Explorando sabores e experiências

Opinião|Um quê de Minas Gerais no Jardins


Por Fred Sabbag
Chef Andreza Luisa e Juliana Castro | foto: Neuton Araujo  

Abre na Rua Padre João Manuel o novo Belô Café, que imprime toques autoriais na boa comida mineira

Eu sempre falei que quem não gosta da culinária mineira, bom da cabeça não pode ser. Dito isso, quem visita o novíssimo Belô Café, abre o menu e não começa a babar imediatamente, algum desvio gastronômico deve ter.

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O estabelecimento recém-aberto no fervo da Rua Padre João Manoel, nos Jardins, une a tradição mineira com toques modernos e autorais, sob a batuta da chef Andreza Luisa. Aberto diariamente, o espaço oferece do café da manhã ao jantar (igual casa de vó), misturando sabores autênticos com inovação

Andreza, com apenas 30 anos, ganhou notoriedade no programa de TV The Taste ao impressionar os jurados com ingredientes tão triviais quanto fígado, jiló e goiaba. O encontro com Juliana Castro, fundadora do Belô em Belo Horizonte, deu origem ao seu primeiro projeto solo. O ambiente, decorado com madeira e louças típicas, respira Minas em cada detalhe.

Guioza melado de porco | foto: Neuton Araujo  
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O cardápio tem como estrela o pão de queijo da Serra da Canastra é estrela, tanto na versão simples (R$9) quanto recheada (R$26). O Mix Belô (R$51) traz uma seleção de delícias, enquanto o misto quente (R$34) eleva o tradicional com crosta de parmesão. Há ainda um inusitado Guioza melado de porco, com quiabo e ora-pro-nobis (R$ 69). Para o café, um ótimo café coado (R$15).

 

Rabada, Tucupi e mandioca. Foto: Neuton Araújo
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O almoço executivo, renovado quinzenalmente, pode incluir pratos como massa fresca com curau (R$64), e a versão completa com entrada e sobremesa (R$94). A partir das 19h, entra em cena o menu de jantar. Com alguma ousadia, a chef apresenta criações como a Costela, Requeijão de Raspa e Café (R$97), uma costela defumada com mousseline de raízes e requeijão de raspa, glacê de café e couve. No ótimo Arroz de Galinha lá da Roa (R$76), o arroz melado de galinha ganha o acréscimo de taioba, picles de pimenta de cheiro e aioli e o Camarão e Curau (R$140) combina camarões grelhados, tortelini de curau de milho verde, vinagrete de milho verde e emulsão de capuccino. O ponto altíssimo do almoço que tive, aliás, foi a Rabada pensada servida com tucupi e mandioca (R$ 92), que de tão boa me levou à ousadia de sugerir a Andreza a criação de um sanduíche inspirado nesse prato. A opção vegana é o Cenouras e Castanhas (R$73), com cenouras caramelizadas, espuma de castanha de caju, glacê de abacaxi e farofa de macadâmia.

Jeni Sour, criação de Marcelo Serrano | foto: Neuton Araujo  

Tudo podia por aí. Já seria o suficiente. Mas as duas mineiras queriam mais: instalaram um belo bar bem na entrada da casa - afinal que mineiro que não gosta de tomar uma e bater papo? - com uma carta de coquetéis assinada por Marcelo Serrano, e com um "quê" de Minas. Arreda Esse Uai (R$45), elaborado com gin de pera, cordial de goiaba, limão, jerez e crocante de parmesão, e o Bololo Fashioned (R$47), de blend de whisky banhado no doce de leite, bitters e espuma de jenipapo, são bons exemplos.

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Vai perder? Espero que não.

