Clemente Café, uma porta simpática na zona sul de São Paulo


Para abrir a cafeteria na Vila Clementino, Tatiana Rocha largou o marketing e foi estudar o ramo de forma autodidata; no espaço de 7 metros quadrados, serve aromáticos cafés selecionados de microlotes de fazendas do sul de Minas

Por Ana Paula Boni

Se você passar ligeiro pela porta do Clemente Café, na Vila Clementino, talvez só perceba que ali tem comércio pelos poucos bancos do lado de fora – se diminuir um pouco a passada, vai ter certeza disso pelo cheiro do café. Discreto e pequeno, com seus 7 metros quadrados de salão na zona sul da cidade, o lugar foi aberto há pouco mais de um mês por Tatiana Rocha. Formada em marketing, ela aproveitou uma demissão no ano passado para se aprofundar num universo que já havia virado paixão.

Ao lado do namorado barista, Gabriel Manassés Penteado, que abre até o fim do ano o Cupping Café na Vila Madalena, ela já frequentava fazendas e participava de provas. Quando botou na cabeça a ideia de abrir o Clemente, passou a estudar mais, ver vídeos na internet e tomar nota das dicas do namorado – sem fazer um só curso.

Interior do Clemente Café, na Vila Clementino Foto: Ana Paula Boni|Estadão
continua após a publicidade

Foi em visitas a fazendas durante a Semana do Café de Lorena, evento que ocorre anualmente no interior de São Paulo e inclui palestras de nomes como Isabela Raposeiras, que Tatiana conheceu o microtorrefador Pereira Villela. Ele torra cafés de produtores daregião da serra da Mantiqueira, de cidades como Jesuânia, de onde vem o seu café Clássico. Feito com grão icatu, ele é usado por Tatiana principalmente no expresso (R$ 4), bem tirado por ela e que resulta numa bebida de acidez acentuada, com notas mais cítricas que o mesmo café em filtro de papel.

Já o café Irmãs Pereira, feito com catuaí amarelo em secagem natural (quando o grão seca lentamente com a própria casca, diferentemente do processo cereja descascado, quando seca sem a casca), é mais usado nos métodos Aeropress, Hario ou prensa francesa (R$ 7 cada um). “Esse café tem uma torra bem clara, consegui achar nele notas de mel e tangerina. É bem frutado”, conta Tatiana.

Coado no método Hario do Clemente Café, que vende cafés especiais Foto: Ana Paula Boni|Estadão
continua após a publicidade

Como o foco ali é o café, poucas comidas desviam a atenção do cliente, como tostex (R$ 8,50), pão na chapa ou misto quente, que ela prepara na microcozinha atrás da máquina de expresso, ou ainda brigadeiro e brownie (R$ 6).

O nome do lugar combina com o nome do bairro, mas a homenagem é, na verdade, ao papa Clemente VIII (1536-1605), que liberouo consumo do café para os católicos. Quando chegou à Europa, no século 16, ele era considerado bebida de árabes e muçulmanos – ou do diabo, como diziam à época. O papa provou, gostou e achou um desperdício deixar o café só para os “infiéis”.

Tatiana Rocha, que abandonou o marketing para abrir seu próprio café Foto: Ana Paula Boni|Estadão
continua após a publicidade

SERVIÇO

Clemente Café R. Coronel Lisboa, 659, Vila Clementino Funcionamento: 9h/18h (sáb., 10h/17h; fecha dom.)

Se você passar ligeiro pela porta do Clemente Café, na Vila Clementino, talvez só perceba que ali tem comércio pelos poucos bancos do lado de fora – se diminuir um pouco a passada, vai ter certeza disso pelo cheiro do café. Discreto e pequeno, com seus 7 metros quadrados de salão na zona sul da cidade, o lugar foi aberto há pouco mais de um mês por Tatiana Rocha. Formada em marketing, ela aproveitou uma demissão no ano passado para se aprofundar num universo que já havia virado paixão.

