A Baianeira abre no Masp com pratos da cozinha popular brasileira, café da manhã e drinques


Restaurante de Manuelle Ferraz abre no subsolo do museu com receitas que misturam culinária mineira e baiana; a partir do dia 17, abre também para o jantar

Por Carla Peralva

Manuelle Ferraz pede licença a Lina Bo Bardi para entrar na sua casa. A chef chega com panelões, cuias, pães de queijo, galinhadas e cordéis para fixar seu restaurante em um dos museus mais importantes da América Latina. A Baianeira abre no Masp nesta quinta-feira, 3.

Natural de Almenara, a chef Manuelle Ferraz, leva sua comida baianeira ao subsolo do Masp Foto: JF Diório/Estadão

A nova unidade do restaurante aberto em 2014 na Barra Funda, bairro onde a chef mora até hoje, segue as premissas da matriz: se inspira na culinária baianeira (mistura da baiana com a mineira) para fazer cozinha popular brasileira.  Manuelle parte do Vale do Jequitinhonha para falar do Brasil todo. A chef é natural de Almenara. No nordeste de Minas, a cidade é mais perto de Salvador do que de Belo Horizonte. De lá, a chef traz requeijão de corte (artesanal e único, ele aparece em diversos pratos), queijo para fazer seus já famosos pães de queijo, farinha e outros ingredientes. “Foco menos em ingredientes e mais em hábitos alimentares, heranças culturais e memórias afetivas”, conta.  

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No cardápio fixo estão preparos já conhecidos do receituário de Manuelle, como a sua saborosagalinhada Foto: JF Diório/Estadão

O cardápio tem a mesma estrutura do da sede: no almoço, há as receitas do dia, pratos principais fixos e, de segunda a sexta, o menu trivial, opção em que o comensal escolhe a “mistura” (carne de panela, frango, peixe ou omelete) e ela vem acompanhada de arroz, feijão, legumes, salada e o creme do dia. 

 No Masp, segunda vai ser dia de bife de galinha a rolê, servida com abóbora, quiabo e arroz com feijão (R$ 49) e de arroz verde com berinjela (R$ 49). Terça terá estrogonofe, de carne ou de palmito (R$ 52). Na quarta, feijoada, para manter a tradição paulista, que pode ser tradicional ou de cogumelos e raízes (R$ 52). Quinta é a vez das parmegianas, de carne (R$ 49) ou berinjela (R$ 45). Na sexta, pratos para lembrar dos sabores do mar: peixe frito, servido com molho de requeijão e vinagrete (R$ 49) e moqueca banana-da-terra (R$ 48). 

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Nhoque de batata-doce com creme de requeijãode corte Foto: JF Diório/Estadão

A partir do dia 17, o restaurante vai passar a também abrir à noite, de quinta a sábado. Entre as opções, pratos novos como polvo com pirão e nhoque de farinha puba ao molho de galinha. E o menu festim (como os banquetes são chamados no interior do País), que traz “punhadinho”, como descreve Manuelle, de várias receitas para quem quiser provar mais de um prato. 

 Aos finais de semana, além de pratos como moqueca de camarão e vatapá (sábado, R$ 72) e suã de porco com farofa de feijão andu (domingo, R$ 55), será servido café da manhã o dia inteiro. Então, nada de chamar de brunch: é café tardio. Pão de queijo recheado, sanduíche de carne de panela, ovo mexido, banana com mel e amêndoas, bolo de fubá com goiabada estão entre as opções.  No cardápio fixo também estão pratos já conhecidos do receituário de Manuelle, como picadinho, baião de dois sirizado, galinhada (demora 25 minutos para chegar à mesa, porque o arroz é cozido na hora no caldo do ensopado, mas a demora vale a pena, o arroz fica molhadinho, super aromático e, a melhor parte, ‘queimadinho’ no fundo da panela) e nhoque de batata-doce com creme de requeijão e beiju de tapioca. 

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As icônicas cadeiras girafa de Lina se misturam as cerâmicas do Vale do Jequitinhonhao no salão do restaurante Foto: JF Diório/Estadão

A Baianeira do Masp abre com um bar completo de drinques, assinado por Néli Pereira, do Espaço Zebra, convidada pela própria Manuelle. Néli pesquisou ingredientes que Lina Bo Bardi gostava de usar em sua cozinha. Disso, nasceram drinques como o Amara Lina (R$ 28), de bourbon, melaço, amaro e Fernet branca, bebida querida da arquiteta. Também vale provar o Cupú da Manu (R$ 27), de vodca infusionada com cupuaçu e nibs de cacau e suco de limão.

O menu de drinques é assinado por Néli Pereira. Vale provar o Cupú da Manu com vodca infusionada com cupuaçu e nibs de cacau e suco de limão Foto: JF Diório/Estadão
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  O ambiente, leve e claro, mistura as icônicas cadeiras girafa de Lina com cerâmicas do Vale do Jequitinhonha, uma parede de colheres de pau e um redário.  

