O encontro da gastronomia com a sustentabilidade

Apresente ao feirante sua lista de desejos


Uma boa relação com o comerciante que lhe fornece verduras e frutas é a melhor saída para gosto, bolso e saúde

Por Roberto Smeraldi
Atualização:

Ir para feira é mesmo ótimo para gosto, bolso e saúde. Fora o prazer do programa em si, claro. Para aproveitar essa experiência de aproximação com o produto é essencial dialogar com o feirante, seja ele comerciante ou produtor. Não é exclusividade de grandes chefs: qualquer consumidor pode iniciar essa relação de duas mãos, orientando o vendedor.

Começam a se tornar disponíveis hoje alguns produtos que até recentemente eram desconhecidos, com impactos expressivos na qualidade, redução do desperdício e sustentabilidade de toda a cadeia. Se seu feirante ainda não os trouxer, é só pedir.

Ir para feira é mesmo ótimo para gosto, bolso e saúde. Foto: Wether Santana|Estadão
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A berinjela redonda roxa começou a ser adotada por pequenos produtores há poucos anos. Oferece um grau de aproveitamento muito superior ao da berinjela comum, além de ser mais fácil e rápida de cozinhar. Sua casca não é amarga nem fibrosa, podendo ser consumida integralmente, o que elimina a prática comum de descascar o vegetal, com relativas perdas, assim como aquele de deixá-lo curtir em salmoura, antes do uso. Sua polpa firme é ideal para fritura e seu cultivo é especialmente vantajoso para os agricultores orgânicos. Curiosamente, é um dos poucos itens que costumam ter preço inferior nas feiras orgânicas do que nas convencionais.

Outro híbrido que está se tornando disponível em ampla escala é o brócoli hanapon, uma variedade de ramoso com desempenho competitivo no campo e na cozinha. Principalmente agora que começa a época mais quente, quando tipicamente encontramos brócoli com flores um tanto meladas. No caso do hanapon, a flor se mantém mais fechada e resiste à temperatura, enquanto o talo é pouco fibroso e permite um aproveitamento integral, sem perda alguma. O sabor intenso e a textura macia fazem o resto. É suficiente escaldar ou simplesmente branquear o vegetal. O benefício não é apenas do freguês, mas também do produtor e comerciante, que reduzem suas próprias perdas.

Outra jovem amiga da sustentabilidade é a batata-doce do cultivar Beauregard, apelidada de batata doce laranja, ou champagne. Até recentemente era produzida por raros produtores orgânicos e hoje está se firmando entre pequenos produtores familiares em geral, devido à sua produtividade e adaptabilidade. Qualquer pessoa que a experimente inviariavelmente se surpreende pelo sabor, assim como pela cremosidade de sua polpa. Do ponto de vista nutricional, chega a ter dez vezes a concentração de beta-caroteno das demais batatas doces, além de teores elevados de minerais e vitaminas.

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Taioba Foto: Roberto Seba|Estadão

Uma folha que finalmente voltou a aparecer nas feiras – justamente a partir dessa época do ano - é a taioba, brasileiríssima maravilha que o Paladar contribuiu a resgatar há anos. Mais uma vez, seu aproveitamento é total, pela extrema maciez do talo. O cozimento é simples e mais rápido do que o das folhas comuns.

Seu gosto tende a agradar até aqueles, como as crianças, geneticamente céticos para o amargor da verdura. Consumir taioba também contribui a viabilizar o pequeno produtor familiar, o que traz vantagens em outras épocas do ano.

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Enfim, é época de começar apresentar ao feirante sua lista de desejos, turbinando assim os benefícios da roça até o prato.

Ir para feira é mesmo ótimo para gosto, bolso e saúde. Fora o prazer do programa em si, claro. Para aproveitar essa experiência de aproximação com o produto é essencial dialogar com o feirante, seja ele comerciante ou produtor. Não é exclusividade de grandes chefs: qualquer consumidor pode iniciar essa relação de duas mãos, orientando o vendedor.

Começam a se tornar disponíveis hoje alguns produtos que até recentemente eram desconhecidos, com impactos expressivos na qualidade, redução do desperdício e sustentabilidade de toda a cadeia. Se seu feirante ainda não os trouxer, é só pedir.

