A Casa do Porco é o 17º colocado na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo


Restaurante de Janaína e Jefferson Rueda é o único brasileiro a figurar na lista; o dinamarquês Noma é eleito o melhor do mundo. Confira o ranking completo

Por Danielle Nagase e Renata Mesquita

A Casa do Porco, dos chefs Janaína e Jefferson Rueda, conquistou a 17ª colocação na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo, um salto de 22 posições. O restaurante, que entrou para a lista na 39º posição em 2019, na última edição do World's 50 Best Restaurants, segue sendo o único brasileiro a figurar entre os melhores. A cerimônia de premiação, que reuniu grandes nomes da gastronomia mundial, ocorreu nesta terça-feira (5), em Antuérpia, na Bélgica.

Janaína e Jefferson Rueda, na cerimônia do 50 Best 2021. Foto: Maria Vargas

“É uma honra para gente estar na lista ao lado de grandes chefs do mundo. Penso que esse prêmio é para todo o Brasil, para todos os chefs e restaurantes do nosso País, que representam tão bem a nossa gastronomia. Torcemos para que, nos próximos anos, tenha mais Brasil na lista! Há muita gente boa fazendo trabalhos incríveis”, declarou Jefferson Rueda, que esteve presente na cerimônia de premiação na Bélgica. 

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O dinamarquês Noma foi eleito o melhor restaurante do mundo pelo ranking em 2021 (confira o ranking completo abaixo). A casa do chef René Redzepi já foi considerada a melhor do mundo quatro vezes, entre 2010 e 2012 e também em 2014. O restaurante fechou em fevereiro de 2017 e reabriu no início de 2018 em novo endereço e com diferentes propostas.

Por esse motivo, o Noma 2.0, como a nova versão é chamada, pode participar da lista, já que no início de 2019 a organização do evento havia anunciado que todos os restaurantes que alcançaram o topo não poderão mais participar nos anos seguintes. No discurso de agradecimento, o chef falou da alegria de estar de volta ao topo mesmo sabendo que não poderá aparecer novamente na posição. 

Rene Redzepi inaugurá o NOMA 2.0 em Copenhague Foto: Paul van Ken|NYT
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O segundo lugar foi para o também dinamarquês Geranium, do chef Rasmus Kofoed, que na última edição havia ficado na 5ª colocação. O terceiro colocado é novamente o espanhol Asador Etxebarri, que fica em San Sebastian. Comandado por Victor Arguignoz, é um lugar simples que prima pela excelência da grelha. O chef também conquistou neste ano o prêmio Chefs Choice Award, escolhido por seus pares. 

Chefs de restaurantes da América Latina reunidos na cerimônia do 50 Best. Foto: Maria Vargas

Após um hiato de dois anos na premiação - em 2020 a cerimônia não ocorreu devido à pandemia -, a lista de 2021 foi criada levando em consideração as restrições impostas aos restaurantes e às viagens internacionais, realizadas pelos jurados. De acordo com a organização, a nova seleção é uma combinação de votos expressos em janeiro de 2020 e uma atualização de votação que ocorreu em março de 2021. 

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Confira a lista completa:

1. Noma (Dinamarca) 2. Geranium (Dinamarca) 3. Asador Etxebarri (Espanha) 4. Central (Peru) 5. Disfrutar (Espanha) 6. Frantzén (Suécia) 7. Maido (Peru) 8. Odette (Cingapura) 9. Pujol (México) 10. The Chairman (China) 11. Den (Japão) 12. Steirereck (Áustria) 13. Don Julio (Argentina)  14. Mugaritz (Espanha) 15. Lido 84 (Itália)  16. Elkano (Espanha)17. A Casa do Porco (Brasil) 18. Piazza Duomo (Itália) 19. Narisawa (Japão) 20. Diverxo (Espanha) 21. Hiša Franko (Eslovênia) 22. Cosme (Estados Unidos) 23. Arpège (França) 24. Septime (França) 25. White Rabbit (Rússia) 26. Le Calandre (Itália) 27. Quintonil (México) 28. Benu (Estados Unidos) 29. Reale (Itália)  30. Twins Garden (Rússia) 31. Restaurant Tim Raue (Alemanha) 32. The Clove Club (Reino Unido) 33. Lyle’s (Reino Unido) 34. Burnt Ends (Cingapura)  35. Ultraviolet by Paul Pairet (China)  36. Hof Van Cleve (Bélgica)  37. Singlethread (Estados Unidos) 38. Boragó (Chile) 39. Florilège (Japão)  40. Sühring (Tailandia) 41. Alléno Paris au Pavillon Ledoyen (França) 42. Belcanto (Portugal)  43. Atomix (Estados Unidos) 44. Le Bernardin (Estados Unidos) 45. Nobelhart & Schmutzig(Alemanha) 46. Leo (Colômbia) 47. Maaemo (Noruega) 48. Atelier Crenn (Estados Unidos) 49. Azurmendi (Espanha) 50. Wolfgat (África do Sul) 

