Tudo sobre cachaça, por Mauricio Maia

Opinião|Drinques com cachaça e água tônica. Refrescantes, perfeitos para o verão


Cachaça se toma no verão, sim! A bebida nacional traz uma grande variedade de sabores para coquetéis. Com água tônica e cítricos, ela se torna um coringa

Por Mauricio Maia

Na última edição do Paladar (quinta-feira, 02/01/19), a matéria de capa apresentou variações para a tradicional receita do gim tônica. Tem para todos os gostos, com Jerez (sensacional!), com rum e até com conhaque. Acontece que meus leitores me enviaram uma saraivada de mensagens perguntando por que não tinha uma versão com cachaça, se não ficava bom. Minha resposta é: Sim! Fica excelente! E as versões (fizemos mais que uma!) vocês podem ver mais adiante.

Como apreciador de bons coquetéis e incentivador do uso da cachaça fui conversar com quem entende dos dois assuntos. Em uma tarde de bom papo com o bartender Laércio Zulu - ou só Zulu, como ele gosta - dissecamos todas as possibilidades que a cachaça e as tônicas oferecem.

 

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O bartender Zulu em ação. FOTOS: Fernando Ctenas  

Começamos entendendo o que é um gim tônica e o porque de seu sucesso. Segundo Zulu, o G&T nada mais é do que um clássico highball, categoria de drinques elaborados com uma base alcoólica (gim, cachaça, vodca, rum, etc,), um acompanhamento não alcoólico (tônica, água com gás, sucos, refrigerantes, etc.), cítricos e muito gelo, de preferência em um copo alto (ou highball). Simples né?

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E talvez seja essa simplicidade a fórmula do seu sucesso, pois não exige ingredientes complicados e nem equipamentos específicos - é muito fácil de fazer e de beber. Além de ser refrescante e matar a sede causada por alguns alimentos mais salgados - vai muito bem com pratos e aperitivos.

Só por curiosidade, a origem do gim tônica remete a meados de 1800 na Índia, quando oficiais britânicos acometidos pela malária começaram a usar o quinino (ou quina), base aromática das águas tônicas, para controlar os sintomas da doença. Como o seu sabor é muito amargo, passaram a misturar com água com gás, açúcar e gim. Pronto! Temos o gim tônica.

Para usar a cachaça, pensamos na grande variedade de aromas e sabores que o destilado nacional nos oferece, em função da própria cana de açúcar e das dezenas de madeiras que são utilizadas para seu armazenamento, cada uma com um cheiro e um gosto peculiar. Combinado a isso temos também uma boa variedade de águas tônicas disponíveis nos principais supermercados e/ou empórios de São Paulo e outras cidades do País, cada qual também com uma característica específica. E, por fim, temos a variedade de cítricos e algumas outras frutas - como bem citou o Alê D'Agostino - que podem entrar na brincadeira. O desafio de combinar tudo isso coube ao nosso amigo Zulu, e a mim, a árdua tarefa de provar tudo isso.

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Ah! E novidade! Agora no início do ano (previsto para o final de janeiro), Zulu abre seu bar em São Paulo. Em parceria com o empresário Milton Freitas, do grupo Antonieta, nasce o Candeeiro. Desde já uma promessa de bons drinques e boa comida. Carregado da brasilidade que é marca registrada do bartender. Sucesso!

Saúde!

 

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Receitas de cachaça com tônica

Para fazer as receitas, encha um copo grande com gelo, use 60 ml de cachaça, complete com água tônica e finalize com os cítricos.

 

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Grapia e gengibre

?  Cachaça armazenada em grápia ?  Gengibre (1 fatia fina) ?  Capim-limão ?  Água tônica Perfumado, fresco e cítrico, com o leve sabor picante do gengibre.

 Foto: Estadão
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Pau-brasil e grapefruit

?  Cachaça armazenada em pau-brasil ?  Grapefruit fresco em rodela ?  Limão galego seco ?  Água tônica de flor de sabugueiro Leve e refrescante, combina a fruta com o leve amargor do pau-brasil.

 Foto: Estadão

 

Amburana rosé e laranja

?  Cachaça armazenada em amburana ?  Twist de laranja ?  Água tônica rosé Fresco, com aroma marcante de laranja e das especiarias adocicadas da amburana.

 Foto: Estadão

 

Jaqueira e limão

?  Cachaça armazenada em jaqueira ?  Limão taiti (rodelas e twist) ?  Água tônica O clássico com todo o cítrico do limão combinado com o frutado marcante da jaqueira.

