Suzana Barelli

Quais são os melhores espumantes brasileiros?


Em sua 13ª. edição, o Concurso do Espumante Brasileiro destaca 13 amostras com a medalha Grande Ouro e premia 172 vinhos

Por Suzana Barelli
Atualização:

Treze espumantes receberam ontem, sexta-feira, a grande medalha de ouro na 13ª edição do Concurso do Espumante Brasileiro, realizado nesta semana na cidade gaúcha de Garibaldi (RS). Entre os campeões, chama atenção o fato de seis dos rótulos serem de estilo mais adocicado, como os moscatéis e os demi-sec, e um ser de um espumante safrado mais antigo, do ano de 2012. “São espumantes que o mercado aprova e que mostram a diversidade da produção brasileira”, afirma Ricardo Morari, presidente da Associação Brasileira de Enologia (ABE), que promove a competição.

Ricardo Morari, presidente da Associação Brasileira de Enologia (ABE), que promove o Concurso dos Espumantes Brasileiros Foto: Jeferson Soldi

O concurso também concedeu seis destaques, um para cada estilo de espumante, e 153 medalhas de ouro, totalizando 172 medalhas. Por seguir as regras da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) que determina que 30% das amostras inscritas devem ser premiadas, o concurso não concedeu medalhas de prata ou de bronze. “Algumas amostras que tiveram pontuação para ouro também ficaram de fora por esta nota de corte”, explica Morari. Neste caso, o critério de desempate foram as notas individuais de cada jurado. Os 54 jurados foram divididos em sete grupos, com cinco membros cada, que degustavam as cegas (sem saber que rótulo corresponde a qual amostra). As notas eram individuais e a pontuação final era a mediana de cada grupo.

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Pelas regras, recebem a medalha de Grande Ouro vinhos com notas a partir de 93 em uma escala de até 100 pontos. Notas entre 89 a 92 correspondiam à medalha de ouro; de 85 a 88, à prata, e de 81 a 84, ao bronze. Até a última edição, o ouro era concedido para notas a partir de 88, mas a ABE decidiu aumentar um ponto essa escala exatamente pela grande quantidade de medalhas de ouro.

Ao todo, 505 amostras foram inscritas para a competição, um número recorde – em 2021 (o concurso é realizado a cada dois anos), foram 425. As amostras premiadas são de seis dos oito estados brasileiros que enviaram espumantes para a competição. Foram rótulos de Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Divididos em 7 grupos de 5 pessoas cada, os jurados provaram 505 vinhos às cegas Foto: Jeferson Soldi
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Confira os vinhos premiados, classificados pelo seu estilo

GRANDE MEDALHA DE OURO

Nature

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- Fenice Espumante Nature Branco 2018, de Videira (SC)

- Miolo Iride Espumante Nature 2012, de Bento Gonçalves (RS)

Brut

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- Biografia Espumante Brut Rosé 2017, de Bento Gonçalves (RS)

- Garibaldi Vero Espumante Brut Rosé 2023, de Garibaldi (RS)

- Valmarino Espumante Brut Tradicional 2018, de Pinto Bandeira (RS)

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- Zanella Blanc de Blanc Brut, de Antônio Prado (RS)

Moscatel e demi-sec

- I Love Wine Espumante Moscatel Branco, de Caxias do Sul (RS);

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- Monte Paschoal Dedicato Espumante Brut Champenoise, de Farroupilha (RS);

- Casa Valduga Premivm Espumante Moscatel, de Bento Gonçalves (RS);

- Cave Antiga Espumante Moscatel 2018, de Farroupilha (RS);

- Dom Naneto Espumante Moscatel Rosé, de Garibaldi (RS)

- Chandon Passion, de Garibaldi (RS)

- Casa Perini Espumante Branco Cristal Demi-Sec, de Farroupilha (RS)

OS DESTAQUES

- Gazzaro Branco Espumante Brut, de Flores da Cunha (RS), como espumante branco charmat;

- Pedrucci Espumante Brut Tradicional 2022, de Garibaldi (RS), como espumante branco tradicional;

- Garibaldi Espumante Prosecco Rosé 2023, de Garibaldi (RS), como espumante rosé charmat;

- Salton Évidence Cuvée Espumante Brut Rosé, de Bento Gonçalves (RS), como espumante rosé método tradicional;

- Salton Espumante Moscatel, de Bento Gonçalves (RS), como espumante moscatel;

- Família Bebber Espumante Nature, de Flores da Cunha (RS), como espumante nature.