Ir para feira é mesmo ótimo para gosto, bolso e saúde. Foto: Wether Santana|Estadão

A berinjela redonda roxa começou a ser adotada por pequenos produtores há poucos anos. Oferece um grau de aproveitamento muito superior ao da berinjela comum, além de ser mais fácil e rápida de cozinhar. Sua casca não é amarga nem fibrosa, podendo ser consumida integralmente, o que elimina a prática comum de descascar o vegetal, com relativas perdas, assim como aquele de deixá-lo curtir em salmoura, antes do uso. Sua polpa firme é ideal para fritura e seu cultivo é especialmente vantajoso para os agricultores orgânicos. Curiosamente, é um dos poucos itens que costumam ter preço inferior nas feiras orgânicas do que nas convencionais.

Outro híbrido que está se tornando disponível em ampla escala é o brócoli hanapon, uma variedade de ramoso com desempenho competitivo no campo e na cozinha. Principalmente agora que começa a época mais quente, quando tipicamente encontramos brócoli com flores um tanto meladas. No caso do hanapon, a flor se mantém mais fechada e resiste à temperatura, enquanto o talo é pouco fibroso e permite um aproveitamento integral, sem perda alguma. O sabor intenso e a textura macia fazem o resto. É suficiente escaldar ou simplesmente branquear o vegetal. O benefício não é apenas do freguês, mas também do produtor e comerciante, que reduzem suas próprias perdas.

Outra jovem amiga da sustentabilidade é a batata-doce do cultivar Beauregard, apelidada de batata doce laranja, ou champagne. Até recentemente era produzida por raros produtores orgânicos e hoje está se firmando entre pequenos produtores familiares em geral, devido à sua produtividade e adaptabilidade. Qualquer pessoa que a experimente inviariavelmente se surpreende pelo sabor, assim como pela cremosidade de sua polpa. Do ponto de vista nutricional, chega a ter dez vezes a concentração de beta-caroteno das demais batatas doces, além de teores elevados de minerais e vitaminas.

Taioba Foto: Roberto Seba|Estadão

Uma folha que finalmente voltou a aparecer nas feiras – justamente a partir dessa época do ano - é a taioba, brasileiríssima maravilha que o Paladar contribuiu a resgatar há anos. Mais uma vez, seu aproveitamento é total, pela extrema maciez do talo. O cozimento é simples e mais rápido do que o das folhas comuns.

Seu gosto tende a agradar até aqueles, como as crianças, geneticamente céticos para o amargor da verdura. Consumir taioba também contribui a viabilizar o pequeno produtor familiar, o que traz vantagens em outras épocas do ano.

Enfim, é época de começar apresentar ao feirante sua lista de desejos, turbinando assim os benefícios da roça até o prato.

Ir para feira é mesmo ótimo para gosto, bolso e saúde. Fora o prazer do programa em si, claro. Para aproveitar essa experiência de aproximação com o produto é essencial dialogar com o feirante, seja ele comerciante ou produtor. Não é exclusividade de grandes chefs: qualquer consumidor pode iniciar essa relação de duas mãos, orientando o vendedor.

Começam a se tornar disponíveis hoje alguns produtos que até recentemente eram desconhecidos, com impactos expressivos na qualidade, redução do desperdício e sustentabilidade de toda a cadeia. Se seu feirante ainda não os trouxer, é só pedir.

Ir para feira é mesmo ótimo para gosto, bolso e saúde. Foto: Wether Santana|Estadão

A berinjela redonda roxa começou a ser adotada por pequenos produtores há poucos anos. Oferece um grau de aproveitamento muito superior ao da berinjela comum, além de ser mais fácil e rápida de cozinhar. Sua casca não é amarga nem fibrosa, podendo ser consumida integralmente, o que elimina a prática comum de descascar o vegetal, com relativas perdas, assim como aquele de deixá-lo curtir em salmoura, antes do uso. Sua polpa firme é ideal para fritura e seu cultivo é especialmente vantajoso para os agricultores orgânicos. Curiosamente, é um dos poucos itens que costumam ter preço inferior nas feiras orgânicas do que nas convencionais.

