Qual o melhor azeite extra virgem até 70 reais?


Júri especializado avaliou 20 marcas de azeite extra virgem até 70 reais vendidas nas redes de supermercado; confira o ranking

Por Chris Campos
Atualização:

*Preços atualizados em 23/11/2023.

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Que azeite é um produto mais saudável que o óleo de cozinha, não se discute. Há tempos o brasileiro que pode consumir um produto de mais valor no dia-a-dia se habituou a cozinhar com azeite. E é nessa categoria, de produto bom para cozinhar, segundo os jurados convidados por Paladar para este teste, que se enquadram as 20 marcas avaliadas – com valor nas prateleiras do supermercado de até 70 reais.

A partir da esq., o chef padeiro da Le Blé, Fabio Pasquale, a azeitóloga Glenda Haas; o especialista em azeites, Ricardo Castanho, e a produtora de azeites Bia Pereira Foto: Tiago Queiroz

O especialista em azeites de oliva, Ricardo Castanho, explica que azeites nessa faixa de preço são muito próximos sensorialmente. Que quase todas as marcas apresentam algum defeito com relação a aroma e praticamente todas com relação à fermentação do fruto. Outro ponto importante a ser colocado é que esses azeites também apresentam intensidade de sabor baixa, às vezes nula, nos quesitos frutado (aroma), amargor e picância – três itens avaliados pelos jurados.

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“O azeite extra virgem é um azeite com parâmetros que o definem como extra virgem segundo a legislação e também classificado dessa maneira de acordo com parâmetros sensoriais”, explica Glenda Haas, produtora do azeite premium Lagar H. “Um azeite de alta qualidade apresenta uma gama enorme de aromas positivos e diferentes”.

“Os azeites avaliados têm 75% de gordura monoinsaturada, portanto são produtos saudáveis”, diz Ricardo Castanho. “A experiência sensorial, no entanto, fica bastante afetada por não serem azeites de alta qualidade”. O que significa que o sabor do produto cru na finalização de um prato ou no tempero de uma salada pode, às vezes, atrapalhar mais do que ajudar, segundo os especialistas convidados para o teste.

Bia Pereira, produtora do azeite premium Sabiá, disse ter se surpreendido positivamente com o fato de os três azeites melhor avaliados no teste serem de produtores vizinhos: Argentina e Chile. “Um azeite produzido no Chile, por exemplo, chega muito rápido Brasil e, portanto, mais fresco do que um azeite produzido na Europa”, explica.

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A azeitóloga Glenda Haas testa às cegas uma das 20 marcas avaliadas Foto: Tiago Queiroz

O teste, como de hábito, foi realizado às cegas em uma área reservada da Padaria Le Blé, em São Paulo. Fábio Pasquale, chef padeiro da casa, avaliou a experiência como positiva principalmente para entender melhor as diferenças entre as marcas. Durante o teste, os jurados receberam amostras dos 20 azeites de uma só vez. Entre uma prova e outra, eles beberam água com gás e comeram fatias de maçã verde para limpar o paladar.

Abaixo você confere as três marcas que se destacaram mais neste teste e, na sequência, a lista de todas as marcas avaliadas em ordem alfabética.

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O azeite chileno Los Doscientas é o campeão da vez no teste Paladar Foto: Tiago Queiroz

As melhores marcas de azeite extra virgem até 70 reais

PRIMEIRO LUGAR - LAS DOSCIENTAS (Chileno)

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SEGUNDO LUGAR - O.LIVE & CO (Chileno)

TERCEIRO LUGAR – COCINERO (Argentino)

As 20 marcas de azeites extra virgem até 50 reais testadas por Paladar Foto: Tiago Queiroz
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As 20 marcas na avaliação dos jurados listadas em ordem alfabética

ANDORINHA (R$ 40,99, garrafa com 500ml) - Avaliado pelos jurados como insosso e rançoso, com defeito de fermentação e aroma levemente floral.

BORGES (R$ 34,29, garrafa com 500ml) - Azeite com defeito de fermentação, avaliado como de sabor acético (avinagrado) e rançoso.

CARBONELL (R$ 33,52, garrafa com 500ml) - Um dos jurados comparou o sabor do produto ao de remédio. Um azeite com defeitos de fermentação evidentes, amargor desagradável. No quesito picância foi considerado um azeite equilibrado.

COCINERO (R$ 31,99, garrafa com 500ml) - O azeite que ocupa o terceiro lugar na lista dos melhores avaliados pelos jurados foi classificado como de aroma fermentado, intensidade média, leve aroma frutado maduro; amargor e picância suaves. Um azeite sensorialmente virgem com leve defeito de aroma.

DE CECCO (R$ 59,00, garrafa com 500ml) - Um produto com aroma muito forte de fermentado bastante ranço e sem picância.

