Chef cozinha para refugiados climáticos após enchentes destruírem restaurantes do RS


Coordenando a cozinha de um dos abridos de Porto Alegre, o chef fala sobre as implementações para elaborar as refeições

Por Radar

Os alagamentos e inundações que acometeram várias cidades do Rio Grande do Sul passaram por cima de inúmeras casas, prédios públicos, praças e estabelecimentos. Dois deles foram os restaurantes administrados pelo chef Tiago Venturella Both, situados em Porto Alegre, no Quarto Distrito, uma das regiões mais afetadas pelas águas.

O chef, em entrevista à BBC Brasil, conta: “A área (onde os restaurantes estão) ficou completamente inacessível e, até hoje, pra chegar lá só é possível de barco. A gente precisava ajudar de alguma maneira. Eu estava enlouquecendo com essa situação. Eu precisava ajudar e fazer alguma coisa”.

A iniciativa

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Após se dar conta da dimensão da tragédia, Both passou a procurar por lugares onde pudesse ajudar cozinhando. Foi assim que encontrou o Sogipa, um dos clubes mais tradicionais da cidade que abriu as portas para receber doações e desabrigados.

Na cozinha, ele coordena o trabalho de nutricionistas, cozinheiros e outros voluntários sem experiência na área da alimentação. “Os primeiros dias foram mais caóticos. A quantidade de pessoas abrigadas era muito grande. A gente estava com mais ou menos 500 ou 600 pessoas por turno. E agora, começou a reduzir. A gente está servindo em torno de 250 pessoas”, comenta.

Como funciona a cozinha

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O modo que Tiago encontrou de fazer a cozinha do abrigo funcionar foi implementando conceitos profissionais de gestão de restaurates e de gestão de alimentos. Por lá, o estoque de doações é rigorosamente organizado e quem trabalha na área recebe orientações para evitar possíveis desperdícios.

O clube serve aos refugiados climáticos estabelecidos no local quatro refeições por dia todos os dias, sendo elas café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar, e o esforço do chef e dos demais voluntários é proporcionar um cardápio diverso com pratos saborosos, apesar das circunstâncias extremamente adversas.

“Eu não fazia ideia que um dia eu ia cozinhar em um abrigo para a pessoas que perderam tudo dentro da cidade”, confessa o chef afirmando que esse é o maior desafio de sua carreira até agora.

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Os desafios de manter o trabalho

Além do cansaço físico, todo o esforço para manter o trabalho em pleno funcionamento para lidar com as consequências da catástrofe é afetado por questões de saúde mental. O bombardeamento de notícias tem feito o chef e muitos outros voluntários chegarem ao desgaste e a circulação de desinformações pela internet tem atrapalhado doações.

Tiago explica: “A gente estava aqui sofrendo, se matando para alimentar as pessoas enquanto tinha gente dizendo por aí que haveria pessoas que não seriam alimentadas porque as doações não estavam chegando”.

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Mas, apesar de tudo isso, não pretende parar. “Eu aguento aqui enquanto precisarem de mim. Não tenho data para parar de ser voluntário”, encerra.

Os alagamentos e inundações que acometeram várias cidades do Rio Grande do Sul passaram por cima de inúmeras casas, prédios públicos, praças e estabelecimentos. Dois deles foram os restaurantes administrados pelo chef Tiago Venturella Both, situados em Porto Alegre, no Quarto Distrito, uma das regiões mais afetadas pelas águas.

O chef, em entrevista à BBC Brasil, conta: “A área (onde os restaurantes estão) ficou completamente inacessível e, até hoje, pra chegar lá só é possível de barco. A gente precisava ajudar de alguma maneira. Eu estava enlouquecendo com essa situação. Eu precisava ajudar e fazer alguma coisa”.

A iniciativa

Após se dar conta da dimensão da tragédia, Both passou a procurar por lugares onde pudesse ajudar cozinhando. Foi assim que encontrou o Sogipa, um dos clubes mais tradicionais da cidade que abriu as portas para receber doações e desabrigados.

Na cozinha, ele coordena o trabalho de nutricionistas, cozinheiros e outros voluntários sem experiência na área da alimentação. “Os primeiros dias foram mais caóticos. A quantidade de pessoas abrigadas era muito grande. A gente estava com mais ou menos 500 ou 600 pessoas por turno. E agora, começou a reduzir. A gente está servindo em torno de 250 pessoas”, comenta.

Como funciona a cozinha

O modo que Tiago encontrou de fazer a cozinha do abrigo funcionar foi implementando conceitos profissionais de gestão de restaurates e de gestão de alimentos. Por lá, o estoque de doações é rigorosamente organizado e quem trabalha na área recebe orientações para evitar possíveis desperdícios.