 

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A Casa do Porco

Aberto em 2015, no centro de São Paulo, A Casa do Porco é um dos restaurantes mais concorridos da cidade. A cozinha, sob a batuta do chef Jefferson Rueda, expede pratos preparados com diferentes cortes de suínos. Os animais são criados soltos e alimentados naturalmente lá no sítio Rueda, em São José do Rio Pardo, de onde vêm também boa parte dos vegetais usados na casa.

Porco à Sanzé Foto: Mauro Holanda
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A estrela da menu é o porco à Sanzé, assado inteiro numa enorme churrasqueira, desenhada pelo chef e instalada na cozinha à vista do salão – depois de ser marinado, passa oito horas na churrasqueira até ficar macio, quase desfiando com o toque do garfo, e é aproveitado em sua totalidade. Apesar da temática suína, vegetarianos também são bem recebidos ali. Em abril, o chef lançou o primeiro menu-degustação sem carne da história do restaurante.

Além de estar entre os melhores do mundo, A Casa do Porco também aparece como o restaurante brasileiro mais bem colocado na lista dos 50 melhores restaurantes da América Latina - ranking regional divulgado pelo 50 Best, de 2020 -, na 4ª posição. 

O casal também está a frente de outros empreendimentos de sucesso no centro de São Paulo. Inaugurado em 2018, o Hot Pork é dedicado ao cachorro quente. Ali todos os ingredientes são produzidos de forma artesanal, inclusive as salsichas, feitas apenas com carnes suína e preparadas por Rueda sem aditivos e com validade de apenas um dia. Logo ao lado, na Rua Epitácio Pessoa, está a Sorveteria do Centro, uma janela dedicada aos sorvetes tipo soft, feitos com ingredientes frescos, sem corantes nem aromatizantes artificiais, servidos como sobremesas, em casquinhas coloridas. Ainda no universo das comidas de rua, o casal deve abrir nos próximos meses uma casa dedicada aos milkshakes, pela primeira vez fora do centro, nos Jardins.

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+ Análise: Casa do Porco, o restaurante caipira mais cosmopolita do Brasil

A segunda metade da lista

Há uma semana, o 50 Best divulgou a segunda parte do seu ranking, com as casas que ficaram entre a 51ª e 100° posição. A lista ampliada apresenta três brasileiros: o D.O.M. foi o mais bem colocado, na 61º posição. Esse é o segundo ranking em que a casa do chef Alex Atala fica de fora da seleção principal -- em 2012, ele ocupava o topo da lista, em 4º lugar, a melhor colocação já conquistada por um restaurante brasileiro.

Na sequência, na 67ª posição, vem o carioca Oteque, do chef paranaense Alberto Landgraf, que subiu 33 posições em relação à última edição do ranking, em 2019, quando estreou na lista na 100ª posição. Além deles, figura na lista o também carioca Lasai (85º), do chef Rafael Costa e Silva. Confira aqui o ranking completo. 

A Casa do Porco, dos chefs Janaína e Jefferson Rueda, conquistou a 17ª colocação na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo, um salto de 22 posições. O restaurante, que entrou para a lista na 39º posição em 2019, na última edição do World's 50 Best Restaurants, segue sendo o único brasileiro a figurar entre os melhores. A cerimônia de premiação, que reuniu grandes nomes da gastronomia mundial, ocorreu nesta terça-feira (5), em Antuérpia, na Bélgica.

Janaína e Jefferson Rueda, na cerimônia do 50 Best 2021. Foto: Maria Vargas

“É uma honra para gente estar na lista ao lado de grandes chefs do mundo. Penso que esse prêmio é para todo o Brasil, para todos os chefs e restaurantes do nosso País, que representam tão bem a nossa gastronomia. Torcemos para que, nos próximos anos, tenha mais Brasil na lista! Há muita gente boa fazendo trabalhos incríveis”, declarou Jefferson Rueda, que esteve presente na cerimônia de premiação na Bélgica. 

