Bartender mais influente das Américas abre bar em São Paulo


Conheça o Kotchi, o listening bar de Inés de los Santos com cozinha do japonês Makoto

Por Fernanda Meneguetti
Atualização:

Ele fica nos Jardins. Não tem número na porta, da rua não se vê a fachada e, sem reserva, dificilmente você vai entrar. O Kotchi abriu na surdina, mas já está fazendo barulho. E vai fazer muito mais – os vizinhos que não me ouçam!

O balcão logo na entrada é palco para as criações de Makoto Okuwa, japonês radicado nos Estados Unidos, que já tem seu nome espalhado por Miami, Cidade do Panamá e do México, além dos dois endereços em São Paulo. Se bem que sobra um espacinho para a seleção de garrafas, sobretudo de destilados japoneses, feita por Inés de los Santos.

No entanto, é no balcão do fundo, sob a parede de vinis e ao lado do DJ, que a mixologista argentina tem seu próprio canto. Nele, já estão em cartaz 13 receitas swingadas, feitas para acompanhar jazz e MPB, lounge e new wave, pop-rock nostálgico e alto astral.

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Salada de akami, hamachi, salmão, gochujang, coentro e shissô e martini de tomate e caju, no novo Kotchi, FOTO ALEX SILVA/ESTADÃO Foto: Alex Silva

No Kotchi, Aperol spritz tem toque de tangerina e amora (R$ 48), o gim tônica leva destilado japonês, nota de maçã e shissô (R$ 58) e o negroni, gim do Japão, shochu, Campari trufado e Lillet (R$ 58). Preste atenção: esses seriam os “clássicos” para Inés.

A chef de bar do 22º melhor bar do mundo, o CoChinChina, do asiático Kona (uma parceria com a chef Narda Lepes) e de outra novidade, o Costa 7070 (misto de restaurante, bar e balada), não trouxe nenhuma receita de suas casas de Buenos Aires. Do zero, inspirada pelos sabores da cozinha japonesa, criou a carta do novo listening bar.

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As vindas a São Paulo no último ano, com direito a incursões pela Liberdade, visitas frequentes aos Makotos (restaurantes de seus sócios brasileiros) e a omakases, como o do Shin-Zushi, ajudaram. No fim das contas, o menu de comidas do próprio Kotchi foi decisivo para chegar à versão inaugural da carta de coquetéis.

Kito To Aka No Ume, coquetel com gim japonês Roku de umeboshi, suco de ameixa, suco de limão siciliano, marrasquino e furikake. FOTO ALEX SILVA/ESTADÃO Foto: Alex Silva

Há um diálogo fluido entre comes e bebes. Um exemplo? O Martini de Tomate e Caju (R$ 48) casa-se feliz com o Trio Fish Crudo (R$ 97). Apesar do nome genérico, trata-se de uma salada proteica deliciosa, com tirinhas de akami, hamachi e salmão, mesclada com pepino e salsão, pimenta gochujang, brotos de coentro e shissô. Fresquíssima, ela é naturalmente temperada pela acidez suave e pelo perfil umami do coquetel.

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O drink não desaparece diante da rillete de salmão defumado e ikura acompanhada de batata gauffrete bem crocante (R$ 67), nem do tartar de akami de bluefin, com aioli spicy, crispy rice e nori coreano (R$ 95), porém, o Hay Frevinho (saquê macerado em jabuticaba, awamori e vermute de algas marinhas, R$ 48) faz seu próprio carnaval.

O Wagyu Sandu (R$ 139), um sanduíche em shokupan, com wagyu laminado, brisket assado e queijo ementhal, é meio doce, bastante amanteigado. Por semelhança, aprecia a escolta do Kiro To Aka No Ume (gim japonês infusionado com umeboshi, suco de ameixa, suco de limão siciliano, marrasquino e furikake, R$ 58).

Apesar da semelhança, o Karemaki (rolinho primavera de carne e legumes ao curry, servido em folha de baby alface romana e acompanhado por sour cream picante, R$ 55) pode facilmente dispensar o O-Karê Fashion (bourbon, curry, açafrão e Angostura, R$ 58) em favor do borbulhante Pinku Ball (Roku Gin, cordial de uva rosa e lichia e espumante, R$ 48).