Treze espumantes receberam ontem, sexta-feira, a grande medalha de ouro na 13ª edição do Concurso do Espumante Brasileiro, realizado nesta semana na cidade gaúcha de Garibaldi (RS). Entre os campeões, chama atenção o fato de seis dos rótulos serem de estilo mais adocicado, como os moscatéis e os demi-sec, e um ser de um espumante safrado mais antigo, do ano de 2012. “São espumantes que o mercado aprova e que mostram a diversidade da produção brasileira”, afirma Ricardo Morari, presidente da Associação Brasileira de Enologia (ABE), que promove a competição.

Ricardo Morari, presidente da Associação Brasileira de Enologia (ABE), que promove o Concurso dos Espumantes Brasileiros Foto: Jeferson Soldi

O concurso também concedeu seis destaques, um para cada estilo de espumante, e 153 medalhas de ouro, totalizando 172 medalhas. Por seguir as regras da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) que determina que 30% das amostras inscritas devem ser premiadas, o concurso não concedeu medalhas de prata ou de bronze. “Algumas amostras que tiveram pontuação para ouro também ficaram de fora por esta nota de corte”, explica Morari. Neste caso, o critério de desempate foram as notas individuais de cada jurado. Os 54 jurados foram divididos em sete grupos, com cinco membros cada, que degustavam as cegas (sem saber que rótulo corresponde a qual amostra). As notas eram individuais e a pontuação final era a mediana de cada grupo.

Pelas regras, recebem a medalha de Grande Ouro vinhos com notas a partir de 93 em uma escala de até 100 pontos. Notas entre 89 a 92 correspondiam à medalha de ouro; de 85 a 88, à prata, e de 81 a 84, ao bronze. Até a última edição, o ouro era concedido para notas a partir de 88, mas a ABE decidiu aumentar um ponto essa escala exatamente pela grande quantidade de medalhas de ouro.

Ao todo, 505 amostras foram inscritas para a competição, um número recorde – em 2021 (o concurso é realizado a cada dois anos), foram 425. As amostras premiadas são de seis dos oito estados brasileiros que enviaram espumantes para a competição. Foram rótulos de Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Divididos em 7 grupos de 5 pessoas cada, os jurados provaram 505 vinhos às cegas Foto: Jeferson Soldi

Confira os vinhos premiados, classificados pelo seu estilo

GRANDE MEDALHA DE OURO

Nature

- Fenice Espumante Nature Branco 2018, de Videira (SC)

- Miolo Iride Espumante Nature 2012, de Bento Gonçalves (RS)

Brut

- Biografia Espumante Brut Rosé 2017, de Bento Gonçalves (RS)

- Garibaldi Vero Espumante Brut Rosé 2023, de Garibaldi (RS)

- Valmarino Espumante Brut Tradicional 2018, de Pinto Bandeira (RS)

- Zanella Blanc de Blanc Brut, de Antônio Prado (RS)

Moscatel e demi-sec

- I Love Wine Espumante Moscatel Branco, de Caxias do Sul (RS);

- Monte Paschoal Dedicato Espumante Brut Champenoise, de Farroupilha (RS);

- Casa Valduga Premivm Espumante Moscatel, de Bento Gonçalves (RS);

- Cave Antiga Espumante Moscatel 2018, de Farroupilha (RS);

- Dom Naneto Espumante Moscatel Rosé, de Garibaldi (RS)

- Chandon Passion, de Garibaldi (RS)

- Casa Perini Espumante Branco Cristal Demi-Sec, de Farroupilha (RS)

OS DESTAQUES

- Gazzaro Branco Espumante Brut, de Flores da Cunha (RS), como espumante branco charmat;

- Pedrucci Espumante Brut Tradicional 2022, de Garibaldi (RS), como espumante branco tradicional;

- Garibaldi Espumante Prosecco Rosé 2023, de Garibaldi (RS), como espumante rosé charmat;

- Salton Évidence Cuvée Espumante Brut Rosé, de Bento Gonçalves (RS), como espumante rosé método tradicional;

- Salton Espumante Moscatel, de Bento Gonçalves (RS), como espumante moscatel;

- Família Bebber Espumante Nature, de Flores da Cunha (RS), como espumante nature.

