Suzana Barelli

O jogo da degustação


Importadoras testam modelos de degustações virtuais mais lúdicas para atrair clientes às provas on-line de vinhos

Por Suzana Barelli

Como inovar nas cada vez mais inevitáveis degustações virtuais? Essa parece ser a pergunta por trás de dois projetos piloto testados na semana passada em São Paulo. As importadoras De La Croix e a Belle Cave estão apostando em degustações de vinho mais lúdicas, para atrair seus clientes às provas on-line neste segundo ano de quarentena.

No jogo da De La Croix, batizado de Batalha dos Cegos, os participantes são divididos em times, cada um com três ou quatro pessoas. Todos recebem em casa os seus vinhos, envazados naquelas pequenas garrafinhas de 60 ml ou 120 ml, que se tornaram populares nas degustações virtuais. No horário marcado, cada time entra em sua sala de conversa virtual (Zoom, etc), onde devem degustar os vinhos juntos e tentar responder a perguntas sobre o país e região, uva, safra e até arriscar o nome do produtor.

Degustações on-line promovem interatividade e disputa entre participantes. Foto: Fernando Sciarra/Estadão
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Respostas certas ganham três pontos; erradas, perdem um, e é possível pedir dicas, mas aí perde-se dois pontos. O divertido é esta conversa on-line, com cada um provando o vinho e tentando captar aromas e sabores que levem à resposta certa. Lembra os jogos de adivinhação, de tabuleiro. No final, os grupos se encontram virtualmente, apresentam suas respostas e o time vencedor ganha uma garrafa. O programa oficial deve ser lançado até o final de março. Informações em delacroixvinhos.com.br.

Na Belle Cave, o divertido é um quiz on-line que encerra a apresentação de um de seus produtores. O teste foi com a Domaine Rollet, do Jura, com perguntas, claro, sobre essa região francesa. Nas questões on-line, não basta saber a resposta, é preciso ser rápido, que o programa pontua melhor os primeiros a responderem. Uma pergunta relativamente fácil sobre quantas uvas brancas tem o Jura (a resposta é chardonnay e savagnin) vencia quem tinha a conexão mais rápida.

A cada questão, aparece na tela o ranking com os cinco primeiros colocados, trazendo um clima de competição. A próxima degustação será em 25 de março, sobre a Catalunha. Informações em bellecave.com.br.

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Os dois modelos indicam uma preocupação em como manter animadas as provas de vinho. Se em março de 2019, as degustações eram mais improvisadas, agora a ideia é focar em modelos que dão certo on-line. Certamente outras degustações divertidas devem surgir.

Vinhos naturais

Já que estamos no mês das mulheres, começo março destacando o novo trabalho da sommelière Gabrielli Fleming. À frente dos vinhos do Restaurante Cepa, no Tatuapé (SP), ela partiu para uma sociedade na importação de vinhos naturais, aqueles elaborados sem conservantes e intervenção humana. O primeiro contêiner acaba de chegar. São 19 rótulos, de quatro regiões francesas, como Jura e Borgonha. Os vinhos custam a partir de R$ 219 e não são exclusivos do restaurante. A ideia de Gabrielli é vender tanto para outras casas, que apreciam esses vinhos mais puros, como para o consumidor final.

Como inovar nas cada vez mais inevitáveis degustações virtuais? Essa parece ser a pergunta por trás de dois projetos piloto testados na semana passada em São Paulo. As importadoras De La Croix e a Belle Cave estão apostando em degustações de vinho mais lúdicas, para atrair seus clientes às provas on-line neste segundo ano de quarentena.

No jogo da De La Croix, batizado de Batalha dos Cegos, os participantes são divididos em times, cada um com três ou quatro pessoas. Todos recebem em casa os seus vinhos, envazados naquelas pequenas garrafinhas de 60 ml ou 120 ml, que se tornaram populares nas degustações virtuais. No horário marcado, cada time entra em sua sala de conversa virtual (Zoom, etc), onde devem degustar os vinhos juntos e tentar responder a perguntas sobre o país e região, uva, safra e até arriscar o nome do produtor.

Degustações on-line promovem interatividade e disputa entre participantes. Foto: Fernando Sciarra/Estadão

Respostas certas ganham três pontos; erradas, perdem um, e é possível pedir dicas, mas aí perde-se dois pontos. O divertido é esta conversa on-line, com cada um provando o vinho e tentando captar aromas e sabores que levem à resposta certa. Lembra os jogos de adivinhação, de tabuleiro. No final, os grupos se encontram virtualmente, apresentam suas respostas e o time vencedor ganha uma garrafa. O programa oficial deve ser lançado até o final de março. Informações em delacroixvinhos.com.br.

