Suzana Barelli

O melhor dos vinhos naturais


Confira os destaques, com dicas de rótulos, da última edição da Feira Naturebas, principal evento dos vinhos orgânicos, biodinâmicos e naturais no Brasil

Por Suzana Barelli

No Brasil (e na maioria dos países) não há uma legislação sobre o vinho natural. Na França, o esboço deste princípio está definido em “vin méthode nature”, conceito reconhecido apenas no ano passado, que prevê diretrizes como colheita manual, cultivo orgânico do vinhedo, uso apenas de leveduras indígenas, proibição de adição de ácidos, açúcar, taninos etc; e veto aos procedimentos físicos intervencionistas, como filtragem, por exemplo.

Por aqui, a feira de vinhos Naturebas é o palco para este debate e outros tantos que rodeiam o universo de quem procura vinhos, digamos, mais puros, elaborados se não de maneira natural, ao menos seguindo os princípios orgânicos ou biodinâmicos. Em sua 9ª edição, realizada no último domingo, 14, na Ocupação Nove de Julho, em São Paulo, o público, limitado a 500 pessoas pelas restrições da covid, parecia mais preocupado em provar o que foi elaborado de brancos, tintos e laranjas (aqueles brancos que fermentam em contato com a casca e que são tendência nesta filosofia) nestes tempos de quarentena do que discutir o conceito em si.

Vinhos brancos de cor âmbar estão fazendo sucessopelo mundo todo Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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E foi uma Naturebas diferente. Primeiro pela pequena presença de produtores em uma feita que já teve, entre outros, a participação de Mateja Gravner, a filha do italiano Josko Gravner, uma lenda viva neste estilo de vinho.

Segundo, pelo perfil dos rótulos apresentados, priorizando vinhos mais simples. Neste período de crise econômica e alta do euro, poucos expositores trouxeram os seus melhores rótulos. Foi uma feira para provar aqueles mais em conta, por mais que a grande maioria tinha preços acima dos R$ 100.

Na minha lista de desejos, começo com o Pét Nat, o apelido para o espumante pétillant naturel, de Daniel Lopes, da Vinhas do Tempo. Provei apenas amostras, como o chardonnay, que devem chegar em breve ao mercado com preço a partir de R$ 150, na Cave Leman (www.caveleman.com).

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O pét nat da Vivente também estava bem interessante, elaborado com chardonnay (R$ 148, na www.vivente.bio). Ainda nos brasileiros, gostei do cabernet franc da Era dos Ventos (R$ 330, na www.familiakogan.com.br), do pinot noir da Vanessa Menin (R$ 115, na www.vanessakmedin.com.br) e achei curioso a Bellavista, da região de São Roque, estar elaborando vinhos em ânforas.

Seguindo para os importados, a primeira parada foi na Wines4U, com destaques como o branco sul africano Force Celeste (R$ 159). Uma ótima amostra de um vinho natural foi o laranja AA Anónimo Ancestral 201, vinícola Partida Creus, da região de Tarragona, na Catalunha. É elaborado com xare-lo, parellada, garnacha blanca e tempranillo (R$ 399, na Gavinho.com.br), e o tinto “A de Arinto”, que encanta pela sua mineralidade, elaborado pelo produtor Pormenor, no Douro (R$ 360, na www.011import.com.br).

Mas o melhor branco que eu provei foi o Credo, um sémillon da argentina Escala Humana, com preço e qualidade altos (R$ 530, na Família Kogan). O Malbec, do mesmo produtor e preço, também estava bem interessante. Na Cave Leman, a surpresa de provar crus de Muscadet Sèvre et Maine, o Château Trébaud 2017, de vinhas de mais de 60 anos, e o Clisson 2017, os dois da Domaine de la Pépiere e com preço de R$ 256 a garrafa.

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O tinto que mais me marcou foi o Maranges Sur Le Bois Sud, um pinot noir do Les Vins du Clair Obscur, um viticultor da Borgonha (R$ 469, na Cave Leman).

