Por que o preço do cacau está tão alto?


Tonelada do fruto está sendo negociada a US$ 8,8 mil

Por Radar

O mercado do cacau enfrenta uma situação desafiadora, marcada por uma expressiva alta nos preços ao longo do último ano. Em 2023, o valor da tonelada do cacau não ultrapassava os US$ 4 mil. No entanto, em abril de 2024, o preço disparou, alcançando US$ 11,6 mil. Essa escalada reflete mudanças significativas no cenário econômico global e pressiona toda a cadeia produtiva do setor, como aponta a matéria do Matheus Mans, repórter do Paladar.

De acordo com entrevistados ouvidos pelo veículo, um dos motivos para esse aumento no preço do cacau envolve a produção da África que foi afetada por causa do aquecimento global. Isso porque os cacaueiros precisam de “sombra e água fresca” para dar bons fruto. Mas, com o aumento de temperatura deixou o processo estarrecido. Outro motivo que atrapalhou a produção foi a praga da vassoura-de-bruxa.

Como fica a demanda?

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Daniel Dantas, gerente de produção da Dengo Chocolates em Ilhéus, explicou que existem diferentes versões da planta. “De quem vende, de quem produz. Mas o que acontece é uma alta demanda por cacau e não tem produção para suprir isso”, começou. “A África, que é a maior produtora de cacau do mundo, está em um momento muito difícil. E aí o preço subiu por não ter cacau”, continuou.

Do outro lado, a Europa pressiona por mais cacau, que não existe. Os países produtores, Costa do Marfim e Gana simplesmente não conseguem entregar, por exemplo. “Gana e Costa do Marfim, juntos, produzem cerca de 78% de todo o cacau do mundo”, diz Raimundo Mororó, da Mendoá. “Se algo acontece nesses países, afeta o preço no mundo”.

Quais as melhores marcas de chocolate amargo?

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Cacau da plantação da Mendoá, em Ilhéus Foto: Lucas Andrade/Chocolat Festival/Divulgação

Para a felicidade dos apaixonados pelo sabor do cacau, potencializado com quantidades equilibradas de açúcar, são muitas as opções entre industrializados e artesanais. Por esse motivo que o Paladar reuniu um timaço para avaliar 19 marcas às cegas. Confira o teste completo neste link.

Os melhores chocolates 70%

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  1. Luiza Abram / Rio Tocantins e Priscyla França
  2. Miroh!
  3. Galette

Paçoca de nibs de cacau

Os grãos torrados de cacau têm um sabor único e não são muito doces. Boa pedida para quem quer a lembrança do chocolate na paçoquinha, mas com um sabor marcante e sofisticado.Veja a receita. Foto: Roberto Seba/Estadão
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Confira também uma receita para você se aventurar na cozinha em casa. O modo de preparo leva apenas três passos. Quer saber mais? Veja neste link.

O mercado do cacau enfrenta uma situação desafiadora, marcada por uma expressiva alta nos preços ao longo do último ano. Em 2023, o valor da tonelada do cacau não ultrapassava os US$ 4 mil. No entanto, em abril de 2024, o preço disparou, alcançando US$ 11,6 mil. Essa escalada reflete mudanças significativas no cenário econômico global e pressiona toda a cadeia produtiva do setor, como aponta a matéria do Matheus Mans, repórter do Paladar.

De acordo com entrevistados ouvidos pelo veículo, um dos motivos para esse aumento no preço do cacau envolve a produção da África que foi afetada por causa do aquecimento global. Isso porque os cacaueiros precisam de “sombra e água fresca” para dar bons fruto. Mas, com o aumento de temperatura deixou o processo estarrecido. Outro motivo que atrapalhou a produção foi a praga da vassoura-de-bruxa.

Como fica a demanda?

Daniel Dantas, gerente de produção da Dengo Chocolates em Ilhéus, explicou que existem diferentes versões da planta. “De quem vende, de quem produz. Mas o que acontece é uma alta demanda por cacau e não tem produção para suprir isso”, começou. “A África, que é a maior produtora de cacau do mundo, está em um momento muito difícil. E aí o preço subiu por não ter cacau”, continuou.

Do outro lado, a Europa pressiona por mais cacau, que não existe. Os países produtores, Costa do Marfim e Gana simplesmente não conseguem entregar, por exemplo. “Gana e Costa do Marfim, juntos, produzem cerca de 78% de todo o cacau do mundo”, diz Raimundo Mororó, da Mendoá. “Se algo acontece nesses países, afeta o preço no mundo”.

Quais as melhores marcas de chocolate amargo?

Cacau da plantação da Mendoá, em Ilhéus Foto: Lucas Andrade/Chocolat Festival/Divulgação

Para a felicidade dos apaixonados pelo sabor do cacau, potencializado com quantidades equilibradas de açúcar, são muitas as opções entre industrializados e artesanais. Por esse motivo que o Paladar reuniu um timaço para avaliar 19 marcas às cegas. Confira o teste completo neste link.

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  2. Miroh!
  3. Galette

Paçoca de nibs de cacau

Os grãos torrados de cacau têm um sabor único e não são muito doces. Boa pedida para quem quer a lembrança do chocolate na paçoquinha, mas com um sabor marcante e sofisticado.Veja a receita. Foto: Roberto Seba/Estadão

Confira também uma receita para você se aventurar na cozinha em casa. O modo de preparo leva apenas três passos. Quer saber mais? Veja neste link.

