Entre as muitas variações de vinho - que implicam não somente nos tipos de uvas utilizadas para a sua produção, safra ou o modo de fabricação, mas também o local de origem, entre outras particularidades - está o do Porto, um vinho licoroso produzido exclusivamente na região do Douro, em Portugal.
E dentro da categoria Porto existem duas subdivisões, Ruby e Tawny, sendo a última o nome dado ao vinho que passou por um envelhecimendo de décadas em um barril, puxando bastante aroma da madeira e se aproximando consideravelmente do uísque, mas ainda assim conservando as principais características de Porto. Já o ruby tem o menor contato possível com a madeira, é envelhecido em garrafas e deve ser consumido rapidamente depois de aberto.
Foi esse tipo de vinho que o jornalista Matheus Mans teve a oportunidade de degustar durante sua visita ao restaurante Don Sebastião, localizado na cidade de Lagos, em Portugal. O rótulo, que pertencia à coleção pessoal do dono da casa, era um ruby fabricado em 1960, e passou esses mais de 60 anos trabalhando o sabor em seu próprio ecossistema.
Após aberto, o vinho demonstrou uma cor nada convencional, adquiriu um tom caramelo que, de acordo com especialistas, decorre da perda natural de intensidade dos tons avermelhados entre os primeiros dez ou vinte anos de armazenamento. Isso também implica no sabor e aroma amadurecido dos frutos vermelhos e silvestres utilizados na composição.
Matheus Mans detalha a experiência e as percepções despertadas com o vinho na matéria ‘Como foi a experiência de tomar um vinho do Porto de 1960′. Leia na íntegra aqui.