Suzana Barelli

Vale apostar nos brunellos?


Duas degustações recentes me colocaram de novo no time dos fãs dos vinhos de Montalcino

Por Suzana Barelli

Sempre me pergunto se a fama dos brunellos di Montalcino é justificada. Elaborado com um clone da sangiovese, a mesma uva que dá origem aos famosos chiantis na Toscana, os brunellos são relativamente recentes na história da viticultura italiana. Até a década de 1980, não eram mais do que 20 vinícolas que elaboravam o tinto, liderados pelos descendentes de Ferruccio Biondi Santi, o pioneiro em valorizar este sangiovese de bago menor e casca mais grossa. Hoje, são mais de 200 produtores, o que ampliou, e muito, a área de plantio dos brunellos, com vinhedos cultivados em regiões de não tanta vocação vitivinícola.

Produtoresdi Montalcinose dividementre os que usam barricas de carvalho da Eslavônia e os que preferemasfrancesas. Foto: Regis Duvignau/Reuters

Na sua curta história, a região também se envolveu no “brunellogate”, quando foi descoberto que produtores renomados mesclavam cabernet sauvignon e merlot no tinto – um belo escândalo italiano. Os produtores da região, ainda, parecem se dividir entre aqueles que gostam de elaborar os brunellos em grandes barricas de carvalho da Eslavônia, que os italianos chamam de botti como dita a tradição, e os que preferem uma barrica francesa, gerando tintos mais modernos e fáceis de beber. Neste cenário, já me encantei (e também me decepcionei) com a fama de muitos brunellos.

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Duas degustações recentes me colocaram de novo no time dos fãs desta região. Começo com o Vigna del Suolo, um brunello di Montalcino, elaborado com uvas de uma parcela de pouco mais de quatro hectares de vinhedos mais antigos (foram plantados em 1965), na vinícola Argiano. O tinto está em sua segunda safra – provei a 2016, que custa R$ 1.780, na Inovini – e tem como cartão de visitas o fato de pertencer ao banqueiro brasileiro André Esteves, do BTG Pactual.

Vinhedos davinícola Argiano, que faz oBrunello di Montalcino Vigna del Suolo. Foto: Argiano

Em 2012, o empresário brasileiro comprou esta vila renascentista, construída no final do século 16, rodeada de vinhedos e olivais. Não tardou para ele trazer ao time o enólogo italiano Alberto Antonini e um dos mais renomados especialistas em terroir, o chileno Pedro Parra. Para a nova equipe, deu o desafio de elaborar o melhor brunello que o terroir permitisse, o que é, digamos, um bom desafio.

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Parra estudou solo e subsolo, influência do clima, vinhedos e todos os fatores do plantio que podem dar origem a um grande vinho. Elegeu três pequenas áreas especiais do vinhedo, da qual a Vigna del Suolo é a primeira a dar origem a um brunello. Os outros dois vinhos ainda não chegaram ao mercado. Em passagem pelo Brasil, Riccardo Bogi, embaixador da marca, conta que estes vinhos seguem na vinícola, enquanto a equipe acompanha o seu potencial de amadurecimento na garrafa.

A segunda degustação foi do Casanova di Neri, com a presença de Gianlorenzo Neri, filho de Giacomo Neri, que liderou a transformação da vinícola da família. Ao contrário do Argiano, que tem seus mais de 100 hectares rodeando a propriedade, a Casanuova tem vinhedos espalhados por Moltalcino, num total de 63 hectares de vinhas. A casa segue a tendência dos brunellos mais modernos, mas também realizou um importante estudo do terroir de cada um dos seus vinhedos. Importados pela Claret, seu rótulo mais famoso é o Tenuta Nuova, vendido por R$ 1.666. E o de maior complexidade é o Cerretalto, por R$ 4.580.

Como são vinhos caros, meu conselho para quem quer conhecer melhor a região é provar os Rossos di Montalcino. Não têm a complexidade dos brunellos, mas traz o gostinho da sangiovese na região.

Sempre me pergunto se a fama dos brunellos di Montalcino é justificada. Elaborado com um clone da sangiovese, a mesma uva que dá origem aos famosos chiantis na Toscana, os brunellos são relativamente recentes na história da viticultura italiana. Até a década de 1980, não eram mais do que 20 vinícolas que elaboravam o tinto, liderados pelos descendentes de Ferruccio Biondi Santi, o pioneiro em valorizar este sangiovese de bago menor e casca mais grossa. Hoje, são mais de 200 produtores, o que ampliou, e muito, a área de plantio dos brunellos, com vinhedos cultivados em regiões de não tanta vocação vitivinícola.