FILLIPO BERIO (R$ 35,99, garrafa com 500ml) – Defeito de fermentação evidente, sabor não agradou.

GALLO (R$ 41,90, garrafa com 500ml) - Outro azeite que não agradou os jurados por conta do sabor insosso o residual rançoso na boca.

LAS DOCIENTAS (R$ 37,99, garrafa com 500ml) - O azeite campeão da vez apresentou amargor e picância equilibrados, aroma levemente verde, ou herbáceo, com um toque de alcachofra. Um produto com defeitos menos intensos que os apresentados pelas demais marcas.

LA PASTINA (R$ 49,00, garrafa com 500ml) - O produto italiano não foi bem na avaliação dos jurados, perdeu pontos por conta dos defeitos de fermentação muito evidentes.

MAMMA BIA (R$ 44,98, garrafa com 500ml) - “Azeite com sabor picante que incomoda”, avaliou um dos jurados. Defeito de fermentação evidente com toque acético (avinagrado).

MIDAS (R$ 67,85, garrafa com 500ml) - O único azeite grego da lista foi avaliado como um produto de aroma levemente floral, um pouco fermentado, e leve picância.

NOVA OLIVA (R$ 30,48, garrafa com 450ml) - Os jurados notaram no produto levemente fermentado notas acéticas e sabor rançoso similiar ao de nozes passadas.

O.LIVE & CO (R$ 39,88, garrafa com 500ml) - Picância é o fator mais marcante do produto, considerado de sabor potente pelos jurados. Leve defeito de fermentação. Ele ocupa o segundo lugar no nosso ranking.

OLIVEIRA DA SERRA (R$ 36,49, garrafa com 500ml) - Um azeite com muitas notas de fermentação, picância leve demais e com defeito aromático considerável.

PAGANINI (R$ 57,99, garrafa com 500ml) - Outro azeite classificado como um produto de poucos tributos positivos. Aroma muito forte de fermentado e ausência de amargor e picância foram alguns dos pontos que renderam nota baixa na avaliação.

QUALITÁ (R$ 34,29, garrafa com 500ml) - Azeite classificado como de amargor ruim na boca e aroma excessivo de fermentado. Os defeitos do produto encobrem qualquer possibilidade de pontos positivos.

QUINTA NOVA DO DOURO (R$ 37,90, garrafa com 500ml) - O azeite não agradou os jurados, que o classificaram como totalmente insosso e com defeito de fermentação evidente. A viscosidade na boca incomodou bastante.

RAFAEL SALGADO (R$ 58,00, garrafa com 500ml) - O produto foi avaliado como de aroma muito forte de fermentado, untuosidade desagradável na boca, sem pontos positivos nos quesitos amargor e picância.

RAIOLA (R$ 49,00, garrafa com 500ml) – Azeite com aroma de fermentado e sabor insosso.

UNIAGRO (R$ 54,12, garrafa com 500ml) - Azeite com defeito de fermentação evidente, que também não agradou nenhum dos jurados, que consideram o sabor picante pouco agradável.

*Preços atualizados em 23/11/2023.

Que azeite é um produto mais saudável que o óleo de cozinha, não se discute. Há tempos o brasileiro que pode consumir um produto de mais valor no dia-a-dia se habituou a cozinhar com azeite. E é nessa categoria, de produto bom para cozinhar, segundo os jurados convidados por Paladar para este teste, que se enquadram as 20 marcas avaliadas – com valor nas prateleiras do supermercado de até 70 reais.

A partir da esq., o chef padeiro da Le Blé, Fabio Pasquale, a azeitóloga Glenda Haas; o especialista em azeites, Ricardo Castanho, e a produtora de azeites Bia Pereira Foto: Tiago Queiroz

O especialista em azeites de oliva, Ricardo Castanho, explica que azeites nessa faixa de preço são muito próximos sensorialmente. Que quase todas as marcas apresentam algum defeito com relação a aroma e praticamente todas com relação à fermentação do fruto. Outro ponto importante a ser colocado é que esses azeites também apresentam intensidade de sabor baixa, às vezes nula, nos quesitos frutado (aroma), amargor e picância – três itens avaliados pelos jurados.

“O azeite extra virgem é um azeite com parâmetros que o definem como extra virgem segundo a legislação e também classificado dessa maneira de acordo com parâmetros sensoriais”, explica Glenda Haas, produtora do azeite premium Lagar H. “Um azeite de alta qualidade apresenta uma gama enorme de aromas positivos e diferentes”.

“Os azeites avaliados têm 75% de gordura monoinsaturada, portanto são produtos saudáveis”, diz Ricardo Castanho. “A experiência sensorial, no entanto, fica bastante afetada por não serem azeites de alta qualidade”. O que significa que o sabor do produto cru na finalização de um prato ou no tempero de uma salada pode, às vezes, atrapalhar mais do que ajudar, segundo os especialistas convidados para o teste.