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Kotchi - Japanese Bar

R. Padre João Manuel, 1231, Jardins. Ter. e qua., das 18h30 às 0h; qui., das 18h30 à 1h; sex. e sáb., das 18h30 às 2h; dom., das 18h às 23h

Ele fica nos Jardins. Não tem número na porta, da rua não se vê a fachada e, sem reserva, dificilmente você vai entrar. O Kotchi abriu na surdina, mas já está fazendo barulho. E vai fazer muito mais – os vizinhos que não me ouçam!

O balcão logo na entrada é palco para as criações de Makoto Okuwa, japonês radicado nos Estados Unidos, que já tem seu nome espalhado por Miami, Cidade do Panamá e do México, além dos dois endereços em São Paulo. Se bem que sobra um espacinho para a seleção de garrafas, sobretudo de destilados japoneses, feita por Inés de los Santos.

No entanto, é no balcão do fundo, sob a parede de vinis e ao lado do DJ, que a mixologista argentina tem seu próprio canto. Nele, já estão em cartaz 13 receitas swingadas, feitas para acompanhar jazz e MPB, lounge e new wave, pop-rock nostálgico e alto astral.

Salada de akami, hamachi, salmão, gochujang, coentro e shissô e martini de tomate e caju, no novo Kotchi, FOTO ALEX SILVA/ESTADÃO Foto: Alex Silva

No Kotchi, Aperol spritz tem toque de tangerina e amora (R$ 48), o gim tônica leva destilado japonês, nota de maçã e shissô (R$ 58) e o negroni, gim do Japão, shochu, Campari trufado e Lillet (R$ 58). Preste atenção: esses seriam os “clássicos” para Inés.

A chef de bar do 22º melhor bar do mundo, o CoChinChina, do asiático Kona (uma parceria com a chef Narda Lepes) e de outra novidade, o Costa 7070 (misto de restaurante, bar e balada), não trouxe nenhuma receita de suas casas de Buenos Aires. Do zero, inspirada pelos sabores da cozinha japonesa, criou a carta do novo listening bar.

As vindas a São Paulo no último ano, com direito a incursões pela Liberdade, visitas frequentes aos Makotos (restaurantes de seus sócios brasileiros) e a omakases, como o do Shin-Zushi, ajudaram. No fim das contas, o menu de comidas do próprio Kotchi foi decisivo para chegar à versão inaugural da carta de coquetéis.

Kito To Aka No Ume, coquetel com gim japonês Roku de umeboshi, suco de ameixa, suco de limão siciliano, marrasquino e furikake. FOTO ALEX SILVA/ESTADÃO Foto: Alex Silva

Há um diálogo fluido entre comes e bebes. Um exemplo? O Martini de Tomate e Caju (R$ 48) casa-se feliz com o Trio Fish Crudo (R$ 97). Apesar do nome genérico, trata-se de uma salada proteica deliciosa, com tirinhas de akami, hamachi e salmão, mesclada com pepino e salsão, pimenta gochujang, brotos de coentro e shissô. Fresquíssima, ela é naturalmente temperada pela acidez suave e pelo perfil umami do coquetel.

O drink não desaparece diante da rillete de salmão defumado e ikura acompanhada de batata gauffrete bem crocante (R$ 67), nem do tartar de akami de bluefin, com aioli spicy, crispy rice e nori coreano (R$ 95), porém, o Hay Frevinho (saquê macerado em jabuticaba, awamori e vermute de algas marinhas, R$ 48) faz seu próprio carnaval.

O Wagyu Sandu (R$ 139), um sanduíche em shokupan, com wagyu laminado, brisket assado e queijo ementhal, é meio doce, bastante amanteigado. Por semelhança, aprecia a escolta do Kiro To Aka No Ume (gim japonês infusionado com umeboshi, suco de ameixa, suco de limão siciliano, marrasquino e furikake, R$ 58).

Apesar da semelhança, o Karemaki (rolinho primavera de carne e legumes ao curry, servido em folha de baby alface romana e acompanhado por sour cream picante, R$ 55) pode facilmente dispensar o O-Karê Fashion (bourbon, curry, açafrão e Angostura, R$ 58) em favor do borbulhante Pinku Ball (Roku Gin, cordial de uva rosa e lichia e espumante, R$ 48).

