Conhecida por fazer parte do famoso trio de molhos para sanduíches e petiscos em restaurantes, bares e lanchonetes ao lado da maionese e do ketchup, a mostarda é um ingrediente mais antigo do que você imagina.
Seus grãos são descritos em livros antigos, como Alcorão e Bíblia, por exemplo, e também existem registros de seu uso em forma moída para temperar pratos por egípcios da Antiguidade. Com os povos romanos, a mostarda ganhou uma nova fórmula misturada com garum e mel e, na Idade Média, passou para uma receita que incluía mosto de uvas.
Grãos distintos
A mostarda vem de sementes pequenas, de no máximo dois milímetros, e que pode ter três tipos diferentes: branca, castanha ou preta. Cada um resulta em uma versão diferente do condimento, que pode ter picância mais leve ou acentuada.
Tipo Dijon
Uma das versões é a Dijon, uma mostarda francesa que leva esse nome por causa de Dijon, a capital de Borgonha, que produz 90% do total de mostarda no país.
É um condimento forte, feito a partir de sementes pretas que, ao contrário dos outros preparos, são fatiadas e não esmagadas. Tem consistência pastosa e combina com peixes, sanduíches, carnes, vinhos da região e saladas.
Quais marcas comprar?
Embora não seja o tipo de mostarda mais consumido entre brasileiros, o Dijon ainda é encontrado à venda nos supermercados sob rótulos de diversas marcas, e o Paladar contou com o auxílio de 5 especialistas para avaliar amostras de 11 selos diferentes para eleger os melhores. Confira o resultado aqui.
Entenda mais detalhes sobre esse condimento milenar na matéria ‘O que é mostarda? Um condimento para os fortes’, por Ana Elisa Faria, disponível aqui.