Tudo sobre cachaça, por Mauricio Maia

Opinião|Já tomou uma aguarraz? E uma cruaca? Conheça diversos nomes da cachaça


A cachaça tem mais de três mil apelidos registrados, que mostram com a bebida é parte indissociável da cultura brasileira

Por Mauricio Maia

São mais de três mil variações já registradas por Mario Souto Maior em seu valioso livro Dicionário Folclórico da Cachaça. Desde nomes como berdoega até o popular pinga, a cachaça mostra através de todos esses apelidos que está intrinsecamente ligada às tradições populares e é uma parte indissociável da cultura brasileira.

Uma pergunta recorrente é: "Mauricio, qual a diferença entre cachaça e pinga? " E minha resposta é sempre a mesma: "Duas letras!" Sim! É muito comum acharem que cachaça é a bebida de boa qualidade e pinga é reservado a bebidas ruins ou ainda para a cachaça de coluna (industrial). Mas não, cachaça e pinga são a mesma coisa. Cachaça é o nome de batismo e pinga o apelido de infância, que inclusive uso bastante para se referir à nossa abençoada. A balduína, a dá-coragem, a zombeteira ou a levanta-saia.

 

continua após a publicidade
Coleção de cachaças do Museu da Cachaça da Vale Verde, em Batim/MG. FOTO: Mauricio Maia/Arquivo Pessoal  

 

continua após a publicidade

Muitos desses nomes são bastante regionalizados e conhecidos somente na região de seu uso. Outros são mais famosos e já se espalharam por todo o país. Apesar dessas diferenças, é sempre comum notar o carinho e o bom-humor com que nossa chimbira é chamada, sem falar que muitos desses apelidos acabaram virando marca, como a Bendita, a Delicada ou a Matraga.

Abaixo listo alguns do nomes que já achei:

A: abençoada, abraçadeira, abrideira, afamada, apetitosa, arranca-bofe, arrepia-cabelo, arrupiada, arruaceira e atitude.

continua após a publicidade

B: balduína, beijo-de-copo, benza-a-deus, berdoega, bigorna, bibiana, boneca, briosa, bragantina e bruta.

C: cabeçada, canforada, caniniana, capote-de-pobre, carinhosa, cara-feia, cascabuio, cascatinha, cristalina e cotuvelada.

D: dá-coragem, depravada, desespero, desperta-paixão, diamantina, difusora, dilema, distinta, delírio e destronca-peito.

continua após a publicidade

E: encantada, encorajadora, enfeitiçada, encurta-caminho, entorta-cano, escorrego, espertadeira, enrola-chifre, espoleta e esquenta-alma.

F: faceira, faceirinha, falante, fedegosa, feiticeira, furibunda, fumegante, flechada, forasteira e fuzarca.

G: garapa, gasolina, generosa, granada, gravatinha, girita, gostosa, gracinha, gemada e girassol.

continua após a publicidade

H: hidrolitol, hidratada, homeopatia (aqui não consegui listar 10. Por favor mandem suas colaborações!)

I: indigna, inchadeira, infernal, ispiração, ipuçaba, intrometida, imaculada, imbiriba, imbicadeira e isca.

J: jabiraca, janduína, jeitosa, jovial, jiribita, Januária, jura, jurema, juçara e junça.

continua após a publicidade

L: lamparina, leitosa, limpa-trilho, laxante, lenhada, levanta-a-saia, ligeirinha, lubrificante, loirinha e luminisa.

M: maciça, malunga, maçaranduba, marafo, malvada, mamadeira, matraca, matinal, mata-vergonha e moça branca.

N: néctar, nociva, novata, negrita, nordígena, número-um, nó-cego, nó-de-aço, não-sei-que e noturna.

P: paliativo, passa-dor, pílula, penicilina, parati, parnaíba, patrícia, pechincha, petróleo e pinga.

Q: Quartota, quebra-costela, queima-roupa, queixada, quinaquina, quizila, quebra-munheca, quindim, quebra-goela e querida.

R: rabugenta, receia, reforçada, rebatida, revezada, roedeira, reza-forte, rama, remédio e ripa.

S: samba, santinha, santo-onofre-de-bodegas, sinhazinha, sete-virtudes, sumo-de-cana, suor-de-alambique, saborosa, sal-de-fruta e sedutora.

T: tacada, tagarela, trombada, tremedeira, tenebrosa, tira-frio, tira-medo, teimosa, tiúba e teimosa.