No estande da De la Croix, importadora que participa desde a primeira edição da feira, em 2013, me encantei com rótulos como o Poignée de Raisins 2019, elaborado com 90% de grenache e 10% de cinsault, pela Domaine Gramenon, no Rhône (R$ 180, na www.delacroix.com.br). 

No Brasil (e na maioria dos países) não há uma legislação sobre o vinho natural. Na França, o esboço deste princípio está definido em “vin méthode nature”, conceito reconhecido apenas no ano passado, que prevê diretrizes como colheita manual, cultivo orgânico do vinhedo, uso apenas de leveduras indígenas, proibição de adição de ácidos, açúcar, taninos etc; e veto aos procedimentos físicos intervencionistas, como filtragem, por exemplo.

Por aqui, a feira de vinhos Naturebas é o palco para este debate e outros tantos que rodeiam o universo de quem procura vinhos, digamos, mais puros, elaborados se não de maneira natural, ao menos seguindo os princípios orgânicos ou biodinâmicos. Em sua 9ª edição, realizada no último domingo, 14, na Ocupação Nove de Julho, em São Paulo, o público, limitado a 500 pessoas pelas restrições da covid, parecia mais preocupado em provar o que foi elaborado de brancos, tintos e laranjas (aqueles brancos que fermentam em contato com a casca e que são tendência nesta filosofia) nestes tempos de quarentena do que discutir o conceito em si.

Vinhos brancos de cor âmbar estão fazendo sucessopelo mundo todo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

E foi uma Naturebas diferente. Primeiro pela pequena presença de produtores em uma feita que já teve, entre outros, a participação de Mateja Gravner, a filha do italiano Josko Gravner, uma lenda viva neste estilo de vinho.

Segundo, pelo perfil dos rótulos apresentados, priorizando vinhos mais simples. Neste período de crise econômica e alta do euro, poucos expositores trouxeram os seus melhores rótulos. Foi uma feira para provar aqueles mais em conta, por mais que a grande maioria tinha preços acima dos R$ 100.

Na minha lista de desejos, começo com o Pét Nat, o apelido para o espumante pétillant naturel, de Daniel Lopes, da Vinhas do Tempo. Provei apenas amostras, como o chardonnay, que devem chegar em breve ao mercado com preço a partir de R$ 150, na Cave Leman (www.caveleman.com).

O pét nat da Vivente também estava bem interessante, elaborado com chardonnay (R$ 148, na www.vivente.bio). Ainda nos brasileiros, gostei do cabernet franc da Era dos Ventos (R$ 330, na www.familiakogan.com.br), do pinot noir da Vanessa Menin (R$ 115, na www.vanessakmedin.com.br) e achei curioso a Bellavista, da região de São Roque, estar elaborando vinhos em ânforas.

Seguindo para os importados, a primeira parada foi na Wines4U, com destaques como o branco sul africano Force Celeste (R$ 159). Uma ótima amostra de um vinho natural foi o laranja AA Anónimo Ancestral 201, vinícola Partida Creus, da região de Tarragona, na Catalunha. É elaborado com xare-lo, parellada, garnacha blanca e tempranillo (R$ 399, na Gavinho.com.br), e o tinto “A de Arinto”, que encanta pela sua mineralidade, elaborado pelo produtor Pormenor, no Douro (R$ 360, na www.011import.com.br).

Mas o melhor branco que eu provei foi o Credo, um sémillon da argentina Escala Humana, com preço e qualidade altos (R$ 530, na Família Kogan). O Malbec, do mesmo produtor e preço, também estava bem interessante. Na Cave Leman, a surpresa de provar crus de Muscadet Sèvre et Maine, o Château Trébaud 2017, de vinhas de mais de 60 anos, e o Clisson 2017, os dois da Domaine de la Pépiere e com preço de R$ 256 a garrafa.

O tinto que mais me marcou foi o Maranges Sur Le Bois Sud, um pinot noir do Les Vins du Clair Obscur, um viticultor da Borgonha (R$ 469, na Cave Leman).

