Cervejaria Central eleva a ‘drinkability’ do centro


Nova casa na Vila Buarque oferece linha de cervejas com sete rótulos e comidinhas, além de chopes de convidados

Por Isabelle Moreira Lima
Atualização:

A verve boêmia e cervejeira da Santa Cecília – que conta com a Dogma e o bar Cerveja a Granel, por exemplo, ambos abertos neste ano – começa a se expandir. Agora, a nova fronteira é a Vila Buarque, mais próxima ao centrão, que abriga a Cervejaria Central, inauguração discreta e apetitosa deste fim de ano.

Os donos são dois fotógrafos que se apaixonaram por cerveja há alugns anos. Filipe Redondo ganhou um kit para fazer cerveja em casa de presente da mulher e após um curso rápido bem básico nunca mais parou. Seu sócio, Leo Soares, já tinha uma kombi de chope quando os dois se juntaram com um terceiro amigo para experimentar receitas nos fundos de um sebo em Pinheiros. Era tudo caseiro, só para os amigos, mas a experiência serviu para os dois ganharem gosto pela coisa e começarem a planejar a Central. Em 2017, enfim, acharam o imóvel ideal e depois de uma reforma de longos meses, abriram em soft opening neste fim de ano.

Da torneira. Um dos sete chopes servidos na casa Foto: Rodrigo Capote
continua após a publicidade

São seis torneiras com as cervejas da casa e outras três com rótulos de convidadas. Na visita do Paladar provamos todas elas e concluímos que a Central promove a “drinkability”, ou seja, a facilidade de beber: faz cervejas fiéis a seu estilo mas com o corpo mais leve do que teriam normalmente. Nem a stout Caparaó (R$ 14, 330ml), com seu indefectível aroma e sabor de café, ou a witbier Saracura (R$ 10), com cascas de tangerina e limão, pesam. Além delas, estão nas torneiras hoje a american amber ale Linha Vermelha (R$ 12); a IPA com Central #1 (R$ 13); a imperial IPA Elevado (R$ 16); a american pale ale Helenística (R$ 11) e a pilsner Planalto (R$ 9), esta última com um amargor que surpreende.

+ Seleção de borbulhas: confira oito sugestões de espumantes para o ano-novo+ Onde encontrar os melhores pães da cidade

As comidinhas da casa seguem a mesma linha, com sanduíches preparados em pão que lembram uma focaccia bem leve e tem recheios variados, uns abertos, outros fechados. Acredite, você come o de joelho de porco com chucrute e salada de ovo (R$ 26 o inteiro; R$ 15 o meio) e sai feliz, pronto para alguma atividade física, e não a soneca característica posterior a qualquer refeição semelhante. Outras opções são o sanduíche de rosbife (R$ 30; R$ 17) com lascas de parmesão, azeite e raspas de limão-siciliano; e o de cogumelos (R$ 28; R$ 16), com farofa de pão e parmesão. Este último, no entanto, é aberto e apresenta um desafio para se comer, com funghi voando aos quatro cantos da mesa. Insista, que vale. (E os donos prometem melhorar o formato.) Há ainda petiscos como uma tábua de frios (R$ 36), um pão de linguiça em fatia (R$ 8) e batatas assadas com maionese de pimentão, mostarda e ketchup da casa (R$ 15).

continua após a publicidade
Salão do novo Central na Vila Buarque Foto: Rodrigo Capote

Tanto cervejas quanto sanduíches podem ser pedidos em diferentes tamanhos: os chopes, de 330 ml, 473 ml e 1 litro; os sanduíches, inteiro ou meio.  O cardápio inclui ainda drinques clássicos de R$ 16 (a caipirinha mais simples) a R$ 29 (a gim tônica com Tanqueray) e não alcoólicos como as sodas da casa, além de uma sobremesa, um mil folhas com doce de leite (R$ 10).