O dinamarquês Noma foi eleito o melhor restaurante do mundo pelo ranking em 2021 (confira o ranking completo abaixo). A casa do chef René Redzepi já foi considerada a melhor do mundo quatro vezes, entre 2010 e 2012 e também em 2014. O restaurante fechou em fevereiro de 2017 e reabriu no início de 2018 em novo endereço e com diferentes propostas.

Por esse motivo, o Noma 2.0, como a nova versão é chamada, pode participar da lista, já que no início de 2019 a organização do evento havia anunciado que todos os restaurantes que alcançaram o topo não poderão mais participar nos anos seguintes. No discurso de agradecimento, o chef falou da alegria de estar de volta ao topo mesmo sabendo que não poderá aparecer novamente na posição. 

Rene Redzepi inaugurá o NOMA 2.0 em Copenhague Foto: Paul van Ken|NYT

O segundo lugar foi para o também dinamarquês Geranium, do chef Rasmus Kofoed, que na última edição havia ficado na 5ª colocação. O terceiro colocado é novamente o espanhol Asador Etxebarri, que fica em San Sebastian. Comandado por Victor Arguignoz, é um lugar simples que prima pela excelência da grelha. O chef também conquistou neste ano o prêmio Chefs Choice Award, escolhido por seus pares. 

Chefs de restaurantes da América Latina reunidos na cerimônia do 50 Best. Foto: Maria Vargas

Após um hiato de dois anos na premiação - em 2020 a cerimônia não ocorreu devido à pandemia -, a lista de 2021 foi criada levando em consideração as restrições impostas aos restaurantes e às viagens internacionais, realizadas pelos jurados. De acordo com a organização, a nova seleção é uma combinação de votos expressos em janeiro de 2020 e uma atualização de votação que ocorreu em março de 2021. 

Confira a lista completa:

1. Noma (Dinamarca) 2. Geranium (Dinamarca) 3. Asador Etxebarri (Espanha) 4. Central (Peru) 5. Disfrutar (Espanha) 6. Frantzén (Suécia) 7. Maido (Peru) 8. Odette (Cingapura) 9. Pujol (México) 10. The Chairman (China) 11. Den (Japão) 12. Steirereck (Áustria) 13. Don Julio (Argentina)  14. Mugaritz (Espanha) 15. Lido 84 (Itália)  16. Elkano (Espanha)17. A Casa do Porco (Brasil) 18. Piazza Duomo (Itália) 19. Narisawa (Japão) 20. Diverxo (Espanha) 21. Hiša Franko (Eslovênia) 22. Cosme (Estados Unidos) 23. Arpège (França) 24. Septime (França) 25. White Rabbit (Rússia) 26. Le Calandre (Itália) 27. Quintonil (México) 28. Benu (Estados Unidos) 29. Reale (Itália)  30. Twins Garden (Rússia) 31. Restaurant Tim Raue (Alemanha) 32. The Clove Club (Reino Unido) 33. Lyle’s (Reino Unido) 34. Burnt Ends (Cingapura)  35. Ultraviolet by Paul Pairet (China)  36. Hof Van Cleve (Bélgica)  37. Singlethread (Estados Unidos) 38. Boragó (Chile) 39. Florilège (Japão)  40. Sühring (Tailandia) 41. Alléno Paris au Pavillon Ledoyen (França) 42. Belcanto (Portugal)  43. Atomix (Estados Unidos) 44. Le Bernardin (Estados Unidos) 45. Nobelhart & Schmutzig(Alemanha) 46. Leo (Colômbia) 47. Maaemo (Noruega) 48. Atelier Crenn (Estados Unidos) 49. Azurmendi (Espanha) 50. Wolfgat (África do Sul) 

 

A Casa do Porco

Aberto em 2015, no centro de São Paulo, A Casa do Porco é um dos restaurantes mais concorridos da cidade. A cozinha, sob a batuta do chef Jefferson Rueda, expede pratos preparados com diferentes cortes de suínos. Os animais são criados soltos e alimentados naturalmente lá no sítio Rueda, em São José do Rio Pardo, de onde vêm também boa parte dos vegetais usados na casa.