U: uca, uma, unganjo, urina-de-santo, usga, uma-para-subir-a-pressão, uma-quente, uma-da-boa, unganga, uísque-brasileiro.

V: valentona, vermífugo, vertente, virtude, viúva-alegre, vexadinha, vaivém, venenosa, virgem e veterana

X: xavielada, xaropada, xinabre, xamêgo, xarope-galeno, xinapre, xarope-dos-bebos, ximbica, xambaba e xinxim.

Z: zombeteira, zunzum, zuninga e zurrapa (aqui também faltaram algumas).

 

Seja carinhoso, sarcástico ou bem-humorado, todos os apelidos refletem a alma e a personalidade do brasileiro. Divirta-se, chame como desejar, mas tome sempre uma boa cachaça de alambique. E numa roda de amigos.

Você conhece algum outro apelido da cachaça? Deixe aqui nos comentários!

Saúde!

 

SERVIÇO

Na próxima terça-feira (6), será realizado o 13º Encontro Aberto da Confraria Paulista da Cachaça. Além de participar de palestras e degustações, o ingresso (R$ 40) dá direito a degustar até 10 rótulos que estarão à disposição dos participantes.

O evento será na Fellows House - Rua Harmonia, 354, Vila Madalena) a partir das 19h. A palestra começa às 20h. Durante o Encontro, haverá o BAZAR com venda de Cachaças lacradas e abertas por até 25% do valor de mercado.

São mais de três mil variações já registradas por Mario Souto Maior em seu valioso livro Dicionário Folclórico da Cachaça. Desde nomes como berdoega até o popular pinga, a cachaça mostra através de todos esses apelidos que está intrinsecamente ligada às tradições populares e é uma parte indissociável da cultura brasileira.

Uma pergunta recorrente é: "Mauricio, qual a diferença entre cachaça e pinga? " E minha resposta é sempre a mesma: "Duas letras!" Sim! É muito comum acharem que cachaça é a bebida de boa qualidade e pinga é reservado a bebidas ruins ou ainda para a cachaça de coluna (industrial). Mas não, cachaça e pinga são a mesma coisa. Cachaça é o nome de batismo e pinga o apelido de infância, que inclusive uso bastante para se referir à nossa abençoada. A balduína, a dá-coragem, a zombeteira ou a levanta-saia.

 

Coleção de cachaças do Museu da Cachaça da Vale Verde, em Batim/MG. FOTO: Mauricio Maia/Arquivo Pessoal  

 

Muitos desses nomes são bastante regionalizados e conhecidos somente na região de seu uso. Outros são mais famosos e já se espalharam por todo o país. Apesar dessas diferenças, é sempre comum notar o carinho e o bom-humor com que nossa chimbira é chamada, sem falar que muitos desses apelidos acabaram virando marca, como a Bendita, a Delicada ou a Matraga.

Abaixo listo alguns do nomes que já achei:

A: abençoada, abraçadeira, abrideira, afamada, apetitosa, arranca-bofe, arrepia-cabelo, arrupiada, arruaceira e atitude.

B: balduína, beijo-de-copo, benza-a-deus, berdoega, bigorna, bibiana, boneca, briosa, bragantina e bruta.

C: cabeçada, canforada, caniniana, capote-de-pobre, carinhosa, cara-feia, cascabuio, cascatinha, cristalina e cotuvelada.

D: dá-coragem, depravada, desespero, desperta-paixão, diamantina, difusora, dilema, distinta, delírio e destronca-peito.

E: encantada, encorajadora, enfeitiçada, encurta-caminho, entorta-cano, escorrego, espertadeira, enrola-chifre, espoleta e esquenta-alma.

F: faceira, faceirinha, falante, fedegosa, feiticeira, furibunda, fumegante, flechada, forasteira e fuzarca.

G: garapa, gasolina, generosa, granada, gravatinha, girita, gostosa, gracinha, gemada e girassol.

H: hidrolitol, hidratada, homeopatia (aqui não consegui listar 10. Por favor mandem suas colaborações!)

I: indigna, inchadeira, infernal, ispiração, ipuçaba, intrometida, imaculada, imbiriba, imbicadeira e isca.

J: jabiraca, janduína, jeitosa, jovial, jiribita, Januária, jura, jurema, juçara e junça.

L: lamparina, leitosa, limpa-trilho, laxante, lenhada, levanta-a-saia, ligeirinha, lubrificante, loirinha e luminisa.