No estande da De la Croix, importadora que participa desde a primeira edição da feira, em 2013, me encantei com rótulos como o Poignée de Raisins 2019, elaborado com 90% de grenache e 10% de cinsault, pela Domaine Gramenon, no Rhône (R$ 180, na www.delacroix.com.br). 

No Brasil (e na maioria dos países) não há uma legislação sobre o vinho natural. Na França, o esboço deste princípio está definido em “vin méthode nature”, conceito reconhecido apenas no ano passado, que prevê diretrizes como colheita manual, cultivo orgânico do vinhedo, uso apenas de leveduras indígenas, proibição de adição de ácidos, açúcar, taninos etc; e veto aos procedimentos físicos intervencionistas, como filtragem, por exemplo.

Por aqui, a feira de vinhos Naturebas é o palco para este debate e outros tantos que rodeiam o universo de quem procura vinhos, digamos, mais puros, elaborados se não de maneira natural, ao menos seguindo os princípios orgânicos ou biodinâmicos. Em sua 9ª edição, realizada no último domingo, 14, na Ocupação Nove de Julho, em São Paulo, o público, limitado a 500 pessoas pelas restrições da covid, parecia mais preocupado em provar o que foi elaborado de brancos, tintos e laranjas (aqueles brancos que fermentam em contato com a casca e que são tendência nesta filosofia) nestes tempos de quarentena do que discutir o conceito em si.

Vinhos brancos de cor âmbar estão fazendo sucessopelo mundo todo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

E foi uma Naturebas diferente. Primeiro pela pequena presença de produtores em uma feita que já teve, entre outros, a participação de Mateja Gravner, a filha do italiano Josko Gravner, uma lenda viva neste estilo de vinho.

Segundo, pelo perfil dos rótulos apresentados, priorizando vinhos mais simples. Neste período de crise econômica e alta do euro, poucos expositores trouxeram os seus melhores rótulos. Foi uma feira para provar aqueles mais em conta, por mais que a grande maioria tinha preços acima dos R$ 100.

Na minha lista de desejos, começo com o Pét Nat, o apelido para o espumante pétillant naturel, de Daniel Lopes, da Vinhas do Tempo. Provei apenas amostras, como o chardonnay, que devem chegar em breve ao mercado com preço a partir de R$ 150, na Cave Leman (www.caveleman.com).

O pét nat da Vivente também estava bem interessante, elaborado com chardonnay (R$ 148, na www.vivente.bio). Ainda nos brasileiros, gostei do cabernet franc da Era dos Ventos (R$ 330, na www.familiakogan.com.br), do pinot noir da Vanessa Menin (R$ 115, na www.vanessakmedin.com.br) e achei curioso a Bellavista, da região de São Roque, estar elaborando vinhos em ânforas.

Seguindo para os importados, a primeira parada foi na Wines4U, com destaques como o branco sul africano Force Celeste (R$ 159). Uma ótima amostra de um vinho natural foi o laranja AA Anónimo Ancestral 201, vinícola Partida Creus, da região de Tarragona, na Catalunha. É elaborado com xare-lo, parellada, garnacha blanca e tempranillo (R$ 399, na Gavinho.com.br), e o tinto “A de Arinto”, que encanta pela sua mineralidade, elaborado pelo produtor Pormenor, no Douro (R$ 360, na www.011import.com.br).

Mas o melhor branco que eu provei foi o Credo, um sémillon da argentina Escala Humana, com preço e qualidade altos (R$ 530, na Família Kogan). O Malbec, do mesmo produtor e preço, também estava bem interessante. Na Cave Leman, a surpresa de provar crus de Muscadet Sèvre et Maine, o Château Trébaud 2017, de vinhas de mais de 60 anos, e o Clisson 2017, os dois da Domaine de la Pépiere e com preço de R$ 256 a garrafa.

O tinto que mais me marcou foi o Maranges Sur Le Bois Sud, um pinot noir do Les Vins du Clair Obscur, um viticultor da Borgonha (R$ 469, na Cave Leman).

No estande da De la Croix, importadora que participa desde a primeira edição da feira, em 2013, me encantei com rótulos como o Poignée de Raisins 2019, elaborado com 90% de grenache e 10% de cinsault, pela Domaine Gramenon, no Rhône (R$ 180, na www.delacroix.com.br). 

