Ingredientes brasileiros estudados na cozinha

Se no Sul é cuca, em MG é queca. E vem de cake


Os ingleses levaram a receita para Nova Lima. Lá ela virou tradição, que espalha seu cheiro pelas ruas desde novembro

Por Redação Paladar
Atualização:

Por Rusty MarcelliniEspecial para o Estado, de Minas Gerais

Quem vai à mineira Nova Lima em novembro e dezembro sente um cheiro no ar. “Ele indica que o Natal está chegando”, diz Miracy Guy. A baiana que foi casada com inglês e mora em Minas Gerais há mais de 50 anos fala do cheiro de açúcar queimado, especiarias e conhaque da queca, bolo com frutas secas e castanhas, herança dos ingleses que trabalharam nas minas de ouro da cidade. “Queca vem de ‘christmas cake’, o bolo de natal inglês”, diz Miracy, que aprendeu a receita nos anos 1970 com uma família de ingleses. “Eu trabalhava na casa da senhora Gladys James. Ela me ensinou a fazer o bolo que os ingleses davam como presente no Natal.” Miracy decidiu fazer como os conterrâneos do marido e passou a distribuir o bolo como presente.

 
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Miracy. ‘… nozes, passas, , cerejas, figos e o segredo: conhaque’. FOTO: Rusty Marcellini/Estadão

Sentada ao lado da mesa repleta de formas com massa de bolo crua, ela lista os ingredientes: “farinha, açúcar, fermento, ovos, castanhas, nozes, passas, gengibre, noz-moscada, canela, cerejas, figos e um segredinho: conhaque”, cochicha como se revelasse onde está o tesouro.

Enquanto espera a assadeira esfriar, ensina que quanto mais velha, melhor a queca. “Com o tempo, os temperos ficam mais fortes. O sabor é outro. Queca provada logo depois de assada não presta.” Ela assa suas quecas semanas antes do Natal.

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Depois de presentear muita gente nos anos 1970, Miracy percebeu que o bolo podia virar negócio. “Cansei de dar de mão beijada. Agora só por encomenda.” E não é a única na cidade. Dezenas de famílias vendem quecas no Natal. “É por isso que Nova Lima tem esse cheiro bom em novembro e dezembro.”

Por Rusty MarcelliniEspecial para o Estado, de Minas Gerais

Quem vai à mineira Nova Lima em novembro e dezembro sente um cheiro no ar. “Ele indica que o Natal está chegando”, diz Miracy Guy. A baiana que foi casada com inglês e mora em Minas Gerais há mais de 50 anos fala do cheiro de açúcar queimado, especiarias e conhaque da queca, bolo com frutas secas e castanhas, herança dos ingleses que trabalharam nas minas de ouro da cidade. “Queca vem de ‘christmas cake’, o bolo de natal inglês”, diz Miracy, que aprendeu a receita nos anos 1970 com uma família de ingleses. “Eu trabalhava na casa da senhora Gladys James. Ela me ensinou a fazer o bolo que os ingleses davam como presente no Natal.” Miracy decidiu fazer como os conterrâneos do marido e passou a distribuir o bolo como presente.

 

Miracy. ‘… nozes, passas, , cerejas, figos e o segredo: conhaque’. FOTO: Rusty Marcellini/Estadão

Sentada ao lado da mesa repleta de formas com massa de bolo crua, ela lista os ingredientes: “farinha, açúcar, fermento, ovos, castanhas, nozes, passas, gengibre, noz-moscada, canela, cerejas, figos e um segredinho: conhaque”, cochicha como se revelasse onde está o tesouro.

Enquanto espera a assadeira esfriar, ensina que quanto mais velha, melhor a queca. “Com o tempo, os temperos ficam mais fortes. O sabor é outro. Queca provada logo depois de assada não presta.” Ela assa suas quecas semanas antes do Natal.

Depois de presentear muita gente nos anos 1970, Miracy percebeu que o bolo podia virar negócio. “Cansei de dar de mão beijada. Agora só por encomenda.” E não é a única na cidade. Dezenas de famílias vendem quecas no Natal. “É por isso que Nova Lima tem esse cheiro bom em novembro e dezembro.”

Por Rusty MarcelliniEspecial para o Estado, de Minas Gerais

Quem vai à mineira Nova Lima em novembro e dezembro sente um cheiro no ar. “Ele indica que o Natal está chegando”, diz Miracy Guy. A baiana que foi casada com inglês e mora em Minas Gerais há mais de 50 anos fala do cheiro de açúcar queimado, especiarias e conhaque da queca, bolo com frutas secas e castanhas, herança dos ingleses que trabalharam nas minas de ouro da cidade. “Queca vem de ‘christmas cake’, o bolo de natal inglês”, diz Miracy, que aprendeu a receita nos anos 1970 com uma família de ingleses. “Eu trabalhava na casa da senhora Gladys James. Ela me ensinou a fazer o bolo que os ingleses davam como presente no Natal.” Miracy decidiu fazer como os conterrâneos do marido e passou a distribuir o bolo como presente.

