidor, o que a importadora entende, e a proposta do produtor.

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