Suzana Barelli

Namoros em torno do vinho


Confira sugestões de rótulos que trazem romantismo para o Dia dos Namorados

Por Suzana Barelli
Atualização:
Entre os romances que o vinho possibilita, oprimeiro é com os espumantes. Foto: Fernando Sciarra/Estadão

Quando perguntam à Jancis Robinson como ela se envolveu com o vinho, a mais famosa crítica inglesa conta do Les Amoureuses, um dos vinhedos mais famosos de Chambolle-Musigny, na Borgonha. Ainda estudante, em Oxford, ao provar o tinto, oferecido pelo pai de seu então namorado, ela caiu de amores pela safra 1959 deste vinho de nome tão sugestivo para o Dia dos Namorados – Les amoureuses significa os amantes, em português. Na época, os vinhos deste vinhedo Premier Cru não tinham o preço proibitivo de hoje (o Les Amoureuses 2017, da Domaine Comte Georges de Vogüé, sai por R$ 7.180, na Mistral, e este é apenas um exemplo).

A resposta de Jancis, referência para quem acompanha o mundo de Baco, me leva a pensar nos romances possíveis que o vinho possibilita. O primeiro é com os espumantes, capazes de trazer romantismo a qualquer ocasião. A borbulha mais sugestiva talvez seja a Amour de Deutz, uma cuvée especial da maison Deutz (no Brasil, esta linha não está disponível, mas tem o Deutz Rosé, de uma coloração rosada que também casa com a ocasião, por R$ 1.119,90, na Casa Flora e na Porto a Porto). Gosto também do champanhe Belle Époque, da maison Perrier-Jouët (R$ 1.170, no Pão de Açúcar). A garrafa é linda (e o champanhe também), com desenhos florais criados exatamente durante o movimento artístico da Belle Époque e de toda a sua boemia parisiense.

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Além dos rótulos de nomes sugestivos, as próprias borbulhas convidam ao romance e aqui se abre uma infinidade de boas referências brasileiras. Há desde os moscatéis, mais doces para paladares apaixonados, como os brut e o extra-brut. Recentemente me enamorei com um dos pet-nat da Vivente, o Moscato Antigo Chardonnay 2020. Pet-nat é como são chamados os espumantes elaborados pelo método ancestral, de uma única fermentação (R$ 143, no www.vivente.bio).

Há outros rótulos com referências românticas. Um exemplo é a linha I Heart, que traz um coração no rótulo, seguido pelo nome da uva. No Brasil, estão disponíveis sete vinhos, do Shiraz, com suas notas de especiarias, ao recém-lançado Pinot Grigio (R$ 49,90 cada, no Freixenet.com.br). Apaixonado é, ainda, o nome de uma linha de vinhos portugueses, de propriedade do brasileiro Plínio Barbosa, e elaborado pelo enólogo Diogo Frei Ramos, que traz as intensas notas frutadas do Douro. O Reserva 2015 tem preço sugerido de R$ 320.

Na literatura do vinho, o amor também ganha destaque no último lançamento da argentina Laura Catena. É o livro Malbec Mon Amour, em que ela conta a aventura dela e do enólogo Alejandro Vigil, em torno da uva mais emblemática da Argentina (R$ 119, na Mistral).

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O romance também pode vir na forma de harmonização, talvez a melhor maneira de comemorar o Dia dos Namorados. E aqui há uma imbatível: a de ostras com Chablis. É um casamento clássico, no qual o molusco, que tem fama de afrodisíaco, casa com este branco desta região da Borgonha. As notas iodadas da ostra combinam com os toques minerais do branco, criando o melhor encontro de aromas e sabores no paladar.

Entre os romances que o vinho possibilita, oprimeiro é com os espumantes. Foto: Fernando Sciarra/Estadão

Quando perguntam à Jancis Robinson como ela se envolveu com o vinho, a mais famosa crítica inglesa conta do Les Amoureuses, um dos vinhedos mais famosos de Chambolle-Musigny, na Borgonha. Ainda estudante, em Oxford, ao provar o tinto, oferecido pelo pai de seu então namorado, ela caiu de amores pela safra 1959 deste vinho de nome tão sugestivo para o Dia dos Namorados – Les amoureuses significa os amantes, em português. Na época, os vinhos deste vinhedo Premier Cru não tinham o preço proibitivo de hoje (o Les Amoureuses 2017, da Domaine Comte Georges de Vogüé, sai por R$ 7.180, na Mistral, e este é apenas um exemplo).