Kotchi - Japanese Bar

R. Padre João Manuel, 1231, Jardins. Ter. e qua., das 18h30 às 0h; qui., das 18h30 à 1h; sex. e sáb., das 18h30 às 2h; dom., das 18h às 23h

Ele fica nos Jardins. Não tem número na porta, da rua não se vê a fachada e, sem reserva, dificilmente você vai entrar. O Kotchi abriu na surdina, mas já está fazendo barulho. E vai fazer muito mais – os vizinhos que não me ouçam!

O balcão logo na entrada é palco para as criações de Makoto Okuwa, japonês radicado nos Estados Unidos, que já tem seu nome espalhado por Miami, Cidade do Panamá e do México, além dos dois endereços em São Paulo. Se bem que sobra um espacinho para a seleção de garrafas, sobretudo de destilados japoneses, feita por Inés de los Santos.

No entanto, é no balcão do fundo, sob a parede de vinis e ao lado do DJ, que a mixologista argentina tem seu próprio canto. Nele, já estão em cartaz 13 receitas swingadas, feitas para acompanhar jazz e MPB, lounge e new wave, pop-rock nostálgico e alto astral.

Salada de akami, hamachi, salmão, gochujang, coentro e shissô e martini de tomate e caju, no novo Kotchi, FOTO ALEX SILVA/ESTADÃO Foto: Alex Silva

No Kotchi, Aperol spritz tem toque de tangerina e amora (R$ 48), o gim tônica leva destilado japonês, nota de maçã e shissô (R$ 58) e o negroni, gim do Japão, shochu, Campari trufado e Lillet (R$ 58). Preste atenção: esses seriam os “clássicos” para Inés.

A chef de bar do 22º melhor bar do mundo, o CoChinChina, do asiático Kona (uma parceria com a chef Narda Lepes) e de outra novidade, o Costa 7070 (misto de restaurante, bar e balada), não trouxe nenhuma receita de suas casas de Buenos Aires. Do zero, inspirada pelos sabores da cozinha japonesa, criou a carta do novo listening bar.

As vindas a São Paulo no último ano, com direito a incursões pela Liberdade, visitas frequentes aos Makotos (restaurantes de seus sócios brasileiros) e a omakases, como o do Shin-Zushi, ajudaram. No fim das contas, o menu de comidas do próprio Kotchi foi decisivo para chegar à versão inaugural da carta de coquetéis.

Kito To Aka No Ume, coquetel com gim japonês Roku de umeboshi, suco de ameixa, suco de limão siciliano, marrasquino e furikake. FOTO ALEX SILVA/ESTADÃO Foto: Alex Silva

Há um diálogo fluido entre comes e bebes. Um exemplo? O Martini de Tomate e Caju (R$ 48) casa-se feliz com o Trio Fish Crudo (R$ 97). Apesar do nome genérico, trata-se de uma salada proteica deliciosa, com tirinhas de akami, hamachi e salmão, mesclada com pepino e salsão, pimenta gochujang, brotos de coentro e shissô. Fresquíssima, ela é naturalmente temperada pela acidez suave e pelo perfil umami do coquetel.

O drink não desaparece diante da rillete de salmão defumado e ikura acompanhada de batata gauffrete bem crocante (R$ 67), nem do tartar de akami de bluefin, com aioli spicy, crispy rice e nori coreano (R$ 95), porém, o Hay Frevinho (saquê macerado em jabuticaba, awamori e vermute de algas marinhas, R$ 48) faz seu próprio carnaval.

O Wagyu Sandu (R$ 139), um sanduíche em shokupan, com wagyu laminado, brisket assado e queijo ementhal, é meio doce, bastante amanteigado. Por semelhança, aprecia a escolta do Kiro To Aka No Ume (gim japonês infusionado com umeboshi, suco de ameixa, suco de limão siciliano, marrasquino e furikake, R$ 58).

Apesar da semelhança, o Karemaki (rolinho primavera de carne e legumes ao curry, servido em folha de baby alface romana e acompanhado por sour cream picante, R$ 55) pode facilmente dispensar o O-Karê Fashion (bourbon, curry, açafrão e Angostura, R$ 58) em favor do borbulhante Pinku Ball (Roku Gin, cordial de uva rosa e lichia e espumante, R$ 48).