Outro híbrido que está se tornando disponível em ampla escala é o brócoli hanapon, uma variedade de ramoso com desempenho competitivo no campo e na cozinha. Principalmente agora que começa a época mais quente, quando tipicamente encontramos brócoli com flores um tanto meladas. No caso do hanapon, a flor se mantém mais fechada e resiste à temperatura, enquanto o talo é pouco fibroso e permite um aproveitamento integral, sem perda alguma. O sabor intenso e a textura macia fazem o resto. É suficiente escaldar ou simplesmente branquear o vegetal. O benefício não é apenas do freguês, mas também do produtor e comerciante, que reduzem suas próprias perdas.

Outra jovem amiga da sustentabilidade é a batata-doce do cultivar Beauregard, apelidada de batata doce laranja, ou champagne. Até recentemente era produzida por raros produtores orgânicos e hoje está se firmando entre pequenos produtores familiares em geral, devido à sua produtividade e adaptabilidade. Qualquer pessoa que a experimente inviariavelmente se surpreende pelo sabor, assim como pela cremosidade de sua polpa. Do ponto de vista nutricional, chega a ter dez vezes a concentração de beta-caroteno das demais batatas doces, além de teores elevados de minerais e vitaminas.

Taioba Foto: Roberto Seba|Estadão

Uma folha que finalmente voltou a aparecer nas feiras – justamente a partir dessa época do ano - é a taioba, brasileiríssima maravilha que o Paladar contribuiu a resgatar há anos. Mais uma vez, seu aproveitamento é total, pela extrema maciez do talo. O cozimento é simples e mais rápido do que o das folhas comuns.

Seu gosto tende a agradar até aqueles, como as crianças, geneticamente céticos para o amargor da verdura. Consumir taioba também contribui a viabilizar o pequeno produtor familiar, o que traz vantagens em outras épocas do ano.

Enfim, é época de começar apresentar ao feirante sua lista de desejos, turbinando assim os benefícios da roça até o prato.

Ir para feira é mesmo ótimo para gosto, bolso e saúde. Fora o prazer do programa em si, claro. Para aproveitar essa experiência de aproximação com o produto é essencial dialogar com o feirante, seja ele comerciante ou produtor. Não é exclusividade de grandes chefs: qualquer consumidor pode iniciar essa relação de duas mãos, orientando o vendedor.

Começam a se tornar disponíveis hoje alguns produtos que até recentemente eram desconhecidos, com impactos expressivos na qualidade, redução do desperdício e sustentabilidade de toda a cadeia. Se seu feirante ainda não os trouxer, é só pedir.

Ir para feira é mesmo ótimo para gosto, bolso e saúde. Foto: Wether Santana|Estadão

A berinjela redonda roxa começou a ser adotada por pequenos produtores há poucos anos. Oferece um grau de aproveitamento muito superior ao da berinjela comum, além de ser mais fácil e rápida de cozinhar. Sua casca não é amarga nem fibrosa, podendo ser consumida integralmente, o que elimina a prática comum de descascar o vegetal, com relativas perdas, assim como aquele de deixá-lo curtir em salmoura, antes do uso. Sua polpa firme é ideal para fritura e seu cultivo é especialmente vantajoso para os agricultores orgânicos. Curiosamente, é um dos poucos itens que costumam ter preço inferior nas feiras orgânicas do que nas convencionais.

Outro híbrido que está se tornando disponível em ampla escala é o brócoli hanapon, uma variedade de ramoso com desempenho competitivo no campo e na cozinha. Principalmente agora que começa a época mais quente, quando tipicamente encontramos brócoli com flores um tanto meladas. No caso do hanapon, a flor se mantém mais fechada e resiste à temperatura, enquanto o talo é pouco fibroso e permite um aproveitamento integral, sem perda alguma. O sabor intenso e a textura macia fazem o resto. É suficiente escaldar ou simplesmente branquear o vegetal. O benefício não é apenas do freguês, mas também do produtor e comerciante, que reduzem suas próprias perdas.

Outra jovem amiga da sustentabilidade é a batata-doce do cultivar Beauregard, apelidada de batata doce laranja, ou champagne. Até recentemente era produzida por raros produtores orgânicos e hoje está se firmando entre pequenos produtores familiares em geral, devido à sua produtividade e adaptabilidade. Qualquer pessoa que a experimente inviariavelmente se surpreende pelo sabor, assim como pela cremosidade de sua polpa. Do ponto de vista nutricional, chega a ter dez vezes a concentração de beta-caroteno das demais batatas doces, além de teores elevados de minerais e vitaminas.