O atendimento é eficiente, com o serviço de comandas e pagamento no final. O ambiente segue a linha pós indústrial, visto em outras casas da região, como o bar Kraut e o café Takko, mas traz mais calor. O mérito talvez seja das paredes escuras e da iluminação baixa, que trazem mais conforto a quem bebe.

continua após a publicidade

Em 2017, a Central abre como bar, mas em 2018 deve virar cervejaria também. Hoje, as receitas são preparadas em outras cervejarias, como a Mea Culpa e a Tria. No ano que vem, quando trâmites burocráticos forem resolvidos, Filipe e Leo passam a preparar suas receitas em casa, na estrutura que foi montada inclusive com dicas de instalação dos cervejeiros da Dogma, o que prova que o mundo da cerveja, além de charme e sabor, ainda conta com uma camaradagem rara por aí.

Da torneira. Um dos sete chopes servidos na casa Foto: Rodrigo Capote

SERVIÇO

continua após a publicidade

CENTRAL

R. Jesuíno Pascoal, 101, Vila Buarque. Tel.: 4116-3818. Horário de funcionamento: 18h/0h (sex. e sáb. até 1h; fecha domingo e segunda)

A verve boêmia e cervejeira da Santa Cecília – que conta com a Dogma e o bar Cerveja a Granel, por exemplo, ambos abertos neste ano – começa a se expandir. Agora, a nova fronteira é a Vila Buarque, mais próxima ao centrão, que abriga a Cervejaria Central, inauguração discreta e apetitosa deste fim de ano.

Os donos são dois fotógrafos que se apaixonaram por cerveja há alugns anos. Filipe Redondo ganhou um kit para fazer cerveja em casa de presente da mulher e após um curso rápido bem básico nunca mais parou. Seu sócio, Leo Soares, já tinha uma kombi de chope quando os dois se juntaram com um terceiro amigo para experimentar receitas nos fundos de um sebo em Pinheiros. Era tudo caseiro, só para os amigos, mas a experiência serviu para os dois ganharem gosto pela coisa e começarem a planejar a Central. Em 2017, enfim, acharam o imóvel ideal e depois de uma reforma de longos meses, abriram em soft opening neste fim de ano.

Da torneira. Um dos sete chopes servidos na casa Foto: Rodrigo Capote

São seis torneiras com as cervejas da casa e outras três com rótulos de convidadas. Na visita do Paladar provamos todas elas e concluímos que a Central promove a “drinkability”, ou seja, a facilidade de beber: faz cervejas fiéis a seu estilo mas com o corpo mais leve do que teriam normalmente. Nem a stout Caparaó (R$ 14, 330ml), com seu indefectível aroma e sabor de café, ou a witbier Saracura (R$ 10), com cascas de tangerina e limão, pesam. Além delas, estão nas torneiras hoje a american amber ale Linha Vermelha (R$ 12); a IPA com Central #1 (R$ 13); a imperial IPA Elevado (R$ 16); a american pale ale Helenística (R$ 11) e a pilsner Planalto (R$ 9), esta última com um amargor que surpreende.

+ Seleção de borbulhas: confira oito sugestões de espumantes para o ano-novo+ Onde encontrar os melhores pães da cidade

As comidinhas da casa seguem a mesma linha, com sanduíches preparados em pão que lembram uma focaccia bem leve e tem recheios variados, uns abertos, outros fechados. Acredite, você come o de joelho de porco com chucrute e salada de ovo (R$ 26 o inteiro; R$ 15 o meio) e sai feliz, pronto para alguma atividade física, e não a soneca característica posterior a qualquer refeição semelhante. Outras opções são o sanduíche de rosbife (R$ 30; R$ 17) com lascas de parmesão, azeite e raspas de limão-siciliano; e o de cogumelos (R$ 28; R$ 16), com farofa de pão e parmesão. Este último, no entanto, é aberto e apresenta um desafio para se comer, com funghi voando aos quatro cantos da mesa. Insista, que vale. (E os donos prometem melhorar o formato.) Há ainda petiscos como uma tábua de frios (R$ 36), um pão de linguiça em fatia (R$ 8) e batatas assadas com maionese de pimentão, mostarda e ketchup da casa (R$ 15).