Porco à Sanzé Foto: Mauro Holanda

A estrela da menu é o porco à Sanzé, assado inteiro numa enorme churrasqueira, desenhada pelo chef e instalada na cozinha à vista do salão – depois de ser marinado, passa oito horas na churrasqueira até ficar macio, quase desfiando com o toque do garfo, e é aproveitado em sua totalidade. Apesar da temática suína, vegetarianos também são bem recebidos ali. Em abril, o chef lançou o primeiro menu-degustação sem carne da história do restaurante.

Além de estar entre os melhores do mundo, A Casa do Porco também aparece como o restaurante brasileiro mais bem colocado na lista dos 50 melhores restaurantes da América Latina - ranking regional divulgado pelo 50 Best, de 2020 -, na 4ª posição. 

O casal também está a frente de outros empreendimentos de sucesso no centro de São Paulo. Inaugurado em 2018, o Hot Pork é dedicado ao cachorro quente. Ali todos os ingredientes são produzidos de forma artesanal, inclusive as salsichas, feitas apenas com carnes suína e preparadas por Rueda sem aditivos e com validade de apenas um dia. Logo ao lado, na Rua Epitácio Pessoa, está a Sorveteria do Centro, uma janela dedicada aos sorvetes tipo soft, feitos com ingredientes frescos, sem corantes nem aromatizantes artificiais, servidos como sobremesas, em casquinhas coloridas. Ainda no universo das comidas de rua, o casal deve abrir nos próximos meses uma casa dedicada aos milkshakes, pela primeira vez fora do centro, nos Jardins.

+ Análise: Casa do Porco, o restaurante caipira mais cosmopolita do Brasil

A segunda metade da lista

Há uma semana, o 50 Best divulgou a segunda parte do seu ranking, com as casas que ficaram entre a 51ª e 100° posição. A lista ampliada apresenta três brasileiros: o D.O.M. foi o mais bem colocado, na 61º posição. Esse é o segundo ranking em que a casa do chef Alex Atala fica de fora da seleção principal -- em 2012, ele ocupava o topo da lista, em 4º lugar, a melhor colocação já conquistada por um restaurante brasileiro.

Na sequência, na 67ª posição, vem o carioca Oteque, do chef paranaense Alberto Landgraf, que subiu 33 posições em relação à última edição do ranking, em 2019, quando estreou na lista na 100ª posição. Além deles, figura na lista o também carioca Lasai (85º), do chef Rafael Costa e Silva. Confira aqui o ranking completo. 

A Casa do Porco, dos chefs Janaína e Jefferson Rueda, conquistou a 17ª colocação na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo, um salto de 22 posições. O restaurante, que entrou para a lista na 39º posição em 2019, na última edição do World's 50 Best Restaurants, segue sendo o único brasileiro a figurar entre os melhores. A cerimônia de premiação, que reuniu grandes nomes da gastronomia mundial, ocorreu nesta terça-feira (5), em Antuérpia, na Bélgica.

Janaína e Jefferson Rueda, na cerimônia do 50 Best 2021. Foto: Maria Vargas

“É uma honra para gente estar na lista ao lado de grandes chefs do mundo. Penso que esse prêmio é para todo o Brasil, para todos os chefs e restaurantes do nosso País, que representam tão bem a nossa gastronomia. Torcemos para que, nos próximos anos, tenha mais Brasil na lista! Há muita gente boa fazendo trabalhos incríveis”, declarou Jefferson Rueda, que esteve presente na cerimônia de premiação na Bélgica. 

O dinamarquês Noma foi eleito o melhor restaurante do mundo pelo ranking em 2021 (confira o ranking completo abaixo). A casa do chef René Redzepi já foi considerada a melhor do mundo quatro vezes, entre 2010 e 2012 e também em 2014. O restaurante fechou em fevereiro de 2017 e reabriu no início de 2018 em novo endereço e com diferentes propostas.

Por esse motivo, o Noma 2.0, como a nova versão é chamada, pode participar da lista, já que no início de 2019 a organização do evento havia anunciado que todos os restaurantes que alcançaram o topo não poderão mais participar nos anos seguintes. No discurso de agradecimento, o chef falou da alegria de estar de volta ao topo mesmo sabendo que não poderá aparecer novamente na posição. 

Rene Redzepi inaugurá o NOMA 2.0 em Copenhague Foto: Paul van Ken|NYT

O segundo lugar foi para o também dinamarquês Geranium, do chef Rasmus Kofoed, que na última edição havia ficado na 5ª colocação. O terceiro colocado é novamente o espanhol Asador Etxebarri, que fica em San Sebastian. Comandado por Victor Arguignoz, é um lugar simples que prima pela excelência da grelha. O chef também conquistou neste ano o prêmio Chefs Choice Award, escolhido por seus pares. 

