Suzana Barelli

Nas borbulhas, os ingleses querem reconhecimento e já contam com a benção da rainha


O sul da Inglaterra vem se especializando em fazer borbulhas de personalidade, daquelas capazes de rivalizar com os bons champanhes (o nobre espumante francês)

Por Suzana Barelli

O brinde do Jubileu de Platina da Rainha Elizabeth II, comemorado em vários eventos durante este ano, será com um espumante inglês. Mais do que um sinal de patriotismo, digamos assim, a escolha da nacionalidade das borbulhas chama atenção para a qualidade crescente dos espumantes elaborados na Inglaterra. 

Segundo o Palácio de Buckingham, será um rótulo especial, inspirado no manto que Elizabeth II usou em sua coroação, 70 anos atrás. O espumante é um blend com 50% de chardonnay, 40% de pinot noir e 10% de pinor meunier, as clássicas uvas dos champanhes. Os fãs da realeza poderão comprar a garrafa comemorativa por £ 39, o equivalente a R$ 272, se adquirida em Londres. O dinheiro será revertido para a Royal Collection Trust, que reúne as obras de arte da realeza inglesa.

O espumante da rainha é bom e inglês Foto: Royal Collection Queen Elizabeth II
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Não há dúvidas que a rainha terá um produto de qualidade em sua taça, elaborado nas regiões de Kent e West Sussex. O sul da Inglaterra vem se especializando em fazer borbulhas de personalidade, daquelas capazes de rivalizar com os bons champanhes (o nobre espumante francês, elaborado na região de mesmo nome, no norte da França). Na verdade, os ingleses sempre tentaram elaborar vinhos, mas as baixas temperaturas da primavera não permitiam a completa maturação das uvas. Em anos de frio mais rigoroso, nem colheita tinha. 

O cenário começou a mudar com as transformações do clima nas últimas décadas. O frio continua, mas as uvas conseguem amadurecer na maioria das safras. A acidez, característica de vinhos elaborados em climas mais frios, é uma marca destes espumantes. Tecnicamente, é bom destacar, os espumantes precisam desta acidez, para resistir às duas fermentações por que passam nas vinícolas e chegar ao mercado com bom frescor.

Vários ingleses de lançaram à aventura de elaborar o seu próprio vinho neste período. Um deles foi o crítico inglês Steven Spurrier (1941-2021). Referência na área, por mostrar a qualidade dos vinhos norte-americanos no evento batizado de “Julgamento de Paris”, Spurrier tinha um vinhedo ao lado de casa, em Dorset. E comemorava cada safra. A proximidade de Champanhe, que fica a 200 milhas dali, e o solo muito semelhante, com calcário e giz, são bons incentivos para os ingleses. O resultado é que a região conta atualmente com cerca de 600 vinícolas e a produção anual de 4 milhões de garrafas. 

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No Brasil, o preço alto é a principal dificuldade para a importação destes espumantes, assim como a (ainda) pequena produção. Mas pode apostar que é questão de tempo. Nas borbulhas, os ingleses querem reconhecimento e já contam com a benção da rainha.

O brinde do Jubileu de Platina da Rainha Elizabeth II, comemorado em vários eventos durante este ano, será com um espumante inglês. Mais do que um sinal de patriotismo, digamos assim, a escolha da nacionalidade das borbulhas chama atenção para a qualidade crescente dos espumantes elaborados na Inglaterra. 

Segundo o Palácio de Buckingham, será um rótulo especial, inspirado no manto que Elizabeth II usou em sua coroação, 70 anos atrás. O espumante é um blend com 50% de chardonnay, 40% de pinot noir e 10% de pinor meunier, as clássicas uvas dos champanhes. Os fãs da realeza poderão comprar a garrafa comemorativa por £ 39, o equivalente a R$ 272, se adquirida em Londres. O dinheiro será revertido para a Royal Collection Trust, que reúne as obras de arte da realeza inglesa.

O espumante da rainha é bom e inglês Foto: Royal Collection Queen Elizabeth II

Não há dúvidas que a rainha terá um produto de qualidade em sua taça, elaborado nas regiões de Kent e West Sussex. O sul da Inglaterra vem se especializando em fazer borbulhas de personalidade, daquelas capazes de rivalizar com os bons champanhes (o nobre espumante francês, elaborado na região de mesmo nome, no norte da França). Na verdade, os ingleses sempre tentaram elaborar vinhos, mas as baixas temperaturas da primavera não permitiam a completa maturação das uvas. Em anos de frio mais rigoroso, nem colheita tinha. 

