Conheça a mulher que faz do Paradiso um dos melhores bares do mundo


Bartender, designer e diretora de marketing, a venezuelana Margarita Sader fala sobre a nova carta

Por Fernanda Meneguetti
Atualização:

Para bom foodie, a comparação basta: ela é para o espanhol Paradiso o que Janaína Torres é para A Casa do Porco. Se não ficou claro, é a mente criativa que impulsiona, manda, desmanda e dá voz ao projeto mundo afora. Há dois anos colocou a casa no pódio dos maiores bares do planeta e, desde então, administra as filas do atual 4º colocado pelo World’s 50 Best Bars e 3º no Top 500 Bars.

Nos fundos de um bar de pastrame, protegido pela porta vintage de uma geladeira, o Paradiso, em Barcelona, tem como outra cara-metade Giacomo Giannotti, seu marido. O casal mezzo italiano, mezzo venezuelano se conheceu num bar cinco estrelas.

“Quando cheguei a Barcelona, não tinha nem 20 anos, nem € 200 no bolso, mas falava bem inglês e entrei como hostess no W Hotel. Achava que o Giacomo era tímido, mas na verdade ele não falava espanhol”, relembra a empreendedora de Caracas.

continua após a publicidade
O italiano Giacomo Giannotti e a venezuelana Margarita Sader, o casal por trás do premiado Paradiso Foto: Paradiso

A história começou com um martini de passion fruit (maracujá), “com muita ‘passion’ e nada de fruta”. Um xaveco que, sabe-se deus como, colou. Juntos, abriram o Paradiso em 2015: “Meu esposo é um hoteleiro a 100%, vem de uma família de sorveteiros e tem os sabores super distinguidos e eu gosto de criar coisas novas, bonitas, originais”.

Isso significa desenvolver histórias para os cardápios, nomes aos coquetéis, eventos internacionais, ideias de projetos e, sua parte favorita, os uniformes: “O Giacomo me avisou três dias antes da inauguração que não tínhamos uniformes, nem budget. Peguei uns tecidos que tinha em casa e fiz aventais. Até então, eu gostava de roupas femininas, mas foi uma oportunidade”.

continua após a publicidade

Hoje no ateliê que leva suas iniciais, o MS BarTrends, do outro lado da rua, Margarita faz sua “alta costura de trabalho”, focada em trajes exclusivos, eco-friendly, duráveis e laváveis para a restauração, o que inclui não só o Paradiso, mas clientes como o top chef Dabíz Muñoz, no StreetXO.

Em março, seu figurino foi atração no Paradiso Sustainability Summit, terceira edição do evento que ela organiza e que mostra que sustentabilidade não é só palavra bonita: “A gente usa até a última fibra da laranja, troca as frutas dos coquetéis de acordo com a temporada ou o que nossos produtores locais propõem, mas não é só isso, a gente quer produtos que realmente impactem na redução de desperdícios”, explica.

Exemplo de sustentabilidade, o Gin MG x Paradiso permite ao bar não despediçar 300 garrafas de vidro ao mês Foto: Paradiso
continua após a publicidade

O Gin MG x Paradiso, que chega ao balcão em embalagens retornáveis de 20 litros, é ilustrativo: “Fazemos quase mil coquetéis em um dia, usamos 2.000 garrafas por mês. Só com esse gim vamos deixar de desperdiçar 300 garrafas de vidro por mês”.

O destilado cuja receita é assinada pelo companheiro também é usado no Monk, speakeasy detrás de uma vendinha, aberto há menos de um ano por ambos e onde é possível encontrar a mente frenética de Margarita dançando até o amanhecer.

No mesmo compasso da inquietude, a última invenção da venezuelana é o conceito da Mysteries of the World, coleção de 15 coquetéis (de € 12 a € 21) que busca promover experiências sensoriais a partir dos grandes enigmas da humanidade. A serpente, provocante desde Adão e Eva, por exemplo, surge no Messenja, coquetel sem álcool, mas com água de coco, umeboshi, shio koji, shissô roxo, wasabi e água com gás (€ 12).

continua após a publicidade
Sem álcool, o Messenja remete à serpente de Adão e Eva e está na nova carta do Paradiso, em Barcelona Foto: Paradiso

“São drinks que surgem da curiosidade pelos segredos do nosso planeta, das pirâmides do Egito à eletricidade, do grande dilúvio ao cérebro humano”, explica. Falando no órgão, ele protagoniza o Enigma, drink fresco e frutado à base de vodca com infusão de pinus, cordial de frutos rojos, hidromel de pinus, musgo e limão (€ 19).