Salão do novo Central na Vila Buarque Foto: Rodrigo Capote

Tanto cervejas quanto sanduíches podem ser pedidos em diferentes tamanhos: os chopes, de 330 ml, 473 ml e 1 litro; os sanduíches, inteiro ou meio.  O cardápio inclui ainda drinques clássicos de R$ 16 (a caipirinha mais simples) a R$ 29 (a gim tônica com Tanqueray) e não alcoólicos como as sodas da casa, além de uma sobremesa, um mil folhas com doce de leite (R$ 10).

O atendimento é eficiente, com o serviço de comandas e pagamento no final. O ambiente segue a linha pós indústrial, visto em outras casas da região, como o bar Kraut e o café Takko, mas traz mais calor. O mérito talvez seja das paredes escuras e da iluminação baixa, que trazem mais conforto a quem bebe.

Em 2017, a Central abre como bar, mas em 2018 deve virar cervejaria também. Hoje, as receitas são preparadas em outras cervejarias, como a Mea Culpa e a Tria. No ano que vem, quando trâmites burocráticos forem resolvidos, Filipe e Leo passam a preparar suas receitas em casa, na estrutura que foi montada inclusive com dicas de instalação dos cervejeiros da Dogma, o que prova que o mundo da cerveja, além de charme e sabor, ainda conta com uma camaradagem rara por aí.

Da torneira. Um dos sete chopes servidos na casa Foto: Rodrigo Capote

SERVIÇO

CENTRAL

R. Jesuíno Pascoal, 101, Vila Buarque. Tel.: 4116-3818. Horário de funcionamento: 18h/0h (sex. e sáb. até 1h; fecha domingo e segunda)

A verve boêmia e cervejeira da Santa Cecília – que conta com a Dogma e o bar Cerveja a Granel, por exemplo, ambos abertos neste ano – começa a se expandir. Agora, a nova fronteira é a Vila Buarque, mais próxima ao centrão, que abriga a Cervejaria Central, inauguração discreta e apetitosa deste fim de ano.

Os donos são dois fotógrafos que se apaixonaram por cerveja há alugns anos. Filipe Redondo ganhou um kit para fazer cerveja em casa de presente da mulher e após um curso rápido bem básico nunca mais parou. Seu sócio, Leo Soares, já tinha uma kombi de chope quando os dois se juntaram com um terceiro amigo para experimentar receitas nos fundos de um sebo em Pinheiros. Era tudo caseiro, só para os amigos, mas a experiência serviu para os dois ganharem gosto pela coisa e começarem a planejar a Central. Em 2017, enfim, acharam o imóvel ideal e depois de uma reforma de longos meses, abriram em soft opening neste fim de ano.

Da torneira. Um dos sete chopes servidos na casa Foto: Rodrigo Capote

São seis torneiras com as cervejas da casa e outras três com rótulos de convidadas. Na visita do Paladar provamos todas elas e concluímos que a Central promove a “drinkability”, ou seja, a facilidade de beber: faz cervejas fiéis a seu estilo mas com o corpo mais leve do que teriam normalmente. Nem a stout Caparaó (R$ 14, 330ml), com seu indefectível aroma e sabor de café, ou a witbier Saracura (R$ 10), com cascas de tangerina e limão, pesam. Além delas, estão nas torneiras hoje a american amber ale Linha Vermelha (R$ 12); a IPA com Central #1 (R$ 13); a imperial IPA Elevado (R$ 16); a american pale ale Helenística (R$ 11) e a pilsner Planalto (R$ 9), esta última com um amargor que surpreende.

