Beagá dá gosto: confira roteiro gastronômico na capital mineira


É hora de voltar para Belo Horizonte para visitar restaurantes cheios de estilo e técnica a serviço dos produtos artesanais

Por Patrícia Ferraz
A "ostra" do restaurante Pacato, com sorbet de milho. Foto: Rubens Kato

Os mineiros vivem um momento de celebração da cozinha local com restaurantes cheios de estilo e técnica a serviço dos produtos artesanais cuidadosamente garimpados. Belo Horizonte é uma capital cada vez mais gastronômica e o cenário atual dá gosto. Faz tempo que não vai lá? Está na hora de voltar para provar a simplicidade revisitada e transformada em grande trunfo. Jiló empanado e frito, com creme de limão; pão de milho com manteiga de frango; arroz de pato com taioba; costelinha pinga e frita com milho e quiabo; o caol (arroz, ovo, couve, linguiça e cachaça) em versão contemporânea…

Que outra cidade poderia ter um restaurante chamado Pacato? Pois a casa do chef Caio Soter é um endereço imperdível. Aberta no ano passado, tem menu autoral inspirado na cozinha de quintal de outros tempos – vegetais, frango e porco. São pratos delicados de alma mineira e visual contemporâneo, como os canudinhos de couve, com picles de talo de taioba, emulsão de agrião e pó de couve; ou a ostra que não é do mar (é o rabinho do frango enrolado na carne) servida numa concha de ostra, com sorbet de milho. A sopa de ravióli de porco e caldo de pé de porco vale a viagem. Para encerrar, rocambole de milho com sorvete de nata e fonduta de canastra. Ah, só tem vinhos brasileiros. O menu-degustação custa R$ 298,60.

continua após a publicidade
“Anchova” de manjubinha com coalhada e cebola caramelizada. Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

O restaurante Florestal é um charme. Lugar despretensioso e descontraído, cheio de plantas, com algumas mesas na pracinha. O cardápio indica os princípios da casa, “agricultura familiar, protagonismo vegetal, comida do mundo”, e a fachada tem ótimas frases estampadas. Mas o melhor na nova casa da chef Bruna Martins (dona também do Birosca S2) é aquilo que sai da cozinha onde só trabalham mulheres. Comida leve em combinações interessantes. Foi ali que me entendi, finalmente, com o jiló – ele chegou espalmado, assado no char-broil e servido com cogumelos defumados e tahine (R$ 42). Um espetáculo. Tem também “anchova” de manjubinha, uma brincadeira com a conserva do peixe, servida com coalhada e cebola caramelizada (R$ 48). Visita obrigatória.

Não deixe de conhecer também o Mercado Novo, antigo mercado ocupado sob a curadoria do chef Henrique Gilberto, no centro da cidade. Os boxes foram transformados em bares, restaurantes, cachaçarias e cervejarias artesanais. Por ali só circulam produtos locais. É um lugar descolado, cheio de atrações. A Cozinha Tupis, do curador do local e dono também da Cervejaria Viela, tem uma seleção incrível inspirada nos pratos servidos em botecos do centro da cidade. Programão.

A "ostra" do restaurante Pacato, com sorbet de milho. Foto: Rubens Kato

Os mineiros vivem um momento de celebração da cozinha local com restaurantes cheios de estilo e técnica a serviço dos produtos artesanais cuidadosamente garimpados. Belo Horizonte é uma capital cada vez mais gastronômica e o cenário atual dá gosto. Faz tempo que não vai lá? Está na hora de voltar para provar a simplicidade revisitada e transformada em grande trunfo. Jiló empanado e frito, com creme de limão; pão de milho com manteiga de frango; arroz de pato com taioba; costelinha pinga e frita com milho e quiabo; o caol (arroz, ovo, couve, linguiça e cachaça) em versão contemporânea…