O clube serve aos refugiados climáticos estabelecidos no local quatro refeições por dia todos os dias, sendo elas café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar, e o esforço do chef e dos demais voluntários é proporcionar um cardápio diverso com pratos saborosos, apesar das circunstâncias extremamente adversas.

“Eu não fazia ideia que um dia eu ia cozinhar em um abrigo para a pessoas que perderam tudo dentro da cidade”, confessa o chef afirmando que esse é o maior desafio de sua carreira até agora.

Os desafios de manter o trabalho

Além do cansaço físico, todo o esforço para manter o trabalho em pleno funcionamento para lidar com as consequências da catástrofe é afetado por questões de saúde mental. O bombardeamento de notícias tem feito o chef e muitos outros voluntários chegarem ao desgaste e a circulação de desinformações pela internet tem atrapalhado doações.

Tiago explica: “A gente estava aqui sofrendo, se matando para alimentar as pessoas enquanto tinha gente dizendo por aí que haveria pessoas que não seriam alimentadas porque as doações não estavam chegando”.

Mas, apesar de tudo isso, não pretende parar. “Eu aguento aqui enquanto precisarem de mim. Não tenho data para parar de ser voluntário”, encerra.

Os alagamentos e inundações que acometeram várias cidades do Rio Grande do Sul passaram por cima de inúmeras casas, prédios públicos, praças e estabelecimentos. Dois deles foram os restaurantes administrados pelo chef Tiago Venturella Both, situados em Porto Alegre, no Quarto Distrito, uma das regiões mais afetadas pelas águas.

O chef, em entrevista à BBC Brasil, conta: “A área (onde os restaurantes estão) ficou completamente inacessível e, até hoje, pra chegar lá só é possível de barco. A gente precisava ajudar de alguma maneira. Eu estava enlouquecendo com essa situação. Eu precisava ajudar e fazer alguma coisa”.

A iniciativa

Após se dar conta da dimensão da tragédia, Both passou a procurar por lugares onde pudesse ajudar cozinhando. Foi assim que encontrou o Sogipa, um dos clubes mais tradicionais da cidade que abriu as portas para receber doações e desabrigados.

Na cozinha, ele coordena o trabalho de nutricionistas, cozinheiros e outros voluntários sem experiência na área da alimentação. “Os primeiros dias foram mais caóticos. A quantidade de pessoas abrigadas era muito grande. A gente estava com mais ou menos 500 ou 600 pessoas por turno. E agora, começou a reduzir. A gente está servindo em torno de 250 pessoas”, comenta.

Como funciona a cozinha

O modo que Tiago encontrou de fazer a cozinha do abrigo funcionar foi implementando conceitos profissionais de gestão de restaurates e de gestão de alimentos. Por lá, o estoque de doações é rigorosamente organizado e quem trabalha na área recebe orientações para evitar possíveis desperdícios.

O clube serve aos refugiados climáticos estabelecidos no local quatro refeições por dia todos os dias, sendo elas café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar, e o esforço do chef e dos demais voluntários é proporcionar um cardápio diverso com pratos saborosos, apesar das circunstâncias extremamente adversas.

“Eu não fazia ideia que um dia eu ia cozinhar em um abrigo para a pessoas que perderam tudo dentro da cidade”, confessa o chef afirmando que esse é o maior desafio de sua carreira até agora.

Os desafios de manter o trabalho

Além do cansaço físico, todo o esforço para manter o trabalho em pleno funcionamento para lidar com as consequências da catástrofe é afetado por questões de saúde mental. O bombardeamento de notícias tem feito o chef e muitos outros voluntários chegarem ao desgaste e a circulação de desinformações pela internet tem atrapalhado doações.

Tiago explica: “A gente estava aqui sofrendo, se matando para alimentar as pessoas enquanto tinha gente dizendo por aí que haveria pessoas que não seriam alimentadas porque as doações não estavam chegando”.

Mas, apesar de tudo isso, não pretende parar. “Eu aguento aqui enquanto precisarem de mim. Não tenho data para parar de ser voluntário”, encerra.

Os alagamentos e inundações que acometeram várias cidades do Rio Grande do Sul passaram por cima de inúmeras casas, prédios públicos, praças e estabelecimentos. Dois deles foram os restaurantes administrados pelo chef Tiago Venturella Both, situados em Porto Alegre, no Quarto Distrito, uma das regiões mais afetadas pelas águas.

O chef, em entrevista à BBC Brasil, conta: “A área (onde os restaurantes estão) ficou completamente inacessível e, até hoje, pra chegar lá só é possível de barco. A gente precisava ajudar de alguma maneira. Eu estava enlouquecendo com essa situação. Eu precisava ajudar e fazer alguma coisa”.

A iniciativa

Após se dar conta da dimensão da tragédia, Both passou a procurar por lugares onde pudesse ajudar cozinhando. Foi assim que encontrou o Sogipa, um dos clubes mais tradicionais da cidade que abriu as portas para receber doações e desabrigados.

