Suzana Barelli

Sete vinhos feitos por mulheres que vale provar


Nas últimas duas décadas, enólogas vêm conquistando espaço nas vinícolas; só não vale pensar que mulher só elabora rosés ou vinhos docinhos

Por Suzana Barelli
Atualização:

As enólogas são figuras relativamente recentes no mundo do vinho. A profissão de acompanhar as uvas amadurecendo nos vinhedos, definir datas de colheita, passar madrugadas na vinícola acompanhando o início da fermentação das uvas e tudo o mais que envolve a elaboração de um vinho parecia restrita ao universo masculino.

Nas últimas duas décadas, essa realidade vem mudando com força. Claro que a mecanização ajudou, mas principalmente, as mulheres foram conquistando seu espaço nas vinícolas por méritos e pela diminuição do preconceito com o trabalho feminino. O resultado é o número crescente de vinhos elaborados por mulheres.

Enóloga argentina Paula González. Foto: Pyros Wines
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Difícil dizer se são brancos e tintos mais elegantes do que os feitos pelos homens – só não vale pensar que mulher só elabora rosés ou vinhos docinhos. Mas é consenso que elas são mais atentas aos detalhes, o que inclui a vinificação e o blend dos vinhos.

No universo crescente de vinhos feitos por mulheres, listo sete rótulos que vale a pena conhecer

3B É um espumante que dá as primeiras pistas do trabalho da portuguesa Filipa Pato, a enóloga da Bairrada que, mesmo tendo um pai referência na região, o Luis Pato, decidiu seguir seu voo próprio desde cedo. Filipa viajou muito, elaborou vinhos em várias regiões antes de voltar para a Bairrada e apostar no seu projeto próprio, em parceria com o marido. Esse espumante pode ser bebido sem compromisso, mas quem quiser provar prestando atenção vai descobrir sua sútil complexidade. É elaborado com as uvas bical (branca) e baga (tinta), na Bairrada, daí o seu nome, 3B. É vendido por R$ 165 na Casa Flora

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. Foto: Filipa Pato

Leyda Sauvignon Blanc Reserva Viviana Navarette é a enóloga da Viña Leyda, no vale de mesmo nome no Chile. Gosto bem da maneira que ela lida, principalmente, com a sauvignon blanc, nas brancas, e com a pinot noir e a syrah, nas tintas. Claro que conforme os vinhos vão subindo de nível, a complexidade também aumenta. O Lot 4 Sauvignon Blanc traz uma elegância ímpar (R$ 306,90), por exemplo. Mas é nos vinhos do dia a dia que é mais difícil se diferenciar e mostrar competência, e Viviane prova que entende do assunto com o Leyda Reserva Sauvignon Blanc, vendido por R$ 105,90 (ou R$ 90 para os confrades) na Grand Cru.

. Foto: Viña Leyda
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Pyros Pedernal Malbec A argentina Paula González é a enóloga que toca o projeto Pyros Wines, no vale de Pedernal, na Argentina. Pedernal é uma sub-região de San Juan, que não conta com a fama de Mendoza, e que vem chamando atenção pelos seus vinhos elaborados com malbec e com a syrah. Um desses projetos é o Pyros, com vinhedos plantados em solo calcário e seus vinhos de muito frescor, como exemplifica esse malbec. Ele custa R$ 189, na Zahil

. Foto: Pyros Wines

Frida Kahlo Carmenère Elaborado apenas com a carmenère, a variedade emblemática do Chile, esse tinto é uma edição especial da viña Carmem. Listo ele aqui pela homenagem a uma mulher e por ser elaborado pela enóloga Emily Falconer. Apesar do rosto de criança, Emily vem lapidando os vinhos dessa vinícola tradicional chilena, com bons resultados. Para quem gosta de brancos, eu recomento muito o Quijada 1 Sémillon, da mesma enóloga. O Frida Kahlo sai por R$ 221, na Mistral

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. Foto: Viña Carmem

La Posta Glorieta Pinot Noir Esse projeto permite falar de duas mulheres argentinas. A primeira é Laura Catena, que não é enóloga, mas entende como poucas de vinhos argentinos (ela é filha do mítico Nicolas Catena) e investe fortemente de pesquisa. E também da enóloga Estela Perinetti. Depois de 20 anos na Catena, Estela deixou a empresa em 2019 para tocar seu projeto pessoal, o Las Estelas. Seus vinhos já fazem sucesso nos Estados Unidos e Estela promete para esse ano vendê-los também no Brasil. Enquanto isso, vale provar os tintos da linha La Posta, que é um projeto de valorizar os pequenos produtores, criado por Laura Catena, e que Estela vinificava com muito carinho até deixar o grupo Catena. As safras do La Posta que estão no Brasil ainda são da gestão de Estela. R$ 150, na Vinci.