No Brasil (e na maioria dos países) não há uma legislação sobre o vinho natural. Na França, o esboço deste princípio está definido em “vin méthode nature”, conceito reconhecido apenas no ano passado, que prevê diretrizes como colheita manual, cultivo orgânico do vinhedo, uso apenas de leveduras indígenas, proibição de adição de ácidos, açúcar, taninos etc; e veto aos procedimentos físicos intervencionistas, como filtragem, por exemplo.

Por aqui, a feira de vinhos Naturebas é o palco para este debate e outros tantos que rodeiam o universo de quem procura vinhos, digamos, mais puros, elaborados se não de maneira natural, ao menos seguindo os princípios orgânicos ou biodinâmicos. Em sua 9ª edição, realizada no último domingo, 14, na Ocupação Nove de Julho, em São Paulo, o público, limitado a 500 pessoas pelas restrições da covid, parecia mais preocupado em provar o que foi elaborado de brancos, tintos e laranjas (aqueles brancos que fermentam em contato com a casca e que são tendência nesta filosofia) nestes tempos de quarentena do que discutir o conceito em si.

Vinhos brancos de cor âmbar estão fazendo sucessopelo mundo todo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

E foi uma Naturebas diferente. Primeiro pela pequena presença de produtores em uma feita que já teve, entre outros, a participação de Mateja Gravner, a filha do italiano Josko Gravner, uma lenda viva neste estilo de vinho.

Segundo, pelo perfil dos rótulos apresentados, priorizando vinhos mais simples. Neste período de crise econômica e alta do euro, poucos expositores trouxeram os seus melhores rótulos. Foi uma feira para provar aqueles mais em conta, por mais que a grande maioria tinha preços acima dos R$ 100.

Na minha lista de desejos, começo com o Pét Nat, o apelido para o espumante pétillant naturel, de Daniel Lopes, da Vinhas do Tempo. Provei apenas amostras, como o chardonnay, que devem chegar em breve ao mercado com preço a partir de R$ 150, na Cave Leman (www.caveleman.com).

O pét nat da Vivente também estava bem interessante, elaborado com chardonnay (R$ 148, na www.vivente.bio). Ainda nos brasileiros, gostei do cabernet franc da Era dos Ventos (R$ 330, na www.familiakogan.com.br), do pinot noir da Vanessa Menin (R$ 115, na www.vanessakmedin.com.br) e achei curioso a Bellavista, da região de São Roque, estar elaborando vinhos em ânforas.

Seguindo para os importados, a primeira parada foi na Wines4U, com destaques como o branco sul africano Force Celeste (R$ 159). Uma ótima amostra de um vinho natural foi o laranja AA Anónimo Ancestral 201, vinícola Partida Creus, da região de Tarragona, na Catalunha. É elaborado com xare-lo, parellada, garnacha blanca e tempranillo (R$ 399, na Gavinho.com.br), e o tinto “A de Arinto”, que encanta pela sua mineralidade, elaborado pelo produtor Pormenor, no Douro (R$ 360, na www.011import.com.br).

Mas o melhor branco que eu provei foi o Credo, um sémillon da argentina Escala Humana, com preço e qualidade altos (R$ 530, na Família Kogan). O Malbec, do mesmo produtor e preço, também estava bem interessante. Na Cave Leman, a surpresa de provar crus de Muscadet Sèvre et Maine, o Château Trébaud 2017, de vinhas de mais de 60 anos, e o Clisson 2017, os dois da Domaine de la Pépiere e com preço de R$ 256 a garrafa.

O tinto que mais me marcou foi o Maranges Sur Le Bois Sud, um pinot noir do Les Vins du Clair Obscur, um viticultor da Borgonha (R$ 469, na Cave Leman).

No estande da De la Croix, importadora que participa desde a primeira edição da feira, em 2013, me encantei com rótulos como o Poignée de Raisins 2019, elaborado com 90% de grenache e 10% de cinsault, pela Domaine Gramenon, no Rhône (R$ 180, na www.delacroix.com.br). 