 Foto: Estadão

 

Zulu também já ensinou, no Paladar, a fazer um drinque com cachaça envelhecida em bálsamo (ele usou a Anísio Santiago), limão-siciliano e bitter. Ele batizou o coquetel de Tônico do Anísio.

Na última edição do Paladar (quinta-feira, 02/01/19), a matéria de capa apresentou variações para a tradicional receita do gim tônica. Tem para todos os gostos, com Jerez (sensacional!), com rum e até com conhaque. Acontece que meus leitores me enviaram uma saraivada de mensagens perguntando por que não tinha uma versão com cachaça, se não ficava bom. Minha resposta é: Sim! Fica excelente! E as versões (fizemos mais que uma!) vocês podem ver mais adiante.

Como apreciador de bons coquetéis e incentivador do uso da cachaça fui conversar com quem entende dos dois assuntos. Em uma tarde de bom papo com o bartender Laércio Zulu - ou só Zulu, como ele gosta - dissecamos todas as possibilidades que a cachaça e as tônicas oferecem.

 

O bartender Zulu em ação. FOTOS: Fernando Ctenas  

Começamos entendendo o que é um gim tônica e o porque de seu sucesso. Segundo Zulu, o G&T nada mais é do que um clássico highball, categoria de drinques elaborados com uma base alcoólica (gim, cachaça, vodca, rum, etc,), um acompanhamento não alcoólico (tônica, água com gás, sucos, refrigerantes, etc.), cítricos e muito gelo, de preferência em um copo alto (ou highball). Simples né?

E talvez seja essa simplicidade a fórmula do seu sucesso, pois não exige ingredientes complicados e nem equipamentos específicos - é muito fácil de fazer e de beber. Além de ser refrescante e matar a sede causada por alguns alimentos mais salgados - vai muito bem com pratos e aperitivos.

Só por curiosidade, a origem do gim tônica remete a meados de 1800 na Índia, quando oficiais britânicos acometidos pela malária começaram a usar o quinino (ou quina), base aromática das águas tônicas, para controlar os sintomas da doença. Como o seu sabor é muito amargo, passaram a misturar com água com gás, açúcar e gim. Pronto! Temos o gim tônica.

Para usar a cachaça, pensamos na grande variedade de aromas e sabores que o destilado nacional nos oferece, em função da própria cana de açúcar e das dezenas de madeiras que são utilizadas para seu armazenamento, cada uma com um cheiro e um gosto peculiar. Combinado a isso temos também uma boa variedade de águas tônicas disponíveis nos principais supermercados e/ou empórios de São Paulo e outras cidades do País, cada qual também com uma característica específica. E, por fim, temos a variedade de cítricos e algumas outras frutas - como bem citou o Alê D'Agostino - que podem entrar na brincadeira. O desafio de combinar tudo isso coube ao nosso amigo Zulu, e a mim, a árdua tarefa de provar tudo isso.

Ah! E novidade! Agora no início do ano (previsto para o final de janeiro), Zulu abre seu bar em São Paulo. Em parceria com o empresário Milton Freitas, do grupo Antonieta, nasce o Candeeiro. Desde já uma promessa de bons drinques e boa comida. Carregado da brasilidade que é marca registrada do bartender. Sucesso!

Saúde!

 

Receitas de cachaça com tônica

Para fazer as receitas, encha um copo grande com gelo, use 60 ml de cachaça, complete com água tônica e finalize com os cítricos.

 

Grapia e gengibre

?  Cachaça armazenada em grápia ?  Gengibre (1 fatia fina) ?  Capim-limão ?  Água tônica Perfumado, fresco e cítrico, com o leve sabor picante do gengibre.

 Foto: Estadão

 

Pau-brasil e grapefruit

?  Cachaça armazenada em pau-brasil ?  Grapefruit fresco em rodela ?  Limão galego seco ?  Água tônica de flor de sabugueiro Leve e refrescante, combina a fruta com o leve amargor do pau-brasil.

 Foto: Estadão

 

Amburana rosé e laranja

?  Cachaça armazenada em amburana ?  Twist de laranja ?  Água tônica rosé Fresco, com aroma marcante de laranja e das especiarias adocicadas da amburana.

 Foto: Estadão

 

Jaqueira e limão

?  Cachaça armazenada em jaqueira ?  Limão taiti (rodelas e twist) ?  Água tônica O clássico com todo o cítrico do limão combinado com o frutado marcante da jaqueira.

