Suzana Barelli

Por que celebridades como o rapper Jay-Z têm o seu próprio champanhe?


Começa a chegar ao Brasil, o Armand de Brignac, do rapper americano Jay-Z. Brad Pitt e Leonardo DiCaprio também têm seu próprio champanhe

Por Suzana Barelli

O rapper norte-americano Jay-Z, que já conquistou 21 prêmios Grammy e é casado com a cantora Beyoncé, é o melhor exemplo de que celebridades gostam de ter um vinho para chamar de seu. Se for um vinho espumante francês, da nobre região de Champanhe, é ainda melhor. Para quem tem dúvidas, basta provar o seu champanhe Armand de Brignac, que começou a desembarcar no Brasil neste semestre, ao preço de R$ 3,6 mil a garrafa – para comparar, o Dom Pérignon, um dos mais famosos rótulos da região, está na faixa de R$ 2 mil; e a Cristal, a marca premium da Louis Roederer, custa ao redor de R$ 3 mil.

O champanhe chama atenção já pela sua apresentação. É uma garrafa dourada, com um ás de espadas estilizado no rótulo. Não passa desapercebido em qualquer restaurante ou balada. “É o champanhe da ousadia, da disrupção”, define Catherine Petit, diretora da LVMH no Brasil, responsável pela comercialização da marca. E este é o foco da distribuição por aqui. A LVMH, empresa do empresário francês Bernard Arnault, dona de diversas outras maisons de champanhe, como a própria Dom Perignon, a Krug e a Veuve Clicquot, está colocando a garrafa em casas noturnas e em pontos mais badalados, diferente dos pontos de venda de suas demais marcas, comercializadas mais em restaurantes e até com menus harmonizados.

Catherine Petit, diretora da LVMH, empresa que está trazendo o champanhe Armand de Brignac Foto: Pridia
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OUSADIA

Há ousadia não apenas no rótulo, mas também em sua criação. Reza a lenda que a ideia do champanhe surgiu depois de um pronunciamento infeliz de Frederic Rouzaud, gerente da Louis Roederer. Perguntado por um jornalista da revista “The Economist” sobre o hábito de os rappers americanos adorarem o champanhe Cristal e abrirem diversas garrafas em suas festas, ele respondeu algo como: “o que podemos fazer? Não podemos proibi-los de comprar o champanhe”.

Ao saber do comentário, o rapper voou para Champanhe a procura de uma maison que elaborasse seu próprio vinho. A parceria foi fechada com a maison Cattier e rótulos desta casa de champanhe chegaram a aparecer em clipes do cantor. Jay-Z participou de todo o processo de criação do novo champanhe e da sua apresentação. E o produto final tem qualidade. O Brut Gold é elaborado com 40% de pinot noir, 40% de chardonnay e 20% de pinot meunier, com passagem por barricas de carvalho antes de partir para a segunda fermentação – todos os champanhes passam por duas fermentações, a segunda dentro da própria garrafa, quando “ganham” as suas borbulhas. Obteve, por exemplo, 95 pontos, numa escala de 100, pela revista inglesa Decanter.

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O champanhe Armand de Brignac, com seu rótulo dourado característico Foto: Pridia

A APOSTA DA LVMH

Foi lançado, claro, com muito sucesso, o que levou o grupo LVMH a adquirir 50% do negócio em 2021. Mas, no acordo, o champanhe segue elaborado na Cattier, maison fundada em 1763, que pertence há 13 gerações da família, no vilarejo de Rilly-la-Montagne.

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Aqui, o mercado se pergunta até quando a pequena Cattier vai elaborar este champanhe, pelos estoques e estruturas da empresa de Bernard Arnault em Champanhe. E lamenta que, por uma destas idiossincrasias das celebridades, a imagem do rapper Jay-Z não pode ser usada na divulgação de seu champanhe.

