50 Best: Tudo que você precisa saber sobre o prêmio da gastronomia


Criado em 2002 pela revista britânica Restaurant, o ranking 50 Best Restaurants nasceu com a proposta de trazer uma nova perspectiva sobre a gastronomia global

Por Matheus Mans
Atualização:

O Latin America’s 50 Best Restaurants 2024 está batendo à porta: o evento, um dos mais importantes do setor de bares e restaurantes, acontece em 26 de novembro deste ano, novamente no Rio de Janeiro. No evento, a lista atualizada dos 50 melhores restaurantes do ano, na América Latina, será enfim divulgada. Mas você sabe como funciona o 50 Best?

Criado em 2002 pela revista britânica Restaurant, o ranking 50 Best Restaurants nasceu com a proposta de trazer uma nova perspectiva sobre a gastronomia global. Ao contrário de guias tradicionais como o Michelin, que há décadas pontuavam a alta gastronomia com critérios rígidos e muitas vezes restritos à Europa, o 50 Best se destacou por sua abordagem inovadora: celebrar a diversidade culinária mundial com um olhar mais inclusivo e moderno.

Entre os 50 melhores restaurantes do mundo, somente dois brasileiros: Oteque e A Casa do Porco Foto: The World's 50 Best Restaurants/ Divulgação
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Nos primeiros anos, o ranking era visto como uma curiosidade no cenário gastronômico. No entanto, sua influência cresceu rapidamente, atraindo atenção tanto de chefs quanto de entusiastas da gastronomia. “O 50 Best é mais do que uma lista; é uma celebração das histórias, culturas e inovações que definem a culinária mundial”, disse William Drew, diretor de conteúdo da premiação, ao jornal britânico The Guardian.

Como os especialistas elegem os 50 melhores?

O formato do ranking, composto por votos de uma academia internacional, também é um diferencial. Hoje, o júri é formado por mais de 1 mil especialistas, incluindo chefs, jornalistas e críticos gastronômicos de todo o mundo. Cada membro deve indicar até 10 restaurantes, sendo pelo menos três fora de sua região de origem, o que garante um panorama mais global.

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Vale destacar que as regras já passaram por revisões importantes ao longo dos anos, sempre com o objetivo de aumentar a transparência e a representatividade.

Uma mudança marcante ocorreu em 2019, quando o 50 Best eliminou o sistema de reeleição para os campeões. Assim, os restaurantes que conquistam o primeiro lugar entram em uma categoria especial, o Best of the Best, e deixam de concorrer nas edições seguintes.

Momento do anúncio da vitória do italiano Osteria Francescana no 50 Best 2018. Foto: The World's 50 Best
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A medida foi bem recebida pela comunidade gastronômica, pois abriu espaço para novas lideranças. “Queríamos refletir a constante evolução do cenário gastronômico e dar oportunidade a novos nomes de brilharem”, explicou Drew em entrevista à revista Food & Wine.

Além disso, o 50 Best ampliou sua atuação para além do ranking principal. Hoje, organiza listas regionais, como o Latin America’s 50 Best Restaurants, que acontece agora em novembro, e eventos temáticos, como o 50 Best Bars. Essa expansão permitiu que o projeto se tornasse um importante fórum para debates sobre sustentabilidade, diversidade e igualdade na gastronomia, áreas que antes não recebiam tanta atenção.

Mesmo com toda sua relevância, o ranking não escapa de críticas. Especialistas apontam que ele ainda privilegia restaurantes de países ocidentais e que a representação de mulheres chefs precisa melhorar. Ainda assim, o 50 Best segue sendo um termômetro essencial para quem busca entender as tendências globais na gastronomia. “O debate é saudável e necessário. Nosso objetivo é continuar crescendo e aprendendo com o setor”, afirmou Drew ao New York Times.

O Latin America’s 50 Best Restaurants 2024 está batendo à porta: o evento, um dos mais importantes do setor de bares e restaurantes, acontece em 26 de novembro deste ano, novamente no Rio de Janeiro. No evento, a lista atualizada dos 50 melhores restaurantes do ano, na América Latina, será enfim divulgada. Mas você sabe como funciona o 50 Best?

Criado em 2002 pela revista britânica Restaurant, o ranking 50 Best Restaurants nasceu com a proposta de trazer uma nova perspectiva sobre a gastronomia global. Ao contrário de guias tradicionais como o Michelin, que há décadas pontuavam a alta gastronomia com critérios rígidos e muitas vezes restritos à Europa, o 50 Best se destacou por sua abordagem inovadora: celebrar a diversidade culinária mundial com um olhar mais inclusivo e moderno.

Entre os 50 melhores restaurantes do mundo, somente dois brasileiros: Oteque e A Casa do Porco Foto: The World's 50 Best Restaurants/ Divulgação

Nos primeiros anos, o ranking era visto como uma curiosidade no cenário gastronômico. No entanto, sua influência cresceu rapidamente, atraindo atenção tanto de chefs quanto de entusiastas da gastronomia. “O 50 Best é mais do que uma lista; é uma celebração das histórias, culturas e inovações que definem a culinária mundial”, disse William Drew, diretor de conteúdo da premiação, ao jornal britânico The Guardian.

Como os especialistas elegem os 50 melhores?

