Paladar Responde: papo com Heloisa Bacellar, a chef que busca uma vida de subsistência


Craque em ensinar receitas, Helô participa de live nesta quinta-feira, às 17h30, para tirar suas dúvidas sobre cozinha

Por Danielle Nagase
Atualização:
Helô Bacellar em sua cozinha mágica. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Há muitas maneiras de adentrar a cozinha mágica de Helô Bacellar. Caso você não receba um convite para estar ali de fato, há ainda outras formas de vivenciar essa experiência: através do seu site de receitas e histórias, dos livros publicados pela chef - seis, no total, sendo um deles fora do Brasil -, através do seu canal no YouTube ou do seu programa novo na TV. Em todos os casos, Helô tem pelo menos um objetivo em comum: desmistificar a gastronomia para torná-la acessível a todos que queiram cozinhar, independente de sua experiência com as panelas. Nessa toada, Helô participa, nesta quinta-feira (10), às 17h30, da live Paladar Responde para tirar todas as suas dúvidas sobre cozinha. Assista aqui.

Quem é Helô Bacellar

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Sem essa de “o quanto baste” ou “até atingir o ponto de bala mole”. Quando se propõe a compartilhar uma receita - coisa que faz toda semana em seu site -, a chef Heloisa Bacellar procura ser o mais objetiva possível, na tentativa de garantir o sucesso de quem se propôs a colocar a mão na massa. “Ninguém é obrigado a entender os jargões culinários de quem já está habituado à cozinha”, defende.

Chef busca vida de subsistência, com itens básicos produzidos na própria fazenda. Foto: Arquivo Pessoal

Formada pela renomada Le Cordon Bleu de Paris - em 1995, ela conquistou o cobiçado Le Grand Diplôme de Cuisine e Pâtisserie -, Helô compartilha seus conhecimentos descrevendo cada passo a passo em seus mínimos detalhes, com dicas e truques que todo cozinheiro em começo de carreira merece saber. E esse dom professoral, aperfeiçoado ao longo dos anos, aflorou, aliás, nos tempos do Atelier Gourmand, escola de gastronomia que ajudou a fundar e onde deu aulas por anos. 

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Para desenvolver as receitas que publica gratuitamente, a chef passa horas em sua cozinha - um lugar mágico, com pé-direito alto, que acumula um sem-fim de formas, panelas de tudo o que é tipo, tigelas de todas as cores, batedeiras modernas e antigas, além de outros utensílios cheios de histórias. Na parede, um minialtar acomoda quatro imagens de São Benedito, o protetor dos cozinheiros, sempre acompanhadas de um cafezinho coado. “Dizem que em cozinhas que têm um São Benedito não faltam mantimentos. Como eu cozinho sem parar, achei melhor garantir com quatro”, brinca.

Tudo feito do zero

Helô Bacellar gosta de fazer tudo do zero, evitando ao máximo a compra de produtos industrializados. Pois pense que a chef faz, ela mesma, a própria essência de baunilha, o próprio catchup, o colorau, a ricota fresca cremosa… Balas de goma, barrinhas de cereal e até o Twix - aquele mesmo, do biscoito, caramelo, chocolate - ganharam versão caseira (e mais gostosa) na cozinha da chef.

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Essências de baunilha, de pistache, de avelã, entre outras, produzidas pela chef Helô Bacellar. Foto: Ana Bacellar

“Compro cada vez menos no mercado. Ainda mais agora, que estou uma temporada na fazenda, em São Luiz do Paraitinga, nem os insumos básicos eu compro mais. O leite, os ovos… Na semana passada, colhi um pouco de algodão. Agora preciso tecer para produzir uns panos de pratos novos, que vou decorar com tintas naturais”, conta.

Agora, Helô está às voltas com um forno de cupinzeiro - isso mesmo, um forno de barro, que já foi morada de cupins. “Cismei com isso, saí à procura com meu irmão, pelas fazendas da vizinhança. Trouxemos para casa com trator. Instalamos, lixamos, curamos. Está quase pronto para usar.”

Helô Bacellar em sua cozinha mágica. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Há muitas maneiras de adentrar a cozinha mágica de Helô Bacellar. Caso você não receba um convite para estar ali de fato, há ainda outras formas de vivenciar essa experiência: através do seu site de receitas e histórias, dos livros publicados pela chef - seis, no total, sendo um deles fora do Brasil -, através do seu canal no YouTube ou do seu programa novo na TV. Em todos os casos, Helô tem pelo menos um objetivo em comum: desmistificar a gastronomia para torná-la acessível a todos que queiram cozinhar, independente de sua experiência com as panelas. Nessa toada, Helô participa, nesta quinta-feira (10), às 17h30, da live Paladar Responde para tirar todas as suas dúvidas sobre cozinha. Assista aqui.

Quem é Helô Bacellar

Sem essa de “o quanto baste” ou “até atingir o ponto de bala mole”. Quando se propõe a compartilhar uma receita - coisa que faz toda semana em seu site -, a chef Heloisa Bacellar procura ser o mais objetiva possível, na tentativa de garantir o sucesso de quem se propôs a colocar a mão na massa. “Ninguém é obrigado a entender os jargões culinários de quem já está habituado à cozinha”, defende.

Chef busca vida de subsistência, com itens básicos produzidos na própria fazenda. Foto: Arquivo Pessoal

Formada pela renomada Le Cordon Bleu de Paris - em 1995, ela conquistou o cobiçado Le Grand Diplôme de Cuisine e Pâtisserie -, Helô compartilha seus conhecimentos descrevendo cada passo a passo em seus mínimos detalhes, com dicas e truques que todo cozinheiro em começo de carreira merece saber. E esse dom professoral, aperfeiçoado ao longo dos anos, aflorou, aliás, nos tempos do Atelier Gourmand, escola de gastronomia que ajudou a fundar e onde deu aulas por anos. 