M: maciça, malunga, maçaranduba, marafo, malvada, mamadeira, matraca, matinal, mata-vergonha e moça branca.

N: néctar, nociva, novata, negrita, nordígena, número-um, nó-cego, nó-de-aço, não-sei-que e noturna.

P: paliativo, passa-dor, pílula, penicilina, parati, parnaíba, patrícia, pechincha, petróleo e pinga.

Q: Quartota, quebra-costela, queima-roupa, queixada, quinaquina, quizila, quebra-munheca, quindim, quebra-goela e querida.

R: rabugenta, receia, reforçada, rebatida, revezada, roedeira, reza-forte, rama, remédio e ripa.

S: samba, santinha, santo-onofre-de-bodegas, sinhazinha, sete-virtudes, sumo-de-cana, suor-de-alambique, saborosa, sal-de-fruta e sedutora.

T: tacada, tagarela, trombada, tremedeira, tenebrosa, tira-frio, tira-medo, teimosa, tiúba e teimosa.

U: uca, uma, unganjo, urina-de-santo, usga, uma-para-subir-a-pressão, uma-quente, uma-da-boa, unganga, uísque-brasileiro.

V: valentona, vermífugo, vertente, virtude, viúva-alegre, vexadinha, vaivém, venenosa, virgem e veterana

X: xavielada, xaropada, xinabre, xamêgo, xarope-galeno, xinapre, xarope-dos-bebos, ximbica, xambaba e xinxim.

Z: zombeteira, zunzum, zuninga e zurrapa (aqui também faltaram algumas).

 

Seja carinhoso, sarcástico ou bem-humorado, todos os apelidos refletem a alma e a personalidade do brasileiro. Divirta-se, chame como desejar, mas tome sempre uma boa cachaça de alambique. E numa roda de amigos.

Você conhece algum outro apelido da cachaça? Deixe aqui nos comentários!

Saúde!

 

SERVIÇO

Na próxima terça-feira (6), será realizado o 13º Encontro Aberto da Confraria Paulista da Cachaça. Além de participar de palestras e degustações, o ingresso (R$ 40) dá direito a degustar até 10 rótulos que estarão à disposição dos participantes.

O evento será na Fellows House - Rua Harmonia, 354, Vila Madalena) a partir das 19h. A palestra começa às 20h. Durante o Encontro, haverá o BAZAR com venda de Cachaças lacradas e abertas por até 25% do valor de mercado.

São mais de três mil variações já registradas por Mario Souto Maior em seu valioso livro Dicionário Folclórico da Cachaça. Desde nomes como berdoega até o popular pinga, a cachaça mostra através de todos esses apelidos que está intrinsecamente ligada às tradições populares e é uma parte indissociável da cultura brasileira.

Uma pergunta recorrente é: "Mauricio, qual a diferença entre cachaça e pinga? " E minha resposta é sempre a mesma: "Duas letras!" Sim! É muito comum acharem que cachaça é a bebida de boa qualidade e pinga é reservado a bebidas ruins ou ainda para a cachaça de coluna (industrial). Mas não, cachaça e pinga são a mesma coisa. Cachaça é o nome de batismo e pinga o apelido de infância, que inclusive uso bastante para se referir à nossa abençoada. A balduína, a dá-coragem, a zombeteira ou a levanta-saia.

 

Coleção de cachaças do Museu da Cachaça da Vale Verde, em Batim/MG. FOTO: Mauricio Maia/Arquivo Pessoal  

 

Muitos desses nomes são bastante regionalizados e conhecidos somente na região de seu uso. Outros são mais famosos e já se espalharam por todo o país. Apesar dessas diferenças, é sempre comum notar o carinho e o bom-humor com que nossa chimbira é chamada, sem falar que muitos desses apelidos acabaram virando marca, como a Bendita, a Delicada ou a Matraga.

Abaixo listo alguns do nomes que já achei:

A: abençoada, abraçadeira, abrideira, afamada, apetitosa, arranca-bofe, arrepia-cabelo, arrupiada, arruaceira e atitude.

B: balduína, beijo-de-copo, benza-a-deus, berdoega, bigorna, bibiana, boneca, briosa, bragantina e bruta.

C: cabeçada, canforada, caniniana, capote-de-pobre, carinhosa, cara-feia, cascabuio, cascatinha, cristalina e cotuvelada.

D: dá-coragem, depravada, desespero, desperta-paixão, diamantina, difusora, dilema, distinta, delírio e destronca-peito.

