O azeite de oliva sempre foi considerado um produto de alto padrão e, na Antiguidade, ele era visto como “ouro líquido” por causa de sua raridade e valor comercial.
Atualmente, o azeite mantem o seu alto valor e é considerado um alimento saudável, sendo uma das estrelas da Dieta Mediterrânea. Mas qual é a origem do azeite de oliva?
Segundo o National Geographic, as primeiras árvores da oliveira vêm de uma região bastante específica e importante do mundo antigo. A World History Encyclopedia conta que a oliveira foi cultivada pela primeira vez em torno de 5.000 a.C. Ela era encontrada na costa do Carmelo, na Israel antiga, perto do Mar Mediterrâneo.
A partir daí, o processo para fazer o azeite, ainda de forma rudimentar, foi chegando a lugares como Egito e Grécia no terceiro milênio a.C. Eles passaram a produzir suas próprias azeitonas nas ilhas de Creta e Chipre, ainda no final da Idade do Bronze.
Com o tempo e “verões quentes e chuvas relativamente leves”, conforme a plataforma especializada em história, ajudaram Olea europaea a crescer em todo o Mediterrâneo.
Mas foi durante a expansão do Império Romano que as oliveiras chegaram também à Hispânia, região atual da Espanha e, posteriormente, a Tunísia e a Líbia. Foi assim que o azeite também se tornou importante na cultura do Oriente Médio.
Hoje, os países europeus são os maiores produtores de azeite do mundo, com cerca de 67% do produto consumido no planeta, como indicam dados da Comissão Europeia para Agricultura e Desenvolvimento Rural. A Espanha e Itália se destacam na produção e exportação de azeite.