O VINHO DE BRAD PITT

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Enquanto isso, outras personalidades vêm a se juntar no mundo das borbulhas. Brad Pitt é um deles. O ator se encantou pelo mundo do vinho quando ainda era casado com a atriz Angelina Jolie. Juntos, adquiriram o Château Miraval, uma bela e enorme propriedade em Provence, no sul da França, que também tem vinhedos. Fizeram uma parceria com a família Perrin, dona do Château de Beaucastel e lançaram o vinho rosé Miraval (vendido aqui pela Mistral, por R$ 275), com grande sucesso.

Em 2020, Pitt apresentou o projeto de seu champanhe rosé. O Fleur de Miraval Rosé, também é sucesso de venda, mas não disponível no Brasil. Desde o ano passado, ele é o champanhe servido aos premiados na cerimônia do Oscar.

A SUSTENTABILIDADE DE LEONARDO DICAPRIO

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Neste início de ano foi a vez de Leonardo DiCaprio, o ator que ganhou fama com o filme blockbuster Titanic, anunciar que se tornou acionista da maison Temont, que pertence ao grupo Rémy Cointreau desde o ano de 2020. A porcentagem de DiCaprio no negócio não foi revelada, mas ele tem cadeira no conselho de administração da Maison.

O que levou o ator ao projeto é o foco em sustentabilidade da vinícola. Conhecido pela defesa das causas ambientais, ao anunciar sua chegada aos champanhes, o ator declarou que estava “orgulhoso” de participar, como investidor, de uma empresa determinada a reduzir radicalmente a sua pegada ambiental. “O champanhe Telmont, juntamente com seus produtores de vinho, tem como objetivo produzir champanhe 100% orgânico, garantindo um ciclo de vida de produção completamente sustentável. Desde a proteção da biodiversidade em suas terras até o uso de eletricidade 100% renovável, a Telmont está determinada a reduzir radicalmente sua pegada ambiental”, afirma o ator, no site da maison.

Fundada em 1912, a marca não é comercializada no mercado brasileiro.

O rapper norte-americano Jay-Z, que já conquistou 21 prêmios Grammy e é casado com a cantora Beyoncé, é o melhor exemplo de que celebridades gostam de ter um vinho para chamar de seu. Se for um vinho espumante francês, da nobre região de Champanhe, é ainda melhor. Para quem tem dúvidas, basta provar o seu champanhe Armand de Brignac, que começou a desembarcar no Brasil neste semestre, ao preço de R$ 3,6 mil a garrafa – para comparar, o Dom Pérignon, um dos mais famosos rótulos da região, está na faixa de R$ 2 mil; e a Cristal, a marca premium da Louis Roederer, custa ao redor de R$ 3 mil.

O champanhe chama atenção já pela sua apresentação. É uma garrafa dourada, com um ás de espadas estilizado no rótulo. Não passa desapercebido em qualquer restaurante ou balada. “É o champanhe da ousadia, da disrupção”, define Catherine Petit, diretora da LVMH no Brasil, responsável pela comercialização da marca. E este é o foco da distribuição por aqui. A LVMH, empresa do empresário francês Bernard Arnault, dona de diversas outras maisons de champanhe, como a própria Dom Perignon, a Krug e a Veuve Clicquot, está colocando a garrafa em casas noturnas e em pontos mais badalados, diferente dos pontos de venda de suas demais marcas, comercializadas mais em restaurantes e até com menus harmonizados.

Catherine Petit, diretora da LVMH, empresa que está trazendo o champanhe Armand de Brignac Foto: Pridia

OUSADIA

Há ousadia não apenas no rótulo, mas também em sua criação. Reza a lenda que a ideia do champanhe surgiu depois de um pronunciamento infeliz de Frederic Rouzaud, gerente da Louis Roederer. Perguntado por um jornalista da revista “The Economist” sobre o hábito de os rappers americanos adorarem o champanhe Cristal e abrirem diversas garrafas em suas festas, ele respondeu algo como: “o que podemos fazer? Não podemos proibi-los de comprar o champanhe”.