E: encantada, encorajadora, enfeitiçada, encurta-caminho, entorta-cano, escorrego, espertadeira, enrola-chifre, espoleta e esquenta-alma.

F: faceira, faceirinha, falante, fedegosa, feiticeira, furibunda, fumegante, flechada, forasteira e fuzarca.

G: garapa, gasolina, generosa, granada, gravatinha, girita, gostosa, gracinha, gemada e girassol.

H: hidrolitol, hidratada, homeopatia (aqui não consegui listar 10. Por favor mandem suas colaborações!)

I: indigna, inchadeira, infernal, ispiração, ipuçaba, intrometida, imaculada, imbiriba, imbicadeira e isca.

J: jabiraca, janduína, jeitosa, jovial, jiribita, Januária, jura, jurema, juçara e junça.

L: lamparina, leitosa, limpa-trilho, laxante, lenhada, levanta-a-saia, ligeirinha, lubrificante, loirinha e luminisa.

M: maciça, malunga, maçaranduba, marafo, malvada, mamadeira, matraca, matinal, mata-vergonha e moça branca.

N: néctar, nociva, novata, negrita, nordígena, número-um, nó-cego, nó-de-aço, não-sei-que e noturna.

P: paliativo, passa-dor, pílula, penicilina, parati, parnaíba, patrícia, pechincha, petróleo e pinga.

Q: Quartota, quebra-costela, queima-roupa, queixada, quinaquina, quizila, quebra-munheca, quindim, quebra-goela e querida.

R: rabugenta, receia, reforçada, rebatida, revezada, roedeira, reza-forte, rama, remédio e ripa.

S: samba, santinha, santo-onofre-de-bodegas, sinhazinha, sete-virtudes, sumo-de-cana, suor-de-alambique, saborosa, sal-de-fruta e sedutora.

T: tacada, tagarela, trombada, tremedeira, tenebrosa, tira-frio, tira-medo, teimosa, tiúba e teimosa.

U: uca, uma, unganjo, urina-de-santo, usga, uma-para-subir-a-pressão, uma-quente, uma-da-boa, unganga, uísque-brasileiro.

V: valentona, vermífugo, vertente, virtude, viúva-alegre, vexadinha, vaivém, venenosa, virgem e veterana

X: xavielada, xaropada, xinabre, xamêgo, xarope-galeno, xinapre, xarope-dos-bebos, ximbica, xambaba e xinxim.

Z: zombeteira, zunzum, zuninga e zurrapa (aqui também faltaram algumas).

 

Seja carinhoso, sarcástico ou bem-humorado, todos os apelidos refletem a alma e a personalidade do brasileiro. Divirta-se, chame como desejar, mas tome sempre uma boa cachaça de alambique. E numa roda de amigos.

Você conhece algum outro apelido da cachaça? Deixe aqui nos comentários!

Saúde!

 

SERVIÇO

Na próxima terça-feira (6), será realizado o 13º Encontro Aberto da Confraria Paulista da Cachaça. Além de participar de palestras e degustações, o ingresso (R$ 40) dá direito a degustar até 10 rótulos que estarão à disposição dos participantes.

O evento será na Fellows House - Rua Harmonia, 354, Vila Madalena) a partir das 19h. A palestra começa às 20h. Durante o Encontro, haverá o BAZAR com venda de Cachaças lacradas e abertas por até 25% do valor de mercado.

São mais de três mil variações já registradas por Mario Souto Maior em seu valioso livro Dicionário Folclórico da Cachaça. Desde nomes como berdoega até o popular pinga, a cachaça mostra através de todos esses apelidos que está intrinsecamente ligada às tradições populares e é uma parte indissociável da cultura brasileira.

Uma pergunta recorrente é: "Mauricio, qual a diferença entre cachaça e pinga? " E minha resposta é sempre a mesma: "Duas letras!" Sim! É muito comum acharem que cachaça é a bebida de boa qualidade e pinga é reservado a bebidas ruins ou ainda para a cachaça de coluna (industrial). Mas não, cachaça e pinga são a mesma coisa. Cachaça é o nome de batismo e pinga o apelido de infância, que inclusive uso bastante para se referir à nossa abençoada. A balduína, a dá-coragem, a zombeteira ou a levanta-saia.

