Que charme, o Manioca da Mata. O novo restaurante do grupo Maní é pequeno, despojado e muito acolhedor, com as paredes ilustradas pela chef e dona da casa, Helena Rizzo e um simpático parklet. O lugar onde funcionava o delivery do grupo virou restaurante, para sorte de quem mora ou trabalha no Itaim.
O cardápio enxuto combina alguns pratos do menu da casa no Iguatemi e hits da história do Mani. Fui lá conhecer e sabe o que eu fiz? Sessão nostalgia! Comecei com o rosbife, amor antigo – um filet mignon cozido à vácuo com uma crosta de carvão e chá chinês lapsang souchong, de sabor defumado. Nasceu no Maní como prato, ganhou Prêmio Paladar, lá pelas tantas saiu do cardápio, mas as pessoas pediram tanto, que ele voltou, porém como belisquete no Manioca: as fatiazinhas de carne vêm sobre chips de batata (R$72). Não consigo resistir: se tem, eu peço. Outro caso de amor inesquecível é o ovo do Maní, cozido a 63ºC por uma hora e meia e servido com espuma de pupunha (R$46).
Capellini com cogumelos, manteiga de limão siciliano, azeite de trufas e crocantes de parmesão é o prato do Manioca mais pedido pelo delivery na minha casa (R$98), delicadíssimo, reconfortante, viaja bem. Pedi também. E quem consegue recusar o peixe assado na folha de bananeira servido com purê de banana, vinagrete de feijão fradinho e farofa (R$132)? Peixe macio, temperado com sutileza, uma delícia. Sem medo de ser feliz, encerrei o jantar com o ovo, a combinação de espuma de coco, sorvete de gemada e coquinhos crocantes (R$45). Vou provar os novos pratos do Manioca, sim, logo que for inaugurada a filial no Shopping JK, em novembro. Mas essa pausa para a nostalgia foi deliciosa!
Rua da Mata 212. De terça a sábado, das 12h às 15h e das 19h às 23h. Domingo até 17h. Fecha segunda.