Que outra cidade poderia ter um restaurante chamado Pacato? Pois a casa do chef Caio Soter é um endereço imperdível. Aberta no ano passado, tem menu autoral inspirado na cozinha de quintal de outros tempos – vegetais, frango e porco. São pratos delicados de alma mineira e visual contemporâneo, como os canudinhos de couve, com picles de talo de taioba, emulsão de agrião e pó de couve; ou a ostra que não é do mar (é o rabinho do frango enrolado na carne) servida numa concha de ostra, com sorbet de milho. A sopa de ravióli de porco e caldo de pé de porco vale a viagem. Para encerrar, rocambole de milho com sorvete de nata e fonduta de canastra. Ah, só tem vinhos brasileiros. O menu-degustação custa R$ 298,60.

“Anchova” de manjubinha com coalhada e cebola caramelizada. Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

O restaurante Florestal é um charme. Lugar despretensioso e descontraído, cheio de plantas, com algumas mesas na pracinha. O cardápio indica os princípios da casa, “agricultura familiar, protagonismo vegetal, comida do mundo”, e a fachada tem ótimas frases estampadas. Mas o melhor na nova casa da chef Bruna Martins (dona também do Birosca S2) é aquilo que sai da cozinha onde só trabalham mulheres. Comida leve em combinações interessantes. Foi ali que me entendi, finalmente, com o jiló – ele chegou espalmado, assado no char-broil e servido com cogumelos defumados e tahine (R$ 42). Um espetáculo. Tem também “anchova” de manjubinha, uma brincadeira com a conserva do peixe, servida com coalhada e cebola caramelizada (R$ 48). Visita obrigatória.

Não deixe de conhecer também o Mercado Novo, antigo mercado ocupado sob a curadoria do chef Henrique Gilberto, no centro da cidade. Os boxes foram transformados em bares, restaurantes, cachaçarias e cervejarias artesanais. Por ali só circulam produtos locais. É um lugar descolado, cheio de atrações. A Cozinha Tupis, do curador do local e dono também da Cervejaria Viela, tem uma seleção incrível inspirada nos pratos servidos em botecos do centro da cidade. Programão.

A "ostra" do restaurante Pacato, com sorbet de milho. Foto: Rubens Kato

Os mineiros vivem um momento de celebração da cozinha local com restaurantes cheios de estilo e técnica a serviço dos produtos artesanais cuidadosamente garimpados. Belo Horizonte é uma capital cada vez mais gastronômica e o cenário atual dá gosto. Faz tempo que não vai lá? Está na hora de voltar para provar a simplicidade revisitada e transformada em grande trunfo. Jiló empanado e frito, com creme de limão; pão de milho com manteiga de frango; arroz de pato com taioba; costelinha pinga e frita com milho e quiabo; o caol (arroz, ovo, couve, linguiça e cachaça) em versão contemporânea…

Que outra cidade poderia ter um restaurante chamado Pacato? Pois a casa do chef Caio Soter é um endereço imperdível. Aberta no ano passado, tem menu autoral inspirado na cozinha de quintal de outros tempos – vegetais, frango e porco. São pratos delicados de alma mineira e visual contemporâneo, como os canudinhos de couve, com picles de talo de taioba, emulsão de agrião e pó de couve; ou a ostra que não é do mar (é o rabinho do frango enrolado na carne) servida numa concha de ostra, com sorbet de milho. A sopa de ravióli de porco e caldo de pé de porco vale a viagem. Para encerrar, rocambole de milho com sorvete de nata e fonduta de canastra. Ah, só tem vinhos brasileiros. O menu-degustação custa R$ 298,60.