No Brasil (e na maioria dos países) não há uma legislação sobre o vinho natural. Na França, o esboço deste princípio está definido em “vin méthode nature”, conceito reconhecido apenas no ano passado, que prevê diretrizes como colheita manual, cultivo orgânico do vinhedo, uso apenas de leveduras indígenas, proibição de adição de ácidos, açúcar, taninos etc; e veto aos procedimentos físicos intervencionistas, como filtragem, por exemplo.

Por aqui, a feira de vinhos Naturebas é o palco para este debate e outros tantos que rodeiam o universo de quem procura vinhos, digamos, mais puros, elaborados se não de maneira natural, ao menos seguindo os princípios orgânicos ou biodinâmicos. Em sua 9ª edição, realizada no último domingo, 14, na Ocupação Nove de Julho, em São Paulo, o público, limitado a 500 pessoas pelas restrições da covid, parecia mais preocupado em provar o que foi elaborado de brancos, tintos e laranjas (aqueles brancos que fermentam em contato com a casca e que são tendência nesta filosofia) nestes tempos de quarentena do que discutir o conceito em si.

Vinhos brancos de cor âmbar estão fazendo sucessopelo mundo todo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

E foi uma Naturebas diferente. Primeiro pela pequena presença de produtores em uma feita que já teve, entre outros, a participação de Mateja Gravner, a filha do italiano Josko Gravner, uma lenda viva neste estilo de vinho.

Segundo, pelo perfil dos rótulos apresentados, priorizando vinhos mais simples. Neste período de crise econômica e alta do euro, poucos expositores trouxeram os seus melhores rótulos. Foi uma feira para provar aqueles mais em conta, por mais que a grande maioria tinha preços acima dos R$ 100.

Na minha lista de desejos, começo com o Pét Nat, o apelido para o espumante pétillant naturel, de Daniel Lopes, da Vinhas do Tempo. Provei apenas amostras, como o chardonnay, que devem chegar em breve ao mercado com preço a partir de R$ 150, na Cave Leman (www.caveleman.com).

O pét nat da Vivente também estava bem interessante, elaborado com chardonnay (R$ 148, na www.vivente.bio). Ainda nos brasileiros, gostei do cabernet franc da Era dos Ventos (R$ 330, na www.familiakogan.com.br), do pinot noir da Vanessa Menin (R$ 115, na www.vanessakmedin.com.br) e achei curioso a Bellavista, da região de São Roque, estar elaborando vinhos em ânforas.

Seguindo para os importados, a primeira parada foi na Wines4U, com destaques como o branco sul africano Force Celeste (R$ 159). Uma ótima amostra de um vinho natural foi o laranja AA Anónimo Ancestral 201, vinícola Partida Creus, da região de Tarragona, na Catalunha. É elaborado com xare-lo, parellada, garnacha blanca e tempranillo (R$ 399, na Gavinho.com.br), e o tinto “A de Arinto”, que encanta pela sua mineralidade, elaborado pelo produtor Pormenor, no Douro (R$ 360, na www.011import.com.br).

Mas o melhor branco que eu provei foi o Credo, um sémillon da argentina Escala Humana, com preço e qualidade altos (R$ 530, na Família Kogan). O Malbec, do mesmo produtor e preço, também estava bem interessante. Na Cave Leman, a surpresa de provar crus de Muscadet Sèvre et Maine, o Château Trébaud 2017, de vinhas de mais de 60 anos, e o Clisson 2017, os dois da Domaine de la Pépiere e com preço de R$ 256 a garrafa.

O tinto que mais me marcou foi o Maranges Sur Le Bois Sud, um pinot noir do Les Vins du Clair Obscur, um viticultor da Borgonha (R$ 469, na Cave Leman).

No estande da De la Croix, importadora que participa desde a primeira edição da feira, em 2013, me encantei com rótulos como o Poignée de Raisins 2019, elaborado com 90% de grenache e 10% de cinsault, pela Domaine Gramenon, no Rhône (R$ 180, na www.delacroix.com.br). 

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