Suzana Barelli

Você também quer ser sommelier?


Escolas oferecem cursos para quem quer se tornar profissional da área de bebidas

Por Suzana Barelli
Atualização:

Com o funcionamento intermitente dos restaurantes nesta pandemia, era de se esperar uma queda no interesse pela formação dos sommeliers. Mas não é o que se vê, ao menos em duas das principais escolas brasileiras. Primeiro, a Eno Cultura está lançando seu primeiro curso voltado para estes profissionais, definidos como os responsáveis pelo serviço da bebida, seja ela vinho, cerveja, uísque, cachaça ou chá, entre outras, não apenas nos restaurantes, mas também em lojas, importadoras, e-commerces etc.

“Os alunos nos pediam o curso e acreditamos que chegou o momento”, afirma Paulo Brammer, sócio da Eno Cultura, escola fundada em 2013 e conhecida por representar no Brasil a inglesa Wine and Spirits Education Trust (WSET), a porta de entrada para obter o cobiçado título de Master of Wine. 

Desta vez, a Eno Cultura será uma das representantes da International Sommelier Guild, a mais conhecida escola de sommeliers dos Estados Unidos (a escola Celebrare, de Brasília, também oferece o curso). Fundada em 1982, a ISG está presente em quase 40 países, tem mais de 240 mil alunos certificados e é uma das portas de entrada para quem quer obter o Master of Sommelier, o título máximo da profissão.

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Nesta reclusão doméstica, diversas empresas do setor correram para oferecer aulas online sobre o universo dos vinhos Foto: Daniel Teixeira/Estadão

No Brasil, o curso será ministrado pelo sommelier Eduardo Araújo, que trabalha com vinho desde 2004 e cuida de 200 rótulos de 17 países diferentes em três unidades do The Wine Pub, em Florianópolis (SC). “Nossa proposta é ter como professores sempre pessoas que trabalham como sommelier”, conta Brammer. Neste início, serão ministrados dois cursos, com sua respectiva certificação: o IWC, intermediário, e o AWC, avançado, com preço a partir de R$ 4.250, e aulas online e presenciais. Cada curso dura ao redor de seis meses.

Ao mesmo tempo, a seção paulista da Associação Brasileira de Sommelier comemora os 90 alunos por turma em seu curso de formação de sommelier. Antes da pandemia, o curso criado em 2005 contava com ao redor de 30 alunos por turma, muitos financiados pelo próprio restaurante onde o profissional trabalhava. Estudavam a tarde, no intervalo entre o funcionamento dos restaurantes, com aulas 100% presenciais. Atualmente, o curso conta com três módulos e duração média de três anos. O próximo módulo, de fundamentos do vinho, tem nova turma em outubro, com 100 horas de aula online, e sai por R$ 5.500.

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“Mudou o perfil do aluno. Sumiram os profissionais vindos dos restaurantes e agora são pessoas que querem entender de vinho de uma maneira mais profunda”, conta Arthur de Azevedo, vice-presidente da ABS-SP. E acrescenta: “não raro, são alunos que querem ter o seu negócio no vinho.”

Por outro lado, muitos sommeliers foram obrigados a se reinventar com a pandemia. Lives, cursos online e a venda de brancos e tintos nas listas de Whatsapp são alguns dos trabalhos que estes profissionais, que estavam na ativa até a chegada do covid, estão fazendo nos tempos atuais.

Com o funcionamento intermitente dos restaurantes nesta pandemia, era de se esperar uma queda no interesse pela formação dos sommeliers. Mas não é o que se vê, ao menos em duas das principais escolas brasileiras. Primeiro, a Eno Cultura está lançando seu primeiro curso voltado para estes profissionais, definidos como os responsáveis pelo serviço da bebida, seja ela vinho, cerveja, uísque, cachaça ou chá, entre outras, não apenas nos restaurantes, mas também em lojas, importadoras, e-commerces etc.

“Os alunos nos pediam o curso e acreditamos que chegou o momento”, afirma Paulo Brammer, sócio da Eno Cultura, escola fundada em 2013 e conhecida por representar no Brasil a inglesa Wine and Spirits Education Trust (WSET), a porta de entrada para obter o cobiçado título de Master of Wine. 

Desta vez, a Eno Cultura será uma das representantes da International Sommelier Guild, a mais conhecida escola de sommeliers dos Estados Unidos (a escola Celebrare, de Brasília, também oferece o curso). Fundada em 1982, a ISG está presente em quase 40 países, tem mais de 240 mil alunos certificados e é uma das portas de entrada para quem quer obter o Master of Sommelier, o título máximo da profissão.

