Uma das questões que permeiam as alimentações diárias é a quantidade de comida posta no prato. Esse é um aspecto que envolve pontos que merece muita atenção, pois pode gerar desperdícios - no caso das porções que ultrapassam os limites de quem está fazendo a refeição - ou padrões de comportamento maléficos à saúde.
Em entrevista à BBC, o professor de equilíbrio energético da Universidade de Leeds, no Reino Unido, James Stubbs, explica: “[...] pessoas que comem porções maiores do que necessitam [...] podem desenvolver padrões a partir de comportamentos alimentares que não são saudáveis. Principalmente se essas porções estiverem relacionadas a alimentos que não são considerados saudáveis”.
Certamente a quantidade ideal de comida no prato varia de pessoa para pessoa, afinal são organismos diferentes, com necessidades de saciedade diferentes, e ainda depende de fatores como altura e peso, idade, níveis de atividade física, estilo de alimentação etc.
Stubbs afirma que um adulto saudável tem uma necessidade de consumo que varia em torno de 2.000 e 2.500 calorias por dia e que representações visuais simples podem auxiliar na hora de porcionar os alimentos. Peças de carne, por exemplo, podem ser medidas com a palma da mão, verduras, legumes e carboidratos com um punhado e, no caso de aves e peixes, com a mão inteira (contando os dedos).