Estes puffs de polenta e gorgonzola são bons. Na verdade, são muito bons. Mas você só vai entender o quanto eles são leves, deliciosos – e fáceis de fazer – depois de prová-los. Espécie de empadinha com textura de suflê, eles fazem ótimo acompanhamento para carnes, assados em geral e vão bem com saladas, quando a ideia é fazer uma refeição leve.
O melhor é servi-los assim que tirar do forno. Quando esfriam, apesar de continuarem bons, eles perdem um pouco a leveza. Tirei esta receita do livro Polenta, de Brigit Lègére Binns (Chronicle Books, Estados Unidos), sem edição em português.
Ingredientes
- 300g de gorgonzola picado
- 1/2 xícara de parmesão ralado
- 2 ovos grandes em temperatura ambiente, gemas e claras separadas
- 1/2 xícara de polenta
- 1 colher (sopa) de manteiga sem sal em temperatura ambiente
- 1 cebola grande picada
- 1 xícara de leite
- 1 e 1/2 xícara de água
- 1 e 1/2 colher (chá) de sal
- Pimenta-do-reino branca moída na hora a gosto
Preparo
- 1. Aqueça a manteiga numa frigideira grande e refogue a cebola até amolecer.
- 2. Adicione o leite e a água e espere ferver.
- 3. Abaixe o fogo e despeje a polenta, em chuvisco, mexendo com um batedor de arame. Quando engrossar, use uma colher de pau e mexa por 15 a 20 minutos em fogo baixo, até a polenta descolar do fundo e das laterais da panela. Tire do fogo e reserve.
- 4. Tempere com sal e pimenta e adicione as gemas, os queijos e mexa para misturar bem.
- 5. Bata as claras em neve.
- 6. Pegue as claras em neve com uma colher e misture à polenta, aos poucos, com cuidado para não romper a textura.
- 7. Transfira a polenta para um saco de confeitar com bico grande e acomode bem.
- 8. Unte com manteiga uma assadeira com furos para muffins (ou oito a dez forminhas individuais de muffin).
- 9. Preencha 3/4 de cada forma com a polenta, para os puffs terem espaço para crescer. Asse até dourar. Sirva quente.
Para Beber
Para a sommelière Gabriele Frizon, do restaurante Arola Vintetres, esses puffs de polenta e gorgonzola vão bem com dois tipos de vinho: brancos mais estruturados e tintos de corpo médio com taninos muito macios. Ela sugere três rótulos: Domínio Vicari Ribolla Gialla 2014, Praia do Rosa, Santa Catarina. É um vinho laranja, biodinâmico, elaborado a partir de método ancestral com leveduras selvagens e o mínimo de conservantes. Possui excelente estrutura, frutas e caráter (R$ 89, na Enoteca Saint Vin Saint). La Miranda de Secastilla 2011, Somontano, Espanha. Corte de Garnacha, Syrah e Parellada, de vinhas muito velhas, que proporcionam um vinho elegante, frutado, com taninos macios e toques de especiarias da uva Syrah (R$ 89, na Inovini). Costa di Bussia Barbera D’Alba DOC 2012, Piemonte, Itália. Corpo médio, frutado, taninos trabalhados durante 12 meses de barricas, com um toque de especiarias (pimenta negra) e excelente persistência (R$ 109, na Sicilianess).