Suzana Barelli

O que 2021 diz sobre o vinho de 2022


A base de consumidores regulares de vinho chegou a 51 milhões de brasileiros em 2021. Isso significa que 36% da nossa população adulta prova vinho ao menos uma vez por mês

Por Suzana Barelli
Atualização:

É fato que o brasileiro se encantou com o vinho na pandemia. Dois relatórios divulgados nesta semana mostram, em números, que a descoberta da bebida de Baco não ficou restrita ao período mais intenso de quarentena e dão pistas de como deve ficar o mercado em 2022.

O primeiro, da consultoria inglesa Wine Intelligence, aponta que a base de consumidores regulares de vinho chegou a 51 milhões de brasileiros em 2021. Isso significa que 36% da nossa população adulta prova vinho ao menos uma vez por mês, patamar semelhante ao do norte-americano. Em 2020, eram 39 milhões de pessoas. A previsão é que novos consumidores continuem chegando ao vinho neste ano.

No ano passado, foram comecializados quase 500 milhões de litros de vinho no Brasil Foto: Carlinhos Muller
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O segundo estudo, da Ideal Consulting, revela que o mercado ficou estável no ano passado, com a comercialização de 489,4 milhões de litros de vinho (no Brasil, como não se mede o consumo na ponta do caixa, o dado é a soma do total importado com a venda das vinícolas). Esse volume ficou apenas 2% abaixo dos 501,1 milhões de litros do atípico e aquecido ano de 2020. O consumo per capita ficou em 2,64 litros por habitante por ano (aqui considerado apenas os maiores de 18 anos).

As importações chilenas, que são a principal origem dos vinhos consumidos por aqui, fecharam o ano em queda, enquanto Argentina e Portugal, que ocupam a segunda e a terceira colocação neste ranking, aumentaram sua presença nas gôndolas. Em números, o Chile teve uma redução de 4,6% em volume importado. O crescimento da Argentina foi de 18,4% em volume. De acordo com Felipe Galtaroça, CEO da Ideal, este aumento aconteceu principalmente nos vinhos mais baratos. Nos rótulos portugueses, com alta de 9,7% no volume, o principal propulsor foi o supermercado – em 2021, o País investiu fortemente neste segmento.

A Ideal também aponta um aumento no valor dos vinhos importados. No ano passado, o valor médio deste vinho chegou a US$ 26,4 a caixa de 9 litros (aqui é o preço FOB, antes dos gastos com fretes e impostos), uma alta de 6,6%. O número se traduz nos inevitáveis reajustes de preços para o consumidor.

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O ano trouxe uma maior procura pelos espumantes, categoria que mais sofreu com as restrições de festas em 2020. As borbulhas brasileiras tiveram um aumento de 35% na comparação com o ano anterior, enquanto as importadas cresceram 17%. O destaque foi a alta de 23% nos vinhos finos brasileiros, aqueles elaborados com variedades viníferas. A previsão de Galtaroça é que o consumo da produção brasileira continue em alta, até pelos maiores reajustes dos importados.

É fato que o brasileiro se encantou com o vinho na pandemia. Dois relatórios divulgados nesta semana mostram, em números, que a descoberta da bebida de Baco não ficou restrita ao período mais intenso de quarentena e dão pistas de como deve ficar o mercado em 2022.

O primeiro, da consultoria inglesa Wine Intelligence, aponta que a base de consumidores regulares de vinho chegou a 51 milhões de brasileiros em 2021. Isso significa que 36% da nossa população adulta prova vinho ao menos uma vez por mês, patamar semelhante ao do norte-americano. Em 2020, eram 39 milhões de pessoas. A previsão é que novos consumidores continuem chegando ao vinho neste ano.

No ano passado, foram comecializados quase 500 milhões de litros de vinho no Brasil Foto: Carlinhos Muller

O segundo estudo, da Ideal Consulting, revela que o mercado ficou estável no ano passado, com a comercialização de 489,4 milhões de litros de vinho (no Brasil, como não se mede o consumo na ponta do caixa, o dado é a soma do total importado com a venda das vinícolas). Esse volume ficou apenas 2% abaixo dos 501,1 milhões de litros do atípico e aquecido ano de 2020. O consumo per capita ficou em 2,64 litros por habitante por ano (aqui considerado apenas os maiores de 18 anos).

As importações chilenas, que são a principal origem dos vinhos consumidos por aqui, fecharam o ano em queda, enquanto Argentina e Portugal, que ocupam a segunda e a terceira colocação neste ranking, aumentaram sua presença nas gôndolas. Em números, o Chile teve uma redução de 4,6% em volume importado. O crescimento da Argentina foi de 18,4% em volume. De acordo com Felipe Galtaroça, CEO da Ideal, este aumento aconteceu principalmente nos vinhos mais baratos. Nos rótulos portugueses, com alta de 9,7% no volume, o principal propulsor foi o supermercado – em 2021, o País investiu fortemente neste segmento.

A Ideal também aponta um aumento no valor dos vinhos importados. No ano passado, o valor médio deste vinho chegou a US$ 26,4 a caixa de 9 litros (aqui é o preço FOB, antes dos gastos com fretes e impostos), uma alta de 6,6%. O número se traduz nos inevitáveis reajustes de preços para o consumidor.

O ano trouxe uma maior procura pelos espumantes, categoria que mais sofreu com as restrições de festas em 2020. As borbulhas brasileiras tiveram um aumento de 35% na comparação com o ano anterior, enquanto as importadas cresceram 17%. O destaque foi a alta de 23% nos vinhos finos brasileiros, aqueles elaborados com variedades viníferas. A previsão de Galtaroça é que o consumo da produção brasileira continue em alta, até pelos maiores reajustes dos importados.

