Tudo sobre cachaça, por Mauricio Maia

Opinião|13 de Setembro - Hoje é o Dia Nacional da Cachaça. Por quê?


O 13 de Setembro, Dia Nacional da Cachaça, foi instituído para homenagear a bebida que representa a cultura e a história do Brasil, em lembrança ao movimento revoltoso de fazendeiros do Rio de Janeiro que ficou conhecido como a Revolta da Cachaça, porém, encontramos alguns equívocos nas datas.

Por Mauricio Maia
Atualização:

Hoje, 13 de setembro, se comemora o Dia Nacional da Cachaça. Mas  por que hoje?

Bem, para explicar isso voltemos aos bancos escolares para lembrar um pouco de nossas aulas de história. Todos estudamos os ciclos econômicos do Brasil desde que Cabral aportou aqui e ficou a bandeira portuguesa em nosso litoral: o Ciclo do Pau-Brasil, o Ciclo da Cana de Açúcar, o Ciclo do Ouro e o Ciclo do Café, mas pouca gente lembra que entre os ciclos da Cana e o do Ouro, a Cachaça foi uma atividade econômica importante para o país.

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Copos de cachaça preparados para degustação - Foto: Tiago Queiroz

Sim, a cachaça contribuiu economicamente para o desenvolvimento comercial do Brasil durante mais de duas décadas após o início do declínio do comércio açucareiro, uma vez que já era uma importante moeda no comercio escravagista com países africanos, especialmente Angola - esse é um outro ponto que pretendo abordar em outro post, pois devemos um resgate histórico pela participação do Brasil e a produção de açúcar na criação do sistema escravagista do "Plantation".

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Voltando ao Dia Nacional da Cachaça, com a "aguardente da terra" ganhando espaço e importância comercial, a queda nas vendas de vinhos e aguardentes portuguesas para o Brasil começou a diminuir fazendo com que a Coroa Portuguesa passasse a taxar excessivamente sua produção e venda, e como não obteve sucesso, chegando a proibir as duas atividades em solo tupiniquim. E é aí que a história do Dia da Cachaça tem o seu "plot twist".

O status quo do mercado conta que o dia 13 de setembro foi o dia em a então regente de Portugal, Luísa de Gusmão, liberou a produção e a venda da cachaça no Brasil após o episódio que ficou conhecido nos livros de história como a Revolta da Cachaça. Porém, após uma ampla pesquisa e farta comprovação documental, meu saudoso amigo e colega Dirley Fernandes, descobriu que a história como é contada estava errada, e que na verdade o dia 13, foi o dia da proibição! Esse fato não altera que devemos comemorar o dia, não só pela cachaça enquanto bebida, mas pela Revolta da Cachaça ter sido um dos primeiros movimentos rebeldes contra a Coroa Portuguesa e abriu caminho para outros que se sucederam e culminaram com a Independência do Brasil.

Proibida ou liberada, o fato que desde então a cachaça tornou-se a bebida nacional. Permeia nosso cotidiano de forma praticamente onipresente, passando por nossa história, nosso idioma, nossa música, literatura, folclore, enfim, em nossa cultura.

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Viva a cachaça! Viva o Brasil! Saúde!

Para entender a Revolta da Cachaça:

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Em 13 de setembro de 1649 a Coroa Portuguesa incomodada com o crescimento da comercialização da cachaça na colônia e a queda nos lucros do comércio das bebidas portuguesas, proíbe a produção e comercialização da cachaça no Brasil.

Em 1659, o comércio de aguardente sob qualquer forma, torna-se crime.

Em 8 de novembro de 1660, um barco, que saíra da freguesia de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, aportou no que hoje é a Praça XV carregando um grupo de fazendeiros revoltosos que depuseram o então Governador Salvador Corrêa de Sá e Benevides.

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Em 6 de abril de 1661, o governador deposto conseguiu retomar a cidade, e o líder da revolta, o produtor de cachaça Jerônimo Barbalho foi enforcado "para um geral exemplo às conquistas de Vossa Majestade".

Ainda em 1661 - sem dia comprovado - a regente de Portugal Luísa de Gusmão libera a produção e comercialização da cachaça em terras brasileiras e além mar.

Hoje, 13 de setembro, se comemora o Dia Nacional da Cachaça. Mas  por que hoje?

Bem, para explicar isso voltemos aos bancos escolares para lembrar um pouco de nossas aulas de história. Todos estudamos os ciclos econômicos do Brasil desde que Cabral aportou aqui e ficou a bandeira portuguesa em nosso litoral: o Ciclo do Pau-Brasil, o Ciclo da Cana de Açúcar, o Ciclo do Ouro e o Ciclo do Café, mas pouca gente lembra que entre os ciclos da Cana e o do Ouro, a Cachaça foi uma atividade econômica importante para o país.

