“Nasci em cortiços, onde tudo é compartilhado”, diz Janaína Torres, eleita a melhor chef do mundo


Sua origem e trajetória estão intrinsecamente ligadas à sua cozinha, que também é utilizada como ferramenta para apoiar diversas causas sociais; entenda

Por Radar

Nesta quinta-feira, 21, o 50 Best anunciou uma notícia importante para a gastronomia: a brasileira Janaína Torres foi eleita a Melhor Chef Feminina de 2024. O título veio seguido de outras duas premiações, uma delas divulgada ao final de novembro do ano passado, direcionadas a um de seus restaurantes, de nome A Casa do Porco, que foi classificado como o 12° melhor a nível mundial e o 4° melhor da América Latina.

O que parece uma onda de boa sorte, mas na verdade é apenas resultado de longos anos de estudo e trabalho, foi sintetizado pelo 50 Best como ‘o ano da onça’ (apelido da chef), e descrito por ela mesma como “um ano de recuperação, de celebração”.

Cozinheira, empresária e mãe, Torres é também ativista e usa sua profissão para apoiar causas sociais. Ela, que já afirmou não ter interesse em servir apenas à classe privilegiada, conta que muito se deve à sua trajetória e origem. “Nasci em cortiços, onde tudo é compartilhado. Acredito fortemente na acessibilidade porque eu mesmo precisei desse acesso”, conta. “A acessibilidade traz oportunidades e quero ajudar a dar essas oportunidades a outras pessoas”.

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Entre seus trabalhos constam ações como o treinamento de cozinheiros atuantes nas escolas da rede pública de São Paulo para melhorar a nutrição dos estudantes, reformulando o cardápio; e a mobilização de chefs de cozinha e trabalhadores do setor hoteleiro para pressionar o governo vigente durante o período pandêmico a dar suporte financeiro para a área extremamente afetada.

Seus ideais estão profundamente ligados à sua cozinha, o que fica bem claro ao rememorar uma entrevista concedida ao programa Provoca, comandado por Marcelo Tas na emissora Cultura em agosto do ano passado: “comer é um ato político sim. Através da alimentação, a gente pode transformar toda a política de um país. Eu trabalhei durante cinco anos em escolas públicas de São Paulo, fazendo um trabalho muito interessante e emocionante. Toda terça-feira eu ia fazer compras e ia para a ETEC treinar pessoalmente 60 cozinheiras da educação das escolas públicas, fazendo 10 receitas, e a partir daí essas escolas recebiam esses produtos in natura e era trocada toda a merenda em lata, ultraprocessada, pela in natura [...] eu espero que o tema merenda escolar, alimentação e nutrição, seja de fato um papel e um diálogo importante para todos nós”.

Nesta quinta-feira, 21, o 50 Best anunciou uma notícia importante para a gastronomia: a brasileira Janaína Torres foi eleita a Melhor Chef Feminina de 2024. O título veio seguido de outras duas premiações, uma delas divulgada ao final de novembro do ano passado, direcionadas a um de seus restaurantes, de nome A Casa do Porco, que foi classificado como o 12° melhor a nível mundial e o 4° melhor da América Latina.

O que parece uma onda de boa sorte, mas na verdade é apenas resultado de longos anos de estudo e trabalho, foi sintetizado pelo 50 Best como ‘o ano da onça’ (apelido da chef), e descrito por ela mesma como “um ano de recuperação, de celebração”.

Cozinheira, empresária e mãe, Torres é também ativista e usa sua profissão para apoiar causas sociais. Ela, que já afirmou não ter interesse em servir apenas à classe privilegiada, conta que muito se deve à sua trajetória e origem. “Nasci em cortiços, onde tudo é compartilhado. Acredito fortemente na acessibilidade porque eu mesmo precisei desse acesso”, conta. “A acessibilidade traz oportunidades e quero ajudar a dar essas oportunidades a outras pessoas”.

Entre seus trabalhos constam ações como o treinamento de cozinheiros atuantes nas escolas da rede pública de São Paulo para melhorar a nutrição dos estudantes, reformulando o cardápio; e a mobilização de chefs de cozinha e trabalhadores do setor hoteleiro para pressionar o governo vigente durante o período pandêmico a dar suporte financeiro para a área extremamente afetada.

Seus ideais estão profundamente ligados à sua cozinha, o que fica bem claro ao rememorar uma entrevista concedida ao programa Provoca, comandado por Marcelo Tas na emissora Cultura em agosto do ano passado: “comer é um ato político sim. Através da alimentação, a gente pode transformar toda a política de um país. Eu trabalhei durante cinco anos em escolas públicas de São Paulo, fazendo um trabalho muito interessante e emocionante. Toda terça-feira eu ia fazer compras e ia para a ETEC treinar pessoalmente 60 cozinheiras da educação das escolas públicas, fazendo 10 receitas, e a partir daí essas escolas recebiam esses produtos in natura e era trocada toda a merenda em lata, ultraprocessada, pela in natura [...] eu espero que o tema merenda escolar, alimentação e nutrição, seja de fato um papel e um diálogo importante para todos nós”.

Nesta quinta-feira, 21, o 50 Best anunciou uma notícia importante para a gastronomia: a brasileira Janaína Torres foi eleita a Melhor Chef Feminina de 2024. O título veio seguido de outras duas premiações, uma delas divulgada ao final de novembro do ano passado, direcionadas a um de seus restaurantes, de nome A Casa do Porco, que foi classificado como o 12° melhor a nível mundial e o 4° melhor da América Latina.

O que parece uma onda de boa sorte, mas na verdade é apenas resultado de longos anos de estudo e trabalho, foi sintetizado pelo 50 Best como ‘o ano da onça’ (apelido da chef), e descrito por ela mesma como “um ano de recuperação, de celebração”.

Cozinheira, empresária e mãe, Torres é também ativista e usa sua profissão para apoiar causas sociais. Ela, que já afirmou não ter interesse em servir apenas à classe privilegiada, conta que muito se deve à sua trajetória e origem. “Nasci em cortiços, onde tudo é compartilhado. Acredito fortemente na acessibilidade porque eu mesmo precisei desse acesso”, conta. “A acessibilidade traz oportunidades e quero ajudar a dar essas oportunidades a outras pessoas”.

Entre seus trabalhos constam ações como o treinamento de cozinheiros atuantes nas escolas da rede pública de São Paulo para melhorar a nutrição dos estudantes, reformulando o cardápio; e a mobilização de chefs de cozinha e trabalhadores do setor hoteleiro para pressionar o governo vigente durante o período pandêmico a dar suporte financeiro para a área extremamente afetada.

Seus ideais estão profundamente ligados à sua cozinha, o que fica bem claro ao rememorar uma entrevista concedida ao programa Provoca, comandado por Marcelo Tas na emissora Cultura em agosto do ano passado: “comer é um ato político sim. Através da alimentação, a gente pode transformar toda a política de um país. Eu trabalhei durante cinco anos em escolas públicas de São Paulo, fazendo um trabalho muito interessante e emocionante. Toda terça-feira eu ia fazer compras e ia para a ETEC treinar pessoalmente 60 cozinheiras da educação das escolas públicas, fazendo 10 receitas, e a partir daí essas escolas recebiam esses produtos in natura e era trocada toda a merenda em lata, ultraprocessada, pela in natura [...] eu espero que o tema merenda escolar, alimentação e nutrição, seja de fato um papel e um diálogo importante para todos nós”.

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