Ao lado do namorado barista, Gabriel Manassés Penteado, que abre até o fim do ano o Cupping Café na Vila Madalena, ela já frequentava fazendas e participava de provas. Quando botou na cabeça a ideia de abrir o Clemente, passou a estudar mais, ver vídeos na internet e tomar nota das dicas do namorado – sem fazer um só curso.

Interior do Clemente Café, na Vila Clementino Foto: Ana Paula Boni|Estadão

Foi em visitas a fazendas durante a Semana do Café de Lorena, evento que ocorre anualmente no interior de São Paulo e inclui palestras de nomes como Isabela Raposeiras, que Tatiana conheceu o microtorrefador Pereira Villela. Ele torra cafés de produtores daregião da serra da Mantiqueira, de cidades como Jesuânia, de onde vem o seu café Clássico. Feito com grão icatu, ele é usado por Tatiana principalmente no expresso (R$ 4), bem tirado por ela e que resulta numa bebida de acidez acentuada, com notas mais cítricas que o mesmo café em filtro de papel.

Já o café Irmãs Pereira, feito com catuaí amarelo em secagem natural (quando o grão seca lentamente com a própria casca, diferentemente do processo cereja descascado, quando seca sem a casca), é mais usado nos métodos Aeropress, Hario ou prensa francesa (R$ 7 cada um). “Esse café tem uma torra bem clara, consegui achar nele notas de mel e tangerina. É bem frutado”, conta Tatiana.

Coado no método Hario do Clemente Café, que vende cafés especiais Foto: Ana Paula Boni|Estadão

Como o foco ali é o café, poucas comidas desviam a atenção do cliente, como tostex (R$ 8,50), pão na chapa ou misto quente, que ela prepara na microcozinha atrás da máquina de expresso, ou ainda brigadeiro e brownie (R$ 6).

O nome do lugar combina com o nome do bairro, mas a homenagem é, na verdade, ao papa Clemente VIII (1536-1605), que liberouo consumo do café para os católicos. Quando chegou à Europa, no século 16, ele era considerado bebida de árabes e muçulmanos – ou do diabo, como diziam à época. O papa provou, gostou e achou um desperdício deixar o café só para os “infiéis”.

Tatiana Rocha, que abandonou o marketing para abrir seu próprio café Foto: Ana Paula Boni|Estadão

SERVIÇO

Clemente Café R. Coronel Lisboa, 659, Vila Clementino Funcionamento: 9h/18h (sáb., 10h/17h; fecha dom.)

Se você passar ligeiro pela porta do Clemente Café, na Vila Clementino, talvez só perceba que ali tem comércio pelos poucos bancos do lado de fora – se diminuir um pouco a passada, vai ter certeza disso pelo cheiro do café. Discreto e pequeno, com seus 7 metros quadrados de salão na zona sul da cidade, o lugar foi aberto há pouco mais de um mês por Tatiana Rocha. Formada em marketing, ela aproveitou uma demissão no ano passado para se aprofundar num universo que já havia virado paixão.

Ao lado do namorado barista, Gabriel Manassés Penteado, que abre até o fim do ano o Cupping Café na Vila Madalena, ela já frequentava fazendas e participava de provas. Quando botou na cabeça a ideia de abrir o Clemente, passou a estudar mais, ver vídeos na internet e tomar nota das dicas do namorado – sem fazer um só curso.

Interior do Clemente Café, na Vila Clementino Foto: Ana Paula Boni|Estadão

Foi em visitas a fazendas durante a Semana do Café de Lorena, evento que ocorre anualmente no interior de São Paulo e inclui palestras de nomes como Isabela Raposeiras, que Tatiana conheceu o microtorrefador Pereira Villela. Ele torra cafés de produtores daregião da serra da Mantiqueira, de cidades como Jesuânia, de onde vem o seu café Clássico. Feito com grão icatu, ele é usado por Tatiana principalmente no expresso (R$ 4), bem tirado por ela e que resulta numa bebida de acidez acentuada, com notas mais cítricas que o mesmo café em filtro de papel.