. Foto: Vinci
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Tricot e Crochet O dólar tornou esses vinhos mais caros, mas o Croquet e o Tricot valem pela sua história, trajetória e pelos rótulos e nomes, tão femininos. Os dois tintos são elaborados pela dupla de enólogas Sandra Tavares e Susana Esteban. Elas ficaram amigas quando trabalhavam em vinícolas no Douro e tinham o sonho de elaborar um vinho em conjunto. Mas Susana se mudou para o Alentejo, adiando o projeto. A solução foi elaborar dois vinhos: o Crochet, com uvas do Douro, onde Sandra é sócia da Wine & Soul; e o Tricot, no Alentejo, onde Susana tem o seu projeto pessoal. Cada um custa R$ 589,90, na Adega Alentejana

. Foto: Adeja Alentejana

As enólogas são figuras relativamente recentes no mundo do vinho. A profissão de acompanhar as uvas amadurecendo nos vinhedos, definir datas de colheita, passar madrugadas na vinícola acompanhando o início da fermentação das uvas e tudo o mais que envolve a elaboração de um vinho parecia restrita ao universo masculino.

Nas últimas duas décadas, essa realidade vem mudando com força. Claro que a mecanização ajudou, mas principalmente, as mulheres foram conquistando seu espaço nas vinícolas por méritos e pela diminuição do preconceito com o trabalho feminino. O resultado é o número crescente de vinhos elaborados por mulheres.

Enóloga argentina Paula González. Foto: Pyros Wines

Difícil dizer se são brancos e tintos mais elegantes do que os feitos pelos homens – só não vale pensar que mulher só elabora rosés ou vinhos docinhos. Mas é consenso que elas são mais atentas aos detalhes, o que inclui a vinificação e o blend dos vinhos.

No universo crescente de vinhos feitos por mulheres, listo sete rótulos que vale a pena conhecer

3B É um espumante que dá as primeiras pistas do trabalho da portuguesa Filipa Pato, a enóloga da Bairrada que, mesmo tendo um pai referência na região, o Luis Pato, decidiu seguir seu voo próprio desde cedo. Filipa viajou muito, elaborou vinhos em várias regiões antes de voltar para a Bairrada e apostar no seu projeto próprio, em parceria com o marido. Esse espumante pode ser bebido sem compromisso, mas quem quiser provar prestando atenção vai descobrir sua sútil complexidade. É elaborado com as uvas bical (branca) e baga (tinta), na Bairrada, daí o seu nome, 3B. É vendido por R$ 165 na Casa Flora

. Foto: Filipa Pato

Leyda Sauvignon Blanc Reserva Viviana Navarette é a enóloga da Viña Leyda, no vale de mesmo nome no Chile. Gosto bem da maneira que ela lida, principalmente, com a sauvignon blanc, nas brancas, e com a pinot noir e a syrah, nas tintas. Claro que conforme os vinhos vão subindo de nível, a complexidade também aumenta. O Lot 4 Sauvignon Blanc traz uma elegância ímpar (R$ 306,90), por exemplo. Mas é nos vinhos do dia a dia que é mais difícil se diferenciar e mostrar competência, e Viviane prova que entende do assunto com o Leyda Reserva Sauvignon Blanc, vendido por R$ 105,90 (ou R$ 90 para os confrades) na Grand Cru.