Ao saber do comentário, o rapper voou para Champanhe a procura de uma maison que elaborasse seu próprio vinho. A parceria foi fechada com a maison Cattier e rótulos desta casa de champanhe chegaram a aparecer em clipes do cantor. Jay-Z participou de todo o processo de criação do novo champanhe e da sua apresentação. E o produto final tem qualidade. O Brut Gold é elaborado com 40% de pinot noir, 40% de chardonnay e 20% de pinot meunier, com passagem por barricas de carvalho antes de partir para a segunda fermentação – todos os champanhes passam por duas fermentações, a segunda dentro da própria garrafa, quando “ganham” as suas borbulhas. Obteve, por exemplo, 95 pontos, numa escala de 100, pela revista inglesa Decanter.

O champanhe Armand de Brignac, com seu rótulo dourado característico Foto: Pridia

A APOSTA DA LVMH

Foi lançado, claro, com muito sucesso, o que levou o grupo LVMH a adquirir 50% do negócio em 2021. Mas, no acordo, o champanhe segue elaborado na Cattier, maison fundada em 1763, que pertence há 13 gerações da família, no vilarejo de Rilly-la-Montagne.

Aqui, o mercado se pergunta até quando a pequena Cattier vai elaborar este champanhe, pelos estoques e estruturas da empresa de Bernard Arnault em Champanhe. E lamenta que, por uma destas idiossincrasias das celebridades, a imagem do rapper Jay-Z não pode ser usada na divulgação de seu champanhe.

O VINHO DE BRAD PITT

Enquanto isso, outras personalidades vêm a se juntar no mundo das borbulhas. Brad Pitt é um deles. O ator se encantou pelo mundo do vinho quando ainda era casado com a atriz Angelina Jolie. Juntos, adquiriram o Château Miraval, uma bela e enorme propriedade em Provence, no sul da França, que também tem vinhedos. Fizeram uma parceria com a família Perrin, dona do Château de Beaucastel e lançaram o vinho rosé Miraval (vendido aqui pela Mistral, por R$ 275), com grande sucesso.

Em 2020, Pitt apresentou o projeto de seu champanhe rosé. O Fleur de Miraval Rosé, também é sucesso de venda, mas não disponível no Brasil. Desde o ano passado, ele é o champanhe servido aos premiados na cerimônia do Oscar.

A SUSTENTABILIDADE DE LEONARDO DICAPRIO

Neste início de ano foi a vez de Leonardo DiCaprio, o ator que ganhou fama com o filme blockbuster Titanic, anunciar que se tornou acionista da maison Temont, que pertence ao grupo Rémy Cointreau desde o ano de 2020. A porcentagem de DiCaprio no negócio não foi revelada, mas ele tem cadeira no conselho de administração da Maison.

O que levou o ator ao projeto é o foco em sustentabilidade da vinícola. Conhecido pela defesa das causas ambientais, ao anunciar sua chegada aos champanhes, o ator declarou que estava “orgulhoso” de participar, como investidor, de uma empresa determinada a reduzir radicalmente a sua pegada ambiental. “O champanhe Telmont, juntamente com seus produtores de vinho, tem como objetivo produzir champanhe 100% orgânico, garantindo um ciclo de vida de produção completamente sustentável. Desde a proteção da biodiversidade em suas terras até o uso de eletricidade 100% renovável, a Telmont está determinada a reduzir radicalmente sua pegada ambiental”, afirma o ator, no site da maison.

Fundada em 1912, a marca não é comercializada no mercado brasileiro.

O rapper norte-americano Jay-Z, que já conquistou 21 prêmios Grammy e é casado com a cantora Beyoncé, é o melhor exemplo de que celebridades gostam de ter um vinho para chamar de seu. Se for um vinho espumante francês, da nobre região de Champanhe, é ainda melhor. Para quem tem dúvidas, basta provar o seu champanhe Armand de Brignac, que começou a desembarcar no Brasil neste semestre, ao preço de R$ 3,6 mil a garrafa – para comparar, o Dom Pérignon, um dos mais famosos rótulos da região, está na faixa de R$ 2 mil; e a Cristal, a marca premium da Louis Roederer, custa ao redor de R$ 3 mil.