Chefs de restaurantes da América Latina reunidos na cerimônia do 50 Best. Foto: Maria Vargas

Após um hiato de dois anos na premiação - em 2020 a cerimônia não ocorreu devido à pandemia -, a lista de 2021 foi criada levando em consideração as restrições impostas aos restaurantes e às viagens internacionais, realizadas pelos jurados. De acordo com a organização, a nova seleção é uma combinação de votos expressos em janeiro de 2020 e uma atualização de votação que ocorreu em março de 2021. 

Confira a lista completa:

1. Noma (Dinamarca) 2. Geranium (Dinamarca) 3. Asador Etxebarri (Espanha) 4. Central (Peru) 5. Disfrutar (Espanha) 6. Frantzén (Suécia) 7. Maido (Peru) 8. Odette (Cingapura) 9. Pujol (México) 10. The Chairman (China) 11. Den (Japão) 12. Steirereck (Áustria) 13. Don Julio (Argentina)  14. Mugaritz (Espanha) 15. Lido 84 (Itália)  16. Elkano (Espanha)17. A Casa do Porco (Brasil) 18. Piazza Duomo (Itália) 19. Narisawa (Japão) 20. Diverxo (Espanha) 21. Hiša Franko (Eslovênia) 22. Cosme (Estados Unidos) 23. Arpège (França) 24. Septime (França) 25. White Rabbit (Rússia) 26. Le Calandre (Itália) 27. Quintonil (México) 28. Benu (Estados Unidos) 29. Reale (Itália)  30. Twins Garden (Rússia) 31. Restaurant Tim Raue (Alemanha) 32. The Clove Club (Reino Unido) 33. Lyle’s (Reino Unido) 34. Burnt Ends (Cingapura)  35. Ultraviolet by Paul Pairet (China)  36. Hof Van Cleve (Bélgica)  37. Singlethread (Estados Unidos) 38. Boragó (Chile) 39. Florilège (Japão)  40. Sühring (Tailandia) 41. Alléno Paris au Pavillon Ledoyen (França) 42. Belcanto (Portugal)  43. Atomix (Estados Unidos) 44. Le Bernardin (Estados Unidos) 45. Nobelhart & Schmutzig(Alemanha) 46. Leo (Colômbia) 47. Maaemo (Noruega) 48. Atelier Crenn (Estados Unidos) 49. Azurmendi (Espanha) 50. Wolfgat (África do Sul) 

 

A Casa do Porco

Aberto em 2015, no centro de São Paulo, A Casa do Porco é um dos restaurantes mais concorridos da cidade. A cozinha, sob a batuta do chef Jefferson Rueda, expede pratos preparados com diferentes cortes de suínos. Os animais são criados soltos e alimentados naturalmente lá no sítio Rueda, em São José do Rio Pardo, de onde vêm também boa parte dos vegetais usados na casa.

Porco à Sanzé Foto: Mauro Holanda

A estrela da menu é o porco à Sanzé, assado inteiro numa enorme churrasqueira, desenhada pelo chef e instalada na cozinha à vista do salão – depois de ser marinado, passa oito horas na churrasqueira até ficar macio, quase desfiando com o toque do garfo, e é aproveitado em sua totalidade. Apesar da temática suína, vegetarianos também são bem recebidos ali. Em abril, o chef lançou o primeiro menu-degustação sem carne da história do restaurante.

Além de estar entre os melhores do mundo, A Casa do Porco também aparece como o restaurante brasileiro mais bem colocado na lista dos 50 melhores restaurantes da América Latina - ranking regional divulgado pelo 50 Best, de 2020 -, na 4ª posição. 

O casal também está a frente de outros empreendimentos de sucesso no centro de São Paulo. Inaugurado em 2018, o Hot Pork é dedicado ao cachorro quente. Ali todos os ingredientes são produzidos de forma artesanal, inclusive as salsichas, feitas apenas com carnes suína e preparadas por Rueda sem aditivos e com validade de apenas um dia. Logo ao lado, na Rua Epitácio Pessoa, está a Sorveteria do Centro, uma janela dedicada aos sorvetes tipo soft, feitos com ingredientes frescos, sem corantes nem aromatizantes artificiais, servidos como sobremesas, em casquinhas coloridas. Ainda no universo das comidas de rua, o casal deve abrir nos próximos meses uma casa dedicada aos milkshakes, pela primeira vez fora do centro, nos Jardins.