“Anchova” de manjubinha com coalhada e cebola caramelizada. Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

O restaurante Florestal é um charme. Lugar despretensioso e descontraído, cheio de plantas, com algumas mesas na pracinha. O cardápio indica os princípios da casa, “agricultura familiar, protagonismo vegetal, comida do mundo”, e a fachada tem ótimas frases estampadas. Mas o melhor na nova casa da chef Bruna Martins (dona também do Birosca S2) é aquilo que sai da cozinha onde só trabalham mulheres. Comida leve em combinações interessantes. Foi ali que me entendi, finalmente, com o jiló – ele chegou espalmado, assado no char-broil e servido com cogumelos defumados e tahine (R$ 42). Um espetáculo. Tem também “anchova” de manjubinha, uma brincadeira com a conserva do peixe, servida com coalhada e cebola caramelizada (R$ 48). Visita obrigatória.

Não deixe de conhecer também o Mercado Novo, antigo mercado ocupado sob a curadoria do chef Henrique Gilberto, no centro da cidade. Os boxes foram transformados em bares, restaurantes, cachaçarias e cervejarias artesanais. Por ali só circulam produtos locais. É um lugar descolado, cheio de atrações. A Cozinha Tupis, do curador do local e dono também da Cervejaria Viela, tem uma seleção incrível inspirada nos pratos servidos em botecos do centro da cidade. Programão.

A "ostra" do restaurante Pacato, com sorbet de milho. Foto: Rubens Kato

Os mineiros vivem um momento de celebração da cozinha local com restaurantes cheios de estilo e técnica a serviço dos produtos artesanais cuidadosamente garimpados. Belo Horizonte é uma capital cada vez mais gastronômica e o cenário atual dá gosto. Faz tempo que não vai lá? Está na hora de voltar para provar a simplicidade revisitada e transformada em grande trunfo. Jiló empanado e frito, com creme de limão; pão de milho com manteiga de frango; arroz de pato com taioba; costelinha pinga e frita com milho e quiabo; o caol (arroz, ovo, couve, linguiça e cachaça) em versão contemporânea…

Que outra cidade poderia ter um restaurante chamado Pacato? Pois a casa do chef Caio Soter é um endereço imperdível. Aberta no ano passado, tem menu autoral inspirado na cozinha de quintal de outros tempos – vegetais, frango e porco. São pratos delicados de alma mineira e visual contemporâneo, como os canudinhos de couve, com picles de talo de taioba, emulsão de agrião e pó de couve; ou a ostra que não é do mar (é o rabinho do frango enrolado na carne) servida numa concha de ostra, com sorbet de milho. A sopa de ravióli de porco e caldo de pé de porco vale a viagem. Para encerrar, rocambole de milho com sorvete de nata e fonduta de canastra. Ah, só tem vinhos brasileiros. O menu-degustação custa R$ 298,60.

“Anchova” de manjubinha com coalhada e cebola caramelizada. Foto: Patrícia Ferraz/Estadão

O restaurante Florestal é um charme. Lugar despretensioso e descontraído, cheio de plantas, com algumas mesas na pracinha. O cardápio indica os princípios da casa, “agricultura familiar, protagonismo vegetal, comida do mundo”, e a fachada tem ótimas frases estampadas. Mas o melhor na nova casa da chef Bruna Martins (dona também do Birosca S2) é aquilo que sai da cozinha onde só trabalham mulheres. Comida leve em combinações interessantes. Foi ali que me entendi, finalmente, com o jiló – ele chegou espalmado, assado no char-broil e servido com cogumelos defumados e tahine (R$ 42). Um espetáculo. Tem também “anchova” de manjubinha, uma brincadeira com a conserva do peixe, servida com coalhada e cebola caramelizada (R$ 48). Visita obrigatória.

Não deixe de conhecer também o Mercado Novo, antigo mercado ocupado sob a curadoria do chef Henrique Gilberto, no centro da cidade. Os boxes foram transformados em bares, restaurantes, cachaçarias e cervejarias artesanais. Por ali só circulam produtos locais. É um lugar descolado, cheio de atrações. A Cozinha Tupis, do curador do local e dono também da Cervejaria Viela, tem uma seleção incrível inspirada nos pratos servidos em botecos do centro da cidade. Programão.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.