No mundo dos vinhos, as degustações são experiências saborosas e que têm intuito de comparar e evidenciar boas produções de vinho, e ficam marcadas as que cumprem esse propósito em escala global, como o Julgamento de Paris, em 1971, que deu destaque aos vinhos norte-americanos, e a Cata de Berlim, realizada em 2004 e responsável por jogar luz aos vinhos produzidos no Chile.
A degustação avaliou rótulos da Família Chadwick fabricados de 2004 a 2013 em comparação com os notáveis tintos da Itália e de Bordeaux e apontou para a crescente evolução das safras chilenas, colocando-as em uma posição renomada a nível mundial.
A princípio, a Cata só teve repercussão na Alemanha, mas o cenário rapidamente mudou. “Quando fizemos a primeira degustação em 2004, tivemos muito destaque nas revistas e nos jornais, mas a notícia ficou restrita à Alemanha. Um ano depois, o Otavio Piva, que importava nossos vinhos para o Brasil, me convenceu a fazer a prova em São Paulo. E foi um sucesso. No ano seguinte, fizemos em Tóquio e novamente foi consistente”, explica o produtor Eduardo Chadwick.
Ainda, ele fala sobre a importância do evento para impulsionar a entrada do produto em outros mercados, como o asiático: “Em 2008, fizemos a degustação com Steven Spurrier em Beijing. Nesta época, não tinha vinhos finos na China, e o mercado dos grandes rótulos estava em Hong Kong. As pessoas ficaram bem surpresas porque não conheciam os vinhos chilenos”. Confira mais detalhes de sua entrevista exclusiva na matéria ‘E a cata de Berlin completa 20 anos’, por Suzana Barelli, disponível aqui.