Copos de cachaça preparados para degustação - Foto: Tiago Queiroz

Sim, a cachaça contribuiu economicamente para o desenvolvimento comercial do Brasil durante mais de duas décadas após o início do declínio do comércio açucareiro, uma vez que já era uma importante moeda no comercio escravagista com países africanos, especialmente Angola - esse é um outro ponto que pretendo abordar em outro post, pois devemos um resgate histórico pela participação do Brasil e a produção de açúcar na criação do sistema escravagista do "Plantation".

Voltando ao Dia Nacional da Cachaça, com a "aguardente da terra" ganhando espaço e importância comercial, a queda nas vendas de vinhos e aguardentes portuguesas para o Brasil começou a diminuir fazendo com que a Coroa Portuguesa passasse a taxar excessivamente sua produção e venda, e como não obteve sucesso, chegando a proibir as duas atividades em solo tupiniquim. E é aí que a história do Dia da Cachaça tem o seu "plot twist".

O status quo do mercado conta que o dia 13 de setembro foi o dia em a então regente de Portugal, Luísa de Gusmão, liberou a produção e a venda da cachaça no Brasil após o episódio que ficou conhecido nos livros de história como a Revolta da Cachaça. Porém, após uma ampla pesquisa e farta comprovação documental, meu saudoso amigo e colega Dirley Fernandes, descobriu que a história como é contada estava errada, e que na verdade o dia 13, foi o dia da proibição! Esse fato não altera que devemos comemorar o dia, não só pela cachaça enquanto bebida, mas pela Revolta da Cachaça ter sido um dos primeiros movimentos rebeldes contra a Coroa Portuguesa e abriu caminho para outros que se sucederam e culminaram com a Independência do Brasil.

Proibida ou liberada, o fato que desde então a cachaça tornou-se a bebida nacional. Permeia nosso cotidiano de forma praticamente onipresente, passando por nossa história, nosso idioma, nossa música, literatura, folclore, enfim, em nossa cultura.

Viva a cachaça! Viva o Brasil! Saúde!

Para entender a Revolta da Cachaça:

Em 13 de setembro de 1649 a Coroa Portuguesa incomodada com o crescimento da comercialização da cachaça na colônia e a queda nos lucros do comércio das bebidas portuguesas, proíbe a produção e comercialização da cachaça no Brasil.

Em 1659, o comércio de aguardente sob qualquer forma, torna-se crime.

Em 8 de novembro de 1660, um barco, que saíra da freguesia de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, aportou no que hoje é a Praça XV carregando um grupo de fazendeiros revoltosos que depuseram o então Governador Salvador Corrêa de Sá e Benevides.

Em 6 de abril de 1661, o governador deposto conseguiu retomar a cidade, e o líder da revolta, o produtor de cachaça Jerônimo Barbalho foi enforcado "para um geral exemplo às conquistas de Vossa Majestade".

Ainda em 1661 - sem dia comprovado - a regente de Portugal Luísa de Gusmão libera a produção e comercialização da cachaça em terras brasileiras e além mar.

Hoje, 13 de setembro, se comemora o Dia Nacional da Cachaça. Mas  por que hoje?

Bem, para explicar isso voltemos aos bancos escolares para lembrar um pouco de nossas aulas de história. Todos estudamos os ciclos econômicos do Brasil desde que Cabral aportou aqui e ficou a bandeira portuguesa em nosso litoral: o Ciclo do Pau-Brasil, o Ciclo da Cana de Açúcar, o Ciclo do Ouro e o Ciclo do Café, mas pouca gente lembra que entre os ciclos da Cana e o do Ouro, a Cachaça foi uma atividade econômica importante para o país.

Copos de cachaça preparados para degustação - Foto: Tiago Queiroz

Sim, a cachaça contribuiu economicamente para o desenvolvimento comercial do Brasil durante mais de duas décadas após o início do declínio do comércio açucareiro, uma vez que já era uma importante moeda no comercio escravagista com países africanos, especialmente Angola - esse é um outro ponto que pretendo abordar em outro post, pois devemos um resgate histórico pela participação do Brasil e a produção de açúcar na criação do sistema escravagista do "Plantation".

Voltando ao Dia Nacional da Cachaça, com a "aguardente da terra" ganhando espaço e importância comercial, a queda nas vendas de vinhos e aguardentes portuguesas para o Brasil começou a diminuir fazendo com que a Coroa Portuguesa passasse a taxar excessivamente sua produção e venda, e como não obteve sucesso, chegando a proibir as duas atividades em solo tupiniquim. E é aí que a história do Dia da Cachaça tem o seu "plot twist".