Kotchi - Japanese Bar

R. Padre João Manuel, 1231, Jardins. Ter. e qua., das 18h30 às 0h; qui., das 18h30 à 1h; sex. e sáb., das 18h30 às 2h; dom., das 18h às 23h

Ele fica nos Jardins. Não tem número na porta, da rua não se vê a fachada e, sem reserva, dificilmente você vai entrar. O Kotchi abriu na surdina, mas já está fazendo barulho. E vai fazer muito mais – os vizinhos que não me ouçam!

O balcão logo na entrada é palco para as criações de Makoto Okuwa, japonês radicado nos Estados Unidos, que já tem seu nome espalhado por Miami, Cidade do Panamá e do México, além dos dois endereços em São Paulo. Se bem que sobra um espacinho para a seleção de garrafas, sobretudo de destilados japoneses, feita por Inés de los Santos.

No entanto, é no balcão do fundo, sob a parede de vinis e ao lado do DJ, que a mixologista argentina tem seu próprio canto. Nele, já estão em cartaz 13 receitas swingadas, feitas para acompanhar jazz e MPB, lounge e new wave, pop-rock nostálgico e alto astral.

Salada de akami, hamachi, salmão, gochujang, coentro e shissô e martini de tomate e caju, no novo Kotchi, FOTO ALEX SILVA/ESTADÃO Foto: Alex Silva

No Kotchi, Aperol spritz tem toque de tangerina e amora (R$ 48), o gim tônica leva destilado japonês, nota de maçã e shissô (R$ 58) e o negroni, gim do Japão, shochu, Campari trufado e Lillet (R$ 58). Preste atenção: esses seriam os “clássicos” para Inés.

A chef de bar do 22º melhor bar do mundo, o CoChinChina, do asiático Kona (uma parceria com a chef Narda Lepes) e de outra novidade, o Costa 7070 (misto de restaurante, bar e balada), não trouxe nenhuma receita de suas casas de Buenos Aires. Do zero, inspirada pelos sabores da cozinha japonesa, criou a carta do novo listening bar.

As vindas a São Paulo no último ano, com direito a incursões pela Liberdade, visitas frequentes aos Makotos (restaurantes de seus sócios brasileiros) e a omakases, como o do Shin-Zushi, ajudaram. No fim das contas, o menu de comidas do próprio Kotchi foi decisivo para chegar à versão inaugural da carta de coquetéis.

Kito To Aka No Ume, coquetel com gim japonês Roku de umeboshi, suco de ameixa, suco de limão siciliano, marrasquino e furikake. FOTO ALEX SILVA/ESTADÃO Foto: Alex Silva

Há um diálogo fluido entre comes e bebes. Um exemplo? O Martini de Tomate e Caju (R$ 48) casa-se feliz com o Trio Fish Crudo (R$ 97). Apesar do nome genérico, trata-se de uma salada proteica deliciosa, com tirinhas de akami, hamachi e salmão, mesclada com pepino e salsão, pimenta gochujang, brotos de coentro e shissô. Fresquíssima, ela é naturalmente temperada pela acidez suave e pelo perfil umami do coquetel.

O drink não desaparece diante da rillete de salmão defumado e ikura acompanhada de batata gauffrete bem crocante (R$ 67), nem do tartar de akami de bluefin, com aioli spicy, crispy rice e nori coreano (R$ 95), porém, o Hay Frevinho (saquê macerado em jabuticaba, awamori e vermute de algas marinhas, R$ 48) faz seu próprio carnaval.

O Wagyu Sandu (R$ 139), um sanduíche em shokupan, com wagyu laminado, brisket assado e queijo ementhal, é meio doce, bastante amanteigado. Por semelhança, aprecia a escolta do Kiro To Aka No Ume (gim japonês infusionado com umeboshi, suco de ameixa, suco de limão siciliano, marrasquino e furikake, R$ 58).

Apesar da semelhança, o Karemaki (rolinho primavera de carne e legumes ao curry, servido em folha de baby alface romana e acompanhado por sour cream picante, R$ 55) pode facilmente dispensar o O-Karê Fashion (bourbon, curry, açafrão e Angostura, R$ 58) em favor do borbulhante Pinku Ball (Roku Gin, cordial de uva rosa e lichia e espumante, R$ 48).