+ Seleção de borbulhas: confira oito sugestões de espumantes para o ano-novo+ Onde encontrar os melhores pães da cidade

As comidinhas da casa seguem a mesma linha, com sanduíches preparados em pão que lembram uma focaccia bem leve e tem recheios variados, uns abertos, outros fechados. Acredite, você come o de joelho de porco com chucrute e salada de ovo (R$ 26 o inteiro; R$ 15 o meio) e sai feliz, pronto para alguma atividade física, e não a soneca característica posterior a qualquer refeição semelhante. Outras opções são o sanduíche de rosbife (R$ 30; R$ 17) com lascas de parmesão, azeite e raspas de limão-siciliano; e o de cogumelos (R$ 28; R$ 16), com farofa de pão e parmesão. Este último, no entanto, é aberto e apresenta um desafio para se comer, com funghi voando aos quatro cantos da mesa. Insista, que vale. (E os donos prometem melhorar o formato.) Há ainda petiscos como uma tábua de frios (R$ 36), um pão de linguiça em fatia (R$ 8) e batatas assadas com maionese de pimentão, mostarda e ketchup da casa (R$ 15).

Salão do novo Central na Vila Buarque Foto: Rodrigo Capote

Tanto cervejas quanto sanduíches podem ser pedidos em diferentes tamanhos: os chopes, de 330 ml, 473 ml e 1 litro; os sanduíches, inteiro ou meio.  O cardápio inclui ainda drinques clássicos de R$ 16 (a caipirinha mais simples) a R$ 29 (a gim tônica com Tanqueray) e não alcoólicos como as sodas da casa, além de uma sobremesa, um mil folhas com doce de leite (R$ 10).

O atendimento é eficiente, com o serviço de comandas e pagamento no final. O ambiente segue a linha pós indústrial, visto em outras casas da região, como o bar Kraut e o café Takko, mas traz mais calor. O mérito talvez seja das paredes escuras e da iluminação baixa, que trazem mais conforto a quem bebe.

Em 2017, a Central abre como bar, mas em 2018 deve virar cervejaria também. Hoje, as receitas são preparadas em outras cervejarias, como a Mea Culpa e a Tria. No ano que vem, quando trâmites burocráticos forem resolvidos, Filipe e Leo passam a preparar suas receitas em casa, na estrutura que foi montada inclusive com dicas de instalação dos cervejeiros da Dogma, o que prova que o mundo da cerveja, além de charme e sabor, ainda conta com uma camaradagem rara por aí.

Da torneira. Um dos sete chopes servidos na casa Foto: Rodrigo Capote

SERVIÇO

CENTRAL

R. Jesuíno Pascoal, 101, Vila Buarque. Tel.: 4116-3818. Horário de funcionamento: 18h/0h (sex. e sáb. até 1h; fecha domingo e segunda)

A verve boêmia e cervejeira da Santa Cecília – que conta com a Dogma e o bar Cerveja a Granel, por exemplo, ambos abertos neste ano – começa a se expandir. Agora, a nova fronteira é a Vila Buarque, mais próxima ao centrão, que abriga a Cervejaria Central, inauguração discreta e apetitosa deste fim de ano.

Os donos são dois fotógrafos que se apaixonaram por cerveja há alugns anos. Filipe Redondo ganhou um kit para fazer cerveja em casa de presente da mulher e após um curso rápido bem básico nunca mais parou. Seu sócio, Leo Soares, já tinha uma kombi de chope quando os dois se juntaram com um terceiro amigo para experimentar receitas nos fundos de um sebo em Pinheiros. Era tudo caseiro, só para os amigos, mas a experiência serviu para os dois ganharem gosto pela coisa e começarem a planejar a Central. Em 2017, enfim, acharam o imóvel ideal e depois de uma reforma de longos meses, abriram em soft opening neste fim de ano.

Da torneira. Um dos sete chopes servidos na casa Foto: Rodrigo Capote

São seis torneiras com as cervejas da casa e outras três com rótulos de convidadas. Na visita do Paladar provamos todas elas e concluímos que a Central promove a “drinkability”, ou seja, a facilidade de beber: faz cervejas fiéis a seu estilo mas com o corpo mais leve do que teriam normalmente. Nem a stout Caparaó (R$ 14, 330ml), com seu indefectível aroma e sabor de café, ou a witbier Saracura (R$ 10), com cascas de tangerina e limão, pesam. Além delas, estão nas torneiras hoje a american amber ale Linha Vermelha (R$ 12); a IPA com Central #1 (R$ 13); a imperial IPA Elevado (R$ 16); a american pale ale Helenística (R$ 11) e a pilsner Planalto (R$ 9), esta última com um amargor que surpreende.