Produtoresdi Montalcinose dividementre os que usam barricas de carvalho da Eslavônia e os que preferemasfrancesas. Foto: Regis Duvignau/Reuters

Na sua curta história, a região também se envolveu no “brunellogate”, quando foi descoberto que produtores renomados mesclavam cabernet sauvignon e merlot no tinto – um belo escândalo italiano. Os produtores da região, ainda, parecem se dividir entre aqueles que gostam de elaborar os brunellos em grandes barricas de carvalho da Eslavônia, que os italianos chamam de botti como dita a tradição, e os que preferem uma barrica francesa, gerando tintos mais modernos e fáceis de beber. Neste cenário, já me encantei (e também me decepcionei) com a fama de muitos brunellos.

Duas degustações recentes me colocaram de novo no time dos fãs desta região. Começo com o Vigna del Suolo, um brunello di Montalcino, elaborado com uvas de uma parcela de pouco mais de quatro hectares de vinhedos mais antigos (foram plantados em 1965), na vinícola Argiano. O tinto está em sua segunda safra – provei a 2016, que custa R$ 1.780, na Inovini – e tem como cartão de visitas o fato de pertencer ao banqueiro brasileiro André Esteves, do BTG Pactual.

Vinhedos davinícola Argiano, que faz oBrunello di Montalcino Vigna del Suolo. Foto: Argiano

Em 2012, o empresário brasileiro comprou esta vila renascentista, construída no final do século 16, rodeada de vinhedos e olivais. Não tardou para ele trazer ao time o enólogo italiano Alberto Antonini e um dos mais renomados especialistas em terroir, o chileno Pedro Parra. Para a nova equipe, deu o desafio de elaborar o melhor brunello que o terroir permitisse, o que é, digamos, um bom desafio.

Parra estudou solo e subsolo, influência do clima, vinhedos e todos os fatores do plantio que podem dar origem a um grande vinho. Elegeu três pequenas áreas especiais do vinhedo, da qual a Vigna del Suolo é a primeira a dar origem a um brunello. Os outros dois vinhos ainda não chegaram ao mercado. Em passagem pelo Brasil, Riccardo Bogi, embaixador da marca, conta que estes vinhos seguem na vinícola, enquanto a equipe acompanha o seu potencial de amadurecimento na garrafa.

A segunda degustação foi do Casanova di Neri, com a presença de Gianlorenzo Neri, filho de Giacomo Neri, que liderou a transformação da vinícola da família. Ao contrário do Argiano, que tem seus mais de 100 hectares rodeando a propriedade, a Casanuova tem vinhedos espalhados por Moltalcino, num total de 63 hectares de vinhas. A casa segue a tendência dos brunellos mais modernos, mas também realizou um importante estudo do terroir de cada um dos seus vinhedos. Importados pela Claret, seu rótulo mais famoso é o Tenuta Nuova, vendido por R$ 1.666. E o de maior complexidade é o Cerretalto, por R$ 4.580.

Como são vinhos caros, meu conselho para quem quer conhecer melhor a região é provar os Rossos di Montalcino. Não têm a complexidade dos brunellos, mas traz o gostinho da sangiovese na região.

Sempre me pergunto se a fama dos brunellos di Montalcino é justificada. Elaborado com um clone da sangiovese, a mesma uva que dá origem aos famosos chiantis na Toscana, os brunellos são relativamente recentes na história da viticultura italiana. Até a década de 1980, não eram mais do que 20 vinícolas que elaboravam o tinto, liderados pelos descendentes de Ferruccio Biondi Santi, o pioneiro em valorizar este sangiovese de bago menor e casca mais grossa. Hoje, são mais de 200 produtores, o que ampliou, e muito, a área de plantio dos brunellos, com vinhedos cultivados em regiões de não tanta vocação vitivinícola.

Produtoresdi Montalcinose dividementre os que usam barricas de carvalho da Eslavônia e os que preferemasfrancesas. Foto: Regis Duvignau/Reuters

Na sua curta história, a região também se envolveu no “brunellogate”, quando foi descoberto que produtores renomados mesclavam cabernet sauvignon e merlot no tinto – um belo escândalo italiano. Os produtores da região, ainda, parecem se dividir entre aqueles que gostam de elaborar os brunellos em grandes barricas de carvalho da Eslavônia, que os italianos chamam de botti como dita a tradição, e os que preferem uma barrica francesa, gerando tintos mais modernos e fáceis de beber. Neste cenário, já me encantei (e também me decepcionei) com a fama de muitos brunellos.

Duas degustações recentes me colocaram de novo no time dos fãs desta região. Começo com o Vigna del Suolo, um brunello di Montalcino, elaborado com uvas de uma parcela de pouco mais de quatro hectares de vinhedos mais antigos (foram plantados em 1965), na vinícola Argiano. O tinto está em sua segunda safra – provei a 2016, que custa R$ 1.780, na Inovini – e tem como cartão de visitas o fato de pertencer ao banqueiro brasileiro André Esteves, do BTG Pactual.