Bia Pereira, produtora do azeite premium Sabiá, disse ter se surpreendido positivamente com o fato de os três azeites melhor avaliados no teste serem de produtores vizinhos: Argentina e Chile. “Um azeite produzido no Chile, por exemplo, chega muito rápido Brasil e, portanto, mais fresco do que um azeite produzido na Europa”, explica.

A azeitóloga Glenda Haas testa às cegas uma das 20 marcas avaliadas Foto: Tiago Queiroz

O teste, como de hábito, foi realizado às cegas em uma área reservada da Padaria Le Blé, em São Paulo. Fábio Pasquale, chef padeiro da casa, avaliou a experiência como positiva principalmente para entender melhor as diferenças entre as marcas. Durante o teste, os jurados receberam amostras dos 20 azeites de uma só vez. Entre uma prova e outra, eles beberam água com gás e comeram fatias de maçã verde para limpar o paladar.

Abaixo você confere as três marcas que se destacaram mais neste teste e, na sequência, a lista de todas as marcas avaliadas em ordem alfabética.

O azeite chileno Los Doscientas é o campeão da vez no teste Paladar Foto: Tiago Queiroz

As melhores marcas de azeite extra virgem até 70 reais

PRIMEIRO LUGAR - LAS DOSCIENTAS (Chileno)

SEGUNDO LUGAR - O.LIVE & CO (Chileno)

TERCEIRO LUGAR – COCINERO (Argentino)

As 20 marcas de azeites extra virgem até 50 reais testadas por Paladar Foto: Tiago Queiroz

As 20 marcas na avaliação dos jurados listadas em ordem alfabética

ANDORINHA (R$ 40,99, garrafa com 500ml) - Avaliado pelos jurados como insosso e rançoso, com defeito de fermentação e aroma levemente floral.

BORGES (R$ 34,29, garrafa com 500ml) - Azeite com defeito de fermentação, avaliado como de sabor acético (avinagrado) e rançoso.

CARBONELL (R$ 33,52, garrafa com 500ml) - Um dos jurados comparou o sabor do produto ao de remédio. Um azeite com defeitos de fermentação evidentes, amargor desagradável. No quesito picância foi considerado um azeite equilibrado.

COCINERO (R$ 31,99, garrafa com 500ml) - O azeite que ocupa o terceiro lugar na lista dos melhores avaliados pelos jurados foi classificado como de aroma fermentado, intensidade média, leve aroma frutado maduro; amargor e picância suaves. Um azeite sensorialmente virgem com leve defeito de aroma.

DE CECCO (R$ 59,00, garrafa com 500ml) - Um produto com aroma muito forte de fermentado bastante ranço e sem picância.

FILLIPO BERIO (R$ 35,99, garrafa com 500ml) – Defeito de fermentação evidente, sabor não agradou.

GALLO (R$ 41,90, garrafa com 500ml) - Outro azeite que não agradou os jurados por conta do sabor insosso o residual rançoso na boca.

LAS DOCIENTAS (R$ 37,99, garrafa com 500ml) - O azeite campeão da vez apresentou amargor e picância equilibrados, aroma levemente verde, ou herbáceo, com um toque de alcachofra. Um produto com defeitos menos intensos que os apresentados pelas demais marcas.

LA PASTINA (R$ 49,00, garrafa com 500ml) - O produto italiano não foi bem na avaliação dos jurados, perdeu pontos por conta dos defeitos de fermentação muito evidentes.

MAMMA BIA (R$ 44,98, garrafa com 500ml) - “Azeite com sabor picante que incomoda”, avaliou um dos jurados. Defeito de fermentação evidente com toque acético (avinagrado).

MIDAS (R$ 67,85, garrafa com 500ml) - O único azeite grego da lista foi avaliado como um produto de aroma levemente floral, um pouco fermentado, e leve picância.

NOVA OLIVA (R$ 30,48, garrafa com 450ml) - Os jurados notaram no produto levemente fermentado notas acéticas e sabor rançoso similiar ao de nozes passadas.

O.LIVE & CO (R$ 39,88, garrafa com 500ml) - Picância é o fator mais marcante do produto, considerado de sabor potente pelos jurados. Leve defeito de fermentação. Ele ocupa o segundo lugar no nosso ranking.

OLIVEIRA DA SERRA (R$ 36,49, garrafa com 500ml) - Um azeite com muitas notas de fermentação, picância leve demais e com defeito aromático considerável.

PAGANINI (R$ 57,99, garrafa com 500ml) - Outro azeite classificado como um produto de poucos tributos positivos. Aroma muito forte de fermentado e ausência de amargor e picância foram alguns dos pontos que renderam nota baixa na avaliação.