A bem dizer, a novidade coincide com outra notícia: a inauguração do Paradiso Dubai. No hotel Five Luxe, o espaço inspirado em Tim Burton tem mais de 200 metros quadrados, vista para a Palm Jumeirah e clássicos da casa, caso do Mediterranean Treasure, que “é um coquetel para você se imaginar numa varanda com a Sophia Loren, comendo ostras”.

continua após a publicidade

Essa imaginação imparável de Margarita está por trás ainda do Women in Hospitality (evento de empoderamento feminino na indústria de alimentos e bebidas), da obra de uma sorveteria artesanal, de workshops no mundo todo, do atendimento e da decoração de seus bares.

Coincidências do destino, margarita é também um drink, uma pizza, uma rainha. Nos Paradisos e no Monk, é a essência dos menus, a paixão do italiano e, sim, a dona da porra toda. Nas próprias palavras, “una mujer on fire, como boa venezuelana”.

Paradiso

continua após a publicidade

Carrer de Rera Palau, 4, Ciutat Vella. Todos os dias das 15h às 02h. Sem reservas.

Para bom foodie, a comparação basta: ela é para o espanhol Paradiso o que Janaína Torres é para A Casa do Porco. Se não ficou claro, é a mente criativa que impulsiona, manda, desmanda e dá voz ao projeto mundo afora. Há dois anos colocou a casa no pódio dos maiores bares do planeta e, desde então, administra as filas do atual 4º colocado pelo World’s 50 Best Bars e 3º no Top 500 Bars.

Nos fundos de um bar de pastrame, protegido pela porta vintage de uma geladeira, o Paradiso, em Barcelona, tem como outra cara-metade Giacomo Giannotti, seu marido. O casal mezzo italiano, mezzo venezuelano se conheceu num bar cinco estrelas.

“Quando cheguei a Barcelona, não tinha nem 20 anos, nem € 200 no bolso, mas falava bem inglês e entrei como hostess no W Hotel. Achava que o Giacomo era tímido, mas na verdade ele não falava espanhol”, relembra a empreendedora de Caracas.

O italiano Giacomo Giannotti e a venezuelana Margarita Sader, o casal por trás do premiado Paradiso Foto: Paradiso

A história começou com um martini de passion fruit (maracujá), “com muita ‘passion’ e nada de fruta”. Um xaveco que, sabe-se deus como, colou. Juntos, abriram o Paradiso em 2015: “Meu esposo é um hoteleiro a 100%, vem de uma família de sorveteiros e tem os sabores super distinguidos e eu gosto de criar coisas novas, bonitas, originais”.

Isso significa desenvolver histórias para os cardápios, nomes aos coquetéis, eventos internacionais, ideias de projetos e, sua parte favorita, os uniformes: “O Giacomo me avisou três dias antes da inauguração que não tínhamos uniformes, nem budget. Peguei uns tecidos que tinha em casa e fiz aventais. Até então, eu gostava de roupas femininas, mas foi uma oportunidade”.

Hoje no ateliê que leva suas iniciais, o MS BarTrends, do outro lado da rua, Margarita faz sua “alta costura de trabalho”, focada em trajes exclusivos, eco-friendly, duráveis e laváveis para a restauração, o que inclui não só o Paradiso, mas clientes como o top chef Dabíz Muñoz, no StreetXO.

Em março, seu figurino foi atração no Paradiso Sustainability Summit, terceira edição do evento que ela organiza e que mostra que sustentabilidade não é só palavra bonita: “A gente usa até a última fibra da laranja, troca as frutas dos coquetéis de acordo com a temporada ou o que nossos produtores locais propõem, mas não é só isso, a gente quer produtos que realmente impactem na redução de desperdícios”, explica.

Exemplo de sustentabilidade, o Gin MG x Paradiso permite ao bar não despediçar 300 garrafas de vidro ao mês Foto: Paradiso

O Gin MG x Paradiso, que chega ao balcão em embalagens retornáveis de 20 litros, é ilustrativo: “Fazemos quase mil coquetéis em um dia, usamos 2.000 garrafas por mês. Só com esse gim vamos deixar de desperdiçar 300 garrafas de vidro por mês”.