SERVIÇO

A Baianeira no Masp

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Av. Paulista, 1.578, 2º subsolo, Bela Vista Horário de funcionamento: 12h/16h (sáb., 10h/16h e dom., 10h/18h). A partir do dia 17/10, 5ª e 6ª também das 18h/22h e sáb. até as 22h. 

Manuelle Ferraz pede licença a Lina Bo Bardi para entrar na sua casa. A chef chega com panelões, cuias, pães de queijo, galinhadas e cordéis para fixar seu restaurante em um dos museus mais importantes da América Latina. A Baianeira abre no Masp nesta quinta-feira, 3.

Natural de Almenara, a chef Manuelle Ferraz, leva sua comida baianeira ao subsolo do Masp Foto: JF Diório/Estadão

A nova unidade do restaurante aberto em 2014 na Barra Funda, bairro onde a chef mora até hoje, segue as premissas da matriz: se inspira na culinária baianeira (mistura da baiana com a mineira) para fazer cozinha popular brasileira.  Manuelle parte do Vale do Jequitinhonha para falar do Brasil todo. A chef é natural de Almenara. No nordeste de Minas, a cidade é mais perto de Salvador do que de Belo Horizonte. De lá, a chef traz requeijão de corte (artesanal e único, ele aparece em diversos pratos), queijo para fazer seus já famosos pães de queijo, farinha e outros ingredientes. “Foco menos em ingredientes e mais em hábitos alimentares, heranças culturais e memórias afetivas”, conta.  

No cardápio fixo estão preparos já conhecidos do receituário de Manuelle, como a sua saborosagalinhada Foto: JF Diório/Estadão

O cardápio tem a mesma estrutura do da sede: no almoço, há as receitas do dia, pratos principais fixos e, de segunda a sexta, o menu trivial, opção em que o comensal escolhe a “mistura” (carne de panela, frango, peixe ou omelete) e ela vem acompanhada de arroz, feijão, legumes, salada e o creme do dia. 

 No Masp, segunda vai ser dia de bife de galinha a rolê, servida com abóbora, quiabo e arroz com feijão (R$ 49) e de arroz verde com berinjela (R$ 49). Terça terá estrogonofe, de carne ou de palmito (R$ 52). Na quarta, feijoada, para manter a tradição paulista, que pode ser tradicional ou de cogumelos e raízes (R$ 52). Quinta é a vez das parmegianas, de carne (R$ 49) ou berinjela (R$ 45). Na sexta, pratos para lembrar dos sabores do mar: peixe frito, servido com molho de requeijão e vinagrete (R$ 49) e moqueca banana-da-terra (R$ 48). 

Nhoque de batata-doce com creme de requeijãode corte Foto: JF Diório/Estadão

A partir do dia 17, o restaurante vai passar a também abrir à noite, de quinta a sábado. Entre as opções, pratos novos como polvo com pirão e nhoque de farinha puba ao molho de galinha. E o menu festim (como os banquetes são chamados no interior do País), que traz “punhadinho”, como descreve Manuelle, de várias receitas para quem quiser provar mais de um prato. 

 Aos finais de semana, além de pratos como moqueca de camarão e vatapá (sábado, R$ 72) e suã de porco com farofa de feijão andu (domingo, R$ 55), será servido café da manhã o dia inteiro. Então, nada de chamar de brunch: é café tardio. Pão de queijo recheado, sanduíche de carne de panela, ovo mexido, banana com mel e amêndoas, bolo de fubá com goiabada estão entre as opções.  No cardápio fixo também estão pratos já conhecidos do receituário de Manuelle, como picadinho, baião de dois sirizado, galinhada (demora 25 minutos para chegar à mesa, porque o arroz é cozido na hora no caldo do ensopado, mas a demora vale a pena, o arroz fica molhadinho, super aromático e, a melhor parte, ‘queimadinho’ no fundo da panela) e nhoque de batata-doce com creme de requeijão e beiju de tapioca. 

As icônicas cadeiras girafa de Lina se misturam as cerâmicas do Vale do Jequitinhonhao no salão do restaurante Foto: JF Diório/Estadão

A Baianeira do Masp abre com um bar completo de drinques, assinado por Néli Pereira, do Espaço Zebra, convidada pela própria Manuelle. Néli pesquisou ingredientes que Lina Bo Bardi gostava de usar em sua cozinha. Disso, nasceram drinques como o Amara Lina (R$ 28), de bourbon, melaço, amaro e Fernet branca, bebida querida da arquiteta. Também vale provar o Cupú da Manu (R$ 27), de vodca infusionada com cupuaçu e nibs de cacau e suco de limão.

O menu de drinques é assinado por Néli Pereira. Vale provar o Cupú da Manu com vodca infusionada com cupuaçu e nibs de cacau e suco de limão Foto: JF Diório/Estadão

  O ambiente, leve e claro, mistura as icônicas cadeiras girafa de Lina com cerâmicas do Vale do Jequitinhonha, uma parede de colheres de pau e um redário.  

SERVIÇO

A Baianeira no Masp

Av. Paulista, 1.578, 2º subsolo, Bela Vista Horário de funcionamento: 12h/16h (sáb., 10h/16h e dom., 10h/18h). A partir do dia 17/10, 5ª e 6ª também das 18h/22h e sáb. até as 22h. 