O status quo do mercado conta que o dia 13 de setembro foi o dia em a então regente de Portugal, Luísa de Gusmão, liberou a produção e a venda da cachaça no Brasil após o episódio que ficou conhecido nos livros de história como a Revolta da Cachaça. Porém, após uma ampla pesquisa e farta comprovação documental, meu saudoso amigo e colega Dirley Fernandes, descobriu que a história como é contada estava errada, e que na verdade o dia 13, foi o dia da proibição! Esse fato não altera que devemos comemorar o dia, não só pela cachaça enquanto bebida, mas pela Revolta da Cachaça ter sido um dos primeiros movimentos rebeldes contra a Coroa Portuguesa e abriu caminho para outros que se sucederam e culminaram com a Independência do Brasil.

Proibida ou liberada, o fato que desde então a cachaça tornou-se a bebida nacional. Permeia nosso cotidiano de forma praticamente onipresente, passando por nossa história, nosso idioma, nossa música, literatura, folclore, enfim, em nossa cultura.

Viva a cachaça! Viva o Brasil! Saúde!

Para entender a Revolta da Cachaça:

Em 13 de setembro de 1649 a Coroa Portuguesa incomodada com o crescimento da comercialização da cachaça na colônia e a queda nos lucros do comércio das bebidas portuguesas, proíbe a produção e comercialização da cachaça no Brasil.

Em 1659, o comércio de aguardente sob qualquer forma, torna-se crime.

Em 8 de novembro de 1660, um barco, que saíra da freguesia de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, aportou no que hoje é a Praça XV carregando um grupo de fazendeiros revoltosos que depuseram o então Governador Salvador Corrêa de Sá e Benevides.

Em 6 de abril de 1661, o governador deposto conseguiu retomar a cidade, e o líder da revolta, o produtor de cachaça Jerônimo Barbalho foi enforcado "para um geral exemplo às conquistas de Vossa Majestade".

Ainda em 1661 - sem dia comprovado - a regente de Portugal Luísa de Gusmão libera a produção e comercialização da cachaça em terras brasileiras e além mar.

Hoje, 13 de setembro, se comemora o Dia Nacional da Cachaça. Mas  por que hoje?

Bem, para explicar isso voltemos aos bancos escolares para lembrar um pouco de nossas aulas de história. Todos estudamos os ciclos econômicos do Brasil desde que Cabral aportou aqui e ficou a bandeira portuguesa em nosso litoral: o Ciclo do Pau-Brasil, o Ciclo da Cana de Açúcar, o Ciclo do Ouro e o Ciclo do Café, mas pouca gente lembra que entre os ciclos da Cana e o do Ouro, a Cachaça foi uma atividade econômica importante para o país.

Copos de cachaça preparados para degustação - Foto: Tiago Queiroz

Sim, a cachaça contribuiu economicamente para o desenvolvimento comercial do Brasil durante mais de duas décadas após o início do declínio do comércio açucareiro, uma vez que já era uma importante moeda no comercio escravagista com países africanos, especialmente Angola - esse é um outro ponto que pretendo abordar em outro post, pois devemos um resgate histórico pela participação do Brasil e a produção de açúcar na criação do sistema escravagista do "Plantation".

Voltando ao Dia Nacional da Cachaça, com a "aguardente da terra" ganhando espaço e importância comercial, a queda nas vendas de vinhos e aguardentes portuguesas para o Brasil começou a diminuir fazendo com que a Coroa Portuguesa passasse a taxar excessivamente sua produção e venda, e como não obteve sucesso, chegando a proibir as duas atividades em solo tupiniquim. E é aí que a história do Dia da Cachaça tem o seu "plot twist".

O status quo do mercado conta que o dia 13 de setembro foi o dia em a então regente de Portugal, Luísa de Gusmão, liberou a produção e a venda da cachaça no Brasil após o episódio que ficou conhecido nos livros de história como a Revolta da Cachaça. Porém, após uma ampla pesquisa e farta comprovação documental, meu saudoso amigo e colega Dirley Fernandes, descobriu que a história como é contada estava errada, e que na verdade o dia 13, foi o dia da proibição! Esse fato não altera que devemos comemorar o dia, não só pela cachaça enquanto bebida, mas pela Revolta da Cachaça ter sido um dos primeiros movimentos rebeldes contra a Coroa Portuguesa e abriu caminho para outros que se sucederam e culminaram com a Independência do Brasil.

Proibida ou liberada, o fato que desde então a cachaça tornou-se a bebida nacional. Permeia nosso cotidiano de forma praticamente onipresente, passando por nossa história, nosso idioma, nossa música, literatura, folclore, enfim, em nossa cultura.

