Livro de receitas: chefs refugiados resgatam cozinha afetiva com pratos e relatos que emocionam


Publicação do Instituto Adus conta com o apoio de chefs como Helena Rizzo, Bela Gil, Ieda de Matos e Bel Coelho

Por Chris Campos
Atualização:

Um livro de histórias saborosas que nos leva a lugares distantes através da comida. “Sabores e Lembranças, Memórias afetivas direto da cozinha de chefs refugiados” (Instituto Adus, 60 páginas) resgata receitas de família de chefs refugiados que aprenderam a refazer caminhos no Brasil. Gente como a congolesa Evodi Mwepu, a venezuelana Gema Soto, o sírio Mohamad Alghorani e o afegão Sorab Kohkan mostram nesta publicação, que merece nosso respeito, pratos de seus países de origem que, de alguma maneira, os fizeram voltar para casa mesmo habitando terra estrangeira.

Bela Gil e a chef venezuelana Gema Soto Foto: Raphael Criscuolo

“A troca e a riqueza cultural são enriquecedoras, não apenas na cozinha. No Maní, já recebemos trabalhadores refugiados de várias nacionalidades, entre eles venezuelanos e haitianos. Todo movimento público ou civil é extremamente importante no acolhimento a refugiados, necessário”, diz a chef Helena Rizzo já no primeiro capítulo do livro.

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É um livro de receitas, mas que também conta histórias de recomeços. Pessoas que foram, de uma maneira ou outra, obrigadas a abandonar territorialmente suas origens para refazê-las, no calor do fogão, por meio da comida e de seus símbolos afetivos. Doces e salgados que, além de matar a saudade da terra perdida, ajudaram essas pessoas a se recolocar no mercado de trabalho.

Bel Coelho e o chef afegão Sorab Kohkan Foto: Sorab Kohkan

Entre uma receita e outra, pausas para uns minutos de emoção com relatos como o da venezuelana Gema Soto. Em uma passagem do livro, ela conta que era comum, em sua cidade, reunirem todas as crianças em um sítio. As mães precisavam fazer uma guloseima para saciar os pequenos, mas que não fosse cara – ou seja, que não levasse farinha de trigo, ovos, fermento ou leite. Assim, criaram um doce feito de mandioca e rapadura, o Buñoelo de yuca. Um doce que, ressalta Gema, “representa a grandeza da mãe venezuelana”.

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Os chefs refugiados são as grandes estrelas do livro que conta com o apoio de profissionais como Bela Gil, Bel Coelho, Ieda Matos e Helena Rizzo. As fotos são belíssimas e as receitas, todas, dão vontade de correr para a cozinha com o um único objetivo: viajar entre colheradas e garfadas de pratos de nomes fáceis, como Bacalhau com banana da terra, e outros desafiadores na nossa língua, como os Buñoelos de yuca, o Sheikh de coalhada e o Kabuli pulai.

O livro está disponível no site do Adus (https://adus.org.br ) de forma digital e gratuita

@adusbrasil @oficialjsl @tudoempauta

Um livro de histórias saborosas que nos leva a lugares distantes através da comida. “Sabores e Lembranças, Memórias afetivas direto da cozinha de chefs refugiados” (Instituto Adus, 60 páginas) resgata receitas de família de chefs refugiados que aprenderam a refazer caminhos no Brasil. Gente como a congolesa Evodi Mwepu, a venezuelana Gema Soto, o sírio Mohamad Alghorani e o afegão Sorab Kohkan mostram nesta publicação, que merece nosso respeito, pratos de seus países de origem que, de alguma maneira, os fizeram voltar para casa mesmo habitando terra estrangeira.

Bela Gil e a chef venezuelana Gema Soto Foto: Raphael Criscuolo

“A troca e a riqueza cultural são enriquecedoras, não apenas na cozinha. No Maní, já recebemos trabalhadores refugiados de várias nacionalidades, entre eles venezuelanos e haitianos. Todo movimento público ou civil é extremamente importante no acolhimento a refugiados, necessário”, diz a chef Helena Rizzo já no primeiro capítulo do livro.

É um livro de receitas, mas que também conta histórias de recomeços. Pessoas que foram, de uma maneira ou outra, obrigadas a abandonar territorialmente suas origens para refazê-las, no calor do fogão, por meio da comida e de seus símbolos afetivos. Doces e salgados que, além de matar a saudade da terra perdida, ajudaram essas pessoas a se recolocar no mercado de trabalho.