Vinhedos davinícola Argiano, que faz oBrunello di Montalcino Vigna del Suolo. Foto: Argiano

Em 2012, o empresário brasileiro comprou esta vila renascentista, construída no final do século 16, rodeada de vinhedos e olivais. Não tardou para ele trazer ao time o enólogo italiano Alberto Antonini e um dos mais renomados especialistas em terroir, o chileno Pedro Parra. Para a nova equipe, deu o desafio de elaborar o melhor brunello que o terroir permitisse, o que é, digamos, um bom desafio.

Parra estudou solo e subsolo, influência do clima, vinhedos e todos os fatores do plantio que podem dar origem a um grande vinho. Elegeu três pequenas áreas especiais do vinhedo, da qual a Vigna del Suolo é a primeira a dar origem a um brunello. Os outros dois vinhos ainda não chegaram ao mercado. Em passagem pelo Brasil, Riccardo Bogi, embaixador da marca, conta que estes vinhos seguem na vinícola, enquanto a equipe acompanha o seu potencial de amadurecimento na garrafa.

A segunda degustação foi do Casanova di Neri, com a presença de Gianlorenzo Neri, filho de Giacomo Neri, que liderou a transformação da vinícola da família. Ao contrário do Argiano, que tem seus mais de 100 hectares rodeando a propriedade, a Casanuova tem vinhedos espalhados por Moltalcino, num total de 63 hectares de vinhas. A casa segue a tendência dos brunellos mais modernos, mas também realizou um importante estudo do terroir de cada um dos seus vinhedos. Importados pela Claret, seu rótulo mais famoso é o Tenuta Nuova, vendido por R$ 1.666. E o de maior complexidade é o Cerretalto, por R$ 4.580.

Como são vinhos caros, meu conselho para quem quer conhecer melhor a região é provar os Rossos di Montalcino. Não têm a complexidade dos brunellos, mas traz o gostinho da sangiovese na região.

Sempre me pergunto se a fama dos brunellos di Montalcino é justificada. Elaborado com um clone da sangiovese, a mesma uva que dá origem aos famosos chiantis na Toscana, os brunellos são relativamente recentes na história da viticultura italiana. Até a década de 1980, não eram mais do que 20 vinícolas que elaboravam o tinto, liderados pelos descendentes de Ferruccio Biondi Santi, o pioneiro em valorizar este sangiovese de bago menor e casca mais grossa. Hoje, são mais de 200 produtores, o que ampliou, e muito, a área de plantio dos brunellos, com vinhedos cultivados em regiões de não tanta vocação vitivinícola.

Produtoresdi Montalcinose dividementre os que usam barricas de carvalho da Eslavônia e os que preferemasfrancesas. Foto: Regis Duvignau/Reuters

Na sua curta história, a região também se envolveu no “brunellogate”, quando foi descoberto que produtores renomados mesclavam cabernet sauvignon e merlot no tinto – um belo escândalo italiano. Os produtores da região, ainda, parecem se dividir entre aqueles que gostam de elaborar os brunellos em grandes barricas de carvalho da Eslavônia, que os italianos chamam de botti como dita a tradição, e os que preferem uma barrica francesa, gerando tintos mais modernos e fáceis de beber. Neste cenário, já me encantei (e também me decepcionei) com a fama de muitos brunellos.

Duas degustações recentes me colocaram de novo no time dos fãs desta região. Começo com o Vigna del Suolo, um brunello di Montalcino, elaborado com uvas de uma parcela de pouco mais de quatro hectares de vinhedos mais antigos (foram plantados em 1965), na vinícola Argiano. O tinto está em sua segunda safra – provei a 2016, que custa R$ 1.780, na Inovini – e tem como cartão de visitas o fato de pertencer ao banqueiro brasileiro André Esteves, do BTG Pactual.

Vinhedos davinícola Argiano, que faz oBrunello di Montalcino Vigna del Suolo. Foto: Argiano

Em 2012, o empresário brasileiro comprou esta vila renascentista, construída no final do século 16, rodeada de vinhedos e olivais. Não tardou para ele trazer ao time o enólogo italiano Alberto Antonini e um dos mais renomados especialistas em terroir, o chileno Pedro Parra. Para a nova equipe, deu o desafio de elaborar o melhor brunello que o terroir permitisse, o que é, digamos, um bom desafio.

Parra estudou solo e subsolo, influência do clima, vinhedos e todos os fatores do plantio que podem dar origem a um grande vinho. Elegeu três pequenas áreas especiais do vinhedo, da qual a Vigna del Suolo é a primeira a dar origem a um brunello. Os outros dois vinhos ainda não chegaram ao mercado. Em passagem pelo Brasil, Riccardo Bogi, embaixador da marca, conta que estes vinhos seguem na vinícola, enquanto a equipe acompanha o seu potencial de amadurecimento na garrafa.