Na Belle Cave, o divertido é um quiz on-line que encerra a apresentação de um de seus produtores. O teste foi com a Domaine Rollet, do Jura, com perguntas, claro, sobre essa região francesa. Nas questões on-line, não basta saber a resposta, é preciso ser rápido, que o programa pontua melhor os primeiros a responderem. Uma pergunta relativamente fácil sobre quantas uvas brancas tem o Jura (a resposta é chardonnay e savagnin) vencia quem tinha a conexão mais rápida.

A cada questão, aparece na tela o ranking com os cinco primeiros colocados, trazendo um clima de competição. A próxima degustação será em 25 de março, sobre a Catalunha. Informações em bellecave.com.br.

Os dois modelos indicam uma preocupação em como manter animadas as provas de vinho. Se em março de 2019, as degustações eram mais improvisadas, agora a ideia é focar em modelos que dão certo on-line. Certamente outras degustações divertidas devem surgir.

Vinhos naturais

Já que estamos no mês das mulheres, começo março destacando o novo trabalho da sommelière Gabrielli Fleming. À frente dos vinhos do Restaurante Cepa, no Tatuapé (SP), ela partiu para uma sociedade na importação de vinhos naturais, aqueles elaborados sem conservantes e intervenção humana. O primeiro contêiner acaba de chegar. São 19 rótulos, de quatro regiões francesas, como Jura e Borgonha. Os vinhos custam a partir de R$ 219 e não são exclusivos do restaurante. A ideia de Gabrielli é vender tanto para outras casas, que apreciam esses vinhos mais puros, como para o consumidor final.

Como inovar nas cada vez mais inevitáveis degustações virtuais? Essa parece ser a pergunta por trás de dois projetos piloto testados na semana passada em São Paulo. As importadoras De La Croix e a Belle Cave estão apostando em degustações de vinho mais lúdicas, para atrair seus clientes às provas on-line neste segundo ano de quarentena.

No jogo da De La Croix, batizado de Batalha dos Cegos, os participantes são divididos em times, cada um com três ou quatro pessoas. Todos recebem em casa os seus vinhos, envazados naquelas pequenas garrafinhas de 60 ml ou 120 ml, que se tornaram populares nas degustações virtuais. No horário marcado, cada time entra em sua sala de conversa virtual (Zoom, etc), onde devem degustar os vinhos juntos e tentar responder a perguntas sobre o país e região, uva, safra e até arriscar o nome do produtor.

Degustações on-line promovem interatividade e disputa entre participantes. Foto: Fernando Sciarra/Estadão

Respostas certas ganham três pontos; erradas, perdem um, e é possível pedir dicas, mas aí perde-se dois pontos. O divertido é esta conversa on-line, com cada um provando o vinho e tentando captar aromas e sabores que levem à resposta certa. Lembra os jogos de adivinhação, de tabuleiro. No final, os grupos se encontram virtualmente, apresentam suas respostas e o time vencedor ganha uma garrafa. O programa oficial deve ser lançado até o final de março. Informações em delacroixvinhos.com.br.

Na Belle Cave, o divertido é um quiz on-line que encerra a apresentação de um de seus produtores. O teste foi com a Domaine Rollet, do Jura, com perguntas, claro, sobre essa região francesa. Nas questões on-line, não basta saber a resposta, é preciso ser rápido, que o programa pontua melhor os primeiros a responderem. Uma pergunta relativamente fácil sobre quantas uvas brancas tem o Jura (a resposta é chardonnay e savagnin) vencia quem tinha a conexão mais rápida.

A cada questão, aparece na tela o ranking com os cinco primeiros colocados, trazendo um clima de competição. A próxima degustação será em 25 de março, sobre a Catalunha. Informações em bellecave.com.br.

Os dois modelos indicam uma preocupação em como manter animadas as provas de vinho. Se em março de 2019, as degustações eram mais improvisadas, agora a ideia é focar em modelos que dão certo on-line. Certamente outras degustações divertidas devem surgir.

Vinhos naturais

Já que estamos no mês das mulheres, começo março destacando o novo trabalho da sommelière Gabrielli Fleming. À frente dos vinhos do Restaurante Cepa, no Tatuapé (SP), ela partiu para uma sociedade na importação de vinhos naturais, aqueles elaborados sem conservantes e intervenção humana. O primeiro contêiner acaba de chegar. São 19 rótulos, de quatro regiões francesas, como Jura e Borgonha. Os vinhos custam a partir de R$ 219 e não são exclusivos do restaurante. A ideia de Gabrielli é vender tanto para outras casas, que apreciam esses vinhos mais puros, como para o consumidor final.

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