. Foto: Viña Leyda

Pyros Pedernal Malbec A argentina Paula González é a enóloga que toca o projeto Pyros Wines, no vale de Pedernal, na Argentina. Pedernal é uma sub-região de San Juan, que não conta com a fama de Mendoza, e que vem chamando atenção pelos seus vinhos elaborados com malbec e com a syrah. Um desses projetos é o Pyros, com vinhedos plantados em solo calcário e seus vinhos de muito frescor, como exemplifica esse malbec. Ele custa R$ 189, na Zahil

. Foto: Pyros Wines

Frida Kahlo Carmenère Elaborado apenas com a carmenère, a variedade emblemática do Chile, esse tinto é uma edição especial da viña Carmem. Listo ele aqui pela homenagem a uma mulher e por ser elaborado pela enóloga Emily Falconer. Apesar do rosto de criança, Emily vem lapidando os vinhos dessa vinícola tradicional chilena, com bons resultados. Para quem gosta de brancos, eu recomento muito o Quijada 1 Sémillon, da mesma enóloga. O Frida Kahlo sai por R$ 221, na Mistral

. Foto: Viña Carmem

La Posta Glorieta Pinot Noir Esse projeto permite falar de duas mulheres argentinas. A primeira é Laura Catena, que não é enóloga, mas entende como poucas de vinhos argentinos (ela é filha do mítico Nicolas Catena) e investe fortemente de pesquisa. E também da enóloga Estela Perinetti. Depois de 20 anos na Catena, Estela deixou a empresa em 2019 para tocar seu projeto pessoal, o Las Estelas. Seus vinhos já fazem sucesso nos Estados Unidos e Estela promete para esse ano vendê-los também no Brasil. Enquanto isso, vale provar os tintos da linha La Posta, que é um projeto de valorizar os pequenos produtores, criado por Laura Catena, e que Estela vinificava com muito carinho até deixar o grupo Catena. As safras do La Posta que estão no Brasil ainda são da gestão de Estela. R$ 150, na Vinci.

. Foto: Vinci

Tricot e Crochet O dólar tornou esses vinhos mais caros, mas o Croquet e o Tricot valem pela sua história, trajetória e pelos rótulos e nomes, tão femininos. Os dois tintos são elaborados pela dupla de enólogas Sandra Tavares e Susana Esteban. Elas ficaram amigas quando trabalhavam em vinícolas no Douro e tinham o sonho de elaborar um vinho em conjunto. Mas Susana se mudou para o Alentejo, adiando o projeto. A solução foi elaborar dois vinhos: o Crochet, com uvas do Douro, onde Sandra é sócia da Wine & Soul; e o Tricot, no Alentejo, onde Susana tem o seu projeto pessoal. Cada um custa R$ 589,90, na Adega Alentejana

. Foto: Adeja Alentejana

As enólogas são figuras relativamente recentes no mundo do vinho. A profissão de acompanhar as uvas amadurecendo nos vinhedos, definir datas de colheita, passar madrugadas na vinícola acompanhando o início da fermentação das uvas e tudo o mais que envolve a elaboração de um vinho parecia restrita ao universo masculino.

Nas últimas duas décadas, essa realidade vem mudando com força. Claro que a mecanização ajudou, mas principalmente, as mulheres foram conquistando seu espaço nas vinícolas por méritos e pela diminuição do preconceito com o trabalho feminino. O resultado é o número crescente de vinhos elaborados por mulheres.

Enóloga argentina Paula González. Foto: Pyros Wines

Difícil dizer se são brancos e tintos mais elegantes do que os feitos pelos homens – só não vale pensar que mulher só elabora rosés ou vinhos docinhos. Mas é consenso que elas são mais atentas aos detalhes, o que inclui a vinificação e o blend dos vinhos.

No universo crescente de vinhos feitos por mulheres, listo sete rótulos que vale a pena conhecer

3B É um espumante que dá as primeiras pistas do trabalho da portuguesa Filipa Pato, a enóloga da Bairrada que, mesmo tendo um pai referência na região, o Luis Pato, decidiu seguir seu voo próprio desde cedo. Filipa viajou muito, elaborou vinhos em várias regiões antes de voltar para a Bairrada e apostar no seu projeto próprio, em parceria com o marido. Esse espumante pode ser bebido sem compromisso, mas quem quiser provar prestando atenção vai descobrir sua sútil complexidade. É elaborado com as uvas bical (branca) e baga (tinta), na Bairrada, daí o seu nome, 3B. É vendido por R$ 165 na Casa Flora

. Foto: Filipa Pato

Leyda Sauvignon Blanc Reserva Viviana Navarette é a enóloga da Viña Leyda, no vale de mesmo nome no Chile. Gosto bem da maneira que ela lida, principalmente, com a sauvignon blanc, nas brancas, e com a pinot noir e a syrah, nas tintas. Claro que conforme os vinhos vão subindo de nível, a complexidade também aumenta. O Lot 4 Sauvignon Blanc traz uma elegância ímpar (R$ 306,90), por exemplo. Mas é nos vinhos do dia a dia que é mais difícil se diferenciar e mostrar competência, e Viviane prova que entende do assunto com o Leyda Reserva Sauvignon Blanc, vendido por R$ 105,90 (ou R$ 90 para os confrades) na Grand Cru.