Bel Coelho e o chef afegão Sorab Kohkan Foto: Sorab Kohkan

Entre uma receita e outra, pausas para uns minutos de emoção com relatos como o da venezuelana Gema Soto. Em uma passagem do livro, ela conta que era comum, em sua cidade, reunirem todas as crianças em um sítio. As mães precisavam fazer uma guloseima para saciar os pequenos, mas que não fosse cara – ou seja, que não levasse farinha de trigo, ovos, fermento ou leite. Assim, criaram um doce feito de mandioca e rapadura, o Buñoelo de yuca. Um doce que, ressalta Gema, “representa a grandeza da mãe venezuelana”.

Os chefs refugiados são as grandes estrelas do livro que conta com o apoio de profissionais como Bela Gil, Bel Coelho, Ieda Matos e Helena Rizzo. As fotos são belíssimas e as receitas, todas, dão vontade de correr para a cozinha com o um único objetivo: viajar entre colheradas e garfadas de pratos de nomes fáceis, como Bacalhau com banana da terra, e outros desafiadores na nossa língua, como os Buñoelos de yuca, o Sheikh de coalhada e o Kabuli pulai.

O livro está disponível no site do Adus (https://adus.org.br ) de forma digital e gratuita

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Um livro de histórias saborosas que nos leva a lugares distantes através da comida. “Sabores e Lembranças, Memórias afetivas direto da cozinha de chefs refugiados” (Instituto Adus, 60 páginas) resgata receitas de família de chefs refugiados que aprenderam a refazer caminhos no Brasil. Gente como a congolesa Evodi Mwepu, a venezuelana Gema Soto, o sírio Mohamad Alghorani e o afegão Sorab Kohkan mostram nesta publicação, que merece nosso respeito, pratos de seus países de origem que, de alguma maneira, os fizeram voltar para casa mesmo habitando terra estrangeira.

Bela Gil e a chef venezuelana Gema Soto Foto: Raphael Criscuolo

“A troca e a riqueza cultural são enriquecedoras, não apenas na cozinha. No Maní, já recebemos trabalhadores refugiados de várias nacionalidades, entre eles venezuelanos e haitianos. Todo movimento público ou civil é extremamente importante no acolhimento a refugiados, necessário”, diz a chef Helena Rizzo já no primeiro capítulo do livro.

É um livro de receitas, mas que também conta histórias de recomeços. Pessoas que foram, de uma maneira ou outra, obrigadas a abandonar territorialmente suas origens para refazê-las, no calor do fogão, por meio da comida e de seus símbolos afetivos. Doces e salgados que, além de matar a saudade da terra perdida, ajudaram essas pessoas a se recolocar no mercado de trabalho.

Bel Coelho e o chef afegão Sorab Kohkan Foto: Sorab Kohkan

Entre uma receita e outra, pausas para uns minutos de emoção com relatos como o da venezuelana Gema Soto. Em uma passagem do livro, ela conta que era comum, em sua cidade, reunirem todas as crianças em um sítio. As mães precisavam fazer uma guloseima para saciar os pequenos, mas que não fosse cara – ou seja, que não levasse farinha de trigo, ovos, fermento ou leite. Assim, criaram um doce feito de mandioca e rapadura, o Buñoelo de yuca. Um doce que, ressalta Gema, “representa a grandeza da mãe venezuelana”.

Os chefs refugiados são as grandes estrelas do livro que conta com o apoio de profissionais como Bela Gil, Bel Coelho, Ieda Matos e Helena Rizzo. As fotos são belíssimas e as receitas, todas, dão vontade de correr para a cozinha com o um único objetivo: viajar entre colheradas e garfadas de pratos de nomes fáceis, como Bacalhau com banana da terra, e outros desafiadores na nossa língua, como os Buñoelos de yuca, o Sheikh de coalhada e o Kabuli pulai.

O livro está disponível no site do Adus (https://adus.org.br ) de forma digital e gratuita

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Um livro de histórias saborosas que nos leva a lugares distantes através da comida. “Sabores e Lembranças, Memórias afetivas direto da cozinha de chefs refugiados” (Instituto Adus, 60 páginas) resgata receitas de família de chefs refugiados que aprenderam a refazer caminhos no Brasil. Gente como a congolesa Evodi Mwepu, a venezuelana Gema Soto, o sírio Mohamad Alghorani e o afegão Sorab Kohkan mostram nesta publicação, que merece nosso respeito, pratos de seus países de origem que, de alguma maneira, os fizeram voltar para casa mesmo habitando terra estrangeira.