É fato que o brasileiro se encantou com o vinho na pandemia. Dois relatórios divulgados nesta semana mostram, em números, que a descoberta da bebida de Baco não ficou restrita ao período mais intenso de quarentena e dão pistas de como deve ficar o mercado em 2022.

O primeiro, da consultoria inglesa Wine Intelligence, aponta que a base de consumidores regulares de vinho chegou a 51 milhões de brasileiros em 2021. Isso significa que 36% da nossa população adulta prova vinho ao menos uma vez por mês, patamar semelhante ao do norte-americano. Em 2020, eram 39 milhões de pessoas. A previsão é que novos consumidores continuem chegando ao vinho neste ano.

No ano passado, foram comecializados quase 500 milhões de litros de vinho no Brasil Foto: Carlinhos Muller

O segundo estudo, da Ideal Consulting, revela que o mercado ficou estável no ano passado, com a comercialização de 489,4 milhões de litros de vinho (no Brasil, como não se mede o consumo na ponta do caixa, o dado é a soma do total importado com a venda das vinícolas). Esse volume ficou apenas 2% abaixo dos 501,1 milhões de litros do atípico e aquecido ano de 2020. O consumo per capita ficou em 2,64 litros por habitante por ano (aqui considerado apenas os maiores de 18 anos).

As importações chilenas, que são a principal origem dos vinhos consumidos por aqui, fecharam o ano em queda, enquanto Argentina e Portugal, que ocupam a segunda e a terceira colocação neste ranking, aumentaram sua presença nas gôndolas. Em números, o Chile teve uma redução de 4,6% em volume importado. O crescimento da Argentina foi de 18,4% em volume. De acordo com Felipe Galtaroça, CEO da Ideal, este aumento aconteceu principalmente nos vinhos mais baratos. Nos rótulos portugueses, com alta de 9,7% no volume, o principal propulsor foi o supermercado – em 2021, o País investiu fortemente neste segmento.

A Ideal também aponta um aumento no valor dos vinhos importados. No ano passado, o valor médio deste vinho chegou a US$ 26,4 a caixa de 9 litros (aqui é o preço FOB, antes dos gastos com fretes e impostos), uma alta de 6,6%. O número se traduz nos inevitáveis reajustes de preços para o consumidor.

O ano trouxe uma maior procura pelos espumantes, categoria que mais sofreu com as restrições de festas em 2020. As borbulhas brasileiras tiveram um aumento de 35% na comparação com o ano anterior, enquanto as importadas cresceram 17%. O destaque foi a alta de 23% nos vinhos finos brasileiros, aqueles elaborados com variedades viníferas. A previsão de Galtaroça é que o consumo da produção brasileira continue em alta, até pelos maiores reajustes dos importados.

É fato que o brasileiro se encantou com o vinho na pandemia. Dois relatórios divulgados nesta semana mostram, em números, que a descoberta da bebida de Baco não ficou restrita ao período mais intenso de quarentena e dão pistas de como deve ficar o mercado em 2022.

O primeiro, da consultoria inglesa Wine Intelligence, aponta que a base de consumidores regulares de vinho chegou a 51 milhões de brasileiros em 2021. Isso significa que 36% da nossa população adulta prova vinho ao menos uma vez por mês, patamar semelhante ao do norte-americano. Em 2020, eram 39 milhões de pessoas. A previsão é que novos consumidores continuem chegando ao vinho neste ano.

No ano passado, foram comecializados quase 500 milhões de litros de vinho no Brasil Foto: Carlinhos Muller

O segundo estudo, da Ideal Consulting, revela que o mercado ficou estável no ano passado, com a comercialização de 489,4 milhões de litros de vinho (no Brasil, como não se mede o consumo na ponta do caixa, o dado é a soma do total importado com a venda das vinícolas). Esse volume ficou apenas 2% abaixo dos 501,1 milhões de litros do atípico e aquecido ano de 2020. O consumo per capita ficou em 2,64 litros por habitante por ano (aqui considerado apenas os maiores de 18 anos).

As importações chilenas, que são a principal origem dos vinhos consumidos por aqui, fecharam o ano em queda, enquanto Argentina e Portugal, que ocupam a segunda e a terceira colocação neste ranking, aumentaram sua presença nas gôndolas. Em números, o Chile teve uma redução de 4,6% em volume importado. O crescimento da Argentina foi de 18,4% em volume. De acordo com Felipe Galtaroça, CEO da Ideal, este aumento aconteceu principalmente nos vinhos mais baratos. Nos rótulos portugueses, com alta de 9,7% no volume, o principal propulsor foi o supermercado – em 2021, o País investiu fortemente neste segmento.

A Ideal também aponta um aumento no valor dos vinhos importados. No ano passado, o valor médio deste vinho chegou a US$ 26,4 a caixa de 9 litros (aqui é o preço FOB, antes dos gastos com fretes e impostos), uma alta de 6,6%. O número se traduz nos inevitáveis reajustes de preços para o consumidor.

O ano trouxe uma maior procura pelos espumantes, categoria que mais sofreu com as restrições de festas em 2020. As borbulhas brasileiras tiveram um aumento de 35% na comparação com o ano anterior, enquanto as importadas cresceram 17%. O destaque foi a alta de 23% nos vinhos finos brasileiros, aqueles elaborados com variedades viníferas. A previsão de Galtaroça é que o consumo da produção brasileira continue em alta, até pelos maiores reajustes dos importados.

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