Viva a cachaça! Viva o Brasil! Saúde!

Para entender a Revolta da Cachaça:

Em 13 de setembro de 1649 a Coroa Portuguesa incomodada com o crescimento da comercialização da cachaça na colônia e a queda nos lucros do comércio das bebidas portuguesas, proíbe a produção e comercialização da cachaça no Brasil.

Em 1659, o comércio de aguardente sob qualquer forma, torna-se crime.

Em 8 de novembro de 1660, um barco, que saíra da freguesia de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, aportou no que hoje é a Praça XV carregando um grupo de fazendeiros revoltosos que depuseram o então Governador Salvador Corrêa de Sá e Benevides.

Em 6 de abril de 1661, o governador deposto conseguiu retomar a cidade, e o líder da revolta, o produtor de cachaça Jerônimo Barbalho foi enforcado "para um geral exemplo às conquistas de Vossa Majestade".

Ainda em 1661 - sem dia comprovado - a regente de Portugal Luísa de Gusmão libera a produção e comercialização da cachaça em terras brasileiras e além mar.

Hoje, 13 de setembro, se comemora o Dia Nacional da Cachaça. Mas  por que hoje?

Bem, para explicar isso voltemos aos bancos escolares para lembrar um pouco de nossas aulas de história. Todos estudamos os ciclos econômicos do Brasil desde que Cabral aportou aqui e ficou a bandeira portuguesa em nosso litoral: o Ciclo do Pau-Brasil, o Ciclo da Cana de Açúcar, o Ciclo do Ouro e o Ciclo do Café, mas pouca gente lembra que entre os ciclos da Cana e o do Ouro, a Cachaça foi uma atividade econômica importante para o país.

Copos de cachaça preparados para degustação - Foto: Tiago Queiroz

Sim, a cachaça contribuiu economicamente para o desenvolvimento comercial do Brasil durante mais de duas décadas após o início do declínio do comércio açucareiro, uma vez que já era uma importante moeda no comercio escravagista com países africanos, especialmente Angola - esse é um outro ponto que pretendo abordar em outro post, pois devemos um resgate histórico pela participação do Brasil e a produção de açúcar na criação do sistema escravagista do "Plantation".

Voltando ao Dia Nacional da Cachaça, com a "aguardente da terra" ganhando espaço e importância comercial, a queda nas vendas de vinhos e aguardentes portuguesas para o Brasil começou a diminuir fazendo com que a Coroa Portuguesa passasse a taxar excessivamente sua produção e venda, e como não obteve sucesso, chegando a proibir as duas atividades em solo tupiniquim. E é aí que a história do Dia da Cachaça tem o seu "plot twist".

O status quo do mercado conta que o dia 13 de setembro foi o dia em a então regente de Portugal, Luísa de Gusmão, liberou a produção e a venda da cachaça no Brasil após o episódio que ficou conhecido nos livros de história como a Revolta da Cachaça. Porém, após uma ampla pesquisa e farta comprovação documental, meu saudoso amigo e colega Dirley Fernandes, descobriu que a história como é contada estava errada, e que na verdade o dia 13, foi o dia da proibição! Esse fato não altera que devemos comemorar o dia, não só pela cachaça enquanto bebida, mas pela Revolta da Cachaça ter sido um dos primeiros movimentos rebeldes contra a Coroa Portuguesa e abriu caminho para outros que se sucederam e culminaram com a Independência do Brasil.

Proibida ou liberada, o fato que desde então a cachaça tornou-se a bebida nacional. Permeia nosso cotidiano de forma praticamente onipresente, passando por nossa história, nosso idioma, nossa música, literatura, folclore, enfim, em nossa cultura.

Viva a cachaça! Viva o Brasil! Saúde!

Para entender a Revolta da Cachaça:

Em 13 de setembro de 1649 a Coroa Portuguesa incomodada com o crescimento da comercialização da cachaça na colônia e a queda nos lucros do comércio das bebidas portuguesas, proíbe a produção e comercialização da cachaça no Brasil.

Em 1659, o comércio de aguardente sob qualquer forma, torna-se crime.

Em 8 de novembro de 1660, um barco, que saíra da freguesia de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, aportou no que hoje é a Praça XV carregando um grupo de fazendeiros revoltosos que depuseram o então Governador Salvador Corrêa de Sá e Benevides.

Em 6 de abril de 1661, o governador deposto conseguiu retomar a cidade, e o líder da revolta, o produtor de cachaça Jerônimo Barbalho foi enforcado "para um geral exemplo às conquistas de Vossa Majestade".

Ainda em 1661 - sem dia comprovado - a regente de Portugal Luísa de Gusmão libera a produção e comercialização da cachaça em terras brasileiras e além mar.

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