+ Seleção de borbulhas: confira oito sugestões de espumantes para o ano-novo+ Onde encontrar os melhores pães da cidade

As comidinhas da casa seguem a mesma linha, com sanduíches preparados em pão que lembram uma focaccia bem leve e tem recheios variados, uns abertos, outros fechados. Acredite, você come o de joelho de porco com chucrute e salada de ovo (R$ 26 o inteiro; R$ 15 o meio) e sai feliz, pronto para alguma atividade física, e não a soneca característica posterior a qualquer refeição semelhante. Outras opções são o sanduíche de rosbife (R$ 30; R$ 17) com lascas de parmesão, azeite e raspas de limão-siciliano; e o de cogumelos (R$ 28; R$ 16), com farofa de pão e parmesão. Este último, no entanto, é aberto e apresenta um desafio para se comer, com funghi voando aos quatro cantos da mesa. Insista, que vale. (E os donos prometem melhorar o formato.) Há ainda petiscos como uma tábua de frios (R$ 36), um pão de linguiça em fatia (R$ 8) e batatas assadas com maionese de pimentão, mostarda e ketchup da casa (R$ 15).

Salão do novo Central na Vila Buarque Foto: Rodrigo Capote

Tanto cervejas quanto sanduíches podem ser pedidos em diferentes tamanhos: os chopes, de 330 ml, 473 ml e 1 litro; os sanduíches, inteiro ou meio.  O cardápio inclui ainda drinques clássicos de R$ 16 (a caipirinha mais simples) a R$ 29 (a gim tônica com Tanqueray) e não alcoólicos como as sodas da casa, além de uma sobremesa, um mil folhas com doce de leite (R$ 10).

O atendimento é eficiente, com o serviço de comandas e pagamento no final. O ambiente segue a linha pós indústrial, visto em outras casas da região, como o bar Kraut e o café Takko, mas traz mais calor. O mérito talvez seja das paredes escuras e da iluminação baixa, que trazem mais conforto a quem bebe.

Em 2017, a Central abre como bar, mas em 2018 deve virar cervejaria também. Hoje, as receitas são preparadas em outras cervejarias, como a Mea Culpa e a Tria. No ano que vem, quando trâmites burocráticos forem resolvidos, Filipe e Leo passam a preparar suas receitas em casa, na estrutura que foi montada inclusive com dicas de instalação dos cervejeiros da Dogma, o que prova que o mundo da cerveja, além de charme e sabor, ainda conta com uma camaradagem rara por aí.

Da torneira. Um dos sete chopes servidos na casa Foto: Rodrigo Capote

SERVIÇO

CENTRAL

R. Jesuíno Pascoal, 101, Vila Buarque. Tel.: 4116-3818. Horário de funcionamento: 18h/0h (sex. e sáb. até 1h; fecha domingo e segunda)

A verve boêmia e cervejeira da Santa Cecília – que conta com a Dogma e o bar Cerveja a Granel, por exemplo, ambos abertos neste ano – começa a se expandir. Agora, a nova fronteira é a Vila Buarque, mais próxima ao centrão, que abriga a Cervejaria Central, inauguração discreta e apetitosa deste fim de ano.

Os donos são dois fotógrafos que se apaixonaram por cerveja há alugns anos. Filipe Redondo ganhou um kit para fazer cerveja em casa de presente da mulher e após um curso rápido bem básico nunca mais parou. Seu sócio, Leo Soares, já tinha uma kombi de chope quando os dois se juntaram com um terceiro amigo para experimentar receitas nos fundos de um sebo em Pinheiros. Era tudo caseiro, só para os amigos, mas a experiência serviu para os dois ganharem gosto pela coisa e começarem a planejar a Central. Em 2017, enfim, acharam o imóvel ideal e depois de uma reforma de longos meses, abriram em soft opening neste fim de ano.