O destilado cuja receita é assinada pelo companheiro também é usado no Monk, speakeasy detrás de uma vendinha, aberto há menos de um ano por ambos e onde é possível encontrar a mente frenética de Margarita dançando até o amanhecer.

No mesmo compasso da inquietude, a última invenção da venezuelana é o conceito da Mysteries of the World, coleção de 15 coquetéis (de € 12 a € 21) que busca promover experiências sensoriais a partir dos grandes enigmas da humanidade. A serpente, provocante desde Adão e Eva, por exemplo, surge no Messenja, coquetel sem álcool, mas com água de coco, umeboshi, shio koji, shissô roxo, wasabi e água com gás (€ 12).

Sem álcool, o Messenja remete à serpente de Adão e Eva e está na nova carta do Paradiso, em Barcelona Foto: Paradiso

“São drinks que surgem da curiosidade pelos segredos do nosso planeta, das pirâmides do Egito à eletricidade, do grande dilúvio ao cérebro humano”, explica. Falando no órgão, ele protagoniza o Enigma, drink fresco e frutado à base de vodca com infusão de pinus, cordial de frutos rojos, hidromel de pinus, musgo e limão (€ 19).

A bem dizer, a novidade coincide com outra notícia: a inauguração do Paradiso Dubai. No hotel Five Luxe, o espaço inspirado em Tim Burton tem mais de 200 metros quadrados, vista para a Palm Jumeirah e clássicos da casa, caso do Mediterranean Treasure, que “é um coquetel para você se imaginar numa varanda com a Sophia Loren, comendo ostras”.

Essa imaginação imparável de Margarita está por trás ainda do Women in Hospitality (evento de empoderamento feminino na indústria de alimentos e bebidas), da obra de uma sorveteria artesanal, de workshops no mundo todo, do atendimento e da decoração de seus bares.

Coincidências do destino, margarita é também um drink, uma pizza, uma rainha. Nos Paradisos e no Monk, é a essência dos menus, a paixão do italiano e, sim, a dona da porra toda. Nas próprias palavras, “una mujer on fire, como boa venezuelana”.

Paradiso

Carrer de Rera Palau, 4, Ciutat Vella. Todos os dias das 15h às 02h. Sem reservas.

Para bom foodie, a comparação basta: ela é para o espanhol Paradiso o que Janaína Torres é para A Casa do Porco. Se não ficou claro, é a mente criativa que impulsiona, manda, desmanda e dá voz ao projeto mundo afora. Há dois anos colocou a casa no pódio dos maiores bares do planeta e, desde então, administra as filas do atual 4º colocado pelo World’s 50 Best Bars e 3º no Top 500 Bars.

Nos fundos de um bar de pastrame, protegido pela porta vintage de uma geladeira, o Paradiso, em Barcelona, tem como outra cara-metade Giacomo Giannotti, seu marido. O casal mezzo italiano, mezzo venezuelano se conheceu num bar cinco estrelas.

“Quando cheguei a Barcelona, não tinha nem 20 anos, nem € 200 no bolso, mas falava bem inglês e entrei como hostess no W Hotel. Achava que o Giacomo era tímido, mas na verdade ele não falava espanhol”, relembra a empreendedora de Caracas.

O italiano Giacomo Giannotti e a venezuelana Margarita Sader, o casal por trás do premiado Paradiso Foto: Paradiso

A história começou com um martini de passion fruit (maracujá), “com muita ‘passion’ e nada de fruta”. Um xaveco que, sabe-se deus como, colou. Juntos, abriram o Paradiso em 2015: “Meu esposo é um hoteleiro a 100%, vem de uma família de sorveteiros e tem os sabores super distinguidos e eu gosto de criar coisas novas, bonitas, originais”.

Isso significa desenvolver histórias para os cardápios, nomes aos coquetéis, eventos internacionais, ideias de projetos e, sua parte favorita, os uniformes: “O Giacomo me avisou três dias antes da inauguração que não tínhamos uniformes, nem budget. Peguei uns tecidos que tinha em casa e fiz aventais. Até então, eu gostava de roupas femininas, mas foi uma oportunidade”.