O mercado do cacau enfrenta uma situação desafiadora, marcada por uma expressiva alta nos preços ao longo do último ano. Em 2023, o valor da tonelada do cacau não ultrapassava os US$ 4 mil. No entanto, em abril de 2024, o preço disparou, alcançando US$ 11,6 mil. Essa escalada reflete mudanças significativas no cenário econômico global e pressiona toda a cadeia produtiva do setor, como aponta a matéria do Matheus Mans, repórter do Paladar.

De acordo com entrevistados ouvidos pelo veículo, um dos motivos para esse aumento no preço do cacau envolve a produção da África que foi afetada por causa do aquecimento global. Isso porque os cacaueiros precisam de “sombra e água fresca” para dar bons fruto. Mas, com o aumento de temperatura deixou o processo estarrecido. Outro motivo que atrapalhou a produção foi a praga da vassoura-de-bruxa.

Como fica a demanda?

Daniel Dantas, gerente de produção da Dengo Chocolates em Ilhéus, explicou que existem diferentes versões da planta. “De quem vende, de quem produz. Mas o que acontece é uma alta demanda por cacau e não tem produção para suprir isso”, começou. “A África, que é a maior produtora de cacau do mundo, está em um momento muito difícil. E aí o preço subiu por não ter cacau”, continuou.

Do outro lado, a Europa pressiona por mais cacau, que não existe. Os países produtores, Costa do Marfim e Gana simplesmente não conseguem entregar, por exemplo. “Gana e Costa do Marfim, juntos, produzem cerca de 78% de todo o cacau do mundo”, diz Raimundo Mororó, da Mendoá. “Se algo acontece nesses países, afeta o preço no mundo”.

Quais as melhores marcas de chocolate amargo?

Cacau da plantação da Mendoá, em Ilhéus Foto: Lucas Andrade/Chocolat Festival/Divulgação

Para a felicidade dos apaixonados pelo sabor do cacau, potencializado com quantidades equilibradas de açúcar, são muitas as opções entre industrializados e artesanais. Por esse motivo que o Paladar reuniu um timaço para avaliar 19 marcas às cegas. Confira o teste completo neste link.

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O mercado do cacau enfrenta uma situação desafiadora, marcada por uma expressiva alta nos preços ao longo do último ano. Em 2023, o valor da tonelada do cacau não ultrapassava os US$ 4 mil. No entanto, em abril de 2024, o preço disparou, alcançando US$ 11,6 mil. Essa escalada reflete mudanças significativas no cenário econômico global e pressiona toda a cadeia produtiva do setor, como aponta a matéria do Matheus Mans, repórter do Paladar.

De acordo com entrevistados ouvidos pelo veículo, um dos motivos para esse aumento no preço do cacau envolve a produção da África que foi afetada por causa do aquecimento global. Isso porque os cacaueiros precisam de “sombra e água fresca” para dar bons fruto. Mas, com o aumento de temperatura deixou o processo estarrecido. Outro motivo que atrapalhou a produção foi a praga da vassoura-de-bruxa.

Como fica a demanda?

Daniel Dantas, gerente de produção da Dengo Chocolates em Ilhéus, explicou que existem diferentes versões da planta. “De quem vende, de quem produz. Mas o que acontece é uma alta demanda por cacau e não tem produção para suprir isso”, começou. “A África, que é a maior produtora de cacau do mundo, está em um momento muito difícil. E aí o preço subiu por não ter cacau”, continuou.

Do outro lado, a Europa pressiona por mais cacau, que não existe. Os países produtores, Costa do Marfim e Gana simplesmente não conseguem entregar, por exemplo. “Gana e Costa do Marfim, juntos, produzem cerca de 78% de todo o cacau do mundo”, diz Raimundo Mororó, da Mendoá. “Se algo acontece nesses países, afeta o preço no mundo”.

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Cacau da plantação da Mendoá, em Ilhéus Foto: Lucas Andrade/Chocolat Festival/Divulgação

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O mercado do cacau enfrenta uma situação desafiadora, marcada por uma expressiva alta nos preços ao longo do último ano. Em 2023, o valor da tonelada do cacau não ultrapassava os US$ 4 mil. No entanto, em abril de 2024, o preço disparou, alcançando US$ 11,6 mil. Essa escalada reflete mudanças significativas no cenário econômico global e pressiona toda a cadeia produtiva do setor, como aponta a matéria do Matheus Mans, repórter do Paladar.

De acordo com entrevistados ouvidos pelo veículo, um dos motivos para esse aumento no preço do cacau envolve a produção da África que foi afetada por causa do aquecimento global. Isso porque os cacaueiros precisam de “sombra e água fresca” para dar bons fruto. Mas, com o aumento de temperatura deixou o processo estarrecido. Outro motivo que atrapalhou a produção foi a praga da vassoura-de-bruxa.

Como fica a demanda?

Daniel Dantas, gerente de produção da Dengo Chocolates em Ilhéus, explicou que existem diferentes versões da planta. “De quem vende, de quem produz. Mas o que acontece é uma alta demanda por cacau e não tem produção para suprir isso”, começou. “A África, que é a maior produtora de cacau do mundo, está em um momento muito difícil. E aí o preço subiu por não ter cacau”, continuou.

Do outro lado, a Europa pressiona por mais cacau, que não existe. Os países produtores, Costa do Marfim e Gana simplesmente não conseguem entregar, por exemplo. “Gana e Costa do Marfim, juntos, produzem cerca de 78% de todo o cacau do mundo”, diz Raimundo Mororó, da Mendoá. “Se algo acontece nesses países, afeta o preço no mundo”.

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Cacau da plantação da Mendoá, em Ilhéus Foto: Lucas Andrade/Chocolat Festival/Divulgação

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