+ Análise: Casa do Porco, o restaurante caipira mais cosmopolita do Brasil

A segunda metade da lista

Há uma semana, o 50 Best divulgou a segunda parte do seu ranking, com as casas que ficaram entre a 51ª e 100° posição. A lista ampliada apresenta três brasileiros: o D.O.M. foi o mais bem colocado, na 61º posição. Esse é o segundo ranking em que a casa do chef Alex Atala fica de fora da seleção principal -- em 2012, ele ocupava o topo da lista, em 4º lugar, a melhor colocação já conquistada por um restaurante brasileiro.

Na sequência, na 67ª posição, vem o carioca Oteque, do chef paranaense Alberto Landgraf, que subiu 33 posições em relação à última edição do ranking, em 2019, quando estreou na lista na 100ª posição. Além deles, figura na lista o também carioca Lasai (85º), do chef Rafael Costa e Silva. Confira aqui o ranking completo. 

A Casa do Porco, dos chefs Janaína e Jefferson Rueda, conquistou a 17ª colocação na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo, um salto de 22 posições. O restaurante, que entrou para a lista na 39º posição em 2019, na última edição do World's 50 Best Restaurants, segue sendo o único brasileiro a figurar entre os melhores. A cerimônia de premiação, que reuniu grandes nomes da gastronomia mundial, ocorreu nesta terça-feira (5), em Antuérpia, na Bélgica.

Janaína e Jefferson Rueda, na cerimônia do 50 Best 2021. Foto: Maria Vargas

“É uma honra para gente estar na lista ao lado de grandes chefs do mundo. Penso que esse prêmio é para todo o Brasil, para todos os chefs e restaurantes do nosso País, que representam tão bem a nossa gastronomia. Torcemos para que, nos próximos anos, tenha mais Brasil na lista! Há muita gente boa fazendo trabalhos incríveis”, declarou Jefferson Rueda, que esteve presente na cerimônia de premiação na Bélgica. 

O dinamarquês Noma foi eleito o melhor restaurante do mundo pelo ranking em 2021 (confira o ranking completo abaixo). A casa do chef René Redzepi já foi considerada a melhor do mundo quatro vezes, entre 2010 e 2012 e também em 2014. O restaurante fechou em fevereiro de 2017 e reabriu no início de 2018 em novo endereço e com diferentes propostas.

Por esse motivo, o Noma 2.0, como a nova versão é chamada, pode participar da lista, já que no início de 2019 a organização do evento havia anunciado que todos os restaurantes que alcançaram o topo não poderão mais participar nos anos seguintes. No discurso de agradecimento, o chef falou da alegria de estar de volta ao topo mesmo sabendo que não poderá aparecer novamente na posição. 

Rene Redzepi inaugurá o NOMA 2.0 em Copenhague Foto: Paul van Ken|NYT

O segundo lugar foi para o também dinamarquês Geranium, do chef Rasmus Kofoed, que na última edição havia ficado na 5ª colocação. O terceiro colocado é novamente o espanhol Asador Etxebarri, que fica em San Sebastian. Comandado por Victor Arguignoz, é um lugar simples que prima pela excelência da grelha. O chef também conquistou neste ano o prêmio Chefs Choice Award, escolhido por seus pares. 

Chefs de restaurantes da América Latina reunidos na cerimônia do 50 Best. Foto: Maria Vargas

Após um hiato de dois anos na premiação - em 2020 a cerimônia não ocorreu devido à pandemia -, a lista de 2021 foi criada levando em consideração as restrições impostas aos restaurantes e às viagens internacionais, realizadas pelos jurados. De acordo com a organização, a nova seleção é uma combinação de votos expressos em janeiro de 2020 e uma atualização de votação que ocorreu em março de 2021. 