A segunda degustação foi do Casanova di Neri, com a presença de Gianlorenzo Neri, filho de Giacomo Neri, que liderou a transformação da vinícola da família. Ao contrário do Argiano, que tem seus mais de 100 hectares rodeando a propriedade, a Casanuova tem vinhedos espalhados por Moltalcino, num total de 63 hectares de vinhas. A casa segue a tendência dos brunellos mais modernos, mas também realizou um importante estudo do terroir de cada um dos seus vinhedos. Importados pela Claret, seu rótulo mais famoso é o Tenuta Nuova, vendido por R$ 1.666. E o de maior complexidade é o Cerretalto, por R$ 4.580.

Como são vinhos caros, meu conselho para quem quer conhecer melhor a região é provar os Rossos di Montalcino. Não têm a complexidade dos brunellos, mas traz o gostinho da sangiovese na região.

Sempre me pergunto se a fama dos brunellos di Montalcino é justificada. Elaborado com um clone da sangiovese, a mesma uva que dá origem aos famosos chiantis na Toscana, os brunellos são relativamente recentes na história da viticultura italiana. Até a década de 1980, não eram mais do que 20 vinícolas que elaboravam o tinto, liderados pelos descendentes de Ferruccio Biondi Santi, o pioneiro em valorizar este sangiovese de bago menor e casca mais grossa. Hoje, são mais de 200 produtores, o que ampliou, e muito, a área de plantio dos brunellos, com vinhedos cultivados em regiões de não tanta vocação vitivinícola.

Produtoresdi Montalcinose dividementre os que usam barricas de carvalho da Eslavônia e os que preferemasfrancesas. Foto: Regis Duvignau/Reuters

Na sua curta história, a região também se envolveu no “brunellogate”, quando foi descoberto que produtores renomados mesclavam cabernet sauvignon e merlot no tinto – um belo escândalo italiano. Os produtores da região, ainda, parecem se dividir entre aqueles que gostam de elaborar os brunellos em grandes barricas de carvalho da Eslavônia, que os italianos chamam de botti como dita a tradição, e os que preferem uma barrica francesa, gerando tintos mais modernos e fáceis de beber. Neste cenário, já me encantei (e também me decepcionei) com a fama de muitos brunellos.

Duas degustações recentes me colocaram de novo no time dos fãs desta região. Começo com o Vigna del Suolo, um brunello di Montalcino, elaborado com uvas de uma parcela de pouco mais de quatro hectares de vinhedos mais antigos (foram plantados em 1965), na vinícola Argiano. O tinto está em sua segunda safra – provei a 2016, que custa R$ 1.780, na Inovini – e tem como cartão de visitas o fato de pertencer ao banqueiro brasileiro André Esteves, do BTG Pactual.

Vinhedos davinícola Argiano, que faz oBrunello di Montalcino Vigna del Suolo. Foto: Argiano

Em 2012, o empresário brasileiro comprou esta vila renascentista, construída no final do século 16, rodeada de vinhedos e olivais. Não tardou para ele trazer ao time o enólogo italiano Alberto Antonini e um dos mais renomados especialistas em terroir, o chileno Pedro Parra. Para a nova equipe, deu o desafio de elaborar o melhor brunello que o terroir permitisse, o que é, digamos, um bom desafio.

Parra estudou solo e subsolo, influência do clima, vinhedos e todos os fatores do plantio que podem dar origem a um grande vinho. Elegeu três pequenas áreas especiais do vinhedo, da qual a Vigna del Suolo é a primeira a dar origem a um brunello. Os outros dois vinhos ainda não chegaram ao mercado. Em passagem pelo Brasil, Riccardo Bogi, embaixador da marca, conta que estes vinhos seguem na vinícola, enquanto a equipe acompanha o seu potencial de amadurecimento na garrafa.

A segunda degustação foi do Casanova di Neri, com a presença de Gianlorenzo Neri, filho de Giacomo Neri, que liderou a transformação da vinícola da família. Ao contrário do Argiano, que tem seus mais de 100 hectares rodeando a propriedade, a Casanuova tem vinhedos espalhados por Moltalcino, num total de 63 hectares de vinhas. A casa segue a tendência dos brunellos mais modernos, mas também realizou um importante estudo do terroir de cada um dos seus vinhedos. Importados pela Claret, seu rótulo mais famoso é o Tenuta Nuova, vendido por R$ 1.666. E o de maior complexidade é o Cerretalto, por R$ 4.580.

Como são vinhos caros, meu conselho para quem quer conhecer melhor a região é provar os Rossos di Montalcino. Não têm a complexidade dos brunellos, mas traz o gostinho da sangiovese na região.

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