Na exploração de viagens espaciais, a comida disponível para os astronautas deixam a desejar em termos de sabor e outros quesitos. No entanto, para futuras missões, como aquelas planejadas para Marte ou a Lua, o Centro de Excelência em Plantas para o Espaço do Conselho Australiano de Pesquisa está trabalhando para solucionar esse desafio.
De acordo com o The Guardian, o projeto, liderado pelo professor Sigfredo Fuentes, busca automatizar os processos de cultivo e extração de alimentos das plantas. Isso envolve investimentos e estudos em diversas áreas:
- Comida impressa em 3D e microencapsulação: essa abordagem visa criar alimentos com diferentes sabores e aromas, utilizando materiais orgânicos e microencapsulação.
- Alimentos frescos e nutritivos: o objetivo é produzir alimentos frescos e nutritivos para missões espaciais de longa duração.
- Robôs agricultores: chamados de “farmbots”, esses robôs são projetados para plantar, irrigar, colher culturas, aplicar defensivos e monitorar o crescimento das plantas.
- Tecnologia avançada: sensores digitais, inteligência artificial e análise facial são empregados para monitorar o crescimento das plantas em condições espaciais.
- E-nariz: esses dispositivos são utilizados para identificar diferentes aromas, ajudando os pesquisadores a entender as necessidades de cada plantio.
- Experimentos com cerveja zero-gravidade: experimentos são realizados para entender os efeitos da ausência de gravidade no consumo de alimentos e bebidas no espaço.
- Importância emocional dos alimentos: pesquisas buscam entender quais alimentos podem contribuir para, durante as missões, proporcionar a sensação de ‘comida do lar’.