QUALITÁ (R$ 34,29, garrafa com 500ml) - Azeite classificado como de amargor ruim na boca e aroma excessivo de fermentado. Os defeitos do produto encobrem qualquer possibilidade de pontos positivos.

QUINTA NOVA DO DOURO (R$ 37,90, garrafa com 500ml) - O azeite não agradou os jurados, que o classificaram como totalmente insosso e com defeito de fermentação evidente. A viscosidade na boca incomodou bastante.

RAFAEL SALGADO (R$ 58,00, garrafa com 500ml) - O produto foi avaliado como de aroma muito forte de fermentado, untuosidade desagradável na boca, sem pontos positivos nos quesitos amargor e picância.

RAIOLA (R$ 49,00, garrafa com 500ml) – Azeite com aroma de fermentado e sabor insosso.

UNIAGRO (R$ 54,12, garrafa com 500ml) - Azeite com defeito de fermentação evidente, que também não agradou nenhum dos jurados, que consideram o sabor picante pouco agradável.

*Preços atualizados em 23/11/2023.

Que azeite é um produto mais saudável que o óleo de cozinha, não se discute. Há tempos o brasileiro que pode consumir um produto de mais valor no dia-a-dia se habituou a cozinhar com azeite. E é nessa categoria, de produto bom para cozinhar, segundo os jurados convidados por Paladar para este teste, que se enquadram as 20 marcas avaliadas – com valor nas prateleiras do supermercado de até 70 reais.

A partir da esq., o chef padeiro da Le Blé, Fabio Pasquale, a azeitóloga Glenda Haas; o especialista em azeites, Ricardo Castanho, e a produtora de azeites Bia Pereira Foto: Tiago Queiroz

O especialista em azeites de oliva, Ricardo Castanho, explica que azeites nessa faixa de preço são muito próximos sensorialmente. Que quase todas as marcas apresentam algum defeito com relação a aroma e praticamente todas com relação à fermentação do fruto. Outro ponto importante a ser colocado é que esses azeites também apresentam intensidade de sabor baixa, às vezes nula, nos quesitos frutado (aroma), amargor e picância – três itens avaliados pelos jurados.

“O azeite extra virgem é um azeite com parâmetros que o definem como extra virgem segundo a legislação e também classificado dessa maneira de acordo com parâmetros sensoriais”, explica Glenda Haas, produtora do azeite premium Lagar H. “Um azeite de alta qualidade apresenta uma gama enorme de aromas positivos e diferentes”.

“Os azeites avaliados têm 75% de gordura monoinsaturada, portanto são produtos saudáveis”, diz Ricardo Castanho. “A experiência sensorial, no entanto, fica bastante afetada por não serem azeites de alta qualidade”. O que significa que o sabor do produto cru na finalização de um prato ou no tempero de uma salada pode, às vezes, atrapalhar mais do que ajudar, segundo os especialistas convidados para o teste.

Bia Pereira, produtora do azeite premium Sabiá, disse ter se surpreendido positivamente com o fato de os três azeites melhor avaliados no teste serem de produtores vizinhos: Argentina e Chile. “Um azeite produzido no Chile, por exemplo, chega muito rápido Brasil e, portanto, mais fresco do que um azeite produzido na Europa”, explica.

A azeitóloga Glenda Haas testa às cegas uma das 20 marcas avaliadas Foto: Tiago Queiroz

O teste, como de hábito, foi realizado às cegas em uma área reservada da Padaria Le Blé, em São Paulo. Fábio Pasquale, chef padeiro da casa, avaliou a experiência como positiva principalmente para entender melhor as diferenças entre as marcas. Durante o teste, os jurados receberam amostras dos 20 azeites de uma só vez. Entre uma prova e outra, eles beberam água com gás e comeram fatias de maçã verde para limpar o paladar.

Abaixo você confere as três marcas que se destacaram mais neste teste e, na sequência, a lista de todas as marcas avaliadas em ordem alfabética.

O azeite chileno Los Doscientas é o campeão da vez no teste Paladar Foto: Tiago Queiroz

As melhores marcas de azeite extra virgem até 70 reais

PRIMEIRO LUGAR - LAS DOSCIENTAS (Chileno)

SEGUNDO LUGAR - O.LIVE & CO (Chileno)

TERCEIRO LUGAR – COCINERO (Argentino)

As 20 marcas de azeites extra virgem até 50 reais testadas por Paladar Foto: Tiago Queiroz

As 20 marcas na avaliação dos jurados listadas em ordem alfabética

ANDORINHA (R$ 40,99, garrafa com 500ml) - Avaliado pelos jurados como insosso e rançoso, com defeito de fermentação e aroma levemente floral.