 Foto: Estadão

 

Zulu também já ensinou, no Paladar, a fazer um drinque com cachaça envelhecida em bálsamo (ele usou a Anísio Santiago), limão-siciliano e bitter. Ele batizou o coquetel de Tônico do Anísio.

Na última edição do Paladar (quinta-feira, 02/01/19), a matéria de capa apresentou variações para a tradicional receita do gim tônica. Tem para todos os gostos, com Jerez (sensacional!), com rum e até com conhaque. Acontece que meus leitores me enviaram uma saraivada de mensagens perguntando por que não tinha uma versão com cachaça, se não ficava bom. Minha resposta é: Sim! Fica excelente! E as versões (fizemos mais que uma!) vocês podem ver mais adiante.

Como apreciador de bons coquetéis e incentivador do uso da cachaça fui conversar com quem entende dos dois assuntos. Em uma tarde de bom papo com o bartender Laércio Zulu - ou só Zulu, como ele gosta - dissecamos todas as possibilidades que a cachaça e as tônicas oferecem.

 

O bartender Zulu em ação. FOTOS: Fernando Ctenas  

Começamos entendendo o que é um gim tônica e o porque de seu sucesso. Segundo Zulu, o G&T nada mais é do que um clássico highball, categoria de drinques elaborados com uma base alcoólica (gim, cachaça, vodca, rum, etc,), um acompanhamento não alcoólico (tônica, água com gás, sucos, refrigerantes, etc.), cítricos e muito gelo, de preferência em um copo alto (ou highball). Simples né?

E talvez seja essa simplicidade a fórmula do seu sucesso, pois não exige ingredientes complicados e nem equipamentos específicos - é muito fácil de fazer e de beber. Além de ser refrescante e matar a sede causada por alguns alimentos mais salgados - vai muito bem com pratos e aperitivos.

Só por curiosidade, a origem do gim tônica remete a meados de 1800 na Índia, quando oficiais britânicos acometidos pela malária começaram a usar o quinino (ou quina), base aromática das águas tônicas, para controlar os sintomas da doença. Como o seu sabor é muito amargo, passaram a misturar com água com gás, açúcar e gim. Pronto! Temos o gim tônica.

Para usar a cachaça, pensamos na grande variedade de aromas e sabores que o destilado nacional nos oferece, em função da própria cana de açúcar e das dezenas de madeiras que são utilizadas para seu armazenamento, cada uma com um cheiro e um gosto peculiar. Combinado a isso temos também uma boa variedade de águas tônicas disponíveis nos principais supermercados e/ou empórios de São Paulo e outras cidades do País, cada qual também com uma característica específica. E, por fim, temos a variedade de cítricos e algumas outras frutas - como bem citou o Alê D'Agostino - que podem entrar na brincadeira. O desafio de combinar tudo isso coube ao nosso amigo Zulu, e a mim, a árdua tarefa de provar tudo isso.

Ah! E novidade! Agora no início do ano (previsto para o final de janeiro), Zulu abre seu bar em São Paulo. Em parceria com o empresário Milton Freitas, do grupo Antonieta, nasce o Candeeiro. Desde já uma promessa de bons drinques e boa comida. Carregado da brasilidade que é marca registrada do bartender. Sucesso!

Saúde!

 

Receitas de cachaça com tônica

Para fazer as receitas, encha um copo grande com gelo, use 60 ml de cachaça, complete com água tônica e finalize com os cítricos.

 

Grapia e gengibre

?  Cachaça armazenada em grápia ?  Gengibre (1 fatia fina) ?  Capim-limão ?  Água tônica Perfumado, fresco e cítrico, com o leve sabor picante do gengibre.

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Pau-brasil e grapefruit

?  Cachaça armazenada em pau-brasil ?  Grapefruit fresco em rodela ?  Limão galego seco ?  Água tônica de flor de sabugueiro Leve e refrescante, combina a fruta com o leve amargor do pau-brasil.

 Foto: Estadão

 

Amburana rosé e laranja

?  Cachaça armazenada em amburana ?  Twist de laranja ?  Água tônica rosé Fresco, com aroma marcante de laranja e das especiarias adocicadas da amburana.

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Jaqueira e limão

?  Cachaça armazenada em jaqueira ?  Limão taiti (rodelas e twist) ?  Água tônica O clássico com todo o cítrico do limão combinado com o frutado marcante da jaqueira.