 

Miracy. ‘… nozes, passas, , cerejas, figos e o segredo: conhaque’. FOTO: Rusty Marcellini/Estadão

Sentada ao lado da mesa repleta de formas com massa de bolo crua, ela lista os ingredientes: “farinha, açúcar, fermento, ovos, castanhas, nozes, passas, gengibre, noz-moscada, canela, cerejas, figos e um segredinho: conhaque”, cochicha como se revelasse onde está o tesouro.

Enquanto espera a assadeira esfriar, ensina que quanto mais velha, melhor a queca. “Com o tempo, os temperos ficam mais fortes. O sabor é outro. Queca provada logo depois de assada não presta.” Ela assa suas quecas semanas antes do Natal.

Depois de presentear muita gente nos anos 1970, Miracy percebeu que o bolo podia virar negócio. “Cansei de dar de mão beijada. Agora só por encomenda.” E não é a única na cidade. Dezenas de famílias vendem quecas no Natal. “É por isso que Nova Lima tem esse cheiro bom em novembro e dezembro.”

Por Rusty MarcelliniEspecial para o Estado, de Minas Gerais

Quem vai à mineira Nova Lima em novembro e dezembro sente um cheiro no ar. “Ele indica que o Natal está chegando”, diz Miracy Guy. A baiana que foi casada com inglês e mora em Minas Gerais há mais de 50 anos fala do cheiro de açúcar queimado, especiarias e conhaque da queca, bolo com frutas secas e castanhas, herança dos ingleses que trabalharam nas minas de ouro da cidade. “Queca vem de ‘christmas cake’, o bolo de natal inglês”, diz Miracy, que aprendeu a receita nos anos 1970 com uma família de ingleses. “Eu trabalhava na casa da senhora Gladys James. Ela me ensinou a fazer o bolo que os ingleses davam como presente no Natal.” Miracy decidiu fazer como os conterrâneos do marido e passou a distribuir o bolo como presente.

 

Miracy. ‘… nozes, passas, , cerejas, figos e o segredo: conhaque’. FOTO: Rusty Marcellini/Estadão

Sentada ao lado da mesa repleta de formas com massa de bolo crua, ela lista os ingredientes: “farinha, açúcar, fermento, ovos, castanhas, nozes, passas, gengibre, noz-moscada, canela, cerejas, figos e um segredinho: conhaque”, cochicha como se revelasse onde está o tesouro.

Enquanto espera a assadeira esfriar, ensina que quanto mais velha, melhor a queca. “Com o tempo, os temperos ficam mais fortes. O sabor é outro. Queca provada logo depois de assada não presta.” Ela assa suas quecas semanas antes do Natal.

Depois de presentear muita gente nos anos 1970, Miracy percebeu que o bolo podia virar negócio. “Cansei de dar de mão beijada. Agora só por encomenda.” E não é a única na cidade. Dezenas de famílias vendem quecas no Natal. “É por isso que Nova Lima tem esse cheiro bom em novembro e dezembro.”

Por Rusty MarcelliniEspecial para o Estado, de Minas Gerais

Quem vai à mineira Nova Lima em novembro e dezembro sente um cheiro no ar. “Ele indica que o Natal está chegando”, diz Miracy Guy. A baiana que foi casada com inglês e mora em Minas Gerais há mais de 50 anos fala do cheiro de açúcar queimado, especiarias e conhaque da queca, bolo com frutas secas e castanhas, herança dos ingleses que trabalharam nas minas de ouro da cidade. “Queca vem de ‘christmas cake’, o bolo de natal inglês”, diz Miracy, que aprendeu a receita nos anos 1970 com uma família de ingleses. “Eu trabalhava na casa da senhora Gladys James. Ela me ensinou a fazer o bolo que os ingleses davam como presente no Natal.” Miracy decidiu fazer como os conterrâneos do marido e passou a distribuir o bolo como presente.

 

Miracy. ‘… nozes, passas, , cerejas, figos e o segredo: conhaque’. FOTO: Rusty Marcellini/Estadão

Sentada ao lado da mesa repleta de formas com massa de bolo crua, ela lista os ingredientes: “farinha, açúcar, fermento, ovos, castanhas, nozes, passas, gengibre, noz-moscada, canela, cerejas, figos e um segredinho: conhaque”, cochicha como se revelasse onde está o tesouro.

Enquanto espera a assadeira esfriar, ensina que quanto mais velha, melhor a queca. “Com o tempo, os temperos ficam mais fortes. O sabor é outro. Queca provada logo depois de assada não presta.” Ela assa suas quecas semanas antes do Natal.

Depois de presentear muita gente nos anos 1970, Miracy percebeu que o bolo podia virar negócio. “Cansei de dar de mão beijada. Agora só por encomenda.” E não é a única na cidade. Dezenas de famílias vendem quecas no Natal. “É por isso que Nova Lima tem esse cheiro bom em novembro e dezembro.”

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