BORGES (R$ 34,29, garrafa com 500ml) - Azeite com defeito de fermentação, avaliado como de sabor acético (avinagrado) e rançoso.

CARBONELL (R$ 33,52, garrafa com 500ml) - Um dos jurados comparou o sabor do produto ao de remédio. Um azeite com defeitos de fermentação evidentes, amargor desagradável. No quesito picância foi considerado um azeite equilibrado.

COCINERO (R$ 31,99, garrafa com 500ml) - O azeite que ocupa o terceiro lugar na lista dos melhores avaliados pelos jurados foi classificado como de aroma fermentado, intensidade média, leve aroma frutado maduro; amargor e picância suaves. Um azeite sensorialmente virgem com leve defeito de aroma.

DE CECCO (R$ 59,00, garrafa com 500ml) - Um produto com aroma muito forte de fermentado bastante ranço e sem picância.

FILLIPO BERIO (R$ 35,99, garrafa com 500ml) – Defeito de fermentação evidente, sabor não agradou.

GALLO (R$ 41,90, garrafa com 500ml) - Outro azeite que não agradou os jurados por conta do sabor insosso o residual rançoso na boca.

LAS DOCIENTAS (R$ 37,99, garrafa com 500ml) - O azeite campeão da vez apresentou amargor e picância equilibrados, aroma levemente verde, ou herbáceo, com um toque de alcachofra. Um produto com defeitos menos intensos que os apresentados pelas demais marcas.

LA PASTINA (R$ 49,00, garrafa com 500ml) - O produto italiano não foi bem na avaliação dos jurados, perdeu pontos por conta dos defeitos de fermentação muito evidentes.

MAMMA BIA (R$ 44,98, garrafa com 500ml) - “Azeite com sabor picante que incomoda”, avaliou um dos jurados. Defeito de fermentação evidente com toque acético (avinagrado).

MIDAS (R$ 67,85, garrafa com 500ml) - O único azeite grego da lista foi avaliado como um produto de aroma levemente floral, um pouco fermentado, e leve picância.

NOVA OLIVA (R$ 30,48, garrafa com 450ml) - Os jurados notaram no produto levemente fermentado notas acéticas e sabor rançoso similiar ao de nozes passadas.

O.LIVE & CO (R$ 39,88, garrafa com 500ml) - Picância é o fator mais marcante do produto, considerado de sabor potente pelos jurados. Leve defeito de fermentação. Ele ocupa o segundo lugar no nosso ranking.

OLIVEIRA DA SERRA (R$ 36,49, garrafa com 500ml) - Um azeite com muitas notas de fermentação, picância leve demais e com defeito aromático considerável.

PAGANINI (R$ 57,99, garrafa com 500ml) - Outro azeite classificado como um produto de poucos tributos positivos. Aroma muito forte de fermentado e ausência de amargor e picância foram alguns dos pontos que renderam nota baixa na avaliação.

QUALITÁ (R$ 34,29, garrafa com 500ml) - Azeite classificado como de amargor ruim na boca e aroma excessivo de fermentado. Os defeitos do produto encobrem qualquer possibilidade de pontos positivos.

QUINTA NOVA DO DOURO (R$ 37,90, garrafa com 500ml) - O azeite não agradou os jurados, que o classificaram como totalmente insosso e com defeito de fermentação evidente. A viscosidade na boca incomodou bastante.

RAFAEL SALGADO (R$ 58,00, garrafa com 500ml) - O produto foi avaliado como de aroma muito forte de fermentado, untuosidade desagradável na boca, sem pontos positivos nos quesitos amargor e picância.

RAIOLA (R$ 49,00, garrafa com 500ml) – Azeite com aroma de fermentado e sabor insosso.

UNIAGRO (R$ 54,12, garrafa com 500ml) - Azeite com defeito de fermentação evidente, que também não agradou nenhum dos jurados, que consideram o sabor picante pouco agradável.

*Preços atualizados em 23/11/2023.

Que azeite é um produto mais saudável que o óleo de cozinha, não se discute. Há tempos o brasileiro que pode consumir um produto de mais valor no dia-a-dia se habituou a cozinhar com azeite. E é nessa categoria, de produto bom para cozinhar, segundo os jurados convidados por Paladar para este teste, que se enquadram as 20 marcas avaliadas – com valor nas prateleiras do supermercado de até 70 reais.

A partir da esq., o chef padeiro da Le Blé, Fabio Pasquale, a azeitóloga Glenda Haas; o especialista em azeites, Ricardo Castanho, e a produtora de azeites Bia Pereira Foto: Tiago Queiroz

O especialista em azeites de oliva, Ricardo Castanho, explica que azeites nessa faixa de preço são muito próximos sensorialmente. Que quase todas as marcas apresentam algum defeito com relação a aroma e praticamente todas com relação à fermentação do fruto. Outro ponto importante a ser colocado é que esses azeites também apresentam intensidade de sabor baixa, às vezes nula, nos quesitos frutado (aroma), amargor e picância – três itens avaliados pelos jurados.