Hoje no ateliê que leva suas iniciais, o MS BarTrends, do outro lado da rua, Margarita faz sua “alta costura de trabalho”, focada em trajes exclusivos, eco-friendly, duráveis e laváveis para a restauração, o que inclui não só o Paradiso, mas clientes como o top chef Dabíz Muñoz, no StreetXO.

Em março, seu figurino foi atração no Paradiso Sustainability Summit, terceira edição do evento que ela organiza e que mostra que sustentabilidade não é só palavra bonita: “A gente usa até a última fibra da laranja, troca as frutas dos coquetéis de acordo com a temporada ou o que nossos produtores locais propõem, mas não é só isso, a gente quer produtos que realmente impactem na redução de desperdícios”, explica.

Exemplo de sustentabilidade, o Gin MG x Paradiso permite ao bar não despediçar 300 garrafas de vidro ao mês Foto: Paradiso

O Gin MG x Paradiso, que chega ao balcão em embalagens retornáveis de 20 litros, é ilustrativo: “Fazemos quase mil coquetéis em um dia, usamos 2.000 garrafas por mês. Só com esse gim vamos deixar de desperdiçar 300 garrafas de vidro por mês”.

O destilado cuja receita é assinada pelo companheiro também é usado no Monk, speakeasy detrás de uma vendinha, aberto há menos de um ano por ambos e onde é possível encontrar a mente frenética de Margarita dançando até o amanhecer.

No mesmo compasso da inquietude, a última invenção da venezuelana é o conceito da Mysteries of the World, coleção de 15 coquetéis (de € 12 a € 21) que busca promover experiências sensoriais a partir dos grandes enigmas da humanidade. A serpente, provocante desde Adão e Eva, por exemplo, surge no Messenja, coquetel sem álcool, mas com água de coco, umeboshi, shio koji, shissô roxo, wasabi e água com gás (€ 12).

Sem álcool, o Messenja remete à serpente de Adão e Eva e está na nova carta do Paradiso, em Barcelona Foto: Paradiso

“São drinks que surgem da curiosidade pelos segredos do nosso planeta, das pirâmides do Egito à eletricidade, do grande dilúvio ao cérebro humano”, explica. Falando no órgão, ele protagoniza o Enigma, drink fresco e frutado à base de vodca com infusão de pinus, cordial de frutos rojos, hidromel de pinus, musgo e limão (€ 19).

A bem dizer, a novidade coincide com outra notícia: a inauguração do Paradiso Dubai. No hotel Five Luxe, o espaço inspirado em Tim Burton tem mais de 200 metros quadrados, vista para a Palm Jumeirah e clássicos da casa, caso do Mediterranean Treasure, que “é um coquetel para você se imaginar numa varanda com a Sophia Loren, comendo ostras”.

Essa imaginação imparável de Margarita está por trás ainda do Women in Hospitality (evento de empoderamento feminino na indústria de alimentos e bebidas), da obra de uma sorveteria artesanal, de workshops no mundo todo, do atendimento e da decoração de seus bares.

Coincidências do destino, margarita é também um drink, uma pizza, uma rainha. Nos Paradisos e no Monk, é a essência dos menus, a paixão do italiano e, sim, a dona da porra toda. Nas próprias palavras, “una mujer on fire, como boa venezuelana”.

Paradiso

Carrer de Rera Palau, 4, Ciutat Vella. Todos os dias das 15h às 02h. Sem reservas.

Para bom foodie, a comparação basta: ela é para o espanhol Paradiso o que Janaína Torres é para A Casa do Porco. Se não ficou claro, é a mente criativa que impulsiona, manda, desmanda e dá voz ao projeto mundo afora. Há dois anos colocou a casa no pódio dos maiores bares do planeta e, desde então, administra as filas do atual 4º colocado pelo World’s 50 Best Bars e 3º no Top 500 Bars.

Nos fundos de um bar de pastrame, protegido pela porta vintage de uma geladeira, o Paradiso, em Barcelona, tem como outra cara-metade Giacomo Giannotti, seu marido. O casal mezzo italiano, mezzo venezuelano se conheceu num bar cinco estrelas.

“Quando cheguei a Barcelona, não tinha nem 20 anos, nem € 200 no bolso, mas falava bem inglês e entrei como hostess no W Hotel. Achava que o Giacomo era tímido, mas na verdade ele não falava espanhol”, relembra a empreendedora de Caracas.

