Suzana Barelli

Vinhos brancos para o inverno


Mesmo com o friozinho vale se deliciar com um bom vinho branco. Confira sugestões de rótulos

Por Suzana Barelli
Atualização:

O inverno convida a romper a sazonalidade no consumo de vinho, aquele princípio de que os brancos devem ser bebidos apenas nas estações mais quentes do ano. Mesmo com o friozinho, que marca os meses de julho e agosto em vários cantos do Brasil, vale se deliciar com um bom vinho branco.

“Em ambientes fechados, até na frente da lareira, o branco pode ser aquele vinho que te aquece”, diz o especialista Paulo Brammer, sócio da escola de vinhos Enocultura. Não todos os brancos, é certo. Aquele vinho leve e fresco, de aromas tropicais, que fez sucesso na beira da piscina no verão passado, provavelmente não vai aquecer o corpo e a alma no inverno. Mas há brancos que casam muito bem com a estação.

Brancos para o inverno. Umadicaé servir o vinho em uma temperatura um pouco acima do esperado Foto: Fernando Sciarra/Estadão
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São aqueles vinhos que, primeiro, se destacam por ter um teor alcoólico mais alto (o álcool passa esta sensação de bebidas “quentes”) e, não raro, têm maior estrutura e “peso” no paladar. Aqui vale desde rótulos elaborados em regiões vinícolas de clima mais quente, e que resultam em vinhos com mais de 13,5%, 14% de álcool (a vizinha Argentina e a distante Austrália são exemplos), até aqueles fortificados, como o Jerez, em estilos como o oloroso e amontillado, com notas oxidativas, que lembram nozes, amêndoas e com teor alcoólico ao redor de 20%. Um exemplo é o Sánchez Romate Oloroso Don José (R$ 248, na Bellecave.com.br)

Valem também aqueles brancos elaborados com estágio em barricas de carvalho, técnica de envelhecimento que tende a trazer uma textura mais cremosa à bebida e deixá-la mais complexa. A Chenin Blanc, da região francesa do Loire e também da África do Sul; a unipresente Chardonnay (com exceção dos vinhos de Chablis, que não passam por barricas de carvalho); a Viognier do norte do Rhône e a portuguesa Encruzado são as principais uvas elaboradas neste estilo.

Um exemplo é o Kelman Encruzado Reserva (R$ 128, na Portuscale.com.br). Brammer cita o sul-africano The Bernard Series Chenin Blanc (R$ 290, na Cantuimportadora.com.br) e o Glup Chenin Blanc, elaborado pela Viña Bouchon no sul do Chile de maneira orgânica (R$ 159, na Metapuntocosi.com.br). Mas cabe também uvas menos conhecidas neste estilo. Gonçalo Ferreira, da 4U Wine, sugere o Câmbio Blanc de Noir, da região portuguesa do Tejo. É um vinho branco elaborado com a uva tinta Tempranillo, mas vinificado sem contato com a casca e por isso sem a cor característica. De corpo médio, tem a textura mais untuosa e cabe no inverno (R$ 119, na www.4u.wine).

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Os aromas destes brancos também rementem aos dias mais frios. Suas notas lembram amêndoas, figos, nozes, avelã, caramelos, toffee. Vale também vinhos brancos mais envelhecidos, de safras mais antigas, que também trazem estas notas em sua evolução (os chamados aromas terciários).

E até há receitas de inverno que combinam mais com brancos do que com tintos. Várias das sopas, do caldo de galinha aos cremes de vegetais, como abóbora, vai melhor com brancos. O foundue de queijo, uma clássica receita suíça, casa com o branco local elaborado com a uva Chasselas.

E para o branco aquecer do inverno um bom truque (ou dica) é servir o vinho em uma temperatura um pouco acima do esperado. Se a regra é 12 graus, sirva a 14 graus. 

O inverno convida a romper a sazonalidade no consumo de vinho, aquele princípio de que os brancos devem ser bebidos apenas nas estações mais quentes do ano. Mesmo com o friozinho, que marca os meses de julho e agosto em vários cantos do Brasil, vale se deliciar com um bom vinho branco.

“Em ambientes fechados, até na frente da lareira, o branco pode ser aquele vinho que te aquece”, diz o especialista Paulo Brammer, sócio da escola de vinhos Enocultura. Não todos os brancos, é certo. Aquele vinho leve e fresco, de aromas tropicais, que fez sucesso na beira da piscina no verão passado, provavelmente não vai aquecer o corpo e a alma no inverno. Mas há brancos que casam muito bem com a estação.

Brancos para o inverno. Umadicaé servir o vinho em uma temperatura um pouco acima do esperado Foto: Fernando Sciarra/Estadão

São aqueles vinhos que, primeiro, se destacam por ter um teor alcoólico mais alto (o álcool passa esta sensação de bebidas “quentes”) e, não raro, têm maior estrutura e “peso” no paladar. Aqui vale desde rótulos elaborados em regiões vinícolas de clima mais quente, e que resultam em vinhos com mais de 13,5%, 14% de álcool (a vizinha Argentina e a distante Austrália são exemplos), até aqueles fortificados, como o Jerez, em estilos como o oloroso e amontillado, com notas oxidativas, que lembram nozes, amêndoas e com teor alcoólico ao redor de 20%. Um exemplo é o Sánchez Romate Oloroso Don José (R$ 248, na Bellecave.com.br)

Valem também aqueles brancos elaborados com estágio em barricas de carvalho, técnica de envelhecimento que tende a trazer uma textura mais cremosa à bebida e deixá-la mais complexa. A Chenin Blanc, da região francesa do Loire e também da África do Sul; a unipresente Chardonnay (com exceção dos vinhos de Chablis, que não passam por barricas de carvalho); a Viognier do norte do Rhône e a portuguesa Encruzado são as principais uvas elaboradas neste estilo.