“O azeite extra virgem é um azeite com parâmetros que o definem como extra virgem segundo a legislação e também classificado dessa maneira de acordo com parâmetros sensoriais”, explica Glenda Haas, produtora do azeite premium Lagar H. “Um azeite de alta qualidade apresenta uma gama enorme de aromas positivos e diferentes”.

“Os azeites avaliados têm 75% de gordura monoinsaturada, portanto são produtos saudáveis”, diz Ricardo Castanho. “A experiência sensorial, no entanto, fica bastante afetada por não serem azeites de alta qualidade”. O que significa que o sabor do produto cru na finalização de um prato ou no tempero de uma salada pode, às vezes, atrapalhar mais do que ajudar, segundo os especialistas convidados para o teste.

Bia Pereira, produtora do azeite premium Sabiá, disse ter se surpreendido positivamente com o fato de os três azeites melhor avaliados no teste serem de produtores vizinhos: Argentina e Chile. “Um azeite produzido no Chile, por exemplo, chega muito rápido Brasil e, portanto, mais fresco do que um azeite produzido na Europa”, explica.

A azeitóloga Glenda Haas testa às cegas uma das 20 marcas avaliadas Foto: Tiago Queiroz

O teste, como de hábito, foi realizado às cegas em uma área reservada da Padaria Le Blé, em São Paulo. Fábio Pasquale, chef padeiro da casa, avaliou a experiência como positiva principalmente para entender melhor as diferenças entre as marcas. Durante o teste, os jurados receberam amostras dos 20 azeites de uma só vez. Entre uma prova e outra, eles beberam água com gás e comeram fatias de maçã verde para limpar o paladar.

Abaixo você confere as três marcas que se destacaram mais neste teste e, na sequência, a lista de todas as marcas avaliadas em ordem alfabética.

O azeite chileno Los Doscientas é o campeão da vez no teste Paladar Foto: Tiago Queiroz

As melhores marcas de azeite extra virgem até 70 reais

PRIMEIRO LUGAR - LAS DOSCIENTAS (Chileno)

SEGUNDO LUGAR - O.LIVE & CO (Chileno)

TERCEIRO LUGAR – COCINERO (Argentino)

As 20 marcas de azeites extra virgem até 50 reais testadas por Paladar Foto: Tiago Queiroz

As 20 marcas na avaliação dos jurados listadas em ordem alfabética

ANDORINHA (R$ 40,99, garrafa com 500ml) - Avaliado pelos jurados como insosso e rançoso, com defeito de fermentação e aroma levemente floral.

BORGES (R$ 34,29, garrafa com 500ml) - Azeite com defeito de fermentação, avaliado como de sabor acético (avinagrado) e rançoso.

CARBONELL (R$ 33,52, garrafa com 500ml) - Um dos jurados comparou o sabor do produto ao de remédio. Um azeite com defeitos de fermentação evidentes, amargor desagradável. No quesito picância foi considerado um azeite equilibrado.

COCINERO (R$ 31,99, garrafa com 500ml) - O azeite que ocupa o terceiro lugar na lista dos melhores avaliados pelos jurados foi classificado como de aroma fermentado, intensidade média, leve aroma frutado maduro; amargor e picância suaves. Um azeite sensorialmente virgem com leve defeito de aroma.

DE CECCO (R$ 59,00, garrafa com 500ml) - Um produto com aroma muito forte de fermentado bastante ranço e sem picância.

FILLIPO BERIO (R$ 35,99, garrafa com 500ml) – Defeito de fermentação evidente, sabor não agradou.

GALLO (R$ 41,90, garrafa com 500ml) - Outro azeite que não agradou os jurados por conta do sabor insosso o residual rançoso na boca.

LAS DOCIENTAS (R$ 37,99, garrafa com 500ml) - O azeite campeão da vez apresentou amargor e picância equilibrados, aroma levemente verde, ou herbáceo, com um toque de alcachofra. Um produto com defeitos menos intensos que os apresentados pelas demais marcas.

LA PASTINA (R$ 49,00, garrafa com 500ml) - O produto italiano não foi bem na avaliação dos jurados, perdeu pontos por conta dos defeitos de fermentação muito evidentes.

MAMMA BIA (R$ 44,98, garrafa com 500ml) - “Azeite com sabor picante que incomoda”, avaliou um dos jurados. Defeito de fermentação evidente com toque acético (avinagrado).

MIDAS (R$ 67,85, garrafa com 500ml) - O único azeite grego da lista foi avaliado como um produto de aroma levemente floral, um pouco fermentado, e leve picância.