 

Coleção de cachaças do Museu da Cachaça da Vale Verde, em Batim/MG. FOTO: Mauricio Maia/Arquivo Pessoal  

 

Muitos desses nomes são bastante regionalizados e conhecidos somente na região de seu uso. Outros são mais famosos e já se espalharam por todo o país. Apesar dessas diferenças, é sempre comum notar o carinho e o bom-humor com que nossa chimbira é chamada, sem falar que muitos desses apelidos acabaram virando marca, como a Bendita, a Delicada ou a Matraga.

Abaixo listo alguns do nomes que já achei:

A: abençoada, abraçadeira, abrideira, afamada, apetitosa, arranca-bofe, arrepia-cabelo, arrupiada, arruaceira e atitude.

B: balduína, beijo-de-copo, benza-a-deus, berdoega, bigorna, bibiana, boneca, briosa, bragantina e bruta.

C: cabeçada, canforada, caniniana, capote-de-pobre, carinhosa, cara-feia, cascabuio, cascatinha, cristalina e cotuvelada.

D: dá-coragem, depravada, desespero, desperta-paixão, diamantina, difusora, dilema, distinta, delírio e destronca-peito.

E: encantada, encorajadora, enfeitiçada, encurta-caminho, entorta-cano, escorrego, espertadeira, enrola-chifre, espoleta e esquenta-alma.

F: faceira, faceirinha, falante, fedegosa, feiticeira, furibunda, fumegante, flechada, forasteira e fuzarca.

G: garapa, gasolina, generosa, granada, gravatinha, girita, gostosa, gracinha, gemada e girassol.

H: hidrolitol, hidratada, homeopatia (aqui não consegui listar 10. Por favor mandem suas colaborações!)

I: indigna, inchadeira, infernal, ispiração, ipuçaba, intrometida, imaculada, imbiriba, imbicadeira e isca.

J: jabiraca, janduína, jeitosa, jovial, jiribita, Januária, jura, jurema, juçara e junça.

L: lamparina, leitosa, limpa-trilho, laxante, lenhada, levanta-a-saia, ligeirinha, lubrificante, loirinha e luminisa.

M: maciça, malunga, maçaranduba, marafo, malvada, mamadeira, matraca, matinal, mata-vergonha e moça branca.

N: néctar, nociva, novata, negrita, nordígena, número-um, nó-cego, nó-de-aço, não-sei-que e noturna.

P: paliativo, passa-dor, pílula, penicilina, parati, parnaíba, patrícia, pechincha, petróleo e pinga.

Q: Quartota, quebra-costela, queima-roupa, queixada, quinaquina, quizila, quebra-munheca, quindim, quebra-goela e querida.

R: rabugenta, receia, reforçada, rebatida, revezada, roedeira, reza-forte, rama, remédio e ripa.

S: samba, santinha, santo-onofre-de-bodegas, sinhazinha, sete-virtudes, sumo-de-cana, suor-de-alambique, saborosa, sal-de-fruta e sedutora.

T: tacada, tagarela, trombada, tremedeira, tenebrosa, tira-frio, tira-medo, teimosa, tiúba e teimosa.

U: uca, uma, unganjo, urina-de-santo, usga, uma-para-subir-a-pressão, uma-quente, uma-da-boa, unganga, uísque-brasileiro.

V: valentona, vermífugo, vertente, virtude, viúva-alegre, vexadinha, vaivém, venenosa, virgem e veterana

X: xavielada, xaropada, xinabre, xamêgo, xarope-galeno, xinapre, xarope-dos-bebos, ximbica, xambaba e xinxim.

Z: zombeteira, zunzum, zuninga e zurrapa (aqui também faltaram algumas).

 

Seja carinhoso, sarcástico ou bem-humorado, todos os apelidos refletem a alma e a personalidade do brasileiro. Divirta-se, chame como desejar, mas tome sempre uma boa cachaça de alambique. E numa roda de amigos.

Você conhece algum outro apelido da cachaça? Deixe aqui nos comentários!

Saúde!

 

SERVIÇO

Na próxima terça-feira (6), será realizado o 13º Encontro Aberto da Confraria Paulista da Cachaça. Além de participar de palestras e degustações, o ingresso (R$ 40) dá direito a degustar até 10 rótulos que estarão à disposição dos participantes.

O evento será na Fellows House - Rua Harmonia, 354, Vila Madalena) a partir das 19h. A palestra começa às 20h. Durante o Encontro, haverá o BAZAR com venda de Cachaças lacradas e abertas por até 25% do valor de mercado.

Tudo Sobre
Opinião por Mauricio Maia

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.