Bela Gil e a chef venezuelana Gema Soto Foto: Raphael Criscuolo

“A troca e a riqueza cultural são enriquecedoras, não apenas na cozinha. No Maní, já recebemos trabalhadores refugiados de várias nacionalidades, entre eles venezuelanos e haitianos. Todo movimento público ou civil é extremamente importante no acolhimento a refugiados, necessário”, diz a chef Helena Rizzo já no primeiro capítulo do livro.

É um livro de receitas, mas que também conta histórias de recomeços. Pessoas que foram, de uma maneira ou outra, obrigadas a abandonar territorialmente suas origens para refazê-las, no calor do fogão, por meio da comida e de seus símbolos afetivos. Doces e salgados que, além de matar a saudade da terra perdida, ajudaram essas pessoas a se recolocar no mercado de trabalho.

Bel Coelho e o chef afegão Sorab Kohkan Foto: Sorab Kohkan

Entre uma receita e outra, pausas para uns minutos de emoção com relatos como o da venezuelana Gema Soto. Em uma passagem do livro, ela conta que era comum, em sua cidade, reunirem todas as crianças em um sítio. As mães precisavam fazer uma guloseima para saciar os pequenos, mas que não fosse cara – ou seja, que não levasse farinha de trigo, ovos, fermento ou leite. Assim, criaram um doce feito de mandioca e rapadura, o Buñoelo de yuca. Um doce que, ressalta Gema, “representa a grandeza da mãe venezuelana”.

Os chefs refugiados são as grandes estrelas do livro que conta com o apoio de profissionais como Bela Gil, Bel Coelho, Ieda Matos e Helena Rizzo. As fotos são belíssimas e as receitas, todas, dão vontade de correr para a cozinha com o um único objetivo: viajar entre colheradas e garfadas de pratos de nomes fáceis, como Bacalhau com banana da terra, e outros desafiadores na nossa língua, como os Buñoelos de yuca, o Sheikh de coalhada e o Kabuli pulai.

O livro está disponível no site do Adus (https://adus.org.br ) de forma digital e gratuita

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Um livro de histórias saborosas que nos leva a lugares distantes através da comida. “Sabores e Lembranças, Memórias afetivas direto da cozinha de chefs refugiados” (Instituto Adus, 60 páginas) resgata receitas de família de chefs refugiados que aprenderam a refazer caminhos no Brasil. Gente como a congolesa Evodi Mwepu, a venezuelana Gema Soto, o sírio Mohamad Alghorani e o afegão Sorab Kohkan mostram nesta publicação, que merece nosso respeito, pratos de seus países de origem que, de alguma maneira, os fizeram voltar para casa mesmo habitando terra estrangeira.

Bela Gil e a chef venezuelana Gema Soto Foto: Raphael Criscuolo

“A troca e a riqueza cultural são enriquecedoras, não apenas na cozinha. No Maní, já recebemos trabalhadores refugiados de várias nacionalidades, entre eles venezuelanos e haitianos. Todo movimento público ou civil é extremamente importante no acolhimento a refugiados, necessário”, diz a chef Helena Rizzo já no primeiro capítulo do livro.

É um livro de receitas, mas que também conta histórias de recomeços. Pessoas que foram, de uma maneira ou outra, obrigadas a abandonar territorialmente suas origens para refazê-las, no calor do fogão, por meio da comida e de seus símbolos afetivos. Doces e salgados que, além de matar a saudade da terra perdida, ajudaram essas pessoas a se recolocar no mercado de trabalho.

Bel Coelho e o chef afegão Sorab Kohkan Foto: Sorab Kohkan

Entre uma receita e outra, pausas para uns minutos de emoção com relatos como o da venezuelana Gema Soto. Em uma passagem do livro, ela conta que era comum, em sua cidade, reunirem todas as crianças em um sítio. As mães precisavam fazer uma guloseima para saciar os pequenos, mas que não fosse cara – ou seja, que não levasse farinha de trigo, ovos, fermento ou leite. Assim, criaram um doce feito de mandioca e rapadura, o Buñoelo de yuca. Um doce que, ressalta Gema, “representa a grandeza da mãe venezuelana”.

Os chefs refugiados são as grandes estrelas do livro que conta com o apoio de profissionais como Bela Gil, Bel Coelho, Ieda Matos e Helena Rizzo. As fotos são belíssimas e as receitas, todas, dão vontade de correr para a cozinha com o um único objetivo: viajar entre colheradas e garfadas de pratos de nomes fáceis, como Bacalhau com banana da terra, e outros desafiadores na nossa língua, como os Buñoelos de yuca, o Sheikh de coalhada e o Kabuli pulai.

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