NOVA OLIVA (R$ 30,48, garrafa com 450ml) - Os jurados notaram no produto levemente fermentado notas acéticas e sabor rançoso similiar ao de nozes passadas.

O.LIVE & CO (R$ 39,88, garrafa com 500ml) - Picância é o fator mais marcante do produto, considerado de sabor potente pelos jurados. Leve defeito de fermentação. Ele ocupa o segundo lugar no nosso ranking.

OLIVEIRA DA SERRA (R$ 36,49, garrafa com 500ml) - Um azeite com muitas notas de fermentação, picância leve demais e com defeito aromático considerável.

PAGANINI (R$ 57,99, garrafa com 500ml) - Outro azeite classificado como um produto de poucos tributos positivos. Aroma muito forte de fermentado e ausência de amargor e picância foram alguns dos pontos que renderam nota baixa na avaliação.

QUALITÁ (R$ 34,29, garrafa com 500ml) - Azeite classificado como de amargor ruim na boca e aroma excessivo de fermentado. Os defeitos do produto encobrem qualquer possibilidade de pontos positivos.

QUINTA NOVA DO DOURO (R$ 37,90, garrafa com 500ml) - O azeite não agradou os jurados, que o classificaram como totalmente insosso e com defeito de fermentação evidente. A viscosidade na boca incomodou bastante.

RAFAEL SALGADO (R$ 58,00, garrafa com 500ml) - O produto foi avaliado como de aroma muito forte de fermentado, untuosidade desagradável na boca, sem pontos positivos nos quesitos amargor e picância.

RAIOLA (R$ 49,00, garrafa com 500ml) – Azeite com aroma de fermentado e sabor insosso.

UNIAGRO (R$ 54,12, garrafa com 500ml) - Azeite com defeito de fermentação evidente, que também não agradou nenhum dos jurados, que consideram o sabor picante pouco agradável.

*Preços atualizados em 23/11/2023.

Que azeite é um produto mais saudável que o óleo de cozinha, não se discute. Há tempos o brasileiro que pode consumir um produto de mais valor no dia-a-dia se habituou a cozinhar com azeite. E é nessa categoria, de produto bom para cozinhar, segundo os jurados convidados por Paladar para este teste, que se enquadram as 20 marcas avaliadas – com valor nas prateleiras do supermercado de até 70 reais.

A partir da esq., o chef padeiro da Le Blé, Fabio Pasquale, a azeitóloga Glenda Haas; o especialista em azeites, Ricardo Castanho, e a produtora de azeites Bia Pereira Foto: Tiago Queiroz

O especialista em azeites de oliva, Ricardo Castanho, explica que azeites nessa faixa de preço são muito próximos sensorialmente. Que quase todas as marcas apresentam algum defeito com relação a aroma e praticamente todas com relação à fermentação do fruto. Outro ponto importante a ser colocado é que esses azeites também apresentam intensidade de sabor baixa, às vezes nula, nos quesitos frutado (aroma), amargor e picância – três itens avaliados pelos jurados.

“O azeite extra virgem é um azeite com parâmetros que o definem como extra virgem segundo a legislação e também classificado dessa maneira de acordo com parâmetros sensoriais”, explica Glenda Haas, produtora do azeite premium Lagar H. “Um azeite de alta qualidade apresenta uma gama enorme de aromas positivos e diferentes”.

“Os azeites avaliados têm 75% de gordura monoinsaturada, portanto são produtos saudáveis”, diz Ricardo Castanho. “A experiência sensorial, no entanto, fica bastante afetada por não serem azeites de alta qualidade”. O que significa que o sabor do produto cru na finalização de um prato ou no tempero de uma salada pode, às vezes, atrapalhar mais do que ajudar, segundo os especialistas convidados para o teste.

Bia Pereira, produtora do azeite premium Sabiá, disse ter se surpreendido positivamente com o fato de os três azeites melhor avaliados no teste serem de produtores vizinhos: Argentina e Chile. “Um azeite produzido no Chile, por exemplo, chega muito rápido Brasil e, portanto, mais fresco do que um azeite produzido na Europa”, explica.

A azeitóloga Glenda Haas testa às cegas uma das 20 marcas avaliadas Foto: Tiago Queiroz

O teste, como de hábito, foi realizado às cegas em uma área reservada da Padaria Le Blé, em São Paulo. Fábio Pasquale, chef padeiro da casa, avaliou a experiência como positiva principalmente para entender melhor as diferenças entre as marcas. Durante o teste, os jurados receberam amostras dos 20 azeites de uma só vez. Entre uma prova e outra, eles beberam água com gás e comeram fatias de maçã verde para limpar o paladar.