O formato do ranking, composto por votos de uma academia internacional, também é um diferencial. Hoje, o júri é formado por mais de 1 mil especialistas, incluindo chefs, jornalistas e críticos gastronômicos de todo o mundo. Cada membro deve indicar até 10 restaurantes, sendo pelo menos três fora de sua região de origem, o que garante um panorama mais global.

Vale destacar que as regras já passaram por revisões importantes ao longo dos anos, sempre com o objetivo de aumentar a transparência e a representatividade.

Uma mudança marcante ocorreu em 2019, quando o 50 Best eliminou o sistema de reeleição para os campeões. Assim, os restaurantes que conquistam o primeiro lugar entram em uma categoria especial, o Best of the Best, e deixam de concorrer nas edições seguintes.

Momento do anúncio da vitória do italiano Osteria Francescana no 50 Best 2018. Foto: The World's 50 Best

A medida foi bem recebida pela comunidade gastronômica, pois abriu espaço para novas lideranças. “Queríamos refletir a constante evolução do cenário gastronômico e dar oportunidade a novos nomes de brilharem”, explicou Drew em entrevista à revista Food & Wine.

Além disso, o 50 Best ampliou sua atuação para além do ranking principal. Hoje, organiza listas regionais, como o Latin America’s 50 Best Restaurants, que acontece agora em novembro, e eventos temáticos, como o 50 Best Bars. Essa expansão permitiu que o projeto se tornasse um importante fórum para debates sobre sustentabilidade, diversidade e igualdade na gastronomia, áreas que antes não recebiam tanta atenção.

Mesmo com toda sua relevância, o ranking não escapa de críticas. Especialistas apontam que ele ainda privilegia restaurantes de países ocidentais e que a representação de mulheres chefs precisa melhorar. Ainda assim, o 50 Best segue sendo um termômetro essencial para quem busca entender as tendências globais na gastronomia. “O debate é saudável e necessário. Nosso objetivo é continuar crescendo e aprendendo com o setor”, afirmou Drew ao New York Times.

O Latin America’s 50 Best Restaurants 2024 está batendo à porta: o evento, um dos mais importantes do setor de bares e restaurantes, acontece em 26 de novembro deste ano, novamente no Rio de Janeiro. No evento, a lista atualizada dos 50 melhores restaurantes do ano, na América Latina, será enfim divulgada. Mas você sabe como funciona o 50 Best?

Criado em 2002 pela revista britânica Restaurant, o ranking 50 Best Restaurants nasceu com a proposta de trazer uma nova perspectiva sobre a gastronomia global. Ao contrário de guias tradicionais como o Michelin, que há décadas pontuavam a alta gastronomia com critérios rígidos e muitas vezes restritos à Europa, o 50 Best se destacou por sua abordagem inovadora: celebrar a diversidade culinária mundial com um olhar mais inclusivo e moderno.

Entre os 50 melhores restaurantes do mundo, somente dois brasileiros: Oteque e A Casa do Porco Foto: The World's 50 Best Restaurants/ Divulgação

Nos primeiros anos, o ranking era visto como uma curiosidade no cenário gastronômico. No entanto, sua influência cresceu rapidamente, atraindo atenção tanto de chefs quanto de entusiastas da gastronomia. “O 50 Best é mais do que uma lista; é uma celebração das histórias, culturas e inovações que definem a culinária mundial”, disse William Drew, diretor de conteúdo da premiação, ao jornal britânico The Guardian.

Como os especialistas elegem os 50 melhores?

O formato do ranking, composto por votos de uma academia internacional, também é um diferencial. Hoje, o júri é formado por mais de 1 mil especialistas, incluindo chefs, jornalistas e críticos gastronômicos de todo o mundo. Cada membro deve indicar até 10 restaurantes, sendo pelo menos três fora de sua região de origem, o que garante um panorama mais global.

Vale destacar que as regras já passaram por revisões importantes ao longo dos anos, sempre com o objetivo de aumentar a transparência e a representatividade.

Uma mudança marcante ocorreu em 2019, quando o 50 Best eliminou o sistema de reeleição para os campeões. Assim, os restaurantes que conquistam o primeiro lugar entram em uma categoria especial, o Best of the Best, e deixam de concorrer nas edições seguintes.

Momento do anúncio da vitória do italiano Osteria Francescana no 50 Best 2018. Foto: The World's 50 Best

A medida foi bem recebida pela comunidade gastronômica, pois abriu espaço para novas lideranças. “Queríamos refletir a constante evolução do cenário gastronômico e dar oportunidade a novos nomes de brilharem”, explicou Drew em entrevista à revista Food & Wine.

Além disso, o 50 Best ampliou sua atuação para além do ranking principal. Hoje, organiza listas regionais, como o Latin America’s 50 Best Restaurants, que acontece agora em novembro, e eventos temáticos, como o 50 Best Bars. Essa expansão permitiu que o projeto se tornasse um importante fórum para debates sobre sustentabilidade, diversidade e igualdade na gastronomia, áreas que antes não recebiam tanta atenção.

Mesmo com toda sua relevância, o ranking não escapa de críticas. Especialistas apontam que ele ainda privilegia restaurantes de países ocidentais e que a representação de mulheres chefs precisa melhorar. Ainda assim, o 50 Best segue sendo um termômetro essencial para quem busca entender as tendências globais na gastronomia. “O debate é saudável e necessário. Nosso objetivo é continuar crescendo e aprendendo com o setor”, afirmou Drew ao New York Times.

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