O cenário começou a mudar com as transformações do clima nas últimas décadas. O frio continua, mas as uvas conseguem amadurecer na maioria das safras. A acidez, característica de vinhos elaborados em climas mais frios, é uma marca destes espumantes. Tecnicamente, é bom destacar, os espumantes precisam desta acidez, para resistir às duas fermentações por que passam nas vinícolas e chegar ao mercado com bom frescor.

Vários ingleses de lançaram à aventura de elaborar o seu próprio vinho neste período. Um deles foi o crítico inglês Steven Spurrier (1941-2021). Referência na área, por mostrar a qualidade dos vinhos norte-americanos no evento batizado de “Julgamento de Paris”, Spurrier tinha um vinhedo ao lado de casa, em Dorset. E comemorava cada safra. A proximidade de Champanhe, que fica a 200 milhas dali, e o solo muito semelhante, com calcário e giz, são bons incentivos para os ingleses. O resultado é que a região conta atualmente com cerca de 600 vinícolas e a produção anual de 4 milhões de garrafas. 

No Brasil, o preço alto é a principal dificuldade para a importação destes espumantes, assim como a (ainda) pequena produção. Mas pode apostar que é questão de tempo. Nas borbulhas, os ingleses querem reconhecimento e já contam com a benção da rainha.

O brinde do Jubileu de Platina da Rainha Elizabeth II, comemorado em vários eventos durante este ano, será com um espumante inglês. Mais do que um sinal de patriotismo, digamos assim, a escolha da nacionalidade das borbulhas chama atenção para a qualidade crescente dos espumantes elaborados na Inglaterra. 

Segundo o Palácio de Buckingham, será um rótulo especial, inspirado no manto que Elizabeth II usou em sua coroação, 70 anos atrás. O espumante é um blend com 50% de chardonnay, 40% de pinot noir e 10% de pinor meunier, as clássicas uvas dos champanhes. Os fãs da realeza poderão comprar a garrafa comemorativa por £ 39, o equivalente a R$ 272, se adquirida em Londres. O dinheiro será revertido para a Royal Collection Trust, que reúne as obras de arte da realeza inglesa.

O espumante da rainha é bom e inglês Foto: Royal Collection Queen Elizabeth II

Não há dúvidas que a rainha terá um produto de qualidade em sua taça, elaborado nas regiões de Kent e West Sussex. O sul da Inglaterra vem se especializando em fazer borbulhas de personalidade, daquelas capazes de rivalizar com os bons champanhes (o nobre espumante francês, elaborado na região de mesmo nome, no norte da França). Na verdade, os ingleses sempre tentaram elaborar vinhos, mas as baixas temperaturas da primavera não permitiam a completa maturação das uvas. Em anos de frio mais rigoroso, nem colheita tinha. 

O cenário começou a mudar com as transformações do clima nas últimas décadas. O frio continua, mas as uvas conseguem amadurecer na maioria das safras. A acidez, característica de vinhos elaborados em climas mais frios, é uma marca destes espumantes. Tecnicamente, é bom destacar, os espumantes precisam desta acidez, para resistir às duas fermentações por que passam nas vinícolas e chegar ao mercado com bom frescor.

Vários ingleses de lançaram à aventura de elaborar o seu próprio vinho neste período. Um deles foi o crítico inglês Steven Spurrier (1941-2021). Referência na área, por mostrar a qualidade dos vinhos norte-americanos no evento batizado de “Julgamento de Paris”, Spurrier tinha um vinhedo ao lado de casa, em Dorset. E comemorava cada safra. A proximidade de Champanhe, que fica a 200 milhas dali, e o solo muito semelhante, com calcário e giz, são bons incentivos para os ingleses. O resultado é que a região conta atualmente com cerca de 600 vinícolas e a produção anual de 4 milhões de garrafas. 

No Brasil, o preço alto é a principal dificuldade para a importação destes espumantes, assim como a (ainda) pequena produção. Mas pode apostar que é questão de tempo. Nas borbulhas, os ingleses querem reconhecimento e já contam com a benção da rainha.

O brinde do Jubileu de Platina da Rainha Elizabeth II, comemorado em vários eventos durante este ano, será com um espumante inglês. Mais do que um sinal de patriotismo, digamos assim, a escolha da nacionalidade das borbulhas chama atenção para a qualidade crescente dos espumantes elaborados na Inglaterra. 

Segundo o Palácio de Buckingham, será um rótulo especial, inspirado no manto que Elizabeth II usou em sua coroação, 70 anos atrás. O espumante é um blend com 50% de chardonnay, 40% de pinot noir e 10% de pinor meunier, as clássicas uvas dos champanhes. Os fãs da realeza poderão comprar a garrafa comemorativa por £ 39, o equivalente a R$ 272, se adquirida em Londres. O dinheiro será revertido para a Royal Collection Trust, que reúne as obras de arte da realeza inglesa.