O champanhe chama atenção já pela sua apresentação. É uma garrafa dourada, com um ás de espadas estilizado no rótulo. Não passa desapercebido em qualquer restaurante ou balada. “É o champanhe da ousadia, da disrupção”, define Catherine Petit, diretora da LVMH no Brasil, responsável pela comercialização da marca. E este é o foco da distribuição por aqui. A LVMH, empresa do empresário francês Bernard Arnault, dona de diversas outras maisons de champanhe, como a própria Dom Perignon, a Krug e a Veuve Clicquot, está colocando a garrafa em casas noturnas e em pontos mais badalados, diferente dos pontos de venda de suas demais marcas, comercializadas mais em restaurantes e até com menus harmonizados.

Catherine Petit, diretora da LVMH, empresa que está trazendo o champanhe Armand de Brignac Foto: Pridia

OUSADIA

Há ousadia não apenas no rótulo, mas também em sua criação. Reza a lenda que a ideia do champanhe surgiu depois de um pronunciamento infeliz de Frederic Rouzaud, gerente da Louis Roederer. Perguntado por um jornalista da revista “The Economist” sobre o hábito de os rappers americanos adorarem o champanhe Cristal e abrirem diversas garrafas em suas festas, ele respondeu algo como: “o que podemos fazer? Não podemos proibi-los de comprar o champanhe”.

Ao saber do comentário, o rapper voou para Champanhe a procura de uma maison que elaborasse seu próprio vinho. A parceria foi fechada com a maison Cattier e rótulos desta casa de champanhe chegaram a aparecer em clipes do cantor. Jay-Z participou de todo o processo de criação do novo champanhe e da sua apresentação. E o produto final tem qualidade. O Brut Gold é elaborado com 40% de pinot noir, 40% de chardonnay e 20% de pinot meunier, com passagem por barricas de carvalho antes de partir para a segunda fermentação – todos os champanhes passam por duas fermentações, a segunda dentro da própria garrafa, quando “ganham” as suas borbulhas. Obteve, por exemplo, 95 pontos, numa escala de 100, pela revista inglesa Decanter.

O champanhe Armand de Brignac, com seu rótulo dourado característico Foto: Pridia

A APOSTA DA LVMH

Foi lançado, claro, com muito sucesso, o que levou o grupo LVMH a adquirir 50% do negócio em 2021. Mas, no acordo, o champanhe segue elaborado na Cattier, maison fundada em 1763, que pertence há 13 gerações da família, no vilarejo de Rilly-la-Montagne.

Aqui, o mercado se pergunta até quando a pequena Cattier vai elaborar este champanhe, pelos estoques e estruturas da empresa de Bernard Arnault em Champanhe. E lamenta que, por uma destas idiossincrasias das celebridades, a imagem do rapper Jay-Z não pode ser usada na divulgação de seu champanhe.

O VINHO DE BRAD PITT

Enquanto isso, outras personalidades vêm a se juntar no mundo das borbulhas. Brad Pitt é um deles. O ator se encantou pelo mundo do vinho quando ainda era casado com a atriz Angelina Jolie. Juntos, adquiriram o Château Miraval, uma bela e enorme propriedade em Provence, no sul da França, que também tem vinhedos. Fizeram uma parceria com a família Perrin, dona do Château de Beaucastel e lançaram o vinho rosé Miraval (vendido aqui pela Mistral, por R$ 275), com grande sucesso.

Em 2020, Pitt apresentou o projeto de seu champanhe rosé. O Fleur de Miraval Rosé, também é sucesso de venda, mas não disponível no Brasil. Desde o ano passado, ele é o champanhe servido aos premiados na cerimônia do Oscar.

A SUSTENTABILIDADE DE LEONARDO DICAPRIO

Neste início de ano foi a vez de Leonardo DiCaprio, o ator que ganhou fama com o filme blockbuster Titanic, anunciar que se tornou acionista da maison Temont, que pertence ao grupo Rémy Cointreau desde o ano de 2020. A porcentagem de DiCaprio no negócio não foi revelada, mas ele tem cadeira no conselho de administração da Maison.

