Um filé mignon para churrasco. Clara, delicada, magra e de sabor suave, a maminha parece seu primo mais rico, com a diferença de ser excelente na churrasqueira. Assada, de preferência, em peça inteira, longe do fogo, e só depois fatiada. Localizada entre a alcatra e o coxão duro, ela tem sabor pouco acentuado. Também chamada ponta de alcatra ou colita de cuadril (em espanhol), a maminha combina bem com molhos, cozidos e com o calor do forno. "Gosto mais dela longe da churrasqueira", diz o especialista Marcos Guardabassi. Mas, em seu restaurante, ela é assada na brasa e servida em finos bifes. Na churrascaria Vento Haragano, a saída encontrada foi juntar outros ingredientes ao sal grosso e levá-la à churrasqueira. A maminha assada com manteiga e mostarda é uma das estrelas do cardápio. "A manteiga oferece gordura e a mostarda reforça o sabor", conta Eloir Lazzaretti, chef da churrasqueira da casa. A peça inteira é colocada no espeto e banhada nos temperos. Assa rapidamente, já que o ideal é que a carne esteja, no máximo, ao ponto, para não ficar seca e fibrosa. Importante é também cortá-la sempre contra as fibras. Francisco Chagas, maître do Rodeio, diz que "fica ideal para chateaubriands ou medalhões bem altos". Como um filé mignon. Onde comer: Rodeio: R. Haddock Lobo, 1498, Jd. Paulista, 3083-2322 Bassi: R. Treze de Maio, 668, Bela Vista, 3288-7045 e 3251-1442 Vento Haragano: Av. Rebouças, 1001, Jd. Paulista, 3083-4265
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