A resposta de Jancis, referência para quem acompanha o mundo de Baco, me leva a pensar nos romances possíveis que o vinho possibilita. O primeiro é com os espumantes, capazes de trazer romantismo a qualquer ocasião. A borbulha mais sugestiva talvez seja a Amour de Deutz, uma cuvée especial da maison Deutz (no Brasil, esta linha não está disponível, mas tem o Deutz Rosé, de uma coloração rosada que também casa com a ocasião, por R$ 1.119,90, na Casa Flora e na Porto a Porto). Gosto também do champanhe Belle Époque, da maison Perrier-Jouët (R$ 1.170, no Pão de Açúcar). A garrafa é linda (e o champanhe também), com desenhos florais criados exatamente durante o movimento artístico da Belle Époque e de toda a sua boemia parisiense.

Além dos rótulos de nomes sugestivos, as próprias borbulhas convidam ao romance e aqui se abre uma infinidade de boas referências brasileiras. Há desde os moscatéis, mais doces para paladares apaixonados, como os brut e o extra-brut. Recentemente me enamorei com um dos pet-nat da Vivente, o Moscato Antigo Chardonnay 2020. Pet-nat é como são chamados os espumantes elaborados pelo método ancestral, de uma única fermentação (R$ 143, no www.vivente.bio).

Há outros rótulos com referências românticas. Um exemplo é a linha I Heart, que traz um coração no rótulo, seguido pelo nome da uva. No Brasil, estão disponíveis sete vinhos, do Shiraz, com suas notas de especiarias, ao recém-lançado Pinot Grigio (R$ 49,90 cada, no Freixenet.com.br). Apaixonado é, ainda, o nome de uma linha de vinhos portugueses, de propriedade do brasileiro Plínio Barbosa, e elaborado pelo enólogo Diogo Frei Ramos, que traz as intensas notas frutadas do Douro. O Reserva 2015 tem preço sugerido de R$ 320.

Na literatura do vinho, o amor também ganha destaque no último lançamento da argentina Laura Catena. É o livro Malbec Mon Amour, em que ela conta a aventura dela e do enólogo Alejandro Vigil, em torno da uva mais emblemática da Argentina (R$ 119, na Mistral).

O romance também pode vir na forma de harmonização, talvez a melhor maneira de comemorar o Dia dos Namorados. E aqui há uma imbatível: a de ostras com Chablis. É um casamento clássico, no qual o molusco, que tem fama de afrodisíaco, casa com este branco desta região da Borgonha. As notas iodadas da ostra combinam com os toques minerais do branco, criando o melhor encontro de aromas e sabores no paladar.

Entre os romances que o vinho possibilita, oprimeiro é com os espumantes. Foto: Fernando Sciarra/Estadão

Quando perguntam à Jancis Robinson como ela se envolveu com o vinho, a mais famosa crítica inglesa conta do Les Amoureuses, um dos vinhedos mais famosos de Chambolle-Musigny, na Borgonha. Ainda estudante, em Oxford, ao provar o tinto, oferecido pelo pai de seu então namorado, ela caiu de amores pela safra 1959 deste vinho de nome tão sugestivo para o Dia dos Namorados – Les amoureuses significa os amantes, em português. Na época, os vinhos deste vinhedo Premier Cru não tinham o preço proibitivo de hoje (o Les Amoureuses 2017, da Domaine Comte Georges de Vogüé, sai por R$ 7.180, na Mistral, e este é apenas um exemplo).

A resposta de Jancis, referência para quem acompanha o mundo de Baco, me leva a pensar nos romances possíveis que o vinho possibilita. O primeiro é com os espumantes, capazes de trazer romantismo a qualquer ocasião. A borbulha mais sugestiva talvez seja a Amour de Deutz, uma cuvée especial da maison Deutz (no Brasil, esta linha não está disponível, mas tem o Deutz Rosé, de uma coloração rosada que também casa com a ocasião, por R$ 1.119,90, na Casa Flora e na Porto a Porto). Gosto também do champanhe Belle Époque, da maison Perrier-Jouët (R$ 1.170, no Pão de Açúcar). A garrafa é linda (e o champanhe também), com desenhos florais criados exatamente durante o movimento artístico da Belle Époque e de toda a sua boemia parisiense.

Além dos rótulos de nomes sugestivos, as próprias borbulhas convidam ao romance e aqui se abre uma infinidade de boas referências brasileiras. Há desde os moscatéis, mais doces para paladares apaixonados, como os brut e o extra-brut. Recentemente me enamorei com um dos pet-nat da Vivente, o Moscato Antigo Chardonnay 2020. Pet-nat é como são chamados os espumantes elaborados pelo método ancestral, de uma única fermentação (R$ 143, no www.vivente.bio).