Para desenvolver as receitas que publica gratuitamente, a chef passa horas em sua cozinha - um lugar mágico, com pé-direito alto, que acumula um sem-fim de formas, panelas de tudo o que é tipo, tigelas de todas as cores, batedeiras modernas e antigas, além de outros utensílios cheios de histórias. Na parede, um minialtar acomoda quatro imagens de São Benedito, o protetor dos cozinheiros, sempre acompanhadas de um cafezinho coado. “Dizem que em cozinhas que têm um São Benedito não faltam mantimentos. Como eu cozinho sem parar, achei melhor garantir com quatro”, brinca.

Tudo feito do zero

Helô Bacellar gosta de fazer tudo do zero, evitando ao máximo a compra de produtos industrializados. Pois pense que a chef faz, ela mesma, a própria essência de baunilha, o próprio catchup, o colorau, a ricota fresca cremosa… Balas de goma, barrinhas de cereal e até o Twix - aquele mesmo, do biscoito, caramelo, chocolate - ganharam versão caseira (e mais gostosa) na cozinha da chef.

Essências de baunilha, de pistache, de avelã, entre outras, produzidas pela chef Helô Bacellar. Foto: Ana Bacellar

“Compro cada vez menos no mercado. Ainda mais agora, que estou uma temporada na fazenda, em São Luiz do Paraitinga, nem os insumos básicos eu compro mais. O leite, os ovos… Na semana passada, colhi um pouco de algodão. Agora preciso tecer para produzir uns panos de pratos novos, que vou decorar com tintas naturais”, conta.

Agora, Helô está às voltas com um forno de cupinzeiro - isso mesmo, um forno de barro, que já foi morada de cupins. “Cismei com isso, saí à procura com meu irmão, pelas fazendas da vizinhança. Trouxemos para casa com trator. Instalamos, lixamos, curamos. Está quase pronto para usar.”

Helô Bacellar em sua cozinha mágica. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Há muitas maneiras de adentrar a cozinha mágica de Helô Bacellar. Caso você não receba um convite para estar ali de fato, há ainda outras formas de vivenciar essa experiência: através do seu site de receitas e histórias, dos livros publicados pela chef - seis, no total, sendo um deles fora do Brasil -, através do seu canal no YouTube ou do seu programa novo na TV. Em todos os casos, Helô tem pelo menos um objetivo em comum: desmistificar a gastronomia para torná-la acessível a todos que queiram cozinhar, independente de sua experiência com as panelas. Nessa toada, Helô participa, nesta quinta-feira (10), às 17h30, da live Paladar Responde para tirar todas as suas dúvidas sobre cozinha. Assista aqui.

Quem é Helô Bacellar

Sem essa de “o quanto baste” ou “até atingir o ponto de bala mole”. Quando se propõe a compartilhar uma receita - coisa que faz toda semana em seu site -, a chef Heloisa Bacellar procura ser o mais objetiva possível, na tentativa de garantir o sucesso de quem se propôs a colocar a mão na massa. “Ninguém é obrigado a entender os jargões culinários de quem já está habituado à cozinha”, defende.

Chef busca vida de subsistência, com itens básicos produzidos na própria fazenda. Foto: Arquivo Pessoal

Formada pela renomada Le Cordon Bleu de Paris - em 1995, ela conquistou o cobiçado Le Grand Diplôme de Cuisine e Pâtisserie -, Helô compartilha seus conhecimentos descrevendo cada passo a passo em seus mínimos detalhes, com dicas e truques que todo cozinheiro em começo de carreira merece saber. E esse dom professoral, aperfeiçoado ao longo dos anos, aflorou, aliás, nos tempos do Atelier Gourmand, escola de gastronomia que ajudou a fundar e onde deu aulas por anos. 

Para desenvolver as receitas que publica gratuitamente, a chef passa horas em sua cozinha - um lugar mágico, com pé-direito alto, que acumula um sem-fim de formas, panelas de tudo o que é tipo, tigelas de todas as cores, batedeiras modernas e antigas, além de outros utensílios cheios de histórias. Na parede, um minialtar acomoda quatro imagens de São Benedito, o protetor dos cozinheiros, sempre acompanhadas de um cafezinho coado. “Dizem que em cozinhas que têm um São Benedito não faltam mantimentos. Como eu cozinho sem parar, achei melhor garantir com quatro”, brinca.

Tudo feito do zero

Helô Bacellar gosta de fazer tudo do zero, evitando ao máximo a compra de produtos industrializados. Pois pense que a chef faz, ela mesma, a própria essência de baunilha, o próprio catchup, o colorau, a ricota fresca cremosa… Balas de goma, barrinhas de cereal e até o Twix - aquele mesmo, do biscoito, caramelo, chocolate - ganharam versão caseira (e mais gostosa) na cozinha da chef.

Essências de baunilha, de pistache, de avelã, entre outras, produzidas pela chef Helô Bacellar. Foto: Ana Bacellar

“Compro cada vez menos no mercado. Ainda mais agora, que estou uma temporada na fazenda, em São Luiz do Paraitinga, nem os insumos básicos eu compro mais. O leite, os ovos… Na semana passada, colhi um pouco de algodão. Agora preciso tecer para produzir uns panos de pratos novos, que vou decorar com tintas naturais”, conta.

Agora, Helô está às voltas com um forno de cupinzeiro - isso mesmo, um forno de barro, que já foi morada de cupins. “Cismei com isso, saí à procura com meu irmão, pelas fazendas da vizinhança. Trouxemos para casa com trator. Instalamos, lixamos, curamos. Está quase pronto para usar.”

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