Taioba Foto: Roberto Seba|Estadão

Uma folha que finalmente voltou a aparecer nas feiras – justamente a partir dessa época do ano - é a taioba, brasileiríssima maravilha que o Paladar contribuiu a resgatar há anos. Mais uma vez, seu aproveitamento é total, pela extrema maciez do talo. O cozimento é simples e mais rápido do que o das folhas comuns.

Seu gosto tende a agradar até aqueles, como as crianças, geneticamente céticos para o amargor da verdura. Consumir taioba também contribui a viabilizar o pequeno produtor familiar, o que traz vantagens em outras épocas do ano.

Enfim, é época de começar apresentar ao feirante sua lista de desejos, turbinando assim os benefícios da roça até o prato.

Ir para feira é mesmo ótimo para gosto, bolso e saúde. Fora o prazer do programa em si, claro. Para aproveitar essa experiência de aproximação com o produto é essencial dialogar com o feirante, seja ele comerciante ou produtor. Não é exclusividade de grandes chefs: qualquer consumidor pode iniciar essa relação de duas mãos, orientando o vendedor.

Começam a se tornar disponíveis hoje alguns produtos que até recentemente eram desconhecidos, com impactos expressivos na qualidade, redução do desperdício e sustentabilidade de toda a cadeia. Se seu feirante ainda não os trouxer, é só pedir.

Ir para feira é mesmo ótimo para gosto, bolso e saúde. Foto: Wether Santana|Estadão

A berinjela redonda roxa começou a ser adotada por pequenos produtores há poucos anos. Oferece um grau de aproveitamento muito superior ao da berinjela comum, além de ser mais fácil e rápida de cozinhar. Sua casca não é amarga nem fibrosa, podendo ser consumida integralmente, o que elimina a prática comum de descascar o vegetal, com relativas perdas, assim como aquele de deixá-lo curtir em salmoura, antes do uso. Sua polpa firme é ideal para fritura e seu cultivo é especialmente vantajoso para os agricultores orgânicos. Curiosamente, é um dos poucos itens que costumam ter preço inferior nas feiras orgânicas do que nas convencionais.

Outro híbrido que está se tornando disponível em ampla escala é o brócoli hanapon, uma variedade de ramoso com desempenho competitivo no campo e na cozinha. Principalmente agora que começa a época mais quente, quando tipicamente encontramos brócoli com flores um tanto meladas. No caso do hanapon, a flor se mantém mais fechada e resiste à temperatura, enquanto o talo é pouco fibroso e permite um aproveitamento integral, sem perda alguma. O sabor intenso e a textura macia fazem o resto. É suficiente escaldar ou simplesmente branquear o vegetal. O benefício não é apenas do freguês, mas também do produtor e comerciante, que reduzem suas próprias perdas.

Outra jovem amiga da sustentabilidade é a batata-doce do cultivar Beauregard, apelidada de batata doce laranja, ou champagne. Até recentemente era produzida por raros produtores orgânicos e hoje está se firmando entre pequenos produtores familiares em geral, devido à sua produtividade e adaptabilidade. Qualquer pessoa que a experimente inviariavelmente se surpreende pelo sabor, assim como pela cremosidade de sua polpa. Do ponto de vista nutricional, chega a ter dez vezes a concentração de beta-caroteno das demais batatas doces, além de teores elevados de minerais e vitaminas.

Taioba Foto: Roberto Seba|Estadão

Uma folha que finalmente voltou a aparecer nas feiras – justamente a partir dessa época do ano - é a taioba, brasileiríssima maravilha que o Paladar contribuiu a resgatar há anos. Mais uma vez, seu aproveitamento é total, pela extrema maciez do talo. O cozimento é simples e mais rápido do que o das folhas comuns.

Seu gosto tende a agradar até aqueles, como as crianças, geneticamente céticos para o amargor da verdura. Consumir taioba também contribui a viabilizar o pequeno produtor familiar, o que traz vantagens em outras épocas do ano.

Enfim, é época de começar apresentar ao feirante sua lista de desejos, turbinando assim os benefícios da roça até o prato.

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