Já o café Irmãs Pereira, feito com catuaí amarelo em secagem natural (quando o grão seca lentamente com a própria casca, diferentemente do processo cereja descascado, quando seca sem a casca), é mais usado nos métodos Aeropress, Hario ou prensa francesa (R$ 7 cada um). “Esse café tem uma torra bem clara, consegui achar nele notas de mel e tangerina. É bem frutado”, conta Tatiana.

Coado no método Hario do Clemente Café, que vende cafés especiais Foto: Ana Paula Boni|Estadão

Como o foco ali é o café, poucas comidas desviam a atenção do cliente, como tostex (R$ 8,50), pão na chapa ou misto quente, que ela prepara na microcozinha atrás da máquina de expresso, ou ainda brigadeiro e brownie (R$ 6).

O nome do lugar combina com o nome do bairro, mas a homenagem é, na verdade, ao papa Clemente VIII (1536-1605), que liberouo consumo do café para os católicos. Quando chegou à Europa, no século 16, ele era considerado bebida de árabes e muçulmanos – ou do diabo, como diziam à época. O papa provou, gostou e achou um desperdício deixar o café só para os “infiéis”.

Tatiana Rocha, que abandonou o marketing para abrir seu próprio café Foto: Ana Paula Boni|Estadão

SERVIÇO

Clemente Café R. Coronel Lisboa, 659, Vila Clementino Funcionamento: 9h/18h (sáb., 10h/17h; fecha dom.)

Se você passar ligeiro pela porta do Clemente Café, na Vila Clementino, talvez só perceba que ali tem comércio pelos poucos bancos do lado de fora – se diminuir um pouco a passada, vai ter certeza disso pelo cheiro do café. Discreto e pequeno, com seus 7 metros quadrados de salão na zona sul da cidade, o lugar foi aberto há pouco mais de um mês por Tatiana Rocha. Formada em marketing, ela aproveitou uma demissão no ano passado para se aprofundar num universo que já havia virado paixão.

Ao lado do namorado barista, Gabriel Manassés Penteado, que abre até o fim do ano o Cupping Café na Vila Madalena, ela já frequentava fazendas e participava de provas. Quando botou na cabeça a ideia de abrir o Clemente, passou a estudar mais, ver vídeos na internet e tomar nota das dicas do namorado – sem fazer um só curso.

Interior do Clemente Café, na Vila Clementino Foto: Ana Paula Boni|Estadão

Foi em visitas a fazendas durante a Semana do Café de Lorena, evento que ocorre anualmente no interior de São Paulo e inclui palestras de nomes como Isabela Raposeiras, que Tatiana conheceu o microtorrefador Pereira Villela. Ele torra cafés de produtores daregião da serra da Mantiqueira, de cidades como Jesuânia, de onde vem o seu café Clássico. Feito com grão icatu, ele é usado por Tatiana principalmente no expresso (R$ 4), bem tirado por ela e que resulta numa bebida de acidez acentuada, com notas mais cítricas que o mesmo café em filtro de papel.

Já o café Irmãs Pereira, feito com catuaí amarelo em secagem natural (quando o grão seca lentamente com a própria casca, diferentemente do processo cereja descascado, quando seca sem a casca), é mais usado nos métodos Aeropress, Hario ou prensa francesa (R$ 7 cada um). “Esse café tem uma torra bem clara, consegui achar nele notas de mel e tangerina. É bem frutado”, conta Tatiana.

Coado no método Hario do Clemente Café, que vende cafés especiais Foto: Ana Paula Boni|Estadão

Como o foco ali é o café, poucas comidas desviam a atenção do cliente, como tostex (R$ 8,50), pão na chapa ou misto quente, que ela prepara na microcozinha atrás da máquina de expresso, ou ainda brigadeiro e brownie (R$ 6).

