O queijo minas artesanal tem tudo para se tornar parte do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da Unesco e ser o primeiro alimento brasileiro a integrar a lista. Saiba mais sobre esse processo na matéria de Débora Pereira, no blog Só queijo.
Burocracias finalizadas
Até o momento, todas as coisas ligadas às burocracias já foram feitas, como dossiês históricos, geográficos e culturais, que associam o queijo ao tal do conceito de terroir. Essa ação foi feita pela Secretaria de Turismo de Minas e os documentos já foram enviados ao Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Imaterial da Unesco, que deve responder até dezembro.
Queijo ‘cru-cru’
O queijo minas artesanal é um dos raros queijos do mundo da categoria “cru-cru”, ou seja, além de ser de leite cru, os fermentos também são crus, naturais da fazenda. Isso comprova que o queijo minas artesanal é queijo raiz.
Cada queijo minas artesanal e o sabor também mudam conforme as estações, com a alimentação das vacas, com o humor e o calor das mãos do produtor. Além disso, o alimento apresenta benefícios a saúde devido a quantidade de probióticos presentes na receita.
Análise sanitária
Os produtos, é claro, passaram por análises para assegurar a segurança do queijo. A pesquisa comprovou que os mofos presentes nos queijos mineiros são seguros e, depois de análises, o governo regularizou o queijo minas artesanal de casca florida e natural.
Após essas dificuldades, é esperado que o queijo minas artesanal seja o primeiro alimento brasileiro a ter o título de patrimônio cultural imaterial da humanidade.