Há outros rótulos com referências românticas. Um exemplo é a linha I Heart, que traz um coração no rótulo, seguido pelo nome da uva. No Brasil, estão disponíveis sete vinhos, do Shiraz, com suas notas de especiarias, ao recém-lançado Pinot Grigio (R$ 49,90 cada, no Freixenet.com.br). Apaixonado é, ainda, o nome de uma linha de vinhos portugueses, de propriedade do brasileiro Plínio Barbosa, e elaborado pelo enólogo Diogo Frei Ramos, que traz as intensas notas frutadas do Douro. O Reserva 2015 tem preço sugerido de R$ 320.

Na literatura do vinho, o amor também ganha destaque no último lançamento da argentina Laura Catena. É o livro Malbec Mon Amour, em que ela conta a aventura dela e do enólogo Alejandro Vigil, em torno da uva mais emblemática da Argentina (R$ 119, na Mistral).

O romance também pode vir na forma de harmonização, talvez a melhor maneira de comemorar o Dia dos Namorados. E aqui há uma imbatível: a de ostras com Chablis. É um casamento clássico, no qual o molusco, que tem fama de afrodisíaco, casa com este branco desta região da Borgonha. As notas iodadas da ostra combinam com os toques minerais do branco, criando o melhor encontro de aromas e sabores no paladar.

Entre os romances que o vinho possibilita, oprimeiro é com os espumantes. Foto: Fernando Sciarra/Estadão

Quando perguntam à Jancis Robinson como ela se envolveu com o vinho, a mais famosa crítica inglesa conta do Les Amoureuses, um dos vinhedos mais famosos de Chambolle-Musigny, na Borgonha. Ainda estudante, em Oxford, ao provar o tinto, oferecido pelo pai de seu então namorado, ela caiu de amores pela safra 1959 deste vinho de nome tão sugestivo para o Dia dos Namorados – Les amoureuses significa os amantes, em português. Na época, os vinhos deste vinhedo Premier Cru não tinham o preço proibitivo de hoje (o Les Amoureuses 2017, da Domaine Comte Georges de Vogüé, sai por R$ 7.180, na Mistral, e este é apenas um exemplo).

A resposta de Jancis, referência para quem acompanha o mundo de Baco, me leva a pensar nos romances possíveis que o vinho possibilita. O primeiro é com os espumantes, capazes de trazer romantismo a qualquer ocasião. A borbulha mais sugestiva talvez seja a Amour de Deutz, uma cuvée especial da maison Deutz (no Brasil, esta linha não está disponível, mas tem o Deutz Rosé, de uma coloração rosada que também casa com a ocasião, por R$ 1.119,90, na Casa Flora e na Porto a Porto). Gosto também do champanhe Belle Époque, da maison Perrier-Jouët (R$ 1.170, no Pão de Açúcar). A garrafa é linda (e o champanhe também), com desenhos florais criados exatamente durante o movimento artístico da Belle Époque e de toda a sua boemia parisiense.

Além dos rótulos de nomes sugestivos, as próprias borbulhas convidam ao romance e aqui se abre uma infinidade de boas referências brasileiras. Há desde os moscatéis, mais doces para paladares apaixonados, como os brut e o extra-brut. Recentemente me enamorei com um dos pet-nat da Vivente, o Moscato Antigo Chardonnay 2020. Pet-nat é como são chamados os espumantes elaborados pelo método ancestral, de uma única fermentação (R$ 143, no www.vivente.bio).

Há outros rótulos com referências românticas. Um exemplo é a linha I Heart, que traz um coração no rótulo, seguido pelo nome da uva. No Brasil, estão disponíveis sete vinhos, do Shiraz, com suas notas de especiarias, ao recém-lançado Pinot Grigio (R$ 49,90 cada, no Freixenet.com.br). Apaixonado é, ainda, o nome de uma linha de vinhos portugueses, de propriedade do brasileiro Plínio Barbosa, e elaborado pelo enólogo Diogo Frei Ramos, que traz as intensas notas frutadas do Douro. O Reserva 2015 tem preço sugerido de R$ 320.

Na literatura do vinho, o amor também ganha destaque no último lançamento da argentina Laura Catena. É o livro Malbec Mon Amour, em que ela conta a aventura dela e do enólogo Alejandro Vigil, em torno da uva mais emblemática da Argentina (R$ 119, na Mistral).

O romance também pode vir na forma de harmonização, talvez a melhor maneira de comemorar o Dia dos Namorados. E aqui há uma imbatível: a de ostras com Chablis. É um casamento clássico, no qual o molusco, que tem fama de afrodisíaco, casa com este branco desta região da Borgonha. As notas iodadas da ostra combinam com os toques minerais do branco, criando o melhor encontro de aromas e sabores no paladar.

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