Um exemplo é o Kelman Encruzado Reserva (R$ 128, na Portuscale.com.br). Brammer cita o sul-africano The Bernard Series Chenin Blanc (R$ 290, na Cantuimportadora.com.br) e o Glup Chenin Blanc, elaborado pela Viña Bouchon no sul do Chile de maneira orgânica (R$ 159, na Metapuntocosi.com.br). Mas cabe também uvas menos conhecidas neste estilo. Gonçalo Ferreira, da 4U Wine, sugere o Câmbio Blanc de Noir, da região portuguesa do Tejo. É um vinho branco elaborado com a uva tinta Tempranillo, mas vinificado sem contato com a casca e por isso sem a cor característica. De corpo médio, tem a textura mais untuosa e cabe no inverno (R$ 119, na www.4u.wine).

Os aromas destes brancos também rementem aos dias mais frios. Suas notas lembram amêndoas, figos, nozes, avelã, caramelos, toffee. Vale também vinhos brancos mais envelhecidos, de safras mais antigas, que também trazem estas notas em sua evolução (os chamados aromas terciários).

E até há receitas de inverno que combinam mais com brancos do que com tintos. Várias das sopas, do caldo de galinha aos cremes de vegetais, como abóbora, vai melhor com brancos. O foundue de queijo, uma clássica receita suíça, casa com o branco local elaborado com a uva Chasselas.

E para o branco aquecer do inverno um bom truque (ou dica) é servir o vinho em uma temperatura um pouco acima do esperado. Se a regra é 12 graus, sirva a 14 graus. 

O inverno convida a romper a sazonalidade no consumo de vinho, aquele princípio de que os brancos devem ser bebidos apenas nas estações mais quentes do ano. Mesmo com o friozinho, que marca os meses de julho e agosto em vários cantos do Brasil, vale se deliciar com um bom vinho branco.

“Em ambientes fechados, até na frente da lareira, o branco pode ser aquele vinho que te aquece”, diz o especialista Paulo Brammer, sócio da escola de vinhos Enocultura. Não todos os brancos, é certo. Aquele vinho leve e fresco, de aromas tropicais, que fez sucesso na beira da piscina no verão passado, provavelmente não vai aquecer o corpo e a alma no inverno. Mas há brancos que casam muito bem com a estação.

Brancos para o inverno. Umadicaé servir o vinho em uma temperatura um pouco acima do esperado Foto: Fernando Sciarra/Estadão

São aqueles vinhos que, primeiro, se destacam por ter um teor alcoólico mais alto (o álcool passa esta sensação de bebidas “quentes”) e, não raro, têm maior estrutura e “peso” no paladar. Aqui vale desde rótulos elaborados em regiões vinícolas de clima mais quente, e que resultam em vinhos com mais de 13,5%, 14% de álcool (a vizinha Argentina e a distante Austrália são exemplos), até aqueles fortificados, como o Jerez, em estilos como o oloroso e amontillado, com notas oxidativas, que lembram nozes, amêndoas e com teor alcoólico ao redor de 20%. Um exemplo é o Sánchez Romate Oloroso Don José (R$ 248, na Bellecave.com.br)

Valem também aqueles brancos elaborados com estágio em barricas de carvalho, técnica de envelhecimento que tende a trazer uma textura mais cremosa à bebida e deixá-la mais complexa. A Chenin Blanc, da região francesa do Loire e também da África do Sul; a unipresente Chardonnay (com exceção dos vinhos de Chablis, que não passam por barricas de carvalho); a Viognier do norte do Rhône e a portuguesa Encruzado são as principais uvas elaboradas neste estilo.

Um exemplo é o Kelman Encruzado Reserva (R$ 128, na Portuscale.com.br). Brammer cita o sul-africano The Bernard Series Chenin Blanc (R$ 290, na Cantuimportadora.com.br) e o Glup Chenin Blanc, elaborado pela Viña Bouchon no sul do Chile de maneira orgânica (R$ 159, na Metapuntocosi.com.br). Mas cabe também uvas menos conhecidas neste estilo. Gonçalo Ferreira, da 4U Wine, sugere o Câmbio Blanc de Noir, da região portuguesa do Tejo. É um vinho branco elaborado com a uva tinta Tempranillo, mas vinificado sem contato com a casca e por isso sem a cor característica. De corpo médio, tem a textura mais untuosa e cabe no inverno (R$ 119, na www.4u.wine).

Os aromas destes brancos também rementem aos dias mais frios. Suas notas lembram amêndoas, figos, nozes, avelã, caramelos, toffee. Vale também vinhos brancos mais envelhecidos, de safras mais antigas, que também trazem estas notas em sua evolução (os chamados aromas terciários).

E até há receitas de inverno que combinam mais com brancos do que com tintos. Várias das sopas, do caldo de galinha aos cremes de vegetais, como abóbora, vai melhor com brancos. O foundue de queijo, uma clássica receita suíça, casa com o branco local elaborado com a uva Chasselas.

E para o branco aquecer do inverno um bom truque (ou dica) é servir o vinho em uma temperatura um pouco acima do esperado. Se a regra é 12 graus, sirva a 14 graus. 

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