Serviço:

Belô Café. Rua Padre João Manoel, 881 - Jardim Paulista, São Paulo/SP | Horário de funcionamento: segunda a sábado das 9h à 0h, domingo das 9h às 20h | @belocafesp

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Chef Andreza Luisa e Juliana Castro | foto: Neuton Araujo  

Abre na Rua Padre João Manuel o novo Belô Café, que imprime toques autoriais na boa comida mineira

Eu sempre falei que quem não gosta da culinária mineira, bom da cabeça não pode ser. Dito isso, quem visita o novíssimo Belô Café, abre o menu e não começa a babar imediatamente, algum desvio gastronômico deve ter.

O estabelecimento recém-aberto no fervo da Rua Padre João Manoel, nos Jardins, une a tradição mineira com toques modernos e autorais, sob a batuta da chef Andreza Luisa. Aberto diariamente, o espaço oferece do café da manhã ao jantar (igual casa de vó), misturando sabores autênticos com inovação

Andreza, com apenas 30 anos, ganhou notoriedade no programa de TV The Taste ao impressionar os jurados com ingredientes tão triviais quanto fígado, jiló e goiaba. O encontro com Juliana Castro, fundadora do Belô em Belo Horizonte, deu origem ao seu primeiro projeto solo. O ambiente, decorado com madeira e louças típicas, respira Minas em cada detalhe.

Guioza melado de porco | foto: Neuton Araujo  

O cardápio tem como estrela o pão de queijo da Serra da Canastra é estrela, tanto na versão simples (R$9) quanto recheada (R$26). O Mix Belô (R$51) traz uma seleção de delícias, enquanto o misto quente (R$34) eleva o tradicional com crosta de parmesão. Há ainda um inusitado Guioza melado de porco, com quiabo e ora-pro-nobis (R$ 69). Para o café, um ótimo café coado (R$15).

 

Rabada, Tucupi e mandioca. Foto: Neuton Araújo

O almoço executivo, renovado quinzenalmente, pode incluir pratos como massa fresca com curau (R$64), e a versão completa com entrada e sobremesa (R$94). A partir das 19h, entra em cena o menu de jantar. Com alguma ousadia, a chef apresenta criações como a Costela, Requeijão de Raspa e Café (R$97), uma costela defumada com mousseline de raízes e requeijão de raspa, glacê de café e couve. No ótimo Arroz de Galinha lá da Roa (R$76), o arroz melado de galinha ganha o acréscimo de taioba, picles de pimenta de cheiro e aioli e o Camarão e Curau (R$140) combina camarões grelhados, tortelini de curau de milho verde, vinagrete de milho verde e emulsão de capuccino. O ponto altíssimo do almoço que tive, aliás, foi a Rabada pensada servida com tucupi e mandioca (R$ 92), que de tão boa me levou à ousadia de sugerir a Andreza a criação de um sanduíche inspirado nesse prato. A opção vegana é o Cenouras e Castanhas (R$73), com cenouras caramelizadas, espuma de castanha de caju, glacê de abacaxi e farofa de macadâmia.

Jeni Sour, criação de Marcelo Serrano | foto: Neuton Araujo  

Tudo podia por aí. Já seria o suficiente. Mas as duas mineiras queriam mais: instalaram um belo bar bem na entrada da casa - afinal que mineiro que não gosta de tomar uma e bater papo? - com uma carta de coquetéis assinada por Marcelo Serrano, e com um "quê" de Minas. Arreda Esse Uai (R$45), elaborado com gin de pera, cordial de goiaba, limão, jerez e crocante de parmesão, e o Bololo Fashioned (R$47), de blend de whisky banhado no doce de leite, bitters e espuma de jenipapo, são bons exemplos.

 

 

 

Vai perder? Espero que não.

Serviço:

Belô Café. Rua Padre João Manoel, 881 - Jardim Paulista, São Paulo/SP | Horário de funcionamento: segunda a sábado das 9h à 0h, domingo das 9h às 20h | @belocafesp

 

Chef Andreza Luisa e Juliana Castro | foto: Neuton Araujo  

Abre na Rua Padre João Manuel o novo Belô Café, que imprime toques autoriais na boa comida mineira

Eu sempre falei que quem não gosta da culinária mineira, bom da cabeça não pode ser. Dito isso, quem visita o novíssimo Belô Café, abre o menu e não começa a babar imediatamente, algum desvio gastronômico deve ter.