Abaixo você confere as três marcas que se destacaram mais neste teste e, na sequência, a lista de todas as marcas avaliadas em ordem alfabética.

O azeite chileno Los Doscientas é o campeão da vez no teste Paladar Foto: Tiago Queiroz

As melhores marcas de azeite extra virgem até 70 reais

PRIMEIRO LUGAR - LAS DOSCIENTAS (Chileno)

SEGUNDO LUGAR - O.LIVE & CO (Chileno)

TERCEIRO LUGAR – COCINERO (Argentino)

As 20 marcas de azeites extra virgem até 50 reais testadas por Paladar Foto: Tiago Queiroz

As 20 marcas na avaliação dos jurados listadas em ordem alfabética

ANDORINHA (R$ 40,99, garrafa com 500ml) - Avaliado pelos jurados como insosso e rançoso, com defeito de fermentação e aroma levemente floral.

BORGES (R$ 34,29, garrafa com 500ml) - Azeite com defeito de fermentação, avaliado como de sabor acético (avinagrado) e rançoso.

CARBONELL (R$ 33,52, garrafa com 500ml) - Um dos jurados comparou o sabor do produto ao de remédio. Um azeite com defeitos de fermentação evidentes, amargor desagradável. No quesito picância foi considerado um azeite equilibrado.

COCINERO (R$ 31,99, garrafa com 500ml) - O azeite que ocupa o terceiro lugar na lista dos melhores avaliados pelos jurados foi classificado como de aroma fermentado, intensidade média, leve aroma frutado maduro; amargor e picância suaves. Um azeite sensorialmente virgem com leve defeito de aroma.

DE CECCO (R$ 59,00, garrafa com 500ml) - Um produto com aroma muito forte de fermentado bastante ranço e sem picância.

FILLIPO BERIO (R$ 35,99, garrafa com 500ml) – Defeito de fermentação evidente, sabor não agradou.

GALLO (R$ 41,90, garrafa com 500ml) - Outro azeite que não agradou os jurados por conta do sabor insosso o residual rançoso na boca.

LAS DOCIENTAS (R$ 37,99, garrafa com 500ml) - O azeite campeão da vez apresentou amargor e picância equilibrados, aroma levemente verde, ou herbáceo, com um toque de alcachofra. Um produto com defeitos menos intensos que os apresentados pelas demais marcas.

LA PASTINA (R$ 49,00, garrafa com 500ml) - O produto italiano não foi bem na avaliação dos jurados, perdeu pontos por conta dos defeitos de fermentação muito evidentes.

MAMMA BIA (R$ 44,98, garrafa com 500ml) - “Azeite com sabor picante que incomoda”, avaliou um dos jurados. Defeito de fermentação evidente com toque acético (avinagrado).

MIDAS (R$ 67,85, garrafa com 500ml) - O único azeite grego da lista foi avaliado como um produto de aroma levemente floral, um pouco fermentado, e leve picância.

NOVA OLIVA (R$ 30,48, garrafa com 450ml) - Os jurados notaram no produto levemente fermentado notas acéticas e sabor rançoso similiar ao de nozes passadas.

O.LIVE & CO (R$ 39,88, garrafa com 500ml) - Picância é o fator mais marcante do produto, considerado de sabor potente pelos jurados. Leve defeito de fermentação. Ele ocupa o segundo lugar no nosso ranking.

OLIVEIRA DA SERRA (R$ 36,49, garrafa com 500ml) - Um azeite com muitas notas de fermentação, picância leve demais e com defeito aromático considerável.

PAGANINI (R$ 57,99, garrafa com 500ml) - Outro azeite classificado como um produto de poucos tributos positivos. Aroma muito forte de fermentado e ausência de amargor e picância foram alguns dos pontos que renderam nota baixa na avaliação.

QUALITÁ (R$ 34,29, garrafa com 500ml) - Azeite classificado como de amargor ruim na boca e aroma excessivo de fermentado. Os defeitos do produto encobrem qualquer possibilidade de pontos positivos.

QUINTA NOVA DO DOURO (R$ 37,90, garrafa com 500ml) - O azeite não agradou os jurados, que o classificaram como totalmente insosso e com defeito de fermentação evidente. A viscosidade na boca incomodou bastante.

RAFAEL SALGADO (R$ 58,00, garrafa com 500ml) - O produto foi avaliado como de aroma muito forte de fermentado, untuosidade desagradável na boca, sem pontos positivos nos quesitos amargor e picância.

RAIOLA (R$ 49,00, garrafa com 500ml) – Azeite com aroma de fermentado e sabor insosso.

UNIAGRO (R$ 54,12, garrafa com 500ml) - Azeite com defeito de fermentação evidente, que também não agradou nenhum dos jurados, que consideram o sabor picante pouco agradável.

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