Confira a lista completa:

1. Noma (Dinamarca) 2. Geranium (Dinamarca) 3. Asador Etxebarri (Espanha) 4. Central (Peru) 5. Disfrutar (Espanha) 6. Frantzén (Suécia) 7. Maido (Peru) 8. Odette (Cingapura) 9. Pujol (México) 10. The Chairman (China) 11. Den (Japão) 12. Steirereck (Áustria) 13. Don Julio (Argentina)  14. Mugaritz (Espanha) 15. Lido 84 (Itália)  16. Elkano (Espanha)17. A Casa do Porco (Brasil) 18. Piazza Duomo (Itália) 19. Narisawa (Japão) 20. Diverxo (Espanha) 21. Hiša Franko (Eslovênia) 22. Cosme (Estados Unidos) 23. Arpège (França) 24. Septime (França) 25. White Rabbit (Rússia) 26. Le Calandre (Itália) 27. Quintonil (México) 28. Benu (Estados Unidos) 29. Reale (Itália)  30. Twins Garden (Rússia) 31. Restaurant Tim Raue (Alemanha) 32. The Clove Club (Reino Unido) 33. Lyle’s (Reino Unido) 34. Burnt Ends (Cingapura)  35. Ultraviolet by Paul Pairet (China)  36. Hof Van Cleve (Bélgica)  37. Singlethread (Estados Unidos) 38. Boragó (Chile) 39. Florilège (Japão)  40. Sühring (Tailandia) 41. Alléno Paris au Pavillon Ledoyen (França) 42. Belcanto (Portugal)  43. Atomix (Estados Unidos) 44. Le Bernardin (Estados Unidos) 45. Nobelhart & Schmutzig(Alemanha) 46. Leo (Colômbia) 47. Maaemo (Noruega) 48. Atelier Crenn (Estados Unidos) 49. Azurmendi (Espanha) 50. Wolfgat (África do Sul) 

 

A Casa do Porco

Aberto em 2015, no centro de São Paulo, A Casa do Porco é um dos restaurantes mais concorridos da cidade. A cozinha, sob a batuta do chef Jefferson Rueda, expede pratos preparados com diferentes cortes de suínos. Os animais são criados soltos e alimentados naturalmente lá no sítio Rueda, em São José do Rio Pardo, de onde vêm também boa parte dos vegetais usados na casa.

Porco à Sanzé Foto: Mauro Holanda

A estrela da menu é o porco à Sanzé, assado inteiro numa enorme churrasqueira, desenhada pelo chef e instalada na cozinha à vista do salão – depois de ser marinado, passa oito horas na churrasqueira até ficar macio, quase desfiando com o toque do garfo, e é aproveitado em sua totalidade. Apesar da temática suína, vegetarianos também são bem recebidos ali. Em abril, o chef lançou o primeiro menu-degustação sem carne da história do restaurante.

Além de estar entre os melhores do mundo, A Casa do Porco também aparece como o restaurante brasileiro mais bem colocado na lista dos 50 melhores restaurantes da América Latina - ranking regional divulgado pelo 50 Best, de 2020 -, na 4ª posição. 

O casal também está a frente de outros empreendimentos de sucesso no centro de São Paulo. Inaugurado em 2018, o Hot Pork é dedicado ao cachorro quente. Ali todos os ingredientes são produzidos de forma artesanal, inclusive as salsichas, feitas apenas com carnes suína e preparadas por Rueda sem aditivos e com validade de apenas um dia. Logo ao lado, na Rua Epitácio Pessoa, está a Sorveteria do Centro, uma janela dedicada aos sorvetes tipo soft, feitos com ingredientes frescos, sem corantes nem aromatizantes artificiais, servidos como sobremesas, em casquinhas coloridas. Ainda no universo das comidas de rua, o casal deve abrir nos próximos meses uma casa dedicada aos milkshakes, pela primeira vez fora do centro, nos Jardins.

+ Análise: Casa do Porco, o restaurante caipira mais cosmopolita do Brasil

A segunda metade da lista

Há uma semana, o 50 Best divulgou a segunda parte do seu ranking, com as casas que ficaram entre a 51ª e 100° posição. A lista ampliada apresenta três brasileiros: o D.O.M. foi o mais bem colocado, na 61º posição. Esse é o segundo ranking em que a casa do chef Alex Atala fica de fora da seleção principal -- em 2012, ele ocupava o topo da lista, em 4º lugar, a melhor colocação já conquistada por um restaurante brasileiro.

Na sequência, na 67ª posição, vem o carioca Oteque, do chef paranaense Alberto Landgraf, que subiu 33 posições em relação à última edição do ranking, em 2019, quando estreou na lista na 100ª posição. Além deles, figura na lista o também carioca Lasai (85º), do chef Rafael Costa e Silva. Confira aqui o ranking completo. 

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