Nesta reclusão doméstica, diversas empresas do setor correram para oferecer aulas online sobre o universo dos vinhos Foto: Daniel Teixeira/Estadão

No Brasil, o curso será ministrado pelo sommelier Eduardo Araújo, que trabalha com vinho desde 2004 e cuida de 200 rótulos de 17 países diferentes em três unidades do The Wine Pub, em Florianópolis (SC). “Nossa proposta é ter como professores sempre pessoas que trabalham como sommelier”, conta Brammer. Neste início, serão ministrados dois cursos, com sua respectiva certificação: o IWC, intermediário, e o AWC, avançado, com preço a partir de R$ 4.250, e aulas online e presenciais. Cada curso dura ao redor de seis meses.

Ao mesmo tempo, a seção paulista da Associação Brasileira de Sommelier comemora os 90 alunos por turma em seu curso de formação de sommelier. Antes da pandemia, o curso criado em 2005 contava com ao redor de 30 alunos por turma, muitos financiados pelo próprio restaurante onde o profissional trabalhava. Estudavam a tarde, no intervalo entre o funcionamento dos restaurantes, com aulas 100% presenciais. Atualmente, o curso conta com três módulos e duração média de três anos. O próximo módulo, de fundamentos do vinho, tem nova turma em outubro, com 100 horas de aula online, e sai por R$ 5.500.

“Mudou o perfil do aluno. Sumiram os profissionais vindos dos restaurantes e agora são pessoas que querem entender de vinho de uma maneira mais profunda”, conta Arthur de Azevedo, vice-presidente da ABS-SP. E acrescenta: “não raro, são alunos que querem ter o seu negócio no vinho.”

Por outro lado, muitos sommeliers foram obrigados a se reinventar com a pandemia. Lives, cursos online e a venda de brancos e tintos nas listas de Whatsapp são alguns dos trabalhos que estes profissionais, que estavam na ativa até a chegada do covid, estão fazendo nos tempos atuais.

Com o funcionamento intermitente dos restaurantes nesta pandemia, era de se esperar uma queda no interesse pela formação dos sommeliers. Mas não é o que se vê, ao menos em duas das principais escolas brasileiras. Primeiro, a Eno Cultura está lançando seu primeiro curso voltado para estes profissionais, definidos como os responsáveis pelo serviço da bebida, seja ela vinho, cerveja, uísque, cachaça ou chá, entre outras, não apenas nos restaurantes, mas também em lojas, importadoras, e-commerces etc.

“Os alunos nos pediam o curso e acreditamos que chegou o momento”, afirma Paulo Brammer, sócio da Eno Cultura, escola fundada em 2013 e conhecida por representar no Brasil a inglesa Wine and Spirits Education Trust (WSET), a porta de entrada para obter o cobiçado título de Master of Wine. 

Desta vez, a Eno Cultura será uma das representantes da International Sommelier Guild, a mais conhecida escola de sommeliers dos Estados Unidos (a escola Celebrare, de Brasília, também oferece o curso). Fundada em 1982, a ISG está presente em quase 40 países, tem mais de 240 mil alunos certificados e é uma das portas de entrada para quem quer obter o Master of Sommelier, o título máximo da profissão.

Nesta reclusão doméstica, diversas empresas do setor correram para oferecer aulas online sobre o universo dos vinhos Foto: Daniel Teixeira/Estadão

No Brasil, o curso será ministrado pelo sommelier Eduardo Araújo, que trabalha com vinho desde 2004 e cuida de 200 rótulos de 17 países diferentes em três unidades do The Wine Pub, em Florianópolis (SC). “Nossa proposta é ter como professores sempre pessoas que trabalham como sommelier”, conta Brammer. Neste início, serão ministrados dois cursos, com sua respectiva certificação: o IWC, intermediário, e o AWC, avançado, com preço a partir de R$ 4.250, e aulas online e presenciais. Cada curso dura ao redor de seis meses.

Ao mesmo tempo, a seção paulista da Associação Brasileira de Sommelier comemora os 90 alunos por turma em seu curso de formação de sommelier. Antes da pandemia, o curso criado em 2005 contava com ao redor de 30 alunos por turma, muitos financiados pelo próprio restaurante onde o profissional trabalhava. Estudavam a tarde, no intervalo entre o funcionamento dos restaurantes, com aulas 100% presenciais. Atualmente, o curso conta com três módulos e duração média de três anos. O próximo módulo, de fundamentos do vinho, tem nova turma em outubro, com 100 horas de aula online, e sai por R$ 5.500.

“Mudou o perfil do aluno. Sumiram os profissionais vindos dos restaurantes e agora são pessoas que querem entender de vinho de uma maneira mais profunda”, conta Arthur de Azevedo, vice-presidente da ABS-SP. E acrescenta: “não raro, são alunos que querem ter o seu negócio no vinho.”

Por outro lado, muitos sommeliers foram obrigados a se reinventar com a pandemia. Lives, cursos online e a venda de brancos e tintos nas listas de Whatsapp são alguns dos trabalhos que estes profissionais, que estavam na ativa até a chegada do covid, estão fazendo nos tempos atuais.

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