O ano de 2023 está chegando ao fim, mas deixou boas memórias, como as indicações do Balcão do Giba, que também valem para o próximo ano.
Para ajudá-lo a celebrar as boas lembranças e a planejar suas próximas aventuras gastronômicas em 2024, apresentamos quinze sugestões imperdíveis do colunista Gilberto Amendola. A seguir, confira quinze recomendações da coluna de colunista Gilberto Amendola.
O lugar conta com a coquetelaria da hermana Chula, que construiu uma carta brincando com clássicos do cinema. Entre os recomendados estão o Milk Punch de Guys and Dolls - com rum, abacaxi, coco tostado, limão e especiarias) e o French 75 de Casablanca - com gim, açúcar de coentro, limão e vinho branco.
Próximo ao Copan, da Casa do Porco e afins, o Cordial apresenta um espírito clássico, um balcão bonito, um chope bem tirado e comidinhas para beliscar. Uma ótima pedida para começar a noite por lá é o Blueberry 75 - gin, cordial de mirtilo e rosas, vinho branco seco e jerez fino.
O Fiíca “fica” ocupa o lugar em que antes ficava o Espaço 13, na Rua 13 de Maio. O bar é do bartender Thiago Toalha, em sociedade com Victoria Tenerelli e Cinthia Nunes.
Para a casa, Toalha preparou uma carta com 13 coquetéis autorais e releituras e 13 coquetéis clássicos. Entre os destaques do Toalha está o Highball de Galo, com 45ml cachaça em amburana, 20ml Artichoke, 20ml Vermute tinto Bitter de laranja e Ginger Ale finalizando com casca de laranja e azeitona.
O lugar oferece uma experiência exclusiva, com o bar reservado para apenas 7 clientes. A princípio são 6 coquetéis que estão fora do menu regular da casa - harmonizados como comidinhas criadas especialmente pelo Fabio Moon.
O destaque fica com para o drinque Minute Old Fashioned, que convida os participantes a participarem da criação de um bitter. Criado e preparado no mesmo instante, o bitter é usado no old fashioned que será servido na sequência.
O espaço é feito para festas com DJ e até bandas. A casa nasceu de uma parceria entre a empreendedora Adriella Stormovsk e o bartender Noel Medeiros.
Giba indica o drinques Ikura Desu Ka - com gim (Roku), Cocchi Americano, Laphroaig e bitter umami de misso e katsuobushi. A casa também tem uma ótima carta de clássicos.
A casa é uma criação do chef Rodrigo Valente e tem inspiração na cultura sul-americana, que é refletida na gastronomia e na coquetelaria.
A carta de drinques do local é obra do premiado mixologista Marco de La Roche. O drinque preferido de Giba foi o Quetzal, uma espécie de martini, com utilização de tiquira, hidromel, cajuína e çapó de guaraná (espécie de chá feito do guaraná).
O bar tem uma coquetelaria mais sustentável. Na carta, há drinques clássicos reimaginados e nove autorais. Alguns exemplos são as releituras da caipirinha, feita com blend de cachaça, cordial de cana e granita de limão, e do dirty martini, que leva infusão de azeitonas sicilianas, vermute dry, caviar do azeitonas e limão siciliano.
A casa é comandada por Arthur Maia, Rafael Kac e Fred Sabbag, que também é sócio no Flora Bar. O lugar consegue amarrar o moderno com o aconchegante no projeto do arquiteto Paulo Peruzzo. Os drinques são de autoria de Vinicius Kodama e o destaque da carta fica com o High and Dry - um martini com saquê, shochu, luxardo, umeboshi e rakkyo.
Cascasse Il Mondo é uma expressão italiana que significa “que caia o mundo”. A casa de Renato Perito (ex-Fasano) fica em Perdizes e tem como proposta unir o jeito italiano e americano - principalmente de NY - de coquetelaria. No menu autoral, o drinque em destaque é o Bamboo #724 - com vermute seco, marsala, luxardo e bitter.
Uma espécie de speakeasy do restaurante Preto Cozinha. O espaço tem um clima de exclusividade, com apenas 30 lugares. Na decoração luxuosa, o bar traz nas paredes um tom de verde que remete às portas de endereços icônicos de Salvador, como o Farol da Barra e Igreja do Carmo.
A carta de coquetel é do bartender Chris Carijó. É recomendado o drinque Sebastião - que combina cachaça, vermute tinto, vinagre de Jerez e licor de jabuticaba, finalizado com um flor comestível.
Localizado na entrada do Bosco, a ideia é ser mais do que um lugar de espera, mas, de fato, ser um bar de verdade, que pode ser visitado independentemente do restaurante.
Os drinques da casa foram desenvolvidos pela APTK, de Alê D’Agostino e Junior Soares. Entre os coquetéis de destaque estão o Ouro Italiano - envolve um gelo em tons dourados com a combinação de rum, cachaça de jambu, vermute Circollo Bianco, xarope de lichia, bitter de laranja e pó de puxuri.
O bar fica em cima do restaurante Kuro e cabem apenas 10 pessoas. A entrada só acontece com reserva. Na carta de drinques, o recomendado é o Destaco o ‘Su com Cumaru’ - com cachaça branca com matcha, shurb de cumaru e limão taiti. Também vale experimentar o Tosuto - com uísque japonês, arroz tostado, akamisso, xarope de mel e limão taiti.
O restaurante do chef Oscar Bosch, localizado no Itaim Bibi, traz a paixão dele pelos sabores da costa mediterrânea. Na coquetelaria, Thiago Fernandes (ex-Guilhotina), ficou com o desafio de harmonizar a gastronomia com os drinques. O destaque vai para o drinque Umami Gimlet - com gim e cordial de umami.
O local é fruto da admiração do chef Maurício Santi pela Tailândia. Ele trouxe todo seu conhecimento de ervas, temperos e pimentas para o restaurante, inclusive para a combinação de drinques.
Quem fez isso na prática foi o bartender André Ferreira, responsável pela carta de coquetéis. Entre as recomendações de coquetéis está o refrescante Rao Ram Garita, versão de uma Margarita - feito à base de tequila, cointreau, suco de limão e açúcar, ainda foi acrescentado uma folha de Rao Ram, planta aromática muito utilizada na Tailândia.
A casa tem pouquíssimos lugares e o ideal é chegar antes das 19h (abre às 17h) para encontrar um espaço no balcão. O bar pode ser visto como uma espécie de templo para aqueles que buscam coqueteis esquecidos pelo tempo. O destaque fica para o Triglav - coquetel de 1921 com rum, vermute tinto, Grand Marnier e Angustura.