O que levou o ator ao projeto é o foco em sustentabilidade da vinícola. Conhecido pela defesa das causas ambientais, ao anunciar sua chegada aos champanhes, o ator declarou que estava “orgulhoso” de participar, como investidor, de uma empresa determinada a reduzir radicalmente a sua pegada ambiental. “O champanhe Telmont, juntamente com seus produtores de vinho, tem como objetivo produzir champanhe 100% orgânico, garantindo um ciclo de vida de produção completamente sustentável. Desde a proteção da biodiversidade em suas terras até o uso de eletricidade 100% renovável, a Telmont está determinada a reduzir radicalmente sua pegada ambiental”, afirma o ator, no site da maison.

Fundada em 1912, a marca não é comercializada no mercado brasileiro.

O rapper norte-americano Jay-Z, que já conquistou 21 prêmios Grammy e é casado com a cantora Beyoncé, é o melhor exemplo de que celebridades gostam de ter um vinho para chamar de seu. Se for um vinho espumante francês, da nobre região de Champanhe, é ainda melhor. Para quem tem dúvidas, basta provar o seu champanhe Armand de Brignac, que começou a desembarcar no Brasil neste semestre, ao preço de R$ 3,6 mil a garrafa – para comparar, o Dom Pérignon, um dos mais famosos rótulos da região, está na faixa de R$ 2 mil; e a Cristal, a marca premium da Louis Roederer, custa ao redor de R$ 3 mil.

O champanhe chama atenção já pela sua apresentação. É uma garrafa dourada, com um ás de espadas estilizado no rótulo. Não passa desapercebido em qualquer restaurante ou balada. “É o champanhe da ousadia, da disrupção”, define Catherine Petit, diretora da LVMH no Brasil, responsável pela comercialização da marca. E este é o foco da distribuição por aqui. A LVMH, empresa do empresário francês Bernard Arnault, dona de diversas outras maisons de champanhe, como a própria Dom Perignon, a Krug e a Veuve Clicquot, está colocando a garrafa em casas noturnas e em pontos mais badalados, diferente dos pontos de venda de suas demais marcas, comercializadas mais em restaurantes e até com menus harmonizados.

Catherine Petit, diretora da LVMH, empresa que está trazendo o champanhe Armand de Brignac Foto: Pridia

OUSADIA

Há ousadia não apenas no rótulo, mas também em sua criação. Reza a lenda que a ideia do champanhe surgiu depois de um pronunciamento infeliz de Frederic Rouzaud, gerente da Louis Roederer. Perguntado por um jornalista da revista “The Economist” sobre o hábito de os rappers americanos adorarem o champanhe Cristal e abrirem diversas garrafas em suas festas, ele respondeu algo como: “o que podemos fazer? Não podemos proibi-los de comprar o champanhe”.

Ao saber do comentário, o rapper voou para Champanhe a procura de uma maison que elaborasse seu próprio vinho. A parceria foi fechada com a maison Cattier e rótulos desta casa de champanhe chegaram a aparecer em clipes do cantor. Jay-Z participou de todo o processo de criação do novo champanhe e da sua apresentação. E o produto final tem qualidade. O Brut Gold é elaborado com 40% de pinot noir, 40% de chardonnay e 20% de pinot meunier, com passagem por barricas de carvalho antes de partir para a segunda fermentação – todos os champanhes passam por duas fermentações, a segunda dentro da própria garrafa, quando “ganham” as suas borbulhas. Obteve, por exemplo, 95 pontos, numa escala de 100, pela revista inglesa Decanter.

O champanhe Armand de Brignac, com seu rótulo dourado característico Foto: Pridia

A APOSTA DA LVMH

Foi lançado, claro, com muito sucesso, o que levou o grupo LVMH a adquirir 50% do negócio em 2021. Mas, no acordo, o champanhe segue elaborado na Cattier, maison fundada em 1763, que pertence há 13 gerações da família, no vilarejo de Rilly-la-Montagne.