Manuelle Ferraz pede licença a Lina Bo Bardi para entrar na sua casa. A chef chega com panelões, cuias, pães de queijo, galinhadas e cordéis para fixar seu restaurante em um dos museus mais importantes da América Latina. A Baianeira abre no Masp nesta quinta-feira, 3.

Natural de Almenara, a chef Manuelle Ferraz, leva sua comida baianeira ao subsolo do Masp Foto: JF Diório/Estadão

A nova unidade do restaurante aberto em 2014 na Barra Funda, bairro onde a chef mora até hoje, segue as premissas da matriz: se inspira na culinária baianeira (mistura da baiana com a mineira) para fazer cozinha popular brasileira.  Manuelle parte do Vale do Jequitinhonha para falar do Brasil todo. A chef é natural de Almenara. No nordeste de Minas, a cidade é mais perto de Salvador do que de Belo Horizonte. De lá, a chef traz requeijão de corte (artesanal e único, ele aparece em diversos pratos), queijo para fazer seus já famosos pães de queijo, farinha e outros ingredientes. “Foco menos em ingredientes e mais em hábitos alimentares, heranças culturais e memórias afetivas”, conta.  

No cardápio fixo estão preparos já conhecidos do receituário de Manuelle, como a sua saborosagalinhada Foto: JF Diório/Estadão

O cardápio tem a mesma estrutura do da sede: no almoço, há as receitas do dia, pratos principais fixos e, de segunda a sexta, o menu trivial, opção em que o comensal escolhe a “mistura” (carne de panela, frango, peixe ou omelete) e ela vem acompanhada de arroz, feijão, legumes, salada e o creme do dia. 

 No Masp, segunda vai ser dia de bife de galinha a rolê, servida com abóbora, quiabo e arroz com feijão (R$ 49) e de arroz verde com berinjela (R$ 49). Terça terá estrogonofe, de carne ou de palmito (R$ 52). Na quarta, feijoada, para manter a tradição paulista, que pode ser tradicional ou de cogumelos e raízes (R$ 52). Quinta é a vez das parmegianas, de carne (R$ 49) ou berinjela (R$ 45). Na sexta, pratos para lembrar dos sabores do mar: peixe frito, servido com molho de requeijão e vinagrete (R$ 49) e moqueca banana-da-terra (R$ 48). 

Nhoque de batata-doce com creme de requeijãode corte Foto: JF Diório/Estadão

A partir do dia 17, o restaurante vai passar a também abrir à noite, de quinta a sábado. Entre as opções, pratos novos como polvo com pirão e nhoque de farinha puba ao molho de galinha. E o menu festim (como os banquetes são chamados no interior do País), que traz “punhadinho”, como descreve Manuelle, de várias receitas para quem quiser provar mais de um prato. 

 Aos finais de semana, além de pratos como moqueca de camarão e vatapá (sábado, R$ 72) e suã de porco com farofa de feijão andu (domingo, R$ 55), será servido café da manhã o dia inteiro. Então, nada de chamar de brunch: é café tardio. Pão de queijo recheado, sanduíche de carne de panela, ovo mexido, banana com mel e amêndoas, bolo de fubá com goiabada estão entre as opções.  No cardápio fixo também estão pratos já conhecidos do receituário de Manuelle, como picadinho, baião de dois sirizado, galinhada (demora 25 minutos para chegar à mesa, porque o arroz é cozido na hora no caldo do ensopado, mas a demora vale a pena, o arroz fica molhadinho, super aromático e, a melhor parte, ‘queimadinho’ no fundo da panela) e nhoque de batata-doce com creme de requeijão e beiju de tapioca. 

As icônicas cadeiras girafa de Lina se misturam as cerâmicas do Vale do Jequitinhonhao no salão do restaurante Foto: JF Diório/Estadão

A Baianeira do Masp abre com um bar completo de drinques, assinado por Néli Pereira, do Espaço Zebra, convidada pela própria Manuelle. Néli pesquisou ingredientes que Lina Bo Bardi gostava de usar em sua cozinha. Disso, nasceram drinques como o Amara Lina (R$ 28), de bourbon, melaço, amaro e Fernet branca, bebida querida da arquiteta. Também vale provar o Cupú da Manu (R$ 27), de vodca infusionada com cupuaçu e nibs de cacau e suco de limão.

O menu de drinques é assinado por Néli Pereira. Vale provar o Cupú da Manu com vodca infusionada com cupuaçu e nibs de cacau e suco de limão Foto: JF Diório/Estadão

  O ambiente, leve e claro, mistura as icônicas cadeiras girafa de Lina com cerâmicas do Vale do Jequitinhonha, uma parede de colheres de pau e um redário.  

SERVIÇO

A Baianeira no Masp

Av. Paulista, 1.578, 2º subsolo, Bela Vista Horário de funcionamento: 12h/16h (sáb., 10h/16h e dom., 10h/18h). A partir do dia 17/10, 5ª e 6ª também das 18h/22h e sáb. até as 22h. 

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