Da torneira. Um dos sete chopes servidos na casa Foto: Rodrigo Capote

São seis torneiras com as cervejas da casa e outras três com rótulos de convidadas. Na visita do Paladar provamos todas elas e concluímos que a Central promove a “drinkability”, ou seja, a facilidade de beber: faz cervejas fiéis a seu estilo mas com o corpo mais leve do que teriam normalmente. Nem a stout Caparaó (R$ 14, 330ml), com seu indefectível aroma e sabor de café, ou a witbier Saracura (R$ 10), com cascas de tangerina e limão, pesam. Além delas, estão nas torneiras hoje a american amber ale Linha Vermelha (R$ 12); a IPA com Central #1 (R$ 13); a imperial IPA Elevado (R$ 16); a american pale ale Helenística (R$ 11) e a pilsner Planalto (R$ 9), esta última com um amargor que surpreende.

+ Seleção de borbulhas: confira oito sugestões de espumantes para o ano-novo+ Onde encontrar os melhores pães da cidade

As comidinhas da casa seguem a mesma linha, com sanduíches preparados em pão que lembram uma focaccia bem leve e tem recheios variados, uns abertos, outros fechados. Acredite, você come o de joelho de porco com chucrute e salada de ovo (R$ 26 o inteiro; R$ 15 o meio) e sai feliz, pronto para alguma atividade física, e não a soneca característica posterior a qualquer refeição semelhante. Outras opções são o sanduíche de rosbife (R$ 30; R$ 17) com lascas de parmesão, azeite e raspas de limão-siciliano; e o de cogumelos (R$ 28; R$ 16), com farofa de pão e parmesão. Este último, no entanto, é aberto e apresenta um desafio para se comer, com funghi voando aos quatro cantos da mesa. Insista, que vale. (E os donos prometem melhorar o formato.) Há ainda petiscos como uma tábua de frios (R$ 36), um pão de linguiça em fatia (R$ 8) e batatas assadas com maionese de pimentão, mostarda e ketchup da casa (R$ 15).

Salão do novo Central na Vila Buarque Foto: Rodrigo Capote

Tanto cervejas quanto sanduíches podem ser pedidos em diferentes tamanhos: os chopes, de 330 ml, 473 ml e 1 litro; os sanduíches, inteiro ou meio.  O cardápio inclui ainda drinques clássicos de R$ 16 (a caipirinha mais simples) a R$ 29 (a gim tônica com Tanqueray) e não alcoólicos como as sodas da casa, além de uma sobremesa, um mil folhas com doce de leite (R$ 10).

O atendimento é eficiente, com o serviço de comandas e pagamento no final. O ambiente segue a linha pós indústrial, visto em outras casas da região, como o bar Kraut e o café Takko, mas traz mais calor. O mérito talvez seja das paredes escuras e da iluminação baixa, que trazem mais conforto a quem bebe.

Em 2017, a Central abre como bar, mas em 2018 deve virar cervejaria também. Hoje, as receitas são preparadas em outras cervejarias, como a Mea Culpa e a Tria. No ano que vem, quando trâmites burocráticos forem resolvidos, Filipe e Leo passam a preparar suas receitas em casa, na estrutura que foi montada inclusive com dicas de instalação dos cervejeiros da Dogma, o que prova que o mundo da cerveja, além de charme e sabor, ainda conta com uma camaradagem rara por aí.

Da torneira. Um dos sete chopes servidos na casa Foto: Rodrigo Capote

SERVIÇO

CENTRAL

R. Jesuíno Pascoal, 101, Vila Buarque. Tel.: 4116-3818. Horário de funcionamento: 18h/0h (sex. e sáb. até 1h; fecha domingo e segunda)

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.