Aqui, o mercado se pergunta até quando a pequena Cattier vai elaborar este champanhe, pelos estoques e estruturas da empresa de Bernard Arnault em Champanhe. E lamenta que, por uma destas idiossincrasias das celebridades, a imagem do rapper Jay-Z não pode ser usada na divulgação de seu champanhe.

O VINHO DE BRAD PITT

Enquanto isso, outras personalidades vêm a se juntar no mundo das borbulhas. Brad Pitt é um deles. O ator se encantou pelo mundo do vinho quando ainda era casado com a atriz Angelina Jolie. Juntos, adquiriram o Château Miraval, uma bela e enorme propriedade em Provence, no sul da França, que também tem vinhedos. Fizeram uma parceria com a família Perrin, dona do Château de Beaucastel e lançaram o vinho rosé Miraval (vendido aqui pela Mistral, por R$ 275), com grande sucesso.

Em 2020, Pitt apresentou o projeto de seu champanhe rosé. O Fleur de Miraval Rosé, também é sucesso de venda, mas não disponível no Brasil. Desde o ano passado, ele é o champanhe servido aos premiados na cerimônia do Oscar.

A SUSTENTABILIDADE DE LEONARDO DICAPRIO

Neste início de ano foi a vez de Leonardo DiCaprio, o ator que ganhou fama com o filme blockbuster Titanic, anunciar que se tornou acionista da maison Temont, que pertence ao grupo Rémy Cointreau desde o ano de 2020. A porcentagem de DiCaprio no negócio não foi revelada, mas ele tem cadeira no conselho de administração da Maison.

O que levou o ator ao projeto é o foco em sustentabilidade da vinícola. Conhecido pela defesa das causas ambientais, ao anunciar sua chegada aos champanhes, o ator declarou que estava “orgulhoso” de participar, como investidor, de uma empresa determinada a reduzir radicalmente a sua pegada ambiental. “O champanhe Telmont, juntamente com seus produtores de vinho, tem como objetivo produzir champanhe 100% orgânico, garantindo um ciclo de vida de produção completamente sustentável. Desde a proteção da biodiversidade em suas terras até o uso de eletricidade 100% renovável, a Telmont está determinada a reduzir radicalmente sua pegada ambiental”, afirma o ator, no site da maison.

Fundada em 1912, a marca não é comercializada no mercado brasileiro.

O rapper norte-americano Jay-Z, que já conquistou 21 prêmios Grammy e é casado com a cantora Beyoncé, é o melhor exemplo de que celebridades gostam de ter um vinho para chamar de seu. Se for um vinho espumante francês, da nobre região de Champanhe, é ainda melhor. Para quem tem dúvidas, basta provar o seu champanhe Armand de Brignac, que começou a desembarcar no Brasil neste semestre, ao preço de R$ 3,6 mil a garrafa – para comparar, o Dom Pérignon, um dos mais famosos rótulos da região, está na faixa de R$ 2 mil; e a Cristal, a marca premium da Louis Roederer, custa ao redor de R$ 3 mil.

O champanhe chama atenção já pela sua apresentação. É uma garrafa dourada, com um ás de espadas estilizado no rótulo. Não passa desapercebido em qualquer restaurante ou balada. “É o champanhe da ousadia, da disrupção”, define Catherine Petit, diretora da LVMH no Brasil, responsável pela comercialização da marca. E este é o foco da distribuição por aqui. A LVMH, empresa do empresário francês Bernard Arnault, dona de diversas outras maisons de champanhe, como a própria Dom Perignon, a Krug e a Veuve Clicquot, está colocando a garrafa em casas noturnas e em pontos mais badalados, diferente dos pontos de venda de suas demais marcas, comercializadas mais em restaurantes e até com menus harmonizados.