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Zulu também já ensinou, no Paladar, a fazer um drinque com cachaça envelhecida em bálsamo (ele usou a Anísio Santiago), limão-siciliano e bitter. Ele batizou o coquetel de Tônico do Anísio.

Na última edição do Paladar (quinta-feira, 02/01/19), a matéria de capa apresentou variações para a tradicional receita do gim tônica. Tem para todos os gostos, com Jerez (sensacional!), com rum e até com conhaque. Acontece que meus leitores me enviaram uma saraivada de mensagens perguntando por que não tinha uma versão com cachaça, se não ficava bom. Minha resposta é: Sim! Fica excelente! E as versões (fizemos mais que uma!) vocês podem ver mais adiante.

Como apreciador de bons coquetéis e incentivador do uso da cachaça fui conversar com quem entende dos dois assuntos. Em uma tarde de bom papo com o bartender Laércio Zulu - ou só Zulu, como ele gosta - dissecamos todas as possibilidades que a cachaça e as tônicas oferecem.

 

O bartender Zulu em ação. FOTOS: Fernando Ctenas  

Começamos entendendo o que é um gim tônica e o porque de seu sucesso. Segundo Zulu, o G&T nada mais é do que um clássico highball, categoria de drinques elaborados com uma base alcoólica (gim, cachaça, vodca, rum, etc,), um acompanhamento não alcoólico (tônica, água com gás, sucos, refrigerantes, etc.), cítricos e muito gelo, de preferência em um copo alto (ou highball). Simples né?

E talvez seja essa simplicidade a fórmula do seu sucesso, pois não exige ingredientes complicados e nem equipamentos específicos - é muito fácil de fazer e de beber. Além de ser refrescante e matar a sede causada por alguns alimentos mais salgados - vai muito bem com pratos e aperitivos.

Só por curiosidade, a origem do gim tônica remete a meados de 1800 na Índia, quando oficiais britânicos acometidos pela malária começaram a usar o quinino (ou quina), base aromática das águas tônicas, para controlar os sintomas da doença. Como o seu sabor é muito amargo, passaram a misturar com água com gás, açúcar e gim. Pronto! Temos o gim tônica.

Para usar a cachaça, pensamos na grande variedade de aromas e sabores que o destilado nacional nos oferece, em função da própria cana de açúcar e das dezenas de madeiras que são utilizadas para seu armazenamento, cada uma com um cheiro e um gosto peculiar. Combinado a isso temos também uma boa variedade de águas tônicas disponíveis nos principais supermercados e/ou empórios de São Paulo e outras cidades do País, cada qual também com uma característica específica. E, por fim, temos a variedade de cítricos e algumas outras frutas - como bem citou o Alê D'Agostino - que podem entrar na brincadeira. O desafio de combinar tudo isso coube ao nosso amigo Zulu, e a mim, a árdua tarefa de provar tudo isso.

Ah! E novidade! Agora no início do ano (previsto para o final de janeiro), Zulu abre seu bar em São Paulo. Em parceria com o empresário Milton Freitas, do grupo Antonieta, nasce o Candeeiro. Desde já uma promessa de bons drinques e boa comida. Carregado da brasilidade que é marca registrada do bartender. Sucesso!

Saúde!

 

Receitas de cachaça com tônica

Para fazer as receitas, encha um copo grande com gelo, use 60 ml de cachaça, complete com água tônica e finalize com os cítricos.

 

Grapia e gengibre

?  Cachaça armazenada em grápia ?  Gengibre (1 fatia fina) ?  Capim-limão ?  Água tônica Perfumado, fresco e cítrico, com o leve sabor picante do gengibre.

 Foto: Estadão

 

Pau-brasil e grapefruit

?  Cachaça armazenada em pau-brasil ?  Grapefruit fresco em rodela ?  Limão galego seco ?  Água tônica de flor de sabugueiro Leve e refrescante, combina a fruta com o leve amargor do pau-brasil.

 Foto: Estadão

 

Amburana rosé e laranja

?  Cachaça armazenada em amburana ?  Twist de laranja ?  Água tônica rosé Fresco, com aroma marcante de laranja e das especiarias adocicadas da amburana.

 Foto: Estadão

 

Jaqueira e limão

?  Cachaça armazenada em jaqueira ?  Limão taiti (rodelas e twist) ?  Água tônica O clássico com todo o cítrico do limão combinado com o frutado marcante da jaqueira.

 Foto: Estadão

 

Zulu também já ensinou, no Paladar, a fazer um drinque com cachaça envelhecida em bálsamo (ele usou a Anísio Santiago), limão-siciliano e bitter. Ele batizou o coquetel de Tônico do Anísio.