Kotchi - Japanese Bar

R. Padre João Manuel, 1231, Jardins. Ter. e qua., das 18h30 às 0h; qui., das 18h30 à 1h; sex. e sáb., das 18h30 às 2h; dom., das 18h às 23h

Ele fica nos Jardins. Não tem número na porta, da rua não se vê a fachada e, sem reserva, dificilmente você vai entrar. O Kotchi abriu na surdina, mas já está fazendo barulho. E vai fazer muito mais – os vizinhos que não me ouçam!

O balcão logo na entrada é palco para as criações de Makoto Okuwa, japonês radicado nos Estados Unidos, que já tem seu nome espalhado por Miami, Cidade do Panamá e do México, além dos dois endereços em São Paulo. Se bem que sobra um espacinho para a seleção de garrafas, sobretudo de destilados japoneses, feita por Inés de los Santos.

No entanto, é no balcão do fundo, sob a parede de vinis e ao lado do DJ, que a mixologista argentina tem seu próprio canto. Nele, já estão em cartaz 13 receitas swingadas, feitas para acompanhar jazz e MPB, lounge e new wave, pop-rock nostálgico e alto astral.

Salada de akami, hamachi, salmão, gochujang, coentro e shissô e martini de tomate e caju, no novo Kotchi, FOTO ALEX SILVA/ESTADÃO Foto: Alex Silva

No Kotchi, Aperol spritz tem toque de tangerina e amora (R$ 48), o gim tônica leva destilado japonês, nota de maçã e shissô (R$ 58) e o negroni, gim do Japão, shochu, Campari trufado e Lillet (R$ 58). Preste atenção: esses seriam os “clássicos” para Inés.

A chef de bar do 22º melhor bar do mundo, o CoChinChina, do asiático Kona (uma parceria com a chef Narda Lepes) e de outra novidade, o Costa 7070 (misto de restaurante, bar e balada), não trouxe nenhuma receita de suas casas de Buenos Aires. Do zero, inspirada pelos sabores da cozinha japonesa, criou a carta do novo listening bar.

As vindas a São Paulo no último ano, com direito a incursões pela Liberdade, visitas frequentes aos Makotos (restaurantes de seus sócios brasileiros) e a omakases, como o do Shin-Zushi, ajudaram. No fim das contas, o menu de comidas do próprio Kotchi foi decisivo para chegar à versão inaugural da carta de coquetéis.

Kito To Aka No Ume, coquetel com gim japonês Roku de umeboshi, suco de ameixa, suco de limão siciliano, marrasquino e furikake. FOTO ALEX SILVA/ESTADÃO Foto: Alex Silva

Há um diálogo fluido entre comes e bebes. Um exemplo? O Martini de Tomate e Caju (R$ 48) casa-se feliz com o Trio Fish Crudo (R$ 97). Apesar do nome genérico, trata-se de uma salada proteica deliciosa, com tirinhas de akami, hamachi e salmão, mesclada com pepino e salsão, pimenta gochujang, brotos de coentro e shissô. Fresquíssima, ela é naturalmente temperada pela acidez suave e pelo perfil umami do coquetel.

O drink não desaparece diante da rillete de salmão defumado e ikura acompanhada de batata gauffrete bem crocante (R$ 67), nem do tartar de akami de bluefin, com aioli spicy, crispy rice e nori coreano (R$ 95), porém, o Hay Frevinho (saquê macerado em jabuticaba, awamori e vermute de algas marinhas, R$ 48) faz seu próprio carnaval.

O Wagyu Sandu (R$ 139), um sanduíche em shokupan, com wagyu laminado, brisket assado e queijo ementhal, é meio doce, bastante amanteigado. Por semelhança, aprecia a escolta do Kiro To Aka No Ume (gim japonês infusionado com umeboshi, suco de ameixa, suco de limão siciliano, marrasquino e furikake, R$ 58).

Apesar da semelhança, o Karemaki (rolinho primavera de carne e legumes ao curry, servido em folha de baby alface romana e acompanhado por sour cream picante, R$ 55) pode facilmente dispensar o O-Karê Fashion (bourbon, curry, açafrão e Angostura, R$ 58) em favor do borbulhante Pinku Ball (Roku Gin, cordial de uva rosa e lichia e espumante, R$ 48).

Kotchi - Japanese Bar

R. Padre João Manuel, 1231, Jardins. Ter. e qua., das 18h30 às 0h; qui., das 18h30 à 1h; sex. e sáb., das 18h30 às 2h; dom., das 18h às 23h

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