Na cozinha, ele coordena o trabalho de nutricionistas, cozinheiros e outros voluntários sem experiência na área da alimentação. “Os primeiros dias foram mais caóticos. A quantidade de pessoas abrigadas era muito grande. A gente estava com mais ou menos 500 ou 600 pessoas por turno. E agora, começou a reduzir. A gente está servindo em torno de 250 pessoas”, comenta.

Como funciona a cozinha

O modo que Tiago encontrou de fazer a cozinha do abrigo funcionar foi implementando conceitos profissionais de gestão de restaurates e de gestão de alimentos. Por lá, o estoque de doações é rigorosamente organizado e quem trabalha na área recebe orientações para evitar possíveis desperdícios.

O clube serve aos refugiados climáticos estabelecidos no local quatro refeições por dia todos os dias, sendo elas café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar, e o esforço do chef e dos demais voluntários é proporcionar um cardápio diverso com pratos saborosos, apesar das circunstâncias extremamente adversas.

“Eu não fazia ideia que um dia eu ia cozinhar em um abrigo para a pessoas que perderam tudo dentro da cidade”, confessa o chef afirmando que esse é o maior desafio de sua carreira até agora.

Os desafios de manter o trabalho

Além do cansaço físico, todo o esforço para manter o trabalho em pleno funcionamento para lidar com as consequências da catástrofe é afetado por questões de saúde mental. O bombardeamento de notícias tem feito o chef e muitos outros voluntários chegarem ao desgaste e a circulação de desinformações pela internet tem atrapalhado doações.

Tiago explica: “A gente estava aqui sofrendo, se matando para alimentar as pessoas enquanto tinha gente dizendo por aí que haveria pessoas que não seriam alimentadas porque as doações não estavam chegando”.

Mas, apesar de tudo isso, não pretende parar. “Eu aguento aqui enquanto precisarem de mim. Não tenho data para parar de ser voluntário”, encerra.

Os alagamentos e inundações que acometeram várias cidades do Rio Grande do Sul passaram por cima de inúmeras casas, prédios públicos, praças e estabelecimentos. Dois deles foram os restaurantes administrados pelo chef Tiago Venturella Both, situados em Porto Alegre, no Quarto Distrito, uma das regiões mais afetadas pelas águas.

O chef, em entrevista à BBC Brasil, conta: “A área (onde os restaurantes estão) ficou completamente inacessível e, até hoje, pra chegar lá só é possível de barco. A gente precisava ajudar de alguma maneira. Eu estava enlouquecendo com essa situação. Eu precisava ajudar e fazer alguma coisa”.

A iniciativa

Após se dar conta da dimensão da tragédia, Both passou a procurar por lugares onde pudesse ajudar cozinhando. Foi assim que encontrou o Sogipa, um dos clubes mais tradicionais da cidade que abriu as portas para receber doações e desabrigados.

Na cozinha, ele coordena o trabalho de nutricionistas, cozinheiros e outros voluntários sem experiência na área da alimentação. “Os primeiros dias foram mais caóticos. A quantidade de pessoas abrigadas era muito grande. A gente estava com mais ou menos 500 ou 600 pessoas por turno. E agora, começou a reduzir. A gente está servindo em torno de 250 pessoas”, comenta.

Como funciona a cozinha

O modo que Tiago encontrou de fazer a cozinha do abrigo funcionar foi implementando conceitos profissionais de gestão de restaurates e de gestão de alimentos. Por lá, o estoque de doações é rigorosamente organizado e quem trabalha na área recebe orientações para evitar possíveis desperdícios.

O clube serve aos refugiados climáticos estabelecidos no local quatro refeições por dia todos os dias, sendo elas café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar, e o esforço do chef e dos demais voluntários é proporcionar um cardápio diverso com pratos saborosos, apesar das circunstâncias extremamente adversas.

“Eu não fazia ideia que um dia eu ia cozinhar em um abrigo para a pessoas que perderam tudo dentro da cidade”, confessa o chef afirmando que esse é o maior desafio de sua carreira até agora.

Os desafios de manter o trabalho

Além do cansaço físico, todo o esforço para manter o trabalho em pleno funcionamento para lidar com as consequências da catástrofe é afetado por questões de saúde mental. O bombardeamento de notícias tem feito o chef e muitos outros voluntários chegarem ao desgaste e a circulação de desinformações pela internet tem atrapalhado doações.

Tiago explica: “A gente estava aqui sofrendo, se matando para alimentar as pessoas enquanto tinha gente dizendo por aí que haveria pessoas que não seriam alimentadas porque as doações não estavam chegando”.

Mas, apesar de tudo isso, não pretende parar. “Eu aguento aqui enquanto precisarem de mim. Não tenho data para parar de ser voluntário”, encerra.

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