O mundo da gastronomia é repleto de mitos e verdades que são passados de geração em geração. São tantas as informações sobre esse universo que as pessoas acabam se perdendo no que vale ou não investir e praticar na cozinha.
E entre as muitas coisas que não são verdade na culinária, está o mito de que existe “carne de segunda”. Segundo o chef Roberto Satoru, não existem carnes “de segunda”.
O termo costuma ser utilizado por alguns comerciantes para se referir a cortes que, supostamente, seriam menos nobres do boi. Coxão duro, paleta, músculo, capa de filé e a fraldinha são algumas das carnes que levam a denominação.
Não entanto, não há nada de errado ou inferior com essas carnes e com o passar do tempo tiveram seus preços encarecidos, inclusive.
“Carnes como bife do açougueiro e miolo do acém hoje são super valorizados. Partes do boi, que antes eram deixadas de lado, estão encarecendo cada vez mais. É o caso do rabo, antes desconsiderado, que hoje é valorizado no mercado, tendo ficado bem mais caro pela maior procura”, destacou o chef.
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