O italiano Giacomo Giannotti e a venezuelana Margarita Sader, o casal por trás do premiado Paradiso Foto: Paradiso

A história começou com um martini de passion fruit (maracujá), “com muita ‘passion’ e nada de fruta”. Um xaveco que, sabe-se deus como, colou. Juntos, abriram o Paradiso em 2015: “Meu esposo é um hoteleiro a 100%, vem de uma família de sorveteiros e tem os sabores super distinguidos e eu gosto de criar coisas novas, bonitas, originais”.

Isso significa desenvolver histórias para os cardápios, nomes aos coquetéis, eventos internacionais, ideias de projetos e, sua parte favorita, os uniformes: “O Giacomo me avisou três dias antes da inauguração que não tínhamos uniformes, nem budget. Peguei uns tecidos que tinha em casa e fiz aventais. Até então, eu gostava de roupas femininas, mas foi uma oportunidade”.

Hoje no ateliê que leva suas iniciais, o MS BarTrends, do outro lado da rua, Margarita faz sua “alta costura de trabalho”, focada em trajes exclusivos, eco-friendly, duráveis e laváveis para a restauração, o que inclui não só o Paradiso, mas clientes como o top chef Dabíz Muñoz, no StreetXO.

Em março, seu figurino foi atração no Paradiso Sustainability Summit, terceira edição do evento que ela organiza e que mostra que sustentabilidade não é só palavra bonita: “A gente usa até a última fibra da laranja, troca as frutas dos coquetéis de acordo com a temporada ou o que nossos produtores locais propõem, mas não é só isso, a gente quer produtos que realmente impactem na redução de desperdícios”, explica.

Exemplo de sustentabilidade, o Gin MG x Paradiso permite ao bar não despediçar 300 garrafas de vidro ao mês Foto: Paradiso

O Gin MG x Paradiso, que chega ao balcão em embalagens retornáveis de 20 litros, é ilustrativo: “Fazemos quase mil coquetéis em um dia, usamos 2.000 garrafas por mês. Só com esse gim vamos deixar de desperdiçar 300 garrafas de vidro por mês”.

O destilado cuja receita é assinada pelo companheiro também é usado no Monk, speakeasy detrás de uma vendinha, aberto há menos de um ano por ambos e onde é possível encontrar a mente frenética de Margarita dançando até o amanhecer.

No mesmo compasso da inquietude, a última invenção da venezuelana é o conceito da Mysteries of the World, coleção de 15 coquetéis (de € 12 a € 21) que busca promover experiências sensoriais a partir dos grandes enigmas da humanidade. A serpente, provocante desde Adão e Eva, por exemplo, surge no Messenja, coquetel sem álcool, mas com água de coco, umeboshi, shio koji, shissô roxo, wasabi e água com gás (€ 12).

Sem álcool, o Messenja remete à serpente de Adão e Eva e está na nova carta do Paradiso, em Barcelona Foto: Paradiso

“São drinks que surgem da curiosidade pelos segredos do nosso planeta, das pirâmides do Egito à eletricidade, do grande dilúvio ao cérebro humano”, explica. Falando no órgão, ele protagoniza o Enigma, drink fresco e frutado à base de vodca com infusão de pinus, cordial de frutos rojos, hidromel de pinus, musgo e limão (€ 19).

A bem dizer, a novidade coincide com outra notícia: a inauguração do Paradiso Dubai. No hotel Five Luxe, o espaço inspirado em Tim Burton tem mais de 200 metros quadrados, vista para a Palm Jumeirah e clássicos da casa, caso do Mediterranean Treasure, que “é um coquetel para você se imaginar numa varanda com a Sophia Loren, comendo ostras”.

Essa imaginação imparável de Margarita está por trás ainda do Women in Hospitality (evento de empoderamento feminino na indústria de alimentos e bebidas), da obra de uma sorveteria artesanal, de workshops no mundo todo, do atendimento e da decoração de seus bares.

Coincidências do destino, margarita é também um drink, uma pizza, uma rainha. Nos Paradisos e no Monk, é a essência dos menus, a paixão do italiano e, sim, a dona da porra toda. Nas próprias palavras, “una mujer on fire, como boa venezuelana”.

Paradiso

Carrer de Rera Palau, 4, Ciutat Vella. Todos os dias das 15h às 02h. Sem reservas.

Tudo Sobre

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.