Catherine Petit, diretora da LVMH, empresa que está trazendo o champanhe Armand de Brignac Foto: Pridia

OUSADIA

Há ousadia não apenas no rótulo, mas também em sua criação. Reza a lenda que a ideia do champanhe surgiu depois de um pronunciamento infeliz de Frederic Rouzaud, gerente da Louis Roederer. Perguntado por um jornalista da revista “The Economist” sobre o hábito de os rappers americanos adorarem o champanhe Cristal e abrirem diversas garrafas em suas festas, ele respondeu algo como: “o que podemos fazer? Não podemos proibi-los de comprar o champanhe”.

Ao saber do comentário, o rapper voou para Champanhe a procura de uma maison que elaborasse seu próprio vinho. A parceria foi fechada com a maison Cattier e rótulos desta casa de champanhe chegaram a aparecer em clipes do cantor. Jay-Z participou de todo o processo de criação do novo champanhe e da sua apresentação. E o produto final tem qualidade. O Brut Gold é elaborado com 40% de pinot noir, 40% de chardonnay e 20% de pinot meunier, com passagem por barricas de carvalho antes de partir para a segunda fermentação – todos os champanhes passam por duas fermentações, a segunda dentro da própria garrafa, quando “ganham” as suas borbulhas. Obteve, por exemplo, 95 pontos, numa escala de 100, pela revista inglesa Decanter.

O champanhe Armand de Brignac, com seu rótulo dourado característico Foto: Pridia

A APOSTA DA LVMH

Foi lançado, claro, com muito sucesso, o que levou o grupo LVMH a adquirir 50% do negócio em 2021. Mas, no acordo, o champanhe segue elaborado na Cattier, maison fundada em 1763, que pertence há 13 gerações da família, no vilarejo de Rilly-la-Montagne.

Aqui, o mercado se pergunta até quando a pequena Cattier vai elaborar este champanhe, pelos estoques e estruturas da empresa de Bernard Arnault em Champanhe. E lamenta que, por uma destas idiossincrasias das celebridades, a imagem do rapper Jay-Z não pode ser usada na divulgação de seu champanhe.

O VINHO DE BRAD PITT

Enquanto isso, outras personalidades vêm a se juntar no mundo das borbulhas. Brad Pitt é um deles. O ator se encantou pelo mundo do vinho quando ainda era casado com a atriz Angelina Jolie. Juntos, adquiriram o Château Miraval, uma bela e enorme propriedade em Provence, no sul da França, que também tem vinhedos. Fizeram uma parceria com a família Perrin, dona do Château de Beaucastel e lançaram o vinho rosé Miraval (vendido aqui pela Mistral, por R$ 275), com grande sucesso.

Em 2020, Pitt apresentou o projeto de seu champanhe rosé. O Fleur de Miraval Rosé, também é sucesso de venda, mas não disponível no Brasil. Desde o ano passado, ele é o champanhe servido aos premiados na cerimônia do Oscar.

A SUSTENTABILIDADE DE LEONARDO DICAPRIO

Neste início de ano foi a vez de Leonardo DiCaprio, o ator que ganhou fama com o filme blockbuster Titanic, anunciar que se tornou acionista da maison Temont, que pertence ao grupo Rémy Cointreau desde o ano de 2020. A porcentagem de DiCaprio no negócio não foi revelada, mas ele tem cadeira no conselho de administração da Maison.

O que levou o ator ao projeto é o foco em sustentabilidade da vinícola. Conhecido pela defesa das causas ambientais, ao anunciar sua chegada aos champanhes, o ator declarou que estava “orgulhoso” de participar, como investidor, de uma empresa determinada a reduzir radicalmente a sua pegada ambiental. “O champanhe Telmont, juntamente com seus produtores de vinho, tem como objetivo produzir champanhe 100% orgânico, garantindo um ciclo de vida de produção completamente sustentável. Desde a proteção da biodiversidade em suas terras até o uso de eletricidade 100% renovável, a Telmont está determinada a reduzir radicalmente sua pegada ambiental”, afirma o ator, no site da maison.

Fundada em 1912, a marca não é comercializada no mercado brasileiro.

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