. Foto: Viña Leyda

Pyros Pedernal Malbec A argentina Paula González é a enóloga que toca o projeto Pyros Wines, no vale de Pedernal, na Argentina. Pedernal é uma sub-região de San Juan, que não conta com a fama de Mendoza, e que vem chamando atenção pelos seus vinhos elaborados com malbec e com a syrah. Um desses projetos é o Pyros, com vinhedos plantados em solo calcário e seus vinhos de muito frescor, como exemplifica esse malbec. Ele custa R$ 189, na Zahil

. Foto: Pyros Wines

Frida Kahlo Carmenère Elaborado apenas com a carmenère, a variedade emblemática do Chile, esse tinto é uma edição especial da viña Carmem. Listo ele aqui pela homenagem a uma mulher e por ser elaborado pela enóloga Emily Falconer. Apesar do rosto de criança, Emily vem lapidando os vinhos dessa vinícola tradicional chilena, com bons resultados. Para quem gosta de brancos, eu recomento muito o Quijada 1 Sémillon, da mesma enóloga. O Frida Kahlo sai por R$ 221, na Mistral

. Foto: Viña Carmem

La Posta Glorieta Pinot Noir Esse projeto permite falar de duas mulheres argentinas. A primeira é Laura Catena, que não é enóloga, mas entende como poucas de vinhos argentinos (ela é filha do mítico Nicolas Catena) e investe fortemente de pesquisa. E também da enóloga Estela Perinetti. Depois de 20 anos na Catena, Estela deixou a empresa em 2019 para tocar seu projeto pessoal, o Las Estelas. Seus vinhos já fazem sucesso nos Estados Unidos e Estela promete para esse ano vendê-los também no Brasil. Enquanto isso, vale provar os tintos da linha La Posta, que é um projeto de valorizar os pequenos produtores, criado por Laura Catena, e que Estela vinificava com muito carinho até deixar o grupo Catena. As safras do La Posta que estão no Brasil ainda são da gestão de Estela. R$ 150, na Vinci.

. Foto: Vinci

Tricot e Crochet O dólar tornou esses vinhos mais caros, mas o Croquet e o Tricot valem pela sua história, trajetória e pelos rótulos e nomes, tão femininos. Os dois tintos são elaborados pela dupla de enólogas Sandra Tavares e Susana Esteban. Elas ficaram amigas quando trabalhavam em vinícolas no Douro e tinham o sonho de elaborar um vinho em conjunto. Mas Susana se mudou para o Alentejo, adiando o projeto. A solução foi elaborar dois vinhos: o Crochet, com uvas do Douro, onde Sandra é sócia da Wine & Soul; e o Tricot, no Alentejo, onde Susana tem o seu projeto pessoal. Cada um custa R$ 589,90, na Adega Alentejana

. Foto: Adeja Alentejana

As enólogas são figuras relativamente recentes no mundo do vinho. A profissão de acompanhar as uvas amadurecendo nos vinhedos, definir datas de colheita, passar madrugadas na vinícola acompanhando o início da fermentação das uvas e tudo o mais que envolve a elaboração de um vinho parecia restrita ao universo masculino.

Nas últimas duas décadas, essa realidade vem mudando com força. Claro que a mecanização ajudou, mas principalmente, as mulheres foram conquistando seu espaço nas vinícolas por méritos e pela diminuição do preconceito com o trabalho feminino. O resultado é o número crescente de vinhos elaborados por mulheres.

Enóloga argentina Paula González. Foto: Pyros Wines

Difícil dizer se são brancos e tintos mais elegantes do que os feitos pelos homens – só não vale pensar que mulher só elabora rosés ou vinhos docinhos. Mas é consenso que elas são mais atentas aos detalhes, o que inclui a vinificação e o blend dos vinhos.