O nome do lugar combina com o nome do bairro, mas a homenagem é, na verdade, ao papa Clemente VIII (1536-1605), que liberouo consumo do café para os católicos. Quando chegou à Europa, no século 16, ele era considerado bebida de árabes e muçulmanos – ou do diabo, como diziam à época. O papa provou, gostou e achou um desperdício deixar o café só para os “infiéis”.

Tatiana Rocha, que abandonou o marketing para abrir seu próprio café Foto: Ana Paula Boni|Estadão

SERVIÇO

Clemente Café R. Coronel Lisboa, 659, Vila Clementino Funcionamento: 9h/18h (sáb., 10h/17h; fecha dom.)

Se você passar ligeiro pela porta do Clemente Café, na Vila Clementino, talvez só perceba que ali tem comércio pelos poucos bancos do lado de fora – se diminuir um pouco a passada, vai ter certeza disso pelo cheiro do café. Discreto e pequeno, com seus 7 metros quadrados de salão na zona sul da cidade, o lugar foi aberto há pouco mais de um mês por Tatiana Rocha. Formada em marketing, ela aproveitou uma demissão no ano passado para se aprofundar num universo que já havia virado paixão.

Ao lado do namorado barista, Gabriel Manassés Penteado, que abre até o fim do ano o Cupping Café na Vila Madalena, ela já frequentava fazendas e participava de provas. Quando botou na cabeça a ideia de abrir o Clemente, passou a estudar mais, ver vídeos na internet e tomar nota das dicas do namorado – sem fazer um só curso.

Interior do Clemente Café, na Vila Clementino Foto: Ana Paula Boni|Estadão

Foi em visitas a fazendas durante a Semana do Café de Lorena, evento que ocorre anualmente no interior de São Paulo e inclui palestras de nomes como Isabela Raposeiras, que Tatiana conheceu o microtorrefador Pereira Villela. Ele torra cafés de produtores daregião da serra da Mantiqueira, de cidades como Jesuânia, de onde vem o seu café Clássico. Feito com grão icatu, ele é usado por Tatiana principalmente no expresso (R$ 4), bem tirado por ela e que resulta numa bebida de acidez acentuada, com notas mais cítricas que o mesmo café em filtro de papel.

Já o café Irmãs Pereira, feito com catuaí amarelo em secagem natural (quando o grão seca lentamente com a própria casca, diferentemente do processo cereja descascado, quando seca sem a casca), é mais usado nos métodos Aeropress, Hario ou prensa francesa (R$ 7 cada um). “Esse café tem uma torra bem clara, consegui achar nele notas de mel e tangerina. É bem frutado”, conta Tatiana.

Coado no método Hario do Clemente Café, que vende cafés especiais Foto: Ana Paula Boni|Estadão

Como o foco ali é o café, poucas comidas desviam a atenção do cliente, como tostex (R$ 8,50), pão na chapa ou misto quente, que ela prepara na microcozinha atrás da máquina de expresso, ou ainda brigadeiro e brownie (R$ 6).

O nome do lugar combina com o nome do bairro, mas a homenagem é, na verdade, ao papa Clemente VIII (1536-1605), que liberouo consumo do café para os católicos. Quando chegou à Europa, no século 16, ele era considerado bebida de árabes e muçulmanos – ou do diabo, como diziam à época. O papa provou, gostou e achou um desperdício deixar o café só para os “infiéis”.

Tatiana Rocha, que abandonou o marketing para abrir seu próprio café Foto: Ana Paula Boni|Estadão

SERVIÇO

Clemente Café R. Coronel Lisboa, 659, Vila Clementino Funcionamento: 9h/18h (sáb., 10h/17h; fecha dom.)

Tudo Sobre

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.