O estabelecimento recém-aberto no fervo da Rua Padre João Manoel, nos Jardins, une a tradição mineira com toques modernos e autorais, sob a batuta da chef Andreza Luisa. Aberto diariamente, o espaço oferece do café da manhã ao jantar (igual casa de vó), misturando sabores autênticos com inovação

Andreza, com apenas 30 anos, ganhou notoriedade no programa de TV The Taste ao impressionar os jurados com ingredientes tão triviais quanto fígado, jiló e goiaba. O encontro com Juliana Castro, fundadora do Belô em Belo Horizonte, deu origem ao seu primeiro projeto solo. O ambiente, decorado com madeira e louças típicas, respira Minas em cada detalhe.

Guioza melado de porco | foto: Neuton Araujo  

O cardápio tem como estrela o pão de queijo da Serra da Canastra é estrela, tanto na versão simples (R$9) quanto recheada (R$26). O Mix Belô (R$51) traz uma seleção de delícias, enquanto o misto quente (R$34) eleva o tradicional com crosta de parmesão. Há ainda um inusitado Guioza melado de porco, com quiabo e ora-pro-nobis (R$ 69). Para o café, um ótimo café coado (R$15).

 

Rabada, Tucupi e mandioca. Foto: Neuton Araújo

O almoço executivo, renovado quinzenalmente, pode incluir pratos como massa fresca com curau (R$64), e a versão completa com entrada e sobremesa (R$94). A partir das 19h, entra em cena o menu de jantar. Com alguma ousadia, a chef apresenta criações como a Costela, Requeijão de Raspa e Café (R$97), uma costela defumada com mousseline de raízes e requeijão de raspa, glacê de café e couve. No ótimo Arroz de Galinha lá da Roa (R$76), o arroz melado de galinha ganha o acréscimo de taioba, picles de pimenta de cheiro e aioli e o Camarão e Curau (R$140) combina camarões grelhados, tortelini de curau de milho verde, vinagrete de milho verde e emulsão de capuccino. O ponto altíssimo do almoço que tive, aliás, foi a Rabada pensada servida com tucupi e mandioca (R$ 92), que de tão boa me levou à ousadia de sugerir a Andreza a criação de um sanduíche inspirado nesse prato. A opção vegana é o Cenouras e Castanhas (R$73), com cenouras caramelizadas, espuma de castanha de caju, glacê de abacaxi e farofa de macadâmia.

Jeni Sour, criação de Marcelo Serrano | foto: Neuton Araujo  

Tudo podia por aí. Já seria o suficiente. Mas as duas mineiras queriam mais: instalaram um belo bar bem na entrada da casa - afinal que mineiro que não gosta de tomar uma e bater papo? - com uma carta de coquetéis assinada por Marcelo Serrano, e com um "quê" de Minas. Arreda Esse Uai (R$45), elaborado com gin de pera, cordial de goiaba, limão, jerez e crocante de parmesão, e o Bololo Fashioned (R$47), de blend de whisky banhado no doce de leite, bitters e espuma de jenipapo, são bons exemplos.

 

 

 

Vai perder? Espero que não.

Serviço:

Belô Café. Rua Padre João Manoel, 881 - Jardim Paulista, São Paulo/SP | Horário de funcionamento: segunda a sábado das 9h à 0h, domingo das 9h às 20h | @belocafesp

 

Opinião por Fred Sabbag

Advogado e frequentador assíduo da cena gastronômica paulistana. Sua paixão por bares, restaurantes, culinária e viagens, é diariamente exposta no seu perfil do Instagram (@fredsabbag) e em textos disponíveis na Internet. Em Paladar, Fred divide com os leitores suas experiências vividas nas diversas mesas que frequenta.

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