A ideia de que vinho em ânfora é uma bebida, simples, rústica e com defeitos de fermentação se tornou ultrapassada e o vinho Júpiter é prova disso. A bebida de ânfora da safra de 2015 chegou ao mercado com preço de 1 mil euros (sendo comercializado no Brasil por R$ 18,8 mil na World Wine).
Fabricados em potes de terracota, que conforme a sua origem são chamados de talha, ânfora ou qvevris, os brancos e tintos vem ganhando qualidade nas safras mais recentes.
A complexidade do Júpiter em específico chama a atenção. Ele nasceu na Herdade do Rocim, vinícola alentejana, quando uvas da recém-comprada Vinha da Micaela foram colocadas aleatoriamente em três ânforas. Uma dessas talhas se destacou pela qualidade e foi separada para um projeto futuro. Desde a safra seguinte o enólogo Pedro Ribeiro tenta repetir o vinho, mas ainda não obteve sucesso.
Apesar de ser um vinho de uma única safra, o Júpiter mostra a crescente qualidade dos brancos e tintos elaborados nestes recipientes e até cria discussões em torno da talha, tema que chegou a ser citado na Amphora Wine Day (AWD). Em sua sexta edição, realizada em novembro no Alentejo, em Portugal, o evento reuniu mais de 60 produtores destes vinhos de diferentes países.
Para saber mais sobre a produção de vinho em ânfora, leia a matéria completa.
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