No universo crescente de vinhos feitos por mulheres, listo sete rótulos que vale a pena conhecer

3B É um espumante que dá as primeiras pistas do trabalho da portuguesa Filipa Pato, a enóloga da Bairrada que, mesmo tendo um pai referência na região, o Luis Pato, decidiu seguir seu voo próprio desde cedo. Filipa viajou muito, elaborou vinhos em várias regiões antes de voltar para a Bairrada e apostar no seu projeto próprio, em parceria com o marido. Esse espumante pode ser bebido sem compromisso, mas quem quiser provar prestando atenção vai descobrir sua sútil complexidade. É elaborado com as uvas bical (branca) e baga (tinta), na Bairrada, daí o seu nome, 3B. É vendido por R$ 165 na Casa Flora

. Foto: Filipa Pato

Leyda Sauvignon Blanc Reserva Viviana Navarette é a enóloga da Viña Leyda, no vale de mesmo nome no Chile. Gosto bem da maneira que ela lida, principalmente, com a sauvignon blanc, nas brancas, e com a pinot noir e a syrah, nas tintas. Claro que conforme os vinhos vão subindo de nível, a complexidade também aumenta. O Lot 4 Sauvignon Blanc traz uma elegância ímpar (R$ 306,90), por exemplo. Mas é nos vinhos do dia a dia que é mais difícil se diferenciar e mostrar competência, e Viviane prova que entende do assunto com o Leyda Reserva Sauvignon Blanc, vendido por R$ 105,90 (ou R$ 90 para os confrades) na Grand Cru.

. Foto: Viña Leyda

Pyros Pedernal Malbec A argentina Paula González é a enóloga que toca o projeto Pyros Wines, no vale de Pedernal, na Argentina. Pedernal é uma sub-região de San Juan, que não conta com a fama de Mendoza, e que vem chamando atenção pelos seus vinhos elaborados com malbec e com a syrah. Um desses projetos é o Pyros, com vinhedos plantados em solo calcário e seus vinhos de muito frescor, como exemplifica esse malbec. Ele custa R$ 189, na Zahil

. Foto: Pyros Wines

Frida Kahlo Carmenère Elaborado apenas com a carmenère, a variedade emblemática do Chile, esse tinto é uma edição especial da viña Carmem. Listo ele aqui pela homenagem a uma mulher e por ser elaborado pela enóloga Emily Falconer. Apesar do rosto de criança, Emily vem lapidando os vinhos dessa vinícola tradicional chilena, com bons resultados. Para quem gosta de brancos, eu recomento muito o Quijada 1 Sémillon, da mesma enóloga. O Frida Kahlo sai por R$ 221, na Mistral

. Foto: Viña Carmem

La Posta Glorieta Pinot Noir Esse projeto permite falar de duas mulheres argentinas. A primeira é Laura Catena, que não é enóloga, mas entende como poucas de vinhos argentinos (ela é filha do mítico Nicolas Catena) e investe fortemente de pesquisa. E também da enóloga Estela Perinetti. Depois de 20 anos na Catena, Estela deixou a empresa em 2019 para tocar seu projeto pessoal, o Las Estelas. Seus vinhos já fazem sucesso nos Estados Unidos e Estela promete para esse ano vendê-los também no Brasil. Enquanto isso, vale provar os tintos da linha La Posta, que é um projeto de valorizar os pequenos produtores, criado por Laura Catena, e que Estela vinificava com muito carinho até deixar o grupo Catena. As safras do La Posta que estão no Brasil ainda são da gestão de Estela. R$ 150, na Vinci.

. Foto: Vinci

Tricot e Crochet O dólar tornou esses vinhos mais caros, mas o Croquet e o Tricot valem pela sua história, trajetória e pelos rótulos e nomes, tão femininos. Os dois tintos são elaborados pela dupla de enólogas Sandra Tavares e Susana Esteban. Elas ficaram amigas quando trabalhavam em vinícolas no Douro e tinham o sonho de elaborar um vinho em conjunto. Mas Susana se mudou para o Alentejo, adiando o projeto. A solução foi elaborar dois vinhos: o Crochet, com uvas do Douro, onde Sandra é sócia da Wine & Soul; e o Tricot, no Alentejo, onde Susana tem o seu projeto pessoal. Cada um custa R$ 589,90, na Adega Alentejana

. Foto: Adeja Alentejana
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