Treze espumantes receberam ontem, sexta-feira, a grande medalha de ouro na 13ª edição do Concurso do Espumante Brasileiro, realizado nesta semana na cidade gaúcha de Garibaldi (RS). Entre os campeões, chama atenção o fato de seis dos rótulos serem de estilo mais adocicado, como os moscatéis e os demi-sec, e um ser de um espumante safrado mais antigo, do ano de 2012. “São espumantes que o mercado aprova e que mostram a diversidade da produção brasileira”, afirma Ricardo Morari, presidente da Associação Brasileira de Enologia (ABE), que promove a competição.

Ricardo Morari, presidente da Associação Brasileira de Enologia (ABE), que promove o Concurso dos Espumantes Brasileiros Foto: Jeferson Soldi

O concurso também concedeu seis destaques, um para cada estilo de espumante, e 153 medalhas de ouro, totalizando 172 medalhas. Por seguir as regras da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) que determina que 30% das amostras inscritas devem ser premiadas, o concurso não concedeu medalhas de prata ou de bronze. “Algumas amostras que tiveram pontuação para ouro também ficaram de fora por esta nota de corte”, explica Morari. Neste caso, o critério de desempate foram as notas individuais de cada jurado. Os 54 jurados foram divididos em sete grupos, com cinco membros cada, que degustavam as cegas (sem saber que rótulo corresponde a qual amostra). As notas eram individuais e a pontuação final era a mediana de cada grupo.

Pelas regras, recebem a medalha de Grande Ouro vinhos com notas a partir de 93 em uma escala de até 100 pontos. Notas entre 89 a 92 correspondiam à medalha de ouro; de 85 a 88, à prata, e de 81 a 84, ao bronze. Até a última edição, o ouro era concedido para notas a partir de 88, mas a ABE decidiu aumentar um ponto essa escala exatamente pela grande quantidade de medalhas de ouro.

Ao todo, 505 amostras foram inscritas para a competição, um número recorde – em 2021 (o concurso é realizado a cada dois anos), foram 425. As amostras premiadas são de seis dos oito estados brasileiros que enviaram espumantes para a competição. Foram rótulos de Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Divididos em 7 grupos de 5 pessoas cada, os jurados provaram 505 vinhos às cegas Foto: Jeferson Soldi

Confira os vinhos premiados, classificados pelo seu estilo

GRANDE MEDALHA DE OURO

Nature

- Fenice Espumante Nature Branco 2018, de Videira (SC)

- Miolo Iride Espumante Nature 2012, de Bento Gonçalves (RS)

Brut

- Biografia Espumante Brut Rosé 2017, de Bento Gonçalves (RS)

- Garibaldi Vero Espumante Brut Rosé 2023, de Garibaldi (RS)

- Valmarino Espumante Brut Tradicional 2018, de Pinto Bandeira (RS)

- Zanella Blanc de Blanc Brut, de Antônio Prado (RS)

Moscatel e demi-sec

- I Love Wine Espumante Moscatel Branco, de Caxias do Sul (RS);

- Monte Paschoal Dedicato Espumante Brut Champenoise, de Farroupilha (RS);

- Casa Valduga Premivm Espumante Moscatel, de Bento Gonçalves (RS);

- Cave Antiga Espumante Moscatel 2018, de Farroupilha (RS);

- Dom Naneto Espumante Moscatel Rosé, de Garibaldi (RS)

- Chandon Passion, de Garibaldi (RS)

- Casa Perini Espumante Branco Cristal Demi-Sec, de Farroupilha (RS)

OS DESTAQUES

- Gazzaro Branco Espumante Brut, de Flores da Cunha (RS), como espumante branco charmat;

- Pedrucci Espumante Brut Tradicional 2022, de Garibaldi (RS), como espumante branco tradicional;

- Garibaldi Espumante Prosecco Rosé 2023, de Garibaldi (RS), como espumante rosé charmat;

- Salton Évidence Cuvée Espumante Brut Rosé, de Bento Gonçalves (RS), como espumante rosé método tradicional;

- Salton Espumante Moscatel, de Bento Gonçalves (RS), como espumante moscatel;

- Família Bebber Espumante Nature, de Flores da Cunha (RS), como espumante nature.

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