O espumante da rainha é bom e inglês Foto: Royal Collection Queen Elizabeth II

Não há dúvidas que a rainha terá um produto de qualidade em sua taça, elaborado nas regiões de Kent e West Sussex. O sul da Inglaterra vem se especializando em fazer borbulhas de personalidade, daquelas capazes de rivalizar com os bons champanhes (o nobre espumante francês, elaborado na região de mesmo nome, no norte da França). Na verdade, os ingleses sempre tentaram elaborar vinhos, mas as baixas temperaturas da primavera não permitiam a completa maturação das uvas. Em anos de frio mais rigoroso, nem colheita tinha. 

O cenário começou a mudar com as transformações do clima nas últimas décadas. O frio continua, mas as uvas conseguem amadurecer na maioria das safras. A acidez, característica de vinhos elaborados em climas mais frios, é uma marca destes espumantes. Tecnicamente, é bom destacar, os espumantes precisam desta acidez, para resistir às duas fermentações por que passam nas vinícolas e chegar ao mercado com bom frescor.

Vários ingleses de lançaram à aventura de elaborar o seu próprio vinho neste período. Um deles foi o crítico inglês Steven Spurrier (1941-2021). Referência na área, por mostrar a qualidade dos vinhos norte-americanos no evento batizado de “Julgamento de Paris”, Spurrier tinha um vinhedo ao lado de casa, em Dorset. E comemorava cada safra. A proximidade de Champanhe, que fica a 200 milhas dali, e o solo muito semelhante, com calcário e giz, são bons incentivos para os ingleses. O resultado é que a região conta atualmente com cerca de 600 vinícolas e a produção anual de 4 milhões de garrafas. 

No Brasil, o preço alto é a principal dificuldade para a importação destes espumantes, assim como a (ainda) pequena produção. Mas pode apostar que é questão de tempo. Nas borbulhas, os ingleses querem reconhecimento e já contam com a benção da rainha.

O brinde do Jubileu de Platina da Rainha Elizabeth II, comemorado em vários eventos durante este ano, será com um espumante inglês. Mais do que um sinal de patriotismo, digamos assim, a escolha da nacionalidade das borbulhas chama atenção para a qualidade crescente dos espumantes elaborados na Inglaterra. 

Segundo o Palácio de Buckingham, será um rótulo especial, inspirado no manto que Elizabeth II usou em sua coroação, 70 anos atrás. O espumante é um blend com 50% de chardonnay, 40% de pinot noir e 10% de pinor meunier, as clássicas uvas dos champanhes. Os fãs da realeza poderão comprar a garrafa comemorativa por £ 39, o equivalente a R$ 272, se adquirida em Londres. O dinheiro será revertido para a Royal Collection Trust, que reúne as obras de arte da realeza inglesa.

O espumante da rainha é bom e inglês Foto: Royal Collection Queen Elizabeth II

Não há dúvidas que a rainha terá um produto de qualidade em sua taça, elaborado nas regiões de Kent e West Sussex. O sul da Inglaterra vem se especializando em fazer borbulhas de personalidade, daquelas capazes de rivalizar com os bons champanhes (o nobre espumante francês, elaborado na região de mesmo nome, no norte da França). Na verdade, os ingleses sempre tentaram elaborar vinhos, mas as baixas temperaturas da primavera não permitiam a completa maturação das uvas. Em anos de frio mais rigoroso, nem colheita tinha. 

O cenário começou a mudar com as transformações do clima nas últimas décadas. O frio continua, mas as uvas conseguem amadurecer na maioria das safras. A acidez, característica de vinhos elaborados em climas mais frios, é uma marca destes espumantes. Tecnicamente, é bom destacar, os espumantes precisam desta acidez, para resistir às duas fermentações por que passam nas vinícolas e chegar ao mercado com bom frescor.

Vários ingleses de lançaram à aventura de elaborar o seu próprio vinho neste período. Um deles foi o crítico inglês Steven Spurrier (1941-2021). Referência na área, por mostrar a qualidade dos vinhos norte-americanos no evento batizado de “Julgamento de Paris”, Spurrier tinha um vinhedo ao lado de casa, em Dorset. E comemorava cada safra. A proximidade de Champanhe, que fica a 200 milhas dali, e o solo muito semelhante, com calcário e giz, são bons incentivos para os ingleses. O resultado é que a região conta atualmente com cerca de 600 vinícolas e a produção anual de 4 milhões de garrafas. 

No Brasil, o preço alto é a principal dificuldade para a importação destes espumantes, assim como a (ainda) pequena produção. Mas pode apostar que é questão de tempo. Nas borbulhas, os ingleses querem reconhecimento e já contam com a benção da rainha.

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