Na última edição do Paladar (quinta-feira, 02/01/19), a matéria de capa apresentou variações para a tradicional receita do gim tônica. Tem para todos os gostos, com Jerez (sensacional!), com rum e até com conhaque. Acontece que meus leitores me enviaram uma saraivada de mensagens perguntando por que não tinha uma versão com cachaça, se não ficava bom. Minha resposta é: Sim! Fica excelente! E as versões (fizemos mais que uma!) vocês podem ver mais adiante.

Como apreciador de bons coquetéis e incentivador do uso da cachaça fui conversar com quem entende dos dois assuntos. Em uma tarde de bom papo com o bartender Laércio Zulu - ou só Zulu, como ele gosta - dissecamos todas as possibilidades que a cachaça e as tônicas oferecem.

 

O bartender Zulu em ação. FOTOS: Fernando Ctenas  

Começamos entendendo o que é um gim tônica e o porque de seu sucesso. Segundo Zulu, o G&T nada mais é do que um clássico highball, categoria de drinques elaborados com uma base alcoólica (gim, cachaça, vodca, rum, etc,), um acompanhamento não alcoólico (tônica, água com gás, sucos, refrigerantes, etc.), cítricos e muito gelo, de preferência em um copo alto (ou highball). Simples né?

E talvez seja essa simplicidade a fórmula do seu sucesso, pois não exige ingredientes complicados e nem equipamentos específicos - é muito fácil de fazer e de beber. Além de ser refrescante e matar a sede causada por alguns alimentos mais salgados - vai muito bem com pratos e aperitivos.

Só por curiosidade, a origem do gim tônica remete a meados de 1800 na Índia, quando oficiais britânicos acometidos pela malária começaram a usar o quinino (ou quina), base aromática das águas tônicas, para controlar os sintomas da doença. Como o seu sabor é muito amargo, passaram a misturar com água com gás, açúcar e gim. Pronto! Temos o gim tônica.

Para usar a cachaça, pensamos na grande variedade de aromas e sabores que o destilado nacional nos oferece, em função da própria cana de açúcar e das dezenas de madeiras que são utilizadas para seu armazenamento, cada uma com um cheiro e um gosto peculiar. Combinado a isso temos também uma boa variedade de águas tônicas disponíveis nos principais supermercados e/ou empórios de São Paulo e outras cidades do País, cada qual também com uma característica específica. E, por fim, temos a variedade de cítricos e algumas outras frutas - como bem citou o Alê D'Agostino - que podem entrar na brincadeira. O desafio de combinar tudo isso coube ao nosso amigo Zulu, e a mim, a árdua tarefa de provar tudo isso.

Ah! E novidade! Agora no início do ano (previsto para o final de janeiro), Zulu abre seu bar em São Paulo. Em parceria com o empresário Milton Freitas, do grupo Antonieta, nasce o Candeeiro. Desde já uma promessa de bons drinques e boa comida. Carregado da brasilidade que é marca registrada do bartender. Sucesso!

Saúde!

 

Receitas de cachaça com tônica

Para fazer as receitas, encha um copo grande com gelo, use 60 ml de cachaça, complete com água tônica e finalize com os cítricos.

 

Grapia e gengibre

?  Cachaça armazenada em grápia ?  Gengibre (1 fatia fina) ?  Capim-limão ?  Água tônica Perfumado, fresco e cítrico, com o leve sabor picante do gengibre.

 Foto: Estadão

 

Pau-brasil e grapefruit

?  Cachaça armazenada em pau-brasil ?  Grapefruit fresco em rodela ?  Limão galego seco ?  Água tônica de flor de sabugueiro Leve e refrescante, combina a fruta com o leve amargor do pau-brasil.

 Foto: Estadão

 

Amburana rosé e laranja

?  Cachaça armazenada em amburana ?  Twist de laranja ?  Água tônica rosé Fresco, com aroma marcante de laranja e das especiarias adocicadas da amburana.

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Jaqueira e limão

?  Cachaça armazenada em jaqueira ?  Limão taiti (rodelas e twist) ?  Água tônica O clássico com todo o cítrico do limão combinado com o frutado marcante da jaqueira.

 Foto: Estadão

 

Zulu também já ensinou, no Paladar, a fazer um drinque com cachaça envelhecida em bálsamo (ele usou a Anísio Santiago), limão-